O Brasil é responsável por 1/3 da produção global de café, mas nem tudo é «aroma, sabor, intensidade e prazer». Há violações sistemáticas, que incluem formas contemporâneas de escravidão, denuncia a Conectas.
Numa peça hoje publicada no portal Brasil de Fato, Marques Casares, especialista em comunicação e semiótica, e director da agência Papel Social, centrada na investigação em cadeias produtivas, lembra que «seis multinacionais foram denunciadas por financiar trabalho escravo em fazendas de café no Brasil»: Nestlé, Jacobs Douwe Egberts, McDonald’s, Dunkin’ Donuts, Starbucks e Illy.
Além de «aroma, sabor, intensidade e prazer», a bebida «tem também algo que você paga, mas não gostaria de consumir: trabalho escravo, violência, descaso com seres humanos», critica. (Abril)