Na sequência da manifestação de sábado a favor da amnistia, o delegado do Governo espanhol, Urquijo, e a associação de extrema-direita APAVT decidiram fazer queixa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) no tribunal de excepção espanhol, Audiência Nacional. Numa nota, o MpA acusa os queixosos de serem os principais responsáveis pelo conflito em Euskal Herria e de quererem impor a sua versão na questão da violência.
O MpA afirma que, na manifestação de sábado, defendeu a amnistia para os perseguidos políticos bascos e que faz tenção de continuar nessa linha, acrescentando que Urquijo deixou bem claro por que razão os ataca ao afirmar que «o relato do que se passou é mais importante que nunca (…) para não se falsear nem branquear a história criminosa dos terroristas». Para o MpA, essa é a chave, o desejo de «imposição da sua versão» e, consequentemente, «o empenho em silenciar o povo».
O que Urquijo e companhia procuram impedir é a divulgação de factos como o recurso à violência - passado e presente - contra a dissidência basca, por parte de PP e PSOE. «Ilegalizaram partidos, mandaram prender e torturar militantes de organizações políticas, encerraram meios de comunicação, proibiram e atacaram manifestações... e também levaram a cabo assassinatos políticos, com a colaboração do PNV», denuncia o MpA.
«Dinossauros como Urquijo e a APAVT vão continuar a atacar todas as mobilizações e iniciativas que quiserem», mas, com isso, «não conseguirão mais que ajudar a fazer chegar ao povo a versão que pretendem esconder», refere o MpA, acrescentando que «fascistas como eles são os principais responsáveis pelo conflito de Euskal Herria». / Ver: amnistiaaskatasuna (eus e cas)
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Apesar da carga policial, Altsasu celebrou o Ospa Eguna
A quinta edição do Ospa Eguna [Dia do Baza], em Altsasu (Nafarroa), ficou marcada pela intervenção violenta da Guarda Civil. Apesar disso, fracassou a tentativa de impedir a realização da jornada festiva-reivindicativa para exigir o fim da repressão e a saída das forças de ocupação do país.
A manhã de sábado começou com festa, fanfarra e os altsasuarras em «triki-poteo». Os carros alegóricos, com referências a passagens várias da repressão na localidade e fora dela, iam fazendo caminho: havia uma cara enorme cuja boca era tapada pelos órgãos de comunicação social e pelas forças políticas que alimentam a repressão e dela tiram benefícios; havia um carro de combate espanhol, com o qual se pretendia denunciar a presença militar dos ocupantes; havia ainda um carro de maiores dimensões, que figurava dois monstros negros e ameaçadores, com a inscrição «LIBRE», e que seguravam um boneco vestido de «solidário».
A dada altura, membros do Ospa Mugimendua e outros habitantes de Altsasu foram avisados que a Guarda Civil queria apreender os carros, porque os consideravam «injuriosos». Ainda assim, os organizadores decidiram prosseguir com o programa estabelecido, até porque, como sublinhava um jovem, a intenção dos «picoletos» era clara: «esconder a realidade e boicotar o Ospa Eguna».
As pessoas foram-se juntando na Praça Zumalakarregi, tendo por companhia um helicóptero (que passou toda a manhã e parte da tarde a sobrevoar Altsasu), e, quando estavam no início da refeição, foram surpreendidas «por uma espécie de manobra», com o helicóptero a voar a baixa altitude e, em terra, com vários veículos a aparecer na praça, de onde saíam agentes antimotim da Benemérita.
Os guardas civis tentaram levar os carros sem qualquer justificação, e, confrontados com a resistência de quem ali estava e procurava proteger as esculturas, responderam com empurrões, bastonadas e socos. O número de feridos foi aumentando à medida que os «picoletos» carregavam com os bastões extensíveis e ameaçavam quem tentava impedir a apreensão dos carros – que acabaram por levar, escavacados. No entanto, pouco depois de se irem embora, teve início a kalejira, mesmo sem carros, e o programa agendado prosseguiu.
Ospa Eguna, com carga da Guarda CivilVer: hitzondo via lahaine.org e ahotsa.info
A manhã de sábado começou com festa, fanfarra e os altsasuarras em «triki-poteo». Os carros alegóricos, com referências a passagens várias da repressão na localidade e fora dela, iam fazendo caminho: havia uma cara enorme cuja boca era tapada pelos órgãos de comunicação social e pelas forças políticas que alimentam a repressão e dela tiram benefícios; havia um carro de combate espanhol, com o qual se pretendia denunciar a presença militar dos ocupantes; havia ainda um carro de maiores dimensões, que figurava dois monstros negros e ameaçadores, com a inscrição «LIBRE», e que seguravam um boneco vestido de «solidário».
A dada altura, membros do Ospa Mugimendua e outros habitantes de Altsasu foram avisados que a Guarda Civil queria apreender os carros, porque os consideravam «injuriosos». Ainda assim, os organizadores decidiram prosseguir com o programa estabelecido, até porque, como sublinhava um jovem, a intenção dos «picoletos» era clara: «esconder a realidade e boicotar o Ospa Eguna».
As pessoas foram-se juntando na Praça Zumalakarregi, tendo por companhia um helicóptero (que passou toda a manhã e parte da tarde a sobrevoar Altsasu), e, quando estavam no início da refeição, foram surpreendidas «por uma espécie de manobra», com o helicóptero a voar a baixa altitude e, em terra, com vários veículos a aparecer na praça, de onde saíam agentes antimotim da Benemérita.
Os guardas civis tentaram levar os carros sem qualquer justificação, e, confrontados com a resistência de quem ali estava e procurava proteger as esculturas, responderam com empurrões, bastonadas e socos. O número de feridos foi aumentando à medida que os «picoletos» carregavam com os bastões extensíveis e ameaçavam quem tentava impedir a apreensão dos carros – que acabaram por levar, escavacados. No entanto, pouco depois de se irem embora, teve início a kalejira, mesmo sem carros, e o programa agendado prosseguiu.
Ospa Eguna, com carga da Guarda CivilVer: hitzondo via lahaine.org e ahotsa.info
Leila Khaled: «Vamos dar tudo para conseguir este país que nos foi roubado»
O MPPM divulga a notável intervenção de Leila Khaled no Seminário Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino realizado em Almada em 29 de Novembro de 2014.
Com a autoridade que lhe advém de ter dedicado toda a sua vida à luta pela libertação do seu país, Leila Khaled, que é membro do Conselho Nacional Palestino da OLP e dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina, faz uma análise desassombrada da história [«O nosso povo não tem que pagar este alto preço, não tem nada a ver com o que fez o nazismo na Europa. Nós não queimámos os judeus, não os pusemos nas prisões. Foi o nazismo que fez isso. E agora vemos que o sionismo faz o mesmo connosco» (…) «Quem pôs Israel na nossa terra foi o movimento sionista internacional e o imperialismo. Este mundo criou a mentira sionista, esta grande mentira que dizia que esta terra era uma terra sem povo para um povo sem terra»].
Leila Khaled nega o carácter religioso do conflito israelo-palestino [«Nós respeitamos todas as religiões, incluindo a religião judaica. Nós sabemos a diferença entre a religião judaica e o movimento sionista, que é um movimento racista reaccionário»] e apela ao isolamento do Estado de Israel através do boicote aos produtos, do boicote diplomático e do boicote académico, recordando o êxito do movimento global anti-apartheid na África do Sul. Destaca a importância da solidariedade parlamentar e realça o papel do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Defende o direito à resistência contra a ocupação por todas as suas formas, incluindo a luta armada e considera que as várias negociações de paz nada fizeram para que o povo palestino visse consagrado o seu direito à autodeterminação, a um Estado Palestino, o direito ao regresso e a ter a capital em Jerusalém [«Depois de Oslo, depois de 21 anos de negociações, o resultado é mais colonialismo, aumento das detenções, aumento das mortes, quatro guerras contra o povo palestino e judaização da cidade de Jerusalém»]. Advoga, por isso, a constituição de um Congresso Internacional, dirigido pelas Nações Unidas, que se limite a fazer aplicar as numerosas Resoluções da ONU sobre a Palestina. / LER: mppm-palestina.org ou odiario.info
Com a autoridade que lhe advém de ter dedicado toda a sua vida à luta pela libertação do seu país, Leila Khaled, que é membro do Conselho Nacional Palestino da OLP e dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina, faz uma análise desassombrada da história [«O nosso povo não tem que pagar este alto preço, não tem nada a ver com o que fez o nazismo na Europa. Nós não queimámos os judeus, não os pusemos nas prisões. Foi o nazismo que fez isso. E agora vemos que o sionismo faz o mesmo connosco» (…) «Quem pôs Israel na nossa terra foi o movimento sionista internacional e o imperialismo. Este mundo criou a mentira sionista, esta grande mentira que dizia que esta terra era uma terra sem povo para um povo sem terra»].
Leila Khaled nega o carácter religioso do conflito israelo-palestino [«Nós respeitamos todas as religiões, incluindo a religião judaica. Nós sabemos a diferença entre a religião judaica e o movimento sionista, que é um movimento racista reaccionário»] e apela ao isolamento do Estado de Israel através do boicote aos produtos, do boicote diplomático e do boicote académico, recordando o êxito do movimento global anti-apartheid na África do Sul. Destaca a importância da solidariedade parlamentar e realça o papel do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina.
Defende o direito à resistência contra a ocupação por todas as suas formas, incluindo a luta armada e considera que as várias negociações de paz nada fizeram para que o povo palestino visse consagrado o seu direito à autodeterminação, a um Estado Palestino, o direito ao regresso e a ter a capital em Jerusalém [«Depois de Oslo, depois de 21 anos de negociações, o resultado é mais colonialismo, aumento das detenções, aumento das mortes, quatro guerras contra o povo palestino e judaização da cidade de Jerusalém»]. Advoga, por isso, a constituição de um Congresso Internacional, dirigido pelas Nações Unidas, que se limite a fazer aplicar as numerosas Resoluções da ONU sobre a Palestina. / LER: mppm-palestina.org ou odiario.info
domingo, 30 de agosto de 2015
Mais de 2000 pessoas manifestaram-se em Bilbo a favor da amnistia
Uma grande mobilização a favor da amnistia para os perseguidos políticos bascos percorreu ontem, 29, as ruas de Bilbo entre a Praça Zabalburu e a Moyua. Respondendo ao apelo do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), os manifestantes exigiram «o regresso a casa sem qualquer tipo de condições de todos aqueles que são alvo da repressão pelo seu compromisso de militância», exibindo faixas em que se lia «Borroka da bide bakarra» («a luta é o único caminho») e afirmando que «sem amnistia não haverá paz» (amnistiarik gabe, bakerik ez).
A mobilização terminou na Praça Moyua com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak». Antes, os organizadores sublinharam que os presos políticos bascos «não são terroristas», «mas pessoas que deram o melhor de si mesmas para fazer frente a esses dois monstros (os estados espanhol e francês) que se alimentam do suor e do sangue da classe trabalhadora basca».
Assim, afirmaram que não há solução para o país que não passe pelo «regresso a casa, incondicional, de todos os sofrem a repressão pelo seu compromisso de militância», tendo sublinhado que quem nega o «carácter político» aos presos bascos está a passar «um cheque em branco para que os estados continuem a reprimi-los, sempre mais».
Passaram oito anos desde a última manifestação em defesa da amnistia em Euskal Herria, «mas o facto de a luta estar a ser difícil não é razão suficiente para a abandonar, pois ela é justa», disseram. «Ninguém disse que ia ser fácil», mas vale a pena defender os presos os refugiados e os deportados, «os que hoje continuam a sofrer a repressão dos estados», e lutar por aquilo em que acreditam – mesmo quando outros os acusam de perseguir objectivos impossíveis, utopias. «Foi por aquilo a que vocês chamam utopias que as pessoas mais generosas do nosso povo deram e continuam a dar a vida», salientaram. / Ver: amnistiaaskatasuna e Resumen Latinoamericano
Entrevista:
«Queremos que la reivindicación de la amnistía se extienda por todo el país» (lahaine.org)
A mobilização terminou na Praça Moyua com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak». Antes, os organizadores sublinharam que os presos políticos bascos «não são terroristas», «mas pessoas que deram o melhor de si mesmas para fazer frente a esses dois monstros (os estados espanhol e francês) que se alimentam do suor e do sangue da classe trabalhadora basca».
Assim, afirmaram que não há solução para o país que não passe pelo «regresso a casa, incondicional, de todos os sofrem a repressão pelo seu compromisso de militância», tendo sublinhado que quem nega o «carácter político» aos presos bascos está a passar «um cheque em branco para que os estados continuem a reprimi-los, sempre mais».
Passaram oito anos desde a última manifestação em defesa da amnistia em Euskal Herria, «mas o facto de a luta estar a ser difícil não é razão suficiente para a abandonar, pois ela é justa», disseram. «Ninguém disse que ia ser fácil», mas vale a pena defender os presos os refugiados e os deportados, «os que hoje continuam a sofrer a repressão dos estados», e lutar por aquilo em que acreditam – mesmo quando outros os acusam de perseguir objectivos impossíveis, utopias. «Foi por aquilo a que vocês chamam utopias que as pessoas mais generosas do nosso povo deram e continuam a dar a vida», salientaram. / Ver: amnistiaaskatasuna e Resumen Latinoamericano
Entrevista:
«Queremos que la reivindicación de la amnistía se extienda por todo el país» (lahaine.org)
Atacada uma agência do Kutxabank em Agurain
Uma agência do Kutxabank situada em Agurain (Araba) foi atacada na madrugada de sexta para sábado. Um artefacto composto por aerossóis, líquido inflamável e petardos explodiu junto à sua porta às 4h40.
A informação foi divulgada pela agência EFE, citando fontes do Departamento de Segurança de Lakua. O artefacto incendiário foi colocado à entrada da agência, na Fueros kalea, e explodiu às 4h40 da madrugada. Os danos materiais limitaram-se à porta, à persiana e ao vidro da entrada. Não foi necessário evacuar ninguém do imóvel contíguo. O fogo gerado foi de fracas proporções; ainda assim, os bombeiros efectuaram uma inspecção.
No lado de fora, havia uma inscrição: «Guztiok batera Euskal Herria aurrera!» (todos juntos, País Basco em frente), tal como foi reivindicado num comunicado. / Ver: naiz [A imagem não é da agência de Agurain.]
Há noticiário abundante sobre o processo de privatização das caixas bascas e aquilo que se passa – e passou – no Kutxabank; consulte-se, por exemplo, o Berria, o naiz ou o portal do sindicato LAB.
A informação foi divulgada pela agência EFE, citando fontes do Departamento de Segurança de Lakua. O artefacto incendiário foi colocado à entrada da agência, na Fueros kalea, e explodiu às 4h40 da madrugada. Os danos materiais limitaram-se à porta, à persiana e ao vidro da entrada. Não foi necessário evacuar ninguém do imóvel contíguo. O fogo gerado foi de fracas proporções; ainda assim, os bombeiros efectuaram uma inspecção.
No lado de fora, havia uma inscrição: «Guztiok batera Euskal Herria aurrera!» (todos juntos, País Basco em frente), tal como foi reivindicado num comunicado. / Ver: naiz [A imagem não é da agência de Agurain.]
Há noticiário abundante sobre o processo de privatização das caixas bascas e aquilo que se passa – e passou – no Kutxabank; consulte-se, por exemplo, o Berria, o naiz ou o portal do sindicato LAB.
Borroka Garaia: «Calle a calle y barrio a barrio»
A finales de la década de los 80 varios jóvenes vascos en diferentes lugares fueron asaltados por incontrolados y marcados a cuchillo en la piel con las siglas GAL y esvásticas nazis. Un hecho de similares características junto a una paliza ha ocurrido este fin de semana en las calles de Bilbo, y un joven menor de edad ha sido la víctima. (BorrokaGaraiaDa)
«El Salvador: Existe um plano golpista da direita?», de Joel ARRIOLA (odiario.info)
Em El Salvador, a FMLN lançou uma campanha denunciando que a direita oligárquica teria em marcha «um golpe de Estado». A interrogação que se coloca é por que razão a direita oligárquica quereria derrubar um governo que serve os seus interesses de forma satisfatória. O que se passa, na realidade, é uma disputa de poder entre duas fracções da grande burguesia salvadorenha.
«El Salvador: Existe um plano golpista da direita?», de Joel ARRIOLA (odiario.info)
Em El Salvador, a FMLN lançou uma campanha denunciando que a direita oligárquica teria em marcha «um golpe de Estado». A interrogação que se coloca é por que razão a direita oligárquica quereria derrubar um governo que serve os seus interesses de forma satisfatória. O que se passa, na realidade, é uma disputa de poder entre duas fracções da grande burguesia salvadorenha.
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo, edição de 28 de Agosto. Ouvir aqui.
VENEZUELA-COLÔMBIA: fronteira «quente» fechada a sete chaves para evitar o contrabando e a entrada impune de paramilitares colombianos; intensa troca de palavras entre ambos os presidentes, com a certeza de que na Colômbia se continua a fomentar a desestabilização do governo bolivariano // GUATEMALA: o povo continua mobilizado: depois de ter mandado para a cadeia a vice-presidente, persegue agora o presidente, Otto Pérez Molina, genocida e corrupto.
COLÔMBIA: entrevista e informe especial sobre a situação actual, a cargo do porta-voz do Congreso de los Pueblos, Sebastián Quiroga // ARGENTINA: problemas nas eleições em Tucumán, com denúncias de fraude, urnas queimadas, repressão policial; vitória do oficialismo, numa província onde o governador, Alperovich, age como um senhor feudal // COLUNA HABITUAL DE VICENTE ZITO LEMA.
URUGUAI: o governo da «esquerda frenteamplista» quer reprimir a luta dos professores em defesa da Educação pública, emitindo um decreto que nem a ditadura ou os governos de direita tinham tido coragem de implementar; Tabaré Vázquez e o vice-presidente Sendic filho são vaiados pelos docentes, Mujica implora que se ponha fim à greve, mas os professores estão fartos de promessas e sentem-se apoiados por pais e alunos // A EUROPA e o drama dos refugiados, desesperados e maltratados.
VENEZUELA-COLÔMBIA: fronteira «quente» fechada a sete chaves para evitar o contrabando e a entrada impune de paramilitares colombianos; intensa troca de palavras entre ambos os presidentes, com a certeza de que na Colômbia se continua a fomentar a desestabilização do governo bolivariano // GUATEMALA: o povo continua mobilizado: depois de ter mandado para a cadeia a vice-presidente, persegue agora o presidente, Otto Pérez Molina, genocida e corrupto.
COLÔMBIA: entrevista e informe especial sobre a situação actual, a cargo do porta-voz do Congreso de los Pueblos, Sebastián Quiroga // ARGENTINA: problemas nas eleições em Tucumán, com denúncias de fraude, urnas queimadas, repressão policial; vitória do oficialismo, numa província onde o governador, Alperovich, age como um senhor feudal // COLUNA HABITUAL DE VICENTE ZITO LEMA.
URUGUAI: o governo da «esquerda frenteamplista» quer reprimir a luta dos professores em defesa da Educação pública, emitindo um decreto que nem a ditadura ou os governos de direita tinham tido coragem de implementar; Tabaré Vázquez e o vice-presidente Sendic filho são vaiados pelos docentes, Mujica implora que se ponha fim à greve, mas os professores estão fartos de promessas e sentem-se apoiados por pais e alunos // A EUROPA e o drama dos refugiados, desesperados e maltratados.
sábado, 29 de agosto de 2015
A Guarda Civil irrompeu em Altsasu para levar carros «injuriosos»
Um dos propósitos da V edição do Ospa Eguna [Dia do Baza], em Altsasu (Vale de Sakana, Nafarroa), é denunciar a «presença asfixiante das forças de ocupação espanholas na localidade e arredores» e pedir-lhes que se vão embora de Euskal Herria. Os visados fizeram questão de demonstrar que as denúncias não são de conteúdo vazio: apareceram em força quando decorria o almoço popular e levaram as carros do cortejo que lhes pareciam «injuriosos». O Vale de Sakana é a região com maior densidade policial da União Europeia.
A Guarda Civil, que assumiu uma atitude de provocação ao longo deste dia de festa e reivindicação em Altsasu, irrompeu na Praça Zumalakarregi quando estava a decorrer o almoço popular - uma das iniciativas incluídas no Ospa Eguna/Dia do Baza -, com a desculpa de que tinham de levar três carroças que lhes pareciam «injuriosas», denunciaram os organizadores.
Indignadas, as pessoas seguiram os «picoletos» até ao longo cortejo de jipes, mimando-os de várias formas e pedindo-lhes que bazassem de Euskal Herria. Recorde-se que não é a primeira vez que a organização do Ospa Eguna tem problemas para levar a cabo o programa - em 2013, a Delegação do Governo espanhol proibiu quase todas as iniciativas agendadas e as forças da repressão controlaram todas as entradas da localidade. Inclusive, a presidente da Câmara de Altsasu teve de depor em tribunal como acusada.
O Vale de Sakana, onde fica Altsasu, é a região com maior densidade de polícias de toda a União Europeia. O movimento Alde Hemendik tem denunciado este facto e a repressão constante a que são sujeitos os habitantes da comarca. / Ver: Berria e @ospaeguna15
A Guarda Civil, que assumiu uma atitude de provocação ao longo deste dia de festa e reivindicação em Altsasu, irrompeu na Praça Zumalakarregi quando estava a decorrer o almoço popular - uma das iniciativas incluídas no Ospa Eguna/Dia do Baza -, com a desculpa de que tinham de levar três carroças que lhes pareciam «injuriosas», denunciaram os organizadores.
Indignadas, as pessoas seguiram os «picoletos» até ao longo cortejo de jipes, mimando-os de várias formas e pedindo-lhes que bazassem de Euskal Herria. Recorde-se que não é a primeira vez que a organização do Ospa Eguna tem problemas para levar a cabo o programa - em 2013, a Delegação do Governo espanhol proibiu quase todas as iniciativas agendadas e as forças da repressão controlaram todas as entradas da localidade. Inclusive, a presidente da Câmara de Altsasu teve de depor em tribunal como acusada.
O Vale de Sakana, onde fica Altsasu, é a região com maior densidade de polícias de toda a União Europeia. O movimento Alde Hemendik tem denunciado este facto e a repressão constante a que são sujeitos os habitantes da comarca. / Ver: Berria e @ospaeguna15
Novamente arquivado processo de Aingeru Zudaire, atingido por uma bala de borracha
Aingeru Zudaire, morador de Atarrabia (Nafarroa), perdeu a visão num olho há três anos, depois de ser atingido por uma bala de borracha disparada por um polícia espanhol, quando participava na greve geral de 26 de Setembro de 2012. Agora, um juiz voltou a arquivar o processo. A acusação afirma que a investigação judicial «ficou marcada pela falta de vontade de apurar as responsabilidades penais».
Num primeiro momento, a queixa foi arquivada pelo juiz de instrução com o argumento de que não se sabia quem tinha sido o autor do disparo e de que acção da Polícia tinha sido «correcta e em própria defesa», imputando as responsabilidades aos organizadores da greve, os sindicatos. [Caramba, que espécime!] O Tribunal Superior de Justiça de Nafarroa obrigou o juiz a realizar mais provas para esclarecer o que se passara, mas o juiz insiste no arquivamento do processo, com os mesmos argumentos e acrescentando que «a vítima não diz o que se passou».
A acusação recorreu contra o arquivamento, e, no dia 1 de Setembro, o tribunal irá analisar a situação. A decisão judicial foi classificada como «inaceitável» pela acusação, que exige que a investigação prossiga até ao fim. Recordou, além disso, que muitos casos semelhantes a estes ficam impunes e alertou para a falta de garantias do exercício de direitos fundamentais, como o de manifestação.
Balas de borracha e impunidade policialVer: ahotsa.info
Num primeiro momento, a queixa foi arquivada pelo juiz de instrução com o argumento de que não se sabia quem tinha sido o autor do disparo e de que acção da Polícia tinha sido «correcta e em própria defesa», imputando as responsabilidades aos organizadores da greve, os sindicatos. [Caramba, que espécime!] O Tribunal Superior de Justiça de Nafarroa obrigou o juiz a realizar mais provas para esclarecer o que se passara, mas o juiz insiste no arquivamento do processo, com os mesmos argumentos e acrescentando que «a vítima não diz o que se passou».
A acusação recorreu contra o arquivamento, e, no dia 1 de Setembro, o tribunal irá analisar a situação. A decisão judicial foi classificada como «inaceitável» pela acusação, que exige que a investigação prossiga até ao fim. Recordou, além disso, que muitos casos semelhantes a estes ficam impunes e alertou para a falta de garantias do exercício de direitos fundamentais, como o de manifestação.
Balas de borracha e impunidade policialVer: ahotsa.info
Ongi etorri a Iñaki Arietaleaniz em Bergara
O preso político basco Iñaki Arietaleaniz, Bixkai, foi libertado na terça-feira, 25. Saiu da cadeia de Múrcia II, depois de ter passado 19 anos em cárceres espanhóis e franceses, e, na quarta, 26, chegou à sua terra natal, Bergara (Gipuzkoa).
Ali, houve sessão de boas-vindas. As pessoas juntaram-se no bairro de Labegaraieta e, formando uma caravana de automóveis, partiram em direcção a Gatzagain, passando novamente pelo bairro de Bixkai (Labegaraieta) antes se reunirem frente à Arrano. /Ver: goiena.eus [com vídeo] e aseh
CONCENTRAÇÃO FRENTE À SEDE DO PP
Prosseguem as concentrações das segundas-feiras contra a dispersão e os julgamentos políticos, frente à sede do PP na capital navarra. Na desta semana, dezenas de pessoas mobilizaram-se para exigir o fim das medidas de excepção e reivindicar o direito dos presos e dos refugiados políticos bascos a viver livres em Euskal Herria.
Exibiram faixas em que se lia a «A dispersão mata», «Os presos e os refugiados bascos para casa» e «Não aos julgamentos políticos». / Ver: ahotsa.info
Ali, houve sessão de boas-vindas. As pessoas juntaram-se no bairro de Labegaraieta e, formando uma caravana de automóveis, partiram em direcção a Gatzagain, passando novamente pelo bairro de Bixkai (Labegaraieta) antes se reunirem frente à Arrano. /Ver: goiena.eus [com vídeo] e aseh
CONCENTRAÇÃO FRENTE À SEDE DO PP
Prosseguem as concentrações das segundas-feiras contra a dispersão e os julgamentos políticos, frente à sede do PP na capital navarra. Na desta semana, dezenas de pessoas mobilizaram-se para exigir o fim das medidas de excepção e reivindicar o direito dos presos e dos refugiados políticos bascos a viver livres em Euskal Herria.
Exibiram faixas em que se lia a «A dispersão mata», «Os presos e os refugiados bascos para casa» e «Não aos julgamentos políticos». / Ver: ahotsa.info
KKE: «Frente às eleições antecipadas»
O KKE advertiu em tempo oportuno que o SYRIZA, um partido oportunista que se transmutou em partido social-democrata, foi a «esquerda» escolhida pela burguesia para administrar a crise e não pode implementar uma linha política a favor do povo.
[...] Assim, demonstrou-se na prática que o governo SYRIZA-ANEL é mais um governo anti-povo, o qual com slogans «de esquerda» servia de um modo igualmente confiável a burguesia, a UE e a NATO tal como os governos anteriores haviam feito. Hoje, os partidos governantes SYRIZA-ANEL, utilizando os mesmos argumentos que a ND e o PASOK utilizaram no passado, defende o novo acordo anti-povo como o único meio de manter o país na Eurozona e na UE, algo que ele apresenta como a salvação do povo. O SYRIZA, tal como todos os outros partidos burgueses, semeia entre a classe trabalhadora e o povo a ilusão de que a UE e o capitalismo podem ser humanizados, enquanto os trabalhadores continuam a suportar as medidas anti-povo. (resistir.info)
«Goldman Sachs – OTAN Corp.», de Manlio DINUCCI (boltxe.info)
Goldman Sachs, el banco de negocios más poderoso del mundo, acaba de contratar al ex secretario general de la coalición militar más poderosa de la historia: la OTAN. Aunque algunos sólo querrán ver en ello una especie de «jubilación dorada», los hechos nos muestran que no es la primera vez que algo así se produce: Goldman Sachs y la OTAN ya mantuvieron una «fructífera» colaboración durante la guerra contra Libia.
[...] Assim, demonstrou-se na prática que o governo SYRIZA-ANEL é mais um governo anti-povo, o qual com slogans «de esquerda» servia de um modo igualmente confiável a burguesia, a UE e a NATO tal como os governos anteriores haviam feito. Hoje, os partidos governantes SYRIZA-ANEL, utilizando os mesmos argumentos que a ND e o PASOK utilizaram no passado, defende o novo acordo anti-povo como o único meio de manter o país na Eurozona e na UE, algo que ele apresenta como a salvação do povo. O SYRIZA, tal como todos os outros partidos burgueses, semeia entre a classe trabalhadora e o povo a ilusão de que a UE e o capitalismo podem ser humanizados, enquanto os trabalhadores continuam a suportar as medidas anti-povo. (resistir.info)
«Goldman Sachs – OTAN Corp.», de Manlio DINUCCI (boltxe.info)
Goldman Sachs, el banco de negocios más poderoso del mundo, acaba de contratar al ex secretario general de la coalición militar más poderosa de la historia: la OTAN. Aunque algunos sólo querrán ver en ello una especie de «jubilación dorada», los hechos nos muestran que no es la primera vez que algo así se produce: Goldman Sachs y la OTAN ya mantuvieron una «fructífera» colaboración durante la guerra contra Libia.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Milhares manifestaram-se em Bilbo pela libertação dos presos doentes
Realizou-se hoje, na capital biscainha, uma manifestação para exigir a libertação dos presos que têm doenças graves. Uma faixa com uma imagem de uma âmbulância e o lema «Gaixorik dauden presoak etxean behar ditugu» [precisamos dos presos doentes em casa] seguiu à frente da marcha, que terminou junto à Câmara Municipal.
Milhares de pessoas participaram, hoje, numa manifestação para exigir a libertação dos presos doentes. A mobilização, habitual na altura das festas bilbaínas, teve grande afluência, maior que nos anos anteriores. No final, os organizadores agradeceram o apoio que receberam de diversas organizações, tendo-se referido de forma especial às comparsas, e sublinharam que manter na cadeia presos doentes é algo que «se pode e deve evitar».
Afirmaram que «nada justifica» que o tema dos presos doentes «não esteja entre as questões urgentes a solucionar» para os Governos espanhol e francês e os representantes políticos bascos, e salientaram que a sua libertação deve ser imediata.
Na intervenção, fizeram o cruel balanço da política prisional, tendo-se referido à morte de Joseba Asensio, Kirruli, que morreu em 1986 em Herrera de la Mancha, ao caso mais recente do elorriara Arkaitz Bellon, ao do portugalujo Roberto Sainz, que faleceu em 2006, e ao de Xabier López Peña, que morreu há dois anos, em Paris, na sequência de uma crise cardíaca. / Ver: naiz
Milhares de pessoas participaram, hoje, numa manifestação para exigir a libertação dos presos doentes. A mobilização, habitual na altura das festas bilbaínas, teve grande afluência, maior que nos anos anteriores. No final, os organizadores agradeceram o apoio que receberam de diversas organizações, tendo-se referido de forma especial às comparsas, e sublinharam que manter na cadeia presos doentes é algo que «se pode e deve evitar».
Afirmaram que «nada justifica» que o tema dos presos doentes «não esteja entre as questões urgentes a solucionar» para os Governos espanhol e francês e os representantes políticos bascos, e salientaram que a sua libertação deve ser imediata.
Na intervenção, fizeram o cruel balanço da política prisional, tendo-se referido à morte de Joseba Asensio, Kirruli, que morreu em 1986 em Herrera de la Mancha, ao caso mais recente do elorriara Arkaitz Bellon, ao do portugalujo Roberto Sainz, que faleceu em 2006, e ao de Xabier López Peña, que morreu há dois anos, em Paris, na sequência de uma crise cardíaca. / Ver: naiz
Governo navarro atribui licença à Euskalerria Irratia
O Governo navarro comunicou hoje, 28, que irá ser atribuída uma licença de emissão à Euskalerria Irratia, rádio iruindarra que veio para o ar, em euskara, no dia 7 de Novembro de 1987.
A rádio de Iruñea esclarece que a decisão de conceder a licença «não foi tomada pelo novo Governo» de Nafarroa, lembrando que o Supremo Tribunal tinha ordenado ao governo da UPN, presidido por Yolanda Barcina, que repetisse a última fase do processo de distribuição de licenças de 1998, e que foi esse Executivo que formou a nova mesa de contratação. Esta decidiu que uma das duas licenças de FM existentes fosse atribuída à Euskalerria Irratia - a outra era à NET21.
A Euskalerria Irratia tem agora quinze dias para apresentar a documentação necessária e, assim, poder dispor da licença que lhe foi atribuída, de forma definitiva. / Ver: ahotsa.info
A rádio de Iruñea esclarece que a decisão de conceder a licença «não foi tomada pelo novo Governo» de Nafarroa, lembrando que o Supremo Tribunal tinha ordenado ao governo da UPN, presidido por Yolanda Barcina, que repetisse a última fase do processo de distribuição de licenças de 1998, e que foi esse Executivo que formou a nova mesa de contratação. Esta decidiu que uma das duas licenças de FM existentes fosse atribuída à Euskalerria Irratia - a outra era à NET21.
A Euskalerria Irratia tem agora quinze dias para apresentar a documentação necessária e, assim, poder dispor da licença que lhe foi atribuída, de forma definitiva. / Ver: ahotsa.info
«Carta abierta de Alfonso Sastre a Amnistia Ta Askatasuna»
Deseo comunicaros mi identificación con los postulados que habéis manifestado en vuestra carta dirigida a mí el pasado 23 de agosto, y mi decidida simpatía por el calendario de actividades de que me dais cuenta. ¡Adelante sin dudar lo por ese camino, que es el de la solidaridad con quienes aún padecen -enfermos o no- la tortura del encarcelamiento!
Se trata de activar con todas las fuerzas de que dispongamos la libertad de los presos políticos vascos. Es sabido y evidente que sin que esa condición se cumpla no se habrán conquistado las condiciones para una paz digna de ese nombre. (boltxe.info)
«La sonrisa de Pepe», de Igor MELTXOR (lahaine.org)
me acerco con mi amigo Guillermo a visitar a ese hombre que un día me hizo ver que era posible destapar las miserias de esa tela de araña tejida desde las cloacas del Estado y custodiada, como guardia pretoriana, por los guardianes de una falsa y corrupta democracia.
Se trata de activar con todas las fuerzas de que dispongamos la libertad de los presos políticos vascos. Es sabido y evidente que sin que esa condición se cumpla no se habrán conquistado las condiciones para una paz digna de ese nombre. (boltxe.info)
«La sonrisa de Pepe», de Igor MELTXOR (lahaine.org)
me acerco con mi amigo Guillermo a visitar a ese hombre que un día me hizo ver que era posible destapar las miserias de esa tela de araña tejida desde las cloacas del Estado y custodiada, como guardia pretoriana, por los guardianes de una falsa y corrupta democracia.
Exército espanhol realizou manobras em Larraitz
A organização Gazte Abertzaleak divulgou ontem, 27, várias fotos em que se vê dezenas de militares espanhóis a realizar manobras em Larraitz, no município guipuscoano de Abaltzisketa. Não é a primeira vez que se vê tal coisa em Euskal Herria: no Verão, no Inverno, em tempo de eleições... as tropas espanholas fazem-se ver em locais variados, das imediações das praias aos campos e às montanhas.
Nos últimos anos, têm sido constantes os protestos contra a realização de manobras militares nas Bardenas (Nafarroa), onde é comum os aviões de combate efectuarem bombardeamentos e onde em Julho último um turista foi atingido a tiro, quando seguia de automóvel numa estrada localizada fora do perímetro de segurança.
Em 2012, quando se assinalava o 75.º aniversário da queda dos Intxortas e da tomada de Elegeta pelos franquistas, o Exército espanhol realizou manobras na localidade guipuscoana, que foram qualificadas como «provocação».
Um ano antes, em tempo de eleições, houve exercícios militares em vários locais de Euskal Herria. Nas imediações do monte Adarra (Gipuzkoa) e em Leitza (Nafarroa) foram os próprios habitantes a revelar a ocorrência. Na altura, o município de Leitza denunciou a ausência de «qualquer autorização», bem como «o risco» que as manobras representavam para as populações. / Ver: Berria
Nos últimos anos, têm sido constantes os protestos contra a realização de manobras militares nas Bardenas (Nafarroa), onde é comum os aviões de combate efectuarem bombardeamentos e onde em Julho último um turista foi atingido a tiro, quando seguia de automóvel numa estrada localizada fora do perímetro de segurança.
Em 2012, quando se assinalava o 75.º aniversário da queda dos Intxortas e da tomada de Elegeta pelos franquistas, o Exército espanhol realizou manobras na localidade guipuscoana, que foram qualificadas como «provocação».
Um ano antes, em tempo de eleições, houve exercícios militares em vários locais de Euskal Herria. Nas imediações do monte Adarra (Gipuzkoa) e em Leitza (Nafarroa) foram os próprios habitantes a revelar a ocorrência. Na altura, o município de Leitza denunciou a ausência de «qualquer autorização», bem como «o risco» que as manobras representavam para as populações. / Ver: Berria
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Grande apoio aos jovens que defenderam o Kukutza
Muitas dezenas de pessoas participaram ontem, 26, na concentração realizada frente à Câmara Municipal de Bilbo para apoiar os jovens que a justiça quer punir por terem defendido o Kukutza III Gaztetxea no dia da sua demolição, há quase quatro anos. A mobilização foi convocada pelo Grupo Solidário com o Kukutza e integra-se na campanha «Kukutza defendatzeagatik zigorrik ez» [Não às punições por defender o Kukutza], anunciada em Julho e que termina a 12 de Setembro.
Julgamentos
Dezanove pessoas que foram detidas no dia da demolição do emblemático projecto de autogestão juvenil bilbaíno serão julgadas em meados de Setembro. Acusadas de «desordens públicas», podem apanhar penas que oscilam entre os 18 e os 30 meses de cadeia. Para duas delas, acusadas de resistência, o Ministério Público (MP) pede mais oito meses de prisão.
Estas 19 pessoas não são as únicas julgadas no contexto do despejo e da demolição do Kukutza, no bairro de Errekalde. Há alguns meses foram julgadas outras 23, acusadas de usurpação. Então, 22 foram absolvidas, mas uma foi condenada a três anos de cadeia, por «atentado». Entretanto, o Ministério Público recorreu das absolvições.
12 de Setembro
O Kukutzarekin Elkartasun Taldea criticou o recurso do MP, bem como a «falta de sentido» do julgamento, que tem lugar poucos dias antes do quarto aniversário do violento despejo e derrube do Kukutza III, e fez um apelo à mobilização popular. / Ver: topatu.info
Julgamentos
Dezanove pessoas que foram detidas no dia da demolição do emblemático projecto de autogestão juvenil bilbaíno serão julgadas em meados de Setembro. Acusadas de «desordens públicas», podem apanhar penas que oscilam entre os 18 e os 30 meses de cadeia. Para duas delas, acusadas de resistência, o Ministério Público (MP) pede mais oito meses de prisão.
Estas 19 pessoas não são as únicas julgadas no contexto do despejo e da demolição do Kukutza, no bairro de Errekalde. Há alguns meses foram julgadas outras 23, acusadas de usurpação. Então, 22 foram absolvidas, mas uma foi condenada a três anos de cadeia, por «atentado». Entretanto, o Ministério Público recorreu das absolvições.
12 de Setembro
O Kukutzarekin Elkartasun Taldea criticou o recurso do MP, bem como a «falta de sentido» do julgamento, que tem lugar poucos dias antes do quarto aniversário do violento despejo e derrube do Kukutza III, e fez um apelo à mobilização popular. / Ver: topatu.info
Jornada internacionalista em Bilbo: Askapena aurrera!
Promovida conjuntamente pelas comparsas Askapeña e Mekauen, realiza-se hoje, 27, sob o lema «Jai herrikoiak libre, Askapeña aurrera!», uma jornada internacionalista no contexto da Aste Nagusia bilbaína. As actividades programadas, que tiveram início ao meio-dia com uma concentração frente à Câmara Municipal, incluíram um almoço popular e um acto político e prolongam-se pela noite fora.
Na sequência da operação policial de Setembro de 2010 levada a cabo contra a Askapena - em que foram detidas oito pessoas -, o Ministério Público espanhol incriminou cinco militantes da organização internacionalista basca - pede seis anos de cadeia para cada um deles - e solicitou a ilegalização e dissolução da Askapena, da comparsa bilbaína Askapeña e das associações Herriak Aske e Elkartruke. Assim, além da defesa intransigente de um modelo de festas populares, a comparsa bilbaína irá também trabalhar afincadamente contra as ameaças de ilegalização que enfrenta, no julgamento que terá lugar em Outubro.
A Askapeña convidou toda a gente a participar na jornada internacionalista de hoje, em que, para além das actividades já referidas, se incluíam duas kalejiras e, à noite, concertos com os grupos Habana 537 e Norte Apache. / Ver: aseh e uriola.eus / Ver também: askapena.org
Na sequência da operação policial de Setembro de 2010 levada a cabo contra a Askapena - em que foram detidas oito pessoas -, o Ministério Público espanhol incriminou cinco militantes da organização internacionalista basca - pede seis anos de cadeia para cada um deles - e solicitou a ilegalização e dissolução da Askapena, da comparsa bilbaína Askapeña e das associações Herriak Aske e Elkartruke. Assim, além da defesa intransigente de um modelo de festas populares, a comparsa bilbaína irá também trabalhar afincadamente contra as ameaças de ilegalização que enfrenta, no julgamento que terá lugar em Outubro.
A Askapeña convidou toda a gente a participar na jornada internacionalista de hoje, em que, para além das actividades já referidas, se incluíam duas kalejiras e, à noite, concertos com os grupos Habana 537 e Norte Apache. / Ver: aseh e uriola.eus / Ver também: askapena.org
A brigada da Askapena esteve na Marcha do Filtro, em Montevideu
Os membros da brigada que Askapena enviou à Argentina e ao Uruguai deixaram o Mar del Plata para trás e, mal chegaram a Montevideu (Uruguai), começaram a trabalhar com a Plenaria Memoria y Justicia em palestras e mobilizações relacionadas com o chamado «Massacre do Filtro», ocorrido há 21 anos na capital uruguaia.
Visitaram diversas rádios, bem como sindicatos, escolas e universidades. Em todo o caso, no que ao «Filtro» diz respeito, a principal iniciativa é, todos os anos, a manifestação de 24 de Agosto, na qual se reclama justiça e o fim da impunidade. Como é habitual, membros da Brigada Argentina-Uruguai participaram na marcha ao lado de Norma Morroni [mãe de Fernando Morroni, crivado de balas pela Polícia há 21 anos], e prestaram homenagem a Fernando Morroni e Roberto Facal.
Brigada Argenturu 2015 na Marcha do FiltroVer: askapena.org / Sobre a brigada no Uruguai, ver: @argenturu15 - 1 e 2
Vet tb.: «Multitudinaria Marcha del Filtro recordó la gesta del pueblo uruguayo en defensa de presos políticos vascos» (Resumen Latinoamericano)
Visitaram diversas rádios, bem como sindicatos, escolas e universidades. Em todo o caso, no que ao «Filtro» diz respeito, a principal iniciativa é, todos os anos, a manifestação de 24 de Agosto, na qual se reclama justiça e o fim da impunidade. Como é habitual, membros da Brigada Argentina-Uruguai participaram na marcha ao lado de Norma Morroni [mãe de Fernando Morroni, crivado de balas pela Polícia há 21 anos], e prestaram homenagem a Fernando Morroni e Roberto Facal.
Brigada Argenturu 2015 na Marcha do FiltroVer: askapena.org / Sobre a brigada no Uruguai, ver: @argenturu15 - 1 e 2
Vet tb.: «Multitudinaria Marcha del Filtro recordó la gesta del pueblo uruguayo en defensa de presos políticos vascos» (Resumen Latinoamericano)
Francisco Farina: «Cuba-EEUU: Al imperialismo ni un tantico así, nada»
Cuba es un pueblo libre de analfabetismo desde 1960, con el mejor nivel de salud en América Latina y llegando así a sostener la tasa de mortalidad infantil más baja de su historia en un promedio de 4,2 por cada mil nacidos vivos. Los Estados Unidos apenas han cambiado su estrategia y no su objetivo frente a Cuba. La victoria frente al reclamo histórico y justo por el levantamiento del bloqueo –considerando la situación económica de la isla– puede ser, según algunos análisis, un arma de doble filo. Sólo podrán sostenerse los logros y los derechos del pueblo, mientras los nuevos escenarios sirvan para consolidar y fortalecer el socialismo. (Resumen Latinoamericano)
«El domingo, en la sima de Gaztelu», de Jose Mari ESPARZA (redroja.net)
Por una rara casualidad, en el año 2010 la Asamblea General de la ONU declaró, el 30 de agosto, Día Internacional de las Víctimas de Desapariciones Forzadas. Precisamente el mismo día en el que, años atrás, se habían producido las desapariciones más escalofriantes de toda nuestra guerra civil: una joven madre, con sus seis hijos pequeños y otro más en sus entrañas. La familia Sagardía Goñi. Un hecho sin parangón, lo cual es mucho decir, entre las masacres de 1936.
«El domingo, en la sima de Gaztelu», de Jose Mari ESPARZA (redroja.net)
Por una rara casualidad, en el año 2010 la Asamblea General de la ONU declaró, el 30 de agosto, Día Internacional de las Víctimas de Desapariciones Forzadas. Precisamente el mismo día en el que, años atrás, se habían producido las desapariciones más escalofriantes de toda nuestra guerra civil: una joven madre, con sus seis hijos pequeños y otro más en sus entrañas. La familia Sagardía Goñi. Un hecho sin parangón, lo cual es mucho decir, entre las masacres de 1936.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Marcha de protesto contra o «grande buraco negro do TGV»
Por iniciativa do movimento Mugitu!, realiza-se esta sexta-feira, 28, em Donostia, uma manifestação de protesto contra o «grande buraco negro do TGV». O objectivo é levar o protesto até ao Palácio de Miramar, onde se realiza o primeiro Conselho do Governo de Lakua no novo ano político.
Numa nota, o Mugitu! afirma que a macro infra-estrutura do «Y basco» se tornou «o maior buraco negro conhecido» e que o «Governo de Lakua, no regresso da temporada turística, decidiu aumentar a sua dimensão até ao limite possível (prevê-se que em 2016 esbanje 600 milhões de euros nas obras do "Y basco")». O Mugitu! acusa também o Governo de Gasteiz de ser responsável pela «criação massiva de "buracos negros mais pequenos" no território», acrescentando que «o rápido desenvolvimento destes projectos é condição indispensável para minar o debate social e a participação pública na tomada de decisões» e revela bem o nível a que chegou «a fusão da classe política e de toda a rede empresarial e financeira que a sustenta».
Assim, o Mugitu! faz um apelo à participação nesta manifestação, que parte às 11h00 do coreto do Boulevard, considerando que só a mobilização poderá fazer frente a este «buraco negro», «que engole recursos e destrói o território», muito à custa de verbas que deveriam ser destinadas às necessidades sociais. / Ver: lahaine.org
Numa nota, o Mugitu! afirma que a macro infra-estrutura do «Y basco» se tornou «o maior buraco negro conhecido» e que o «Governo de Lakua, no regresso da temporada turística, decidiu aumentar a sua dimensão até ao limite possível (prevê-se que em 2016 esbanje 600 milhões de euros nas obras do "Y basco")». O Mugitu! acusa também o Governo de Gasteiz de ser responsável pela «criação massiva de "buracos negros mais pequenos" no território», acrescentando que «o rápido desenvolvimento destes projectos é condição indispensável para minar o debate social e a participação pública na tomada de decisões» e revela bem o nível a que chegou «a fusão da classe política e de toda a rede empresarial e financeira que a sustenta».
Assim, o Mugitu! faz um apelo à participação nesta manifestação, que parte às 11h00 do coreto do Boulevard, considerando que só a mobilização poderá fazer frente a este «buraco negro», «que engole recursos e destrói o território», muito à custa de verbas que deveriam ser destinadas às necessidades sociais. / Ver: lahaine.org
146 queixas contra responsáveis pelo isolamento de Zulueta e Enparantza
146 pessoas apresentaram, hoje, num tribunal de Bilbo, queixas particulares contra o secretário-geral das Instituciones Penitenciarias, Ángel Yuste, e os directores das prisões de Puerto III, Miguel Ángel Rodríguez, e Segóvia, José María García, por causa da situação de «isolamento ilegal» dos advogados Arantza Zulueta e Jon Enparantza.
Zulueta e Enparantza foram detidos a 8 de Janeiro de 2014, juntamente com Aitziber Sagarminaga, José Campo, Egoitz López de La Calle, Aintzane Orkolaga, Asier Aranguren e Mikel Almandoz, no âmbito de uma operação contra o grupo de interlocução do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK, na sigla em euskara), e encontram-se em prisão preventiva.
Hoje, os 146 queixosos lembraram que «ambos se encontram em situação de isolamento e encerrados em módulos especiais destinados ao cumprimento de castigos». «Arantza está completamente sozinha desde que foi encarcerada, há um ano e sete meses», e «essa situação é ilegal», na medida em que o isolamento é «uma medida excepcional», afirmaram, acrescentando que, no caso de Zulueta, «a excepcionalidade se tornou normalidade» e que isso constitui uma forma de «mau-trato ou tortura».
Na concentração, que teve como lema «Isolamendurik ez. Arantza askatu», estiveram presentes, entre outros, Iker Casanova, deputado do EH Bildu, Niko Moreno, secretário de Organização do Sortu na Bizkaia, Arantza Urkaregi, representante do EH Bildu nas Juntas da Bizkaia, e Tasio Erkizia. / Ver: naiz e Berria
Zulueta e Enparantza foram detidos a 8 de Janeiro de 2014, juntamente com Aitziber Sagarminaga, José Campo, Egoitz López de La Calle, Aintzane Orkolaga, Asier Aranguren e Mikel Almandoz, no âmbito de uma operação contra o grupo de interlocução do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK, na sigla em euskara), e encontram-se em prisão preventiva.
Hoje, os 146 queixosos lembraram que «ambos se encontram em situação de isolamento e encerrados em módulos especiais destinados ao cumprimento de castigos». «Arantza está completamente sozinha desde que foi encarcerada, há um ano e sete meses», e «essa situação é ilegal», na medida em que o isolamento é «uma medida excepcional», afirmaram, acrescentando que, no caso de Zulueta, «a excepcionalidade se tornou normalidade» e que isso constitui uma forma de «mau-trato ou tortura».
Na concentração, que teve como lema «Isolamendurik ez. Arantza askatu», estiveram presentes, entre outros, Iker Casanova, deputado do EH Bildu, Niko Moreno, secretário de Organização do Sortu na Bizkaia, Arantza Urkaregi, representante do EH Bildu nas Juntas da Bizkaia, e Tasio Erkizia. / Ver: naiz e Berria
Atilio Borón: «Estados Unidos exporta criminales, no democracia»
Indiferente ante las consecuencias de sus actos, Washington prosigue impertérrito dando lecciones de derechos humanos y democracia al resto del mundo mientras aplica, sin pausa, las tácticas del «golpe blando» en contra de quienes tengan la osadía de pretender gobernar con patriotismo y en beneficio de las grandes mayorías populares. El autoproclamado «destino manifiesto» de Estados Unidos es exportar la democracia y los derechos humanos a los cuatro rincones del planeta. Lo que hace, en realidad, es exportar criminales. (redroja.net)
«Migrantes, ciganos e untermensch», de António SANTOS (Diário Liberdade)
Não se pode usar arame farpado para cortar a carne de bebés que morrem de fome, mas pode-se fazê-lo contra «migrantes» que chegam para «pôr em causa os nossos sistemas de segurança social». Não se pode enfiar refugiados em campos de concentração, mas pode-se fazê-lo contra os «migrantes» que vêm destruir os «costumes europeus».
«Migrantes, ciganos e untermensch», de António SANTOS (Diário Liberdade)
Não se pode usar arame farpado para cortar a carne de bebés que morrem de fome, mas pode-se fazê-lo contra «migrantes» que chegam para «pôr em causa os nossos sistemas de segurança social». Não se pode enfiar refugiados em campos de concentração, mas pode-se fazê-lo contra os «migrantes» que vêm destruir os «costumes europeus».
Banda Bassotti em Portugal
Hinos da classe operária contra o fascismo!
Sábado, 5 de Setembro, 23h00, Palco 25 de Abril
Atalaia, Amora, Seixal / Festa do Avante!
«Figli della stessa rabbia»
Sábado, 5 de Setembro, 23h00, Palco 25 de Abril
Atalaia, Amora, Seixal / Festa do Avante!
«Figli della stessa rabbia»
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Amanhã, concentração do LAB pela libertação de Txente Askasibar
Sindicalistas do LAB no BBVA promovem amanhã, 26, às 13h00, frente à agência da Gran Vía, 12, em Bilbo, uma concentração em defesa da libertação do seu colega reformado Txente Askasibar, de 72 anos. A foto é da concentração do ano passado, realizada a 20 de Agosto.
Txente, trabalhador reformado do BBVA, foi julgado pela sua militância política na Audiência Nacional espanhola - tribunal de excepção - no âmbito do processo 18/98, tendo sido condenado a oito anos e meio de cadeia. Com 72 anos de idade, Txente encontra-se preso e longe de casa, na prisão de Topas (Salamanca).
Numa nota, o LAB afirma que o seu colega «está privado de liberdade há mais de sete anos por trabalhar em prol de uma Euskal Herria mais livre e mais justa» e que, mercê da dispersão, «o Governo espanhol condena também a sua mulher, os seus dois filhos, os amigos e demais familiares ao castigo de uma viagem semanal de mais de 800 quilómetros».
Na concentração, os seus antigos colegas e outros trabalhadores irão exigir a sua libertação imediata. O LAB conclui afirmando que «a sua detenção nunca devia ter ocorrido» e que é «cruel mantê-lo na prisão». / Ver: LAB
Txente, trabalhador reformado do BBVA, foi julgado pela sua militância política na Audiência Nacional espanhola - tribunal de excepção - no âmbito do processo 18/98, tendo sido condenado a oito anos e meio de cadeia. Com 72 anos de idade, Txente encontra-se preso e longe de casa, na prisão de Topas (Salamanca).
Numa nota, o LAB afirma que o seu colega «está privado de liberdade há mais de sete anos por trabalhar em prol de uma Euskal Herria mais livre e mais justa» e que, mercê da dispersão, «o Governo espanhol condena também a sua mulher, os seus dois filhos, os amigos e demais familiares ao castigo de uma viagem semanal de mais de 800 quilómetros».
Na concentração, os seus antigos colegas e outros trabalhadores irão exigir a sua libertação imediata. O LAB conclui afirmando que «a sua detenção nunca devia ter ocorrido» e que é «cruel mantê-lo na prisão». / Ver: LAB
O preso Iñaki Arietaleniz foi libertado
O preso político basco Iñaki Arietaleniz, Bixkai, natural de Bergara (Gipuzkoa), foi libertado esta terça-feira, depois de deixar para trás a cadeia de Múrcia II. Passou 19 anos em várias prisões espanholas e francesas, informou a Etxerat. Amanhã, haverá sessões de boas-vindas em Bergara.
O guipuscoano foi encarcerado pela primeira vez em 1993. Passou por várias cadeias (Alcalá, Ourense, Martutene) e, cumpridos 3/4 da pena, foi libertado, em 2002 - de acordo com a legislação espanhola. Contudo, volvido um ano, a justiça espanhola decretou que devia ser novamente encarcerado e cumprir a pena na íntegra. Bixkai recusou-se a aceitar a «vingança do Estado» e fugiu, tendo militado na ETA até ser preso no Estado francês, em 2005, segundo referiu a esquerda abertzale de Bergara.
Nesta segunda fase de aprisionamento, Bixkai enfrentou a política de dispersão em várias cadeias francesas e, depois de ser extraditado, também em cárceres espanhóis. / Ver: goiena.eus
Manifestação pró-amnistia dia 29 em BilboPraça Zabalburu, 19h00. Presoak kalera, amnistia osoa!
O guipuscoano foi encarcerado pela primeira vez em 1993. Passou por várias cadeias (Alcalá, Ourense, Martutene) e, cumpridos 3/4 da pena, foi libertado, em 2002 - de acordo com a legislação espanhola. Contudo, volvido um ano, a justiça espanhola decretou que devia ser novamente encarcerado e cumprir a pena na íntegra. Bixkai recusou-se a aceitar a «vingança do Estado» e fugiu, tendo militado na ETA até ser preso no Estado francês, em 2005, segundo referiu a esquerda abertzale de Bergara.
Nesta segunda fase de aprisionamento, Bixkai enfrentou a política de dispersão em várias cadeias francesas e, depois de ser extraditado, também em cárceres espanhóis. / Ver: goiena.eus
Manifestação pró-amnistia dia 29 em BilboPraça Zabalburu, 19h00. Presoak kalera, amnistia osoa!
Buenos Aires despediu-se da Brigada da Askapena
Realizou-se dia 23, na Taberna Internacionalista Basca, em Buenos Aires, um jantar popular de despedida aos três militantes da brigada que a Askapena enviou à Argentina.
Durante 20 dias, os três brigadistas, Iñaki, Eunate e Irune, trocaram experiências com organizações populares argentinas, às quais transmitiram informação sobre o actual momento da luta basca e de quem receberam informação sobre as perspectivas de trabalho político e social que os movimentos sociais e políticos locais levam a cabo.
Em Buenos Aires sobretudo, mas também em Rosario, Córdoba e Mar del Plata, os brigadistas deram ênfase, nas suas conferências e debates, à divulgação do julgamento que se realiza em Madrid no próximo Outono contra os militantes da Askapena (cinco deles podem ser condenados a vários anos de cadeia e a organização pode ser ilegalizada), por parte do Governo fascista espanhol.
O encontro na Taberna serviu para que os três brigadistas sentissem a solidariedade e o compromisso com a causa independentista que eles representam, bem como para estreitar, ainda mais, os laços com o povo basco. A Brigada da Askapena encontra-se agora em Montevideu, onde irá estar em contacto com organizações uruguaias. / Ver: Resumen Latinoamericano
Nos 21 anos do «Massacre do Filtro»
Repressión del Filtro, 1994 (Uruguai)Documentário da plenaria memoria y justicia.
Durante 20 dias, os três brigadistas, Iñaki, Eunate e Irune, trocaram experiências com organizações populares argentinas, às quais transmitiram informação sobre o actual momento da luta basca e de quem receberam informação sobre as perspectivas de trabalho político e social que os movimentos sociais e políticos locais levam a cabo.
Em Buenos Aires sobretudo, mas também em Rosario, Córdoba e Mar del Plata, os brigadistas deram ênfase, nas suas conferências e debates, à divulgação do julgamento que se realiza em Madrid no próximo Outono contra os militantes da Askapena (cinco deles podem ser condenados a vários anos de cadeia e a organização pode ser ilegalizada), por parte do Governo fascista espanhol.
O encontro na Taberna serviu para que os três brigadistas sentissem a solidariedade e o compromisso com a causa independentista que eles representam, bem como para estreitar, ainda mais, os laços com o povo basco. A Brigada da Askapena encontra-se agora em Montevideu, onde irá estar em contacto com organizações uruguaias. / Ver: Resumen Latinoamericano
Nos 21 anos do «Massacre do Filtro»
Repressión del Filtro, 1994 (Uruguai)Documentário da plenaria memoria y justicia.
António Santos: «Arca de Noé da direita americana»
Malgrado o sestro, asinino e boçal, de que se fazem acompanhar estas declarações, o reaccionarismo republicano não é, de todo, uma reacção psicossomática, mas sim o bilhete de entrada na liça política. Prova disto é Donald Trump, a quem as sondagens elevaram ao primeiro lugar entre os republicanos depois de ter dito que os «mexicanos são violadores e criminosos», para prometer expulsar todos os imigrantes ilegais. (vermelho.org.br)
«A escalada de guerra dos EUA contra a Síria socava o pacto com o Irão», de Sara FLOUNDERS (odiario.info)
As forças interessadas na escalada e na ampliação da ofensiva contra a Síria são as mesmas que vêm montando uma enorme campanha para que não passe no Congresso dos EUA o acordo com o Irão. As mesmas que armam e financiam o terrorismo para justificarem as suas agressões com o pretexto da «guerra contra o terrorismo». São inimigos jurados dos povos, e só serão detidos quando os povos se levantarem contra eles.
«A escalada de guerra dos EUA contra a Síria socava o pacto com o Irão», de Sara FLOUNDERS (odiario.info)
As forças interessadas na escalada e na ampliação da ofensiva contra a Síria são as mesmas que vêm montando uma enorme campanha para que não passe no Congresso dos EUA o acordo com o Irão. As mesmas que armam e financiam o terrorismo para justificarem as suas agressões com o pretexto da «guerra contra o terrorismo». São inimigos jurados dos povos, e só serão detidos quando os povos se levantarem contra eles.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Carrefour mantém perseguição sindical e trabalhadores mobilizam-se
O Carrefour puniu um delegado sindical do LAB na loja de Zabalburu, em Bilbo, com a clara intenção de o despedir, depois de ter trabalhado na empresa mais de 25 anos. Hoje, os trabalhadores voltaram a mobilizar-se frente à loja; estão convocadas mobilizações para os dias 25, 26 e 27.
O LAB informa que a empresa ficou de dar uma resposta hoje mesmo, mas que isso não aconteceu, pelo que o delegado continua impedido de aceder ao seu posto de trabalho. O sindicato volta a afirmar que a atitude do Carrefour constitui um ataque aos trabalhadores e acrescenta que a empresa não gosta que os trabalhadores se organizem e lutem pelos seus direitos; por isso, impede-o de manter contacto com os seus colegas no local de trabalho.
O LAB refere ainda que solicitou uma nova reunião com carácter de urgência à administração do Carrefour, para lhe comunicar de viva voz que deve acabar com a «atitude anti-sindical e contra as e os trabalhadores». / Ver: LAB / Mais info: aseh e aseh
O LAB informa que a empresa ficou de dar uma resposta hoje mesmo, mas que isso não aconteceu, pelo que o delegado continua impedido de aceder ao seu posto de trabalho. O sindicato volta a afirmar que a atitude do Carrefour constitui um ataque aos trabalhadores e acrescenta que a empresa não gosta que os trabalhadores se organizem e lutem pelos seus direitos; por isso, impede-o de manter contacto com os seus colegas no local de trabalho.
O LAB refere ainda que solicitou uma nova reunião com carácter de urgência à administração do Carrefour, para lhe comunicar de viva voz que deve acabar com a «atitude anti-sindical e contra as e os trabalhadores». / Ver: LAB / Mais info: aseh e aseh
Comparsas bilbaínas apoiam manifestação pela libertação dos presos doentes
A mobilização tem lugar esta sexta-feira, partindo às 12h30 da Praça Elíptica, em Bilbo, sob o lema «Gaixo dauden presoak etxean behar ditugu» [precisamos dos presos doentes em casa]. Várias organizações já expressaram o seu apoio à manifestação, como o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão, o EH Bildu, a Ernai e a Sare. Ibai Etxebarria, membro da comparsa Txori Barrote, afirmou que a situação dos presos doentes «é muito grave», e criticou os estados espanhol e francês por andarem a «jogar com as vidas daqueles que estão presos».
Recorde-se que a mobilização foi anunciada na semana passada, tendo como organizadores um grupo de familiares e amigos de presos políticos bascos. Na altura, Esti Gorostiaga, médica, e Jone Artola, familiar de um preso, afirmaram que manter na prisão alguém gravemente doente é um «procedimento ilegal» e vincaram a necessidade de que estes presos sejam «levados para suas casas para poderem ser tratados com dignidade, pois nada disso é possível no interior de uma prisão».
Também estiveram na conferência de imprensa familiares e amigos de presos biscainhos gravemente doentes, como Txus Martin, Joxemi Etxeandia, Ibon Iparragirre, Gorka Fraile e Txente Askasibarrena, além dos de Joseba Asensio e Arkaitz Bellon, que morreram na cadeia. / Ver: Berria e aseh
«Delegado do Governo espanhol solicita a proibição de diversas iniciativas pelos presos no Areatza» (naiz.info)
Urkixo quer que sejam proibidos um almoço, uma concentração e uma chocolatada a favor dos presos políticos bascos, agendados no contexto da Aste Nagusia bilbaína. O pepeiro diz que se trata de «actos de enaltecimento de presos da ETA». Um juiz já suspendeu a chocolatada.
Recorde-se que a mobilização foi anunciada na semana passada, tendo como organizadores um grupo de familiares e amigos de presos políticos bascos. Na altura, Esti Gorostiaga, médica, e Jone Artola, familiar de um preso, afirmaram que manter na prisão alguém gravemente doente é um «procedimento ilegal» e vincaram a necessidade de que estes presos sejam «levados para suas casas para poderem ser tratados com dignidade, pois nada disso é possível no interior de uma prisão».
Também estiveram na conferência de imprensa familiares e amigos de presos biscainhos gravemente doentes, como Txus Martin, Joxemi Etxeandia, Ibon Iparragirre, Gorka Fraile e Txente Askasibarrena, além dos de Joseba Asensio e Arkaitz Bellon, que morreram na cadeia. / Ver: Berria e aseh
«Delegado do Governo espanhol solicita a proibição de diversas iniciativas pelos presos no Areatza» (naiz.info)
Urkixo quer que sejam proibidos um almoço, uma concentração e uma chocolatada a favor dos presos políticos bascos, agendados no contexto da Aste Nagusia bilbaína. O pepeiro diz que se trata de «actos de enaltecimento de presos da ETA». Um juiz já suspendeu a chocolatada.
Massacre do Filtro (Uruguai) foi há 21 anos
1994. Balas e bastonadas para quem pedia asilo para os refugiados bascos em Montevideu. Fernando Morroni e Roberto Facal foram assassinados. Centenas de pessoas ficaram feridas. «Liberar, liberar a los vascos por luchar!»
«La Masacre del Filtro, 1994» [memoria colectiva]Inclui declarações de Norma Morroni. / Ver tb.: «La sombra del filtro»
O «Massacre do Filtro» teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, na sequência da violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome, razão pela qual estavam internados no hospital referido, e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal e centenas de feridos. Foi conduzida pelo inspector nacional, José Dávila, e pelo inspector-geral, Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas de Ángel María Gianola, ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle.
«La Masacre del Filtro, 1994» [memoria colectiva]Inclui declarações de Norma Morroni. / Ver tb.: «La sombra del filtro»
O «Massacre do Filtro» teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, na sequência da violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome, razão pela qual estavam internados no hospital referido, e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal e centenas de feridos. Foi conduzida pelo inspector nacional, José Dávila, e pelo inspector-geral, Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas de Ángel María Gianola, ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle.
domingo, 23 de agosto de 2015
Eusko Ekintza: «Por la regeneración de la Izquierda Abertzale»
[«Manifiesto Ekintza Garaia Da. Por la regeneración de la Izquierda Abertzale». Com 5 pontos e Conclusão, leitura importante para melhor se entender o contexto sociopolítico basco, o que é a esquerda abertzale e, naturalmente, o Eusko Ekintza, que, enquanto parte integrante da esquerda independentista basca, tece fortes críticas ao rumo actualmente seguido e apresenta propostas.]
Do ponto 1: Hace tres años aproximadamente, un grupo de militantes pertenecientes fundamentalmente a la izquierda abertzale histórica empezamos a trabajar por el nacimiento de la organización sociopolítica Eusko Ekintza. Nuestro principal objetivo en este tiempo ha sido incidir y aportar políticamente tanto en el conjunto de Euskal Herria como en la propia Izquierda Abertzale en su acepción más plural y abierta. La Izquierda abertzale ha sido y es un amplio movimiento de organizaciones sociopolíticas, revolucionarias, sindicales, populares, históricas, antirrepresivas, feministas, ecologistas, juveniles… presentes a ambos lados de la muga que divide Euskal Herria y que no pueden ser reducidas artificialmente a una sola sigla partidista que lo controle todo.
En todo este tiempo, la nuestra ha sido una labor callada y casi subterránea. Modesta por nuestro propio dimensionamiento, pero siempre trabajando a favor de la creación de conciencia por una masa abertzale militante crítica, soberanista e independentista y de izquierdas; por el reforzamiento del movimiento popular, en contra de los que han querido desmantelarlo; y también por destacar la necesidad de una Unidad Popular como único instrumento posible para articular el conjunto de la Izquierda Abertzale en su pluralidad, y por lo tanto con toda su potencialidad. Todo ello frente a hegemonismos de corto recorrido y cortoplacistas que históricamente se han demostrado de una manera reiterada como un escollo para cualquier avance político, en los objetivos de soberanía nacional y la configuración de poder popular frente al Capital y sus gestores.
Do ponto 2: Eusko Ekintza es parte de la realidad sociopolítica que conocemos como Izquierda Abertzale. Coincide con el resto de formaciones de la Izquierda Abertzale en lo que históricamente han sido sus objetivos estratégicos generales: independencia y socialismo. Con una particularidad, la de que creemos en un socialismo que esté basado en un fuerte sector público, comunitario y cooperativo. Colocamos por ello la economía mixta como un estadio posible en el corto medio plazo y acorde con la realidad sociológica de nuestro pueblo para poder avanzar hacia otras fases de socialismo. / LER mais: BorrokaGaraiaDa
Do ponto 1: Hace tres años aproximadamente, un grupo de militantes pertenecientes fundamentalmente a la izquierda abertzale histórica empezamos a trabajar por el nacimiento de la organización sociopolítica Eusko Ekintza. Nuestro principal objetivo en este tiempo ha sido incidir y aportar políticamente tanto en el conjunto de Euskal Herria como en la propia Izquierda Abertzale en su acepción más plural y abierta. La Izquierda abertzale ha sido y es un amplio movimiento de organizaciones sociopolíticas, revolucionarias, sindicales, populares, históricas, antirrepresivas, feministas, ecologistas, juveniles… presentes a ambos lados de la muga que divide Euskal Herria y que no pueden ser reducidas artificialmente a una sola sigla partidista que lo controle todo.
En todo este tiempo, la nuestra ha sido una labor callada y casi subterránea. Modesta por nuestro propio dimensionamiento, pero siempre trabajando a favor de la creación de conciencia por una masa abertzale militante crítica, soberanista e independentista y de izquierdas; por el reforzamiento del movimiento popular, en contra de los que han querido desmantelarlo; y también por destacar la necesidad de una Unidad Popular como único instrumento posible para articular el conjunto de la Izquierda Abertzale en su pluralidad, y por lo tanto con toda su potencialidad. Todo ello frente a hegemonismos de corto recorrido y cortoplacistas que históricamente se han demostrado de una manera reiterada como un escollo para cualquier avance político, en los objetivos de soberanía nacional y la configuración de poder popular frente al Capital y sus gestores.
Do ponto 2: Eusko Ekintza es parte de la realidad sociopolítica que conocemos como Izquierda Abertzale. Coincide con el resto de formaciones de la Izquierda Abertzale en lo que históricamente han sido sus objetivos estratégicos generales: independencia y socialismo. Con una particularidad, la de que creemos en un socialismo que esté basado en un fuerte sector público, comunitario y cooperativo. Colocamos por ello la economía mixta como un estadio posible en el corto medio plazo y acorde con la realidad sociológica de nuestro pueblo para poder avanzar hacia otras fases de socialismo. / LER mais: BorrokaGaraiaDa
Guerra das bandeiras: PP anda a contar municípios navarros que içaram ikurriña
Diz o insurgente.org que os pepetarras andam a fazer a contagem dos municípios navarros que içaram a ikurriña ou exibiram cartazes a favor dos presos políticos bascos.
Até ao momento, 19 municípios de Nafarroa receberam requerimentos da parte da Delegação do Governo por eventual incumprimento da lei de símbolos, da lei das bandeiras e das vítimas do «terrorismo». A maior parte dos casos - 13 - diz respeito à colocação da ikurriña na varanda municipal, como aconteceu em Iruñea, Lizarra ou Tafalla.
Os pepetarras também não gostaram da presença de cartazes a favor dos presos políticos bascos nos edifícios municipais. Neste particular, a Delegação do Governo espanhol interpelou seis municípios: Lizarra, Tafalla, Etxarri Aranatz, Leitza, Goizueta e Etxalar.
Sobre Lakuntza... «mentem»
A foto de cima é de Lakuntza (Sakana, Nafarroa), onde ontem começaram as festas (ver guaixe.eus). A de baixo também diz respeito às festas desta localidade. Nela, vê-se muitos graúdos e miúdos numa espécie de tenda e, em cima, uma faixa contra a dispersão dos presos políticos: «Basta! Acabem com a dispersão. Os presos bascos para o País Basco».
Via Twitter, Sergio Labayen alertou-nos que ElMundoMiente. Isto é o que diz um jornalista desse periódico sobre a foto: «Que opinará la presidenta de Navarra... Niños de Lakuntza bajo un cartel a favor de ETA en la carpa municipal fiestas».
Até ao momento, 19 municípios de Nafarroa receberam requerimentos da parte da Delegação do Governo por eventual incumprimento da lei de símbolos, da lei das bandeiras e das vítimas do «terrorismo». A maior parte dos casos - 13 - diz respeito à colocação da ikurriña na varanda municipal, como aconteceu em Iruñea, Lizarra ou Tafalla.
Os pepetarras também não gostaram da presença de cartazes a favor dos presos políticos bascos nos edifícios municipais. Neste particular, a Delegação do Governo espanhol interpelou seis municípios: Lizarra, Tafalla, Etxarri Aranatz, Leitza, Goizueta e Etxalar.
Sobre Lakuntza... «mentem»
A foto de cima é de Lakuntza (Sakana, Nafarroa), onde ontem começaram as festas (ver guaixe.eus). A de baixo também diz respeito às festas desta localidade. Nela, vê-se muitos graúdos e miúdos numa espécie de tenda e, em cima, uma faixa contra a dispersão dos presos políticos: «Basta! Acabem com a dispersão. Os presos bascos para o País Basco».
Via Twitter, Sergio Labayen alertou-nos que ElMundoMiente. Isto é o que diz um jornalista desse periódico sobre a foto: «Que opinará la presidenta de Navarra... Niños de Lakuntza bajo un cartel a favor de ETA en la carpa municipal fiestas».
Pável Blanco Cabrera: «Um termómetro»
Este texto foi escrito antes das recentes eleições no México, mas em muitos aspectos não perdeu actualidade. Tanto no que diz respeito ao enquadramento dessas eleições na aguda luta de classes que se trava naquele país, como em aspectos que se verificam em outros lugares também, nomeadamente o esforço de gerar falsas alternativas que tentem compensar o descalabro e o descrédito dos partidos tradicionais. (odiario.info)
«Guarimbas, sicariato y oposición venezolana», de Fernando VICENTE PRIETO (pakitoarriaran.org)
Por estas horas, circulan gran cantidad de fotos que confirman la vinculación entre ambos criminales con estos y otros dirigentes venezolanos. Incluso uno aparece en el primer anillo de seguridad de Leopoldo López al momento de entregarse a la justicia, en febrero de 2014, y hay otra imagen donde se lo ve abrazado con la esposa de López, Lilian Tintori, quien por estos meses recorre el mundo buscando -y consiguiendo- apoyo a su lucha «por la libertad y los derechos humanos». Seguramente pocos medios internacionales indagarán sobre los cuantiosos elementos que aparecen sobre la mesa, confirmando datos y relaciones que son visibles desde hace tiempo.
«Guarimbas, sicariato y oposición venezolana», de Fernando VICENTE PRIETO (pakitoarriaran.org)
Por estas horas, circulan gran cantidad de fotos que confirman la vinculación entre ambos criminales con estos y otros dirigentes venezolanos. Incluso uno aparece en el primer anillo de seguridad de Leopoldo López al momento de entregarse a la justicia, en febrero de 2014, y hay otra imagen donde se lo ve abrazado con la esposa de López, Lilian Tintori, quien por estos meses recorre el mundo buscando -y consiguiendo- apoyo a su lucha «por la libertad y los derechos humanos». Seguramente pocos medios internacionales indagarán sobre los cuantiosos elementos que aparecen sobre la mesa, confirmando datos y relaciones que son visibles desde hace tiempo.
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo, edição de 21 de Agosto. Ouvir aqui.
BRASIL: grandes mobilizações da direita exigem que Dilma Rousseff abandone o Governo; em sentido contrário, outras mostram-se dispostas a travar a direita, mesmo criticando o Governo pelas políticas de ajuste. O Brasil numa encruzilhada devido à ofensiva imperialista e às debilidades de um governo que optou por se aliar aos sectores financeiros e dos agronegócios // EQUADOR: continua o levantamento indígena contra o Governo de Rafael Correa e as posições extremam-se.
COLÔMBIA: entrevista a Laura Pinzón, membro da Marcha Patriótica (secção argentina) // VENEZUELA: Maduro toma medidas urgentes e encerra a fronteira com a Colômbia por 72 horas, na sequência de um atentado de paramilitares contra soldados venezuelanos // CUBA-EUA: o começo de relações difíceis que suscitam mil incertezas; o povo cubano e Fidel não confiam «um nico de nada» naquilo que Washington diz.
MÉDIO ORIENTE: quadro da situação numa região francamente desestabilizada pela estratégia imperialista-sionista // POVOS ORIGINÁRIOS: falam dirigentes indígenas equatorianos // URUGUAI: regresso de um ex-tupamaro e conhecido traidor a esse movimento nos anos 70. Porque voltou Amodio Pérez?
BRASIL: grandes mobilizações da direita exigem que Dilma Rousseff abandone o Governo; em sentido contrário, outras mostram-se dispostas a travar a direita, mesmo criticando o Governo pelas políticas de ajuste. O Brasil numa encruzilhada devido à ofensiva imperialista e às debilidades de um governo que optou por se aliar aos sectores financeiros e dos agronegócios // EQUADOR: continua o levantamento indígena contra o Governo de Rafael Correa e as posições extremam-se.
COLÔMBIA: entrevista a Laura Pinzón, membro da Marcha Patriótica (secção argentina) // VENEZUELA: Maduro toma medidas urgentes e encerra a fronteira com a Colômbia por 72 horas, na sequência de um atentado de paramilitares contra soldados venezuelanos // CUBA-EUA: o começo de relações difíceis que suscitam mil incertezas; o povo cubano e Fidel não confiam «um nico de nada» naquilo que Washington diz.
MÉDIO ORIENTE: quadro da situação numa região francamente desestabilizada pela estratégia imperialista-sionista // POVOS ORIGINÁRIOS: falam dirigentes indígenas equatorianos // URUGUAI: regresso de um ex-tupamaro e conhecido traidor a esse movimento nos anos 70. Porque voltou Amodio Pérez?
sábado, 22 de agosto de 2015
Marrocos expulsou mais dois activistas bascos do Saara Ocidental
A Askapena informou que, ontem à tarde, a Polícia marroquina expulsou outros dois membros da brigada que a organização internacionalista basca enviou ao Saara Ocidental. Ambos se encontravam numa casa em El Aaiun, onde a Polícia entrou de «forma violenta» e de onde levou os dois brigadistas «à força e contra a sua vontade», explica a Askapena numa nota.
Os dois membros da brigada estiveram duas horas num ponto de controlo e, em seguida, foram metidos num autocarro com destino a Agadir. Criticando estas expulsões, a Askapena lembra que, no espaço de uma semana, o Governo marroquino procedeu à expulsão de sete cidadãos bascos. Se se tiver em conta o que ocorreu no Verão passado, ao todo 21 brigadistas bascos foram expulsos em dois anos, sublinha a Askapena.
A organização basca afirma que é clara a intenção do Governo marroquino criar obstáculos ao «seu trabalho político e internacionalista», mas salienta que não está disposta «a travar a suas brigadas» e que ninguém irá «parar o compromisso e solidariedade [da Askapena] para com o Saara». / Ver: askapena.org
Os dois membros da brigada estiveram duas horas num ponto de controlo e, em seguida, foram metidos num autocarro com destino a Agadir. Criticando estas expulsões, a Askapena lembra que, no espaço de uma semana, o Governo marroquino procedeu à expulsão de sete cidadãos bascos. Se se tiver em conta o que ocorreu no Verão passado, ao todo 21 brigadistas bascos foram expulsos em dois anos, sublinha a Askapena.
A organização basca afirma que é clara a intenção do Governo marroquino criar obstáculos ao «seu trabalho político e internacionalista», mas salienta que não está disposta «a travar a suas brigadas» e que ninguém irá «parar o compromisso e solidariedade [da Askapena] para com o Saara». / Ver: askapena.org
Ospa Eguna contra «as forças de ocupação espanholas» é dia 29
A quinta edição do Ospa Eguna, em Altsasu (Nafarroa), terá lugar no dia 29. Ontem, na apresentação, os promotores do Dia do Baza referiram-se a «sensações contraditórias» associadas à organização desta jornada, uma vez que ela significa que «a repressão e as forças de ocupação ali continuam». Além do programa agendado para dia 29, haverá actividades ao longo da semana, a partir de terça-feira, 25.
O programa de «aquecimento» inclui uma conferência sobre a reforma do código penal e a Lei da Mordaça e outra sobre «as mil caras da repressão», bem como um documentário sobre «As feridas abertas de Iñigo Cabacas» [talvez com a direcção peneuvera do Athletic], espaços para as crianças na Foruen plaza e concertos dos Estricalla e The Capaces.
No dia 29, o programa festivo-reivindicativo do Ospa Eguna, que tem por fito denunciar a repressão e a presença asfixiante das forças de ocupação espanholas na localidade navarra e arredores, arranca às 12h30 e segue pela noite fora. Na sessão de apresentação, o movimento Alde Hemendik leu uma nota [interessante], acessível em topatu.info. [Ospa! Bazem!]
O programa de «aquecimento» inclui uma conferência sobre a reforma do código penal e a Lei da Mordaça e outra sobre «as mil caras da repressão», bem como um documentário sobre «As feridas abertas de Iñigo Cabacas» [talvez com a direcção peneuvera do Athletic], espaços para as crianças na Foruen plaza e concertos dos Estricalla e The Capaces.
No dia 29, o programa festivo-reivindicativo do Ospa Eguna, que tem por fito denunciar a repressão e a presença asfixiante das forças de ocupação espanholas na localidade navarra e arredores, arranca às 12h30 e segue pela noite fora. Na sessão de apresentação, o movimento Alde Hemendik leu uma nota [interessante], acessível em topatu.info. [Ospa! Bazem!]