Manifestação, dia 1 de Fevereiro, às 18h30, a partir do Rossio, em direcção ao Largo Camões. Concertos e convívio, a partir das 20h30, no Largo Camões.
Pela plataforma promotora: «O capitalismo alimenta o racismo e o fascismo para nos dividir, não deixemos que alastrem pelos nossos bairros e entrem nas nossas vidas.
O fascismo sempre espreita, a sua essência nasce com um sistema de domínio que nos reprime desde o início das nossas vidas. As elites financeiras fomentam o permanente aumento das desigualdades sociais e, consequentemente, da repressão a todas as pessoas que contra elas resistem. Neste contexto, facilmente germinam ideias racistas e xenófobas, tentando encontrar o bode expiatório nas minorias que mais sofrem com este sistema.
Em países como Brasil, Estados Unidos, Itália, Hungria, Polónia, Suécia, a extrema-direita, pelo voto, já subiu ao poder, ou cada vez começa a ganhar mais aceitação social e presença parlamentar como em Espanha, França, Áustria, etc. Também sabemos que o fascismo já está presente em cada despejo, em cada trabalho precário, em cada rusga policial em bairros populares, em cada migrante assassinado às portas do «primeiro mundo», em cada mulher morta pela violência machista, e em tantos outros casos no nosso dia a dia.
Por tudo isto, no dia 1 de Fevereiro, saímos à rua para gritar bem alto que não toleramos a normalização de discursos fascistas e grupos/partidos de extrema-direita. Apelamos à vossa participação porque o fascismo também se combate na rua!»