Osasuna eta askatasuna! Segi antolakuntzan, segi borrokan.
Saúde e liberdade! Continua organizado, continua a lutar.
Euskal preso eta iheslariak etxera!Independentzia ta sozialismoaren bidean: presoak kalera, amnistia osoa!
[Tiras do Tasio]
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Hatortxu Rock 18: galeria fotográfica
A 18.ª edição do Hatortxu Rock, festival da solidariedade com os/as presos/as políticos/as bascos/as, realizou-se no dia 26, na localidade navarra de Atarrabia. Com uma oferta musical excelente, houve casa cheia, numa edição em que o Hatortxu bateu todos os recordes. Semanas antes do evento, as entradas já tinham esgotado.
Agora, no portal Hatortxu já é possível ver uma extensa galeria fotográfica. / VER: hatortxurock.eus
Agora, no portal Hatortxu já é possível ver uma extensa galeria fotográfica. / VER: hatortxurock.eus
«Detenidas y presas políticas, resistencia y firmeza hacia la liberación de Palestina»
[De Reham Alhelsi] Combaten la oscuridad, no la temen. Para ellas es la compañera constante que acabará con el martirio o con la gloria de la libertad y la derrota del carcelero. Cada minuto y cada día las palestinas cautivas en las mazmorras israelíes muestran historias de heroísmo, de firmeza y resistencia. Resisten a la ocupación con su firmeza, con su paciencia y con su negativa a rendirse. Rompen las cadenas del cautiverio todos los días con su fuerza de voluntad y su unidad. Derrotan a los carceleros israelíes todos los días con su fe en una victoria inevitable. (Resumen Latinoamericano)
«Nós temos o poder!», de António SANTOS (avante.pt)
A solidariedade dos trabalhadores venceu em Boston, EUA. Mais de dois anos depois de terem sido injustamente despedidos, quatro dirigentes do sindicato do transporte escolar da cidade, o United Steelworkers Local 8751, foram, na semana passada, readmitidos. Coroando a derrota da sombria multinacional Veolia/Transdev, os motoristas conquistaram um aumento salarial de 5,5 por cento, o direito à reforma ao fim de 30 anos de serviço e um contrato colectivo de trabalho blindado por 40 anos, entre muitos outros avanços.
«Nós temos o poder!», de António SANTOS (avante.pt)
A solidariedade dos trabalhadores venceu em Boston, EUA. Mais de dois anos depois de terem sido injustamente despedidos, quatro dirigentes do sindicato do transporte escolar da cidade, o United Steelworkers Local 8751, foram, na semana passada, readmitidos. Coroando a derrota da sombria multinacional Veolia/Transdev, os motoristas conquistaram um aumento salarial de 5,5 por cento, o direito à reforma ao fim de 30 anos de serviço e um contrato colectivo de trabalho blindado por 40 anos, entre muitos outros avanços.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Jovens da Ernai acorrentaram-se pelo regresso a casa dos presos
Mais de 400 jovens – um por cada preso – participaram hoje em acções solidárias com os presos e os refugiados políticos bascos, cujo regresso a casa exigiram, nas capitais do País Basco Sul.
Por iniciativa da organização juvenil Ernai, 410 jovens acorrentaram-se hoje em Bilbo (na Ponte do Arenal), Donostia (no Passeio da Kontxa), Iruñea (junto à Delegação do Governo espanhol) e Gasteiz (junto ao Parlamento). Para a Ernai, os cidadãos são a chave para a superação do conflito e para que se cumpra o regresso dos presos a casa.
Em Gasteiz, a Ertzaintza apareceu de imediato e procedeu à identificação dos jovens, que foram retidos cerca de três horas e obrigados a tirar da roupa as fotos dos presos que exibiam.
Em Bilbo, a Polícia Municipal cortou o trânsito e a Ertzaintza procedeu à identificação dos jovens, um a um, durante três horas. Houve pelo menos três detenções. Em Iruñea, foi a Polícia espanhola que se encarregou destes labores, identificando todos os jovens e levando 11 para a esquadra. / Ver: Berria e Twitter do Topatu / MUITAS FOTOS: topatu.eus
Por iniciativa da organização juvenil Ernai, 410 jovens acorrentaram-se hoje em Bilbo (na Ponte do Arenal), Donostia (no Passeio da Kontxa), Iruñea (junto à Delegação do Governo espanhol) e Gasteiz (junto ao Parlamento). Para a Ernai, os cidadãos são a chave para a superação do conflito e para que se cumpra o regresso dos presos a casa.
Em Gasteiz, a Ertzaintza apareceu de imediato e procedeu à identificação dos jovens, que foram retidos cerca de três horas e obrigados a tirar da roupa as fotos dos presos que exibiam.
Em Bilbo, a Polícia Municipal cortou o trânsito e a Ertzaintza procedeu à identificação dos jovens, um a um, durante três horas. Houve pelo menos três detenções. Em Iruñea, foi a Polícia espanhola que se encarregou destes labores, identificando todos os jovens e levando 11 para a esquadra. / Ver: Berria e Twitter do Topatu / MUITAS FOTOS: topatu.eus
«Daesh’s 90-Day Nightmare: Results of Russia’s 2015 Syrian Operation»
Three months ago, on September 30, at the request of Syrian leader Bashar Assad Russia launched a military operation against terrorists of Daesh (Islamic State). [...]
According to the Syrian General Staff, it was the support of the Russian aviation which helped the Syrian Army launch a large-scale offensive for the first time in four years, and liberate 80 towns and villages. A total of over 500 sq km of land were taken under control by government forces since the beginning of the Russian operation. (Sputnik International)
«Samir Kuntar: um herói libanês», de Simão YAHIA (Diário Liberdade)
Conhecido como o «docente dos presos políticos», Samir Kuntar passou 29 anos na prisão, onde conseguiu completar os estudos e se formar em Ciências Sociais e Políticas. Libanês de família druza, na década de 70, ainda muito jovem, lutava ao lado dos palestinos contra a ocupação israelense. [...]
Samir Kuntar é considerado herói pelo povo libanês porque entregou sua vida na luta pela liberdade do Líbano e pela libertação da Palestina. Sua dedicação, seu amor e sua disciplina não permitiram que se entregasse ou desanimasse neste caminho pelo que é justo.
According to the Syrian General Staff, it was the support of the Russian aviation which helped the Syrian Army launch a large-scale offensive for the first time in four years, and liberate 80 towns and villages. A total of over 500 sq km of land were taken under control by government forces since the beginning of the Russian operation. (Sputnik International)
«Samir Kuntar: um herói libanês», de Simão YAHIA (Diário Liberdade)
Conhecido como o «docente dos presos políticos», Samir Kuntar passou 29 anos na prisão, onde conseguiu completar os estudos e se formar em Ciências Sociais e Políticas. Libanês de família druza, na década de 70, ainda muito jovem, lutava ao lado dos palestinos contra a ocupação israelense. [...]
Samir Kuntar é considerado herói pelo povo libanês porque entregou sua vida na luta pela liberdade do Líbano e pela libertação da Palestina. Sua dedicação, seu amor e sua disciplina não permitiram que se entregasse ou desanimasse neste caminho pelo que é justo.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
17 activistas e um jornalista investigados por uma acção de protesto no El Corte Inglés de Barcelona
Duas pessoas foram detidas ontem de manhã e pelo menos mais 16 foram intimadas a depor, no âmbito de uma investigação relacionada com uma acção de protesto simbólica contra o El Corte Inglés da Praça Catalunya, em Barcelona. Entre os acusados, encontra-se o jornalista da Directa Jesús Rodríguez, que no dia 1 de Novembro último fez a cobertura informativa da acção, com a qual se punha um ponto final à campanha de boicote ao centro comercial.
Uma das advogadas conseguiu apurar que o El Corte Inglés apresentou queixa e um tribunal deu início a um processo, na sequência do qual tiveram lugar as identificações e os depoimentos de ontem nos Mossos d'Esquadra.
No caso de Rodríguez, as acusações referem-se à acção de dia 1 de Novembro, que cobriu juntamente com uma outra jornalista da Directa. Tal como se relata na peça publicada no portal deste órgão de comunicação, um grupo de pessoas entrou no El Corte Inglés e percorreu o centro comercial desde o último andar até à saída, gritando palavras de ordem contra a empresa e colando autocolantes. Esta acção foi o ponto final de uma campanha levada a cabo pela CNT-AIT de Barcelona para exigir à empresa que renuncie à indemnização de 8500 euros num julgamento que terá lugar a 12 de Janeiro, no qual se pede ainda cinco anos de prisão para os réus, por participarem num piquete de greve durante a Greve Geral de 29 de Março de 2012.
Depor sem direito a informação
Jesús Rodríguez foi interrogado praticamente uma hora, durante a qual os Mossos o tentaram ligar à acção de protesto que cobriu como jornalista. Antes do depoimento, a advogada Anaïs Franquesa insistiu em consultar o processo judicial e exigiu que a informação lhe fosse facultada com detalhe suficiente para lhe permitir exercer o direito à defesa. Contudo, os Mossos d'Esquadra impediram que a advogada acedesse à documentação. / Ver: directa.cat e lahaine.org
Uma das advogadas conseguiu apurar que o El Corte Inglés apresentou queixa e um tribunal deu início a um processo, na sequência do qual tiveram lugar as identificações e os depoimentos de ontem nos Mossos d'Esquadra.
No caso de Rodríguez, as acusações referem-se à acção de dia 1 de Novembro, que cobriu juntamente com uma outra jornalista da Directa. Tal como se relata na peça publicada no portal deste órgão de comunicação, um grupo de pessoas entrou no El Corte Inglés e percorreu o centro comercial desde o último andar até à saída, gritando palavras de ordem contra a empresa e colando autocolantes. Esta acção foi o ponto final de uma campanha levada a cabo pela CNT-AIT de Barcelona para exigir à empresa que renuncie à indemnização de 8500 euros num julgamento que terá lugar a 12 de Janeiro, no qual se pede ainda cinco anos de prisão para os réus, por participarem num piquete de greve durante a Greve Geral de 29 de Março de 2012.
Depor sem direito a informação
Jesús Rodríguez foi interrogado praticamente uma hora, durante a qual os Mossos o tentaram ligar à acção de protesto que cobriu como jornalista. Antes do depoimento, a advogada Anaïs Franquesa insistiu em consultar o processo judicial e exigiu que a informação lhe fosse facultada com detalhe suficiente para lhe permitir exercer o direito à defesa. Contudo, os Mossos d'Esquadra impediram que a advogada acedesse à documentação. / Ver: directa.cat e lahaine.org
Iñaki Gil de San Vicente: «El movimiento popular en la Euskal Herria actual»
[Texto escrito tras el debate colectivo en Burlata, el 16 de diciembre de 2015.]
La privatización de lo público, en síntesis, puede facilitar la fuerza de los movimientos pero si estos no van al fondo del problema, la lógica capitalista, se quedan en simples protestas superficiales, válidas pero muy limitadas. Ahora bien, conforme un movimiento popular, el que fuere, empieza a combatir la lógica del capitalismo causante de su específica problemática, casi de inmediato empieza a acercarse el movimiento obrero y feminista, aunque sea sin saberlo del todo. Y viceversa, cualquier lucha seria de obreras y obreros, y de mujeres no asalariadas pero explotadas que profundice en la lógica del capital también se acerca a las luchas vecinales, populares, culturales / LER: boltxe.eus
La privatización de lo público, en síntesis, puede facilitar la fuerza de los movimientos pero si estos no van al fondo del problema, la lógica capitalista, se quedan en simples protestas superficiales, válidas pero muy limitadas. Ahora bien, conforme un movimiento popular, el que fuere, empieza a combatir la lógica del capitalismo causante de su específica problemática, casi de inmediato empieza a acercarse el movimiento obrero y feminista, aunque sea sin saberlo del todo. Y viceversa, cualquier lucha seria de obreras y obreros, y de mujeres no asalariadas pero explotadas que profundice en la lógica del capital también se acerca a las luchas vecinales, populares, culturales / LER: boltxe.eus
Luismi Uharte: «Razones de la derrota y nuevo escenario»
La amplia victoria de la derecha en las elecciones parlamentarias venezolanas del 6 de diciembre de 2015 exige abordar tres asuntos cruciales para comprender el momento presente: por un lado, analizar con precisión los resultados electorales; por otro lado, identificar con claridad las razones de la derrota; finalmente, anticipar el escenario a corto plazo. (pakitoarriran.org)
«A Argentina oscila entre a crise de governabilidade e a ditadura mafiosa», de Jorge BEINSTEIN (resistir.info)
Encontramo-nos diante dos primeiros passos de uma aventura autoritária de trajectória incerta. Não se trata de um facto resultante do acaso e sim do resultado de um prolongado processo de maturação (degeneração) das elites dominantes da Argentina convertidas em matilhas depredadoras que coincide com o fenómeno global da financiarização e decadência. [...]
Para onde vai esta história? A resistência popular tem a resposta.
«A Argentina oscila entre a crise de governabilidade e a ditadura mafiosa», de Jorge BEINSTEIN (resistir.info)
Encontramo-nos diante dos primeiros passos de uma aventura autoritária de trajectória incerta. Não se trata de um facto resultante do acaso e sim do resultado de um prolongado processo de maturação (degeneração) das elites dominantes da Argentina convertidas em matilhas depredadoras que coincide com o fenómeno global da financiarização e decadência. [...]
Para onde vai esta história? A resistência popular tem a resposta.
EH Sukarra: «EH Sukarra»
Tema do álbum homónimo (1992). A banda é de Eibar (Gipuzkoa). Letra e tradução aqui.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Atarrabia voltou a estremecer ao ritmo do Hatortxu Rock
A 18.ª edição do Hatortxu Rock, festival da solidariedade com os/as presos/as políticos/as bascos/as, realizou-se este sábado, 26, na localidade navarra de Atarrabia. As entradas estavam esgotadas havia semanas, tendo sido este o ano em que mais rapidamente esgotaram.
A festa arrancou por volta das 16h30 com o som potente dos Soziedad Alkoholika e a noite veio ao ritmo dos valencianos ZOO. Seguiram-se os já míticos Anestesia, de Zarautz, que fizeram abanar o recinto com o som brutal que os caracteriza. A festa prosseguiu com os Gatillazo, com o grande Evaristo à frente.
Depois, teve lugar um dos concertos mais esperados da noite: o dos Oliba Gorriak, banda de Markina-Xemein que no sábado se despediu dos palcos, 14 anos depois de ter dado início ao seu projecto musical. Anunciou-se e aconteceu: foi de facto um concerto especial. O punk dos Oliba Gorriak deu lugar aos Riot Propaganda com a sua mistura explosiva de metal e hip-hop. Los Zopilotes Txirriaos, navarros, continuaram em festa com as suas rancheras e ritmos napar-mex, seguidos pelo punk potente dos Non Servium, de Móstoles (Madrid).
A festa continuou até altas horas da madrugada, ainda com as actuações de Skakeitan, Skatu e En Tol Sarmiento, que encerraram o festival. Uma oferta musical excelente, casa cheia, uma edição do Hatortxu que bateu todos os recordes e Atarrabia a estremecer. Os presos políticos bascos e os seus familiares agradecem. / Ver fotos: lahaine.org
A festa arrancou por volta das 16h30 com o som potente dos Soziedad Alkoholika e a noite veio ao ritmo dos valencianos ZOO. Seguiram-se os já míticos Anestesia, de Zarautz, que fizeram abanar o recinto com o som brutal que os caracteriza. A festa prosseguiu com os Gatillazo, com o grande Evaristo à frente.
Depois, teve lugar um dos concertos mais esperados da noite: o dos Oliba Gorriak, banda de Markina-Xemein que no sábado se despediu dos palcos, 14 anos depois de ter dado início ao seu projecto musical. Anunciou-se e aconteceu: foi de facto um concerto especial. O punk dos Oliba Gorriak deu lugar aos Riot Propaganda com a sua mistura explosiva de metal e hip-hop. Los Zopilotes Txirriaos, navarros, continuaram em festa com as suas rancheras e ritmos napar-mex, seguidos pelo punk potente dos Non Servium, de Móstoles (Madrid).
A festa continuou até altas horas da madrugada, ainda com as actuações de Skakeitan, Skatu e En Tol Sarmiento, que encerraram o festival. Uma oferta musical excelente, casa cheia, uma edição do Hatortxu que bateu todos os recordes e Atarrabia a estremecer. Os presos políticos bascos e os seus familiares agradecem. / Ver fotos: lahaine.org
21 anos depois, Joxemi Etxeandia regressa a Larrabetzu
O larrabetzuarra saiu hoje da cadeia de Topas (Salamanca), depois de cumprir na íntegra a pena a que foi condenado. Era um dos presos políticos bascos gravemente doentes, tal como refere a associação Jaiki Hadi.
Joxemi passou 21 anos longe da sua terra; os últimos 12 em prisões do Estado espanhol - sempre a mais de 400 quilómetros de Larrabetzu (Bizkaia). Apesar de ter uma doença grave, foi obrigado a cumprir a pena na íntegra.
Em 2003, foi extraditado pelo México a pedido da Audiência Nacional espanhola. / Ver: Berria e larrabetzutik.org
Joxemi passou 21 anos longe da sua terra; os últimos 12 em prisões do Estado espanhol - sempre a mais de 400 quilómetros de Larrabetzu (Bizkaia). Apesar de ter uma doença grave, foi obrigado a cumprir a pena na íntegra.
Em 2003, foi extraditado pelo México a pedido da Audiência Nacional espanhola. / Ver: Berria e larrabetzutik.org
Gabriel Vera Turcato: «Nuestro Che»
Avanzar en una hipótesis de gobierno y de poder (que necesariamente incluye a la anterior pero la desborda) es una tarea imprescindible, pero no puede darse por fuera de la lucha política y la práctica concreta de nuestro pueblo. Pero para esto hay que ser totalmente conscientes de que no se empieza de cero, de que existen una larga tradición contestataria que recuperar. No se trata de sacralizar e idealizar experiencias pretéritas, sino de ponerlas a dialogar con nuestro presente, aprehendiendo de lo más avanzado que han dado. Y el guevarismo es sin duda una de esas corrientes que calibran nuestras brújulas.
Nuestra lucha es hasta que el pueblo gobierne su propio destino... (lahaine.org)
«La colonización israelí de Palestina, hija de la colonización británica», de Ramón PEDREGAL CASANOVA (Resumen Medio Oriente)
Todo lo que se denunció en el Congreso de juristas judíos en Palestina en 1946, en Tel Aviv, eran leyes que los británicos aplicaban en su colonización, y que una vez acordada la instalación de los sionistas con el objetivo de traspasarles el país ocupado, éstos las aplicaron de forma férrea en las zonas palestinas para vaciarlas de sus habitantes. Tras el establecimiento del Estado israelí los sionistas las emplearon, las emplean aún, para impedir la vida familiar, secuestrar, expropiar y destruir viviendas, robar territorios, destruir cosechas, medios de trabajo, fuentes de agua y riego, expulsar a sus habitantes, incomunicar poblaciones y familias, prohibir desplazamientos, y desde luego impedir por cualquier medio el regreso de los refugiados palestinos tras la expulsión de su tierra en 1948 y en las sucesivas que alcanzan nuestros días.
Nuestra lucha es hasta que el pueblo gobierne su propio destino... (lahaine.org)
«La colonización israelí de Palestina, hija de la colonización británica», de Ramón PEDREGAL CASANOVA (Resumen Medio Oriente)
Todo lo que se denunció en el Congreso de juristas judíos en Palestina en 1946, en Tel Aviv, eran leyes que los británicos aplicaban en su colonización, y que una vez acordada la instalación de los sionistas con el objetivo de traspasarles el país ocupado, éstos las aplicaron de forma férrea en las zonas palestinas para vaciarlas de sus habitantes. Tras el establecimiento del Estado israelí los sionistas las emplearon, las emplean aún, para impedir la vida familiar, secuestrar, expropiar y destruir viviendas, robar territorios, destruir cosechas, medios de trabajo, fuentes de agua y riego, expulsar a sus habitantes, incomunicar poblaciones y familias, prohibir desplazamientos, y desde luego impedir por cualquier medio el regreso de los refugiados palestinos tras la expulsión de su tierra en 1948 y en las sucesivas que alcanzan nuestros días.
domingo, 27 de dezembro de 2015
LAB critica a reforma do Imposto sobre a Riqueza em Gipuzkoa
O sindicato LAB considera que a reforma do Imposto sobre a Riqueza e as Grandes Fortunas, aprovada dia 23 nas Juntas Gerais de Gipuzkoa, com os votos de PNV, PP e PSOE, constitui «um retrocesso na justiça fiscal» e «satisfaz os interesses do lobby empresarial».
Em comunicado, o LAB afirma que, a partir de agora, os bens patrimoniais utilizados para o desenvolvimento de actividades económicas, bem como determinadas participações empresariais, «ficam totalmente isentos do imposto, e os seus proprietários não terão de declarar que fazem parte da sua riqueza pessoal».
O sindicato refere que este imposto «não representa uma carga para as empresas, porque se trata de um imposto de carácter pessoal que taxa a capacidade económica derivada da riqueza acumulada pelos contribuintes mais ricos». Para o LAB, «as isenções aprovadas não foram concebidas para impulsionar a economia, nem a criação de empresas, mas para beneficiar uma minoria privilegiada, que verá reduzida a sua carga fiscal em detrimento da tributação impositiva».
Para além do «impacto na colecta», o sindicato afirma que a reforma aprovada dia 23 «configura um imposto menos equitativo, porque deixa de taxar todos os bens que integram o património, faz diminuir o carácter progressivo que o imposto confere ao sistema tributário» e provoca «uma importante perda de informação com grande utilidade para atacar a fraude fiscal». / Ver: europa press
Em comunicado, o LAB afirma que, a partir de agora, os bens patrimoniais utilizados para o desenvolvimento de actividades económicas, bem como determinadas participações empresariais, «ficam totalmente isentos do imposto, e os seus proprietários não terão de declarar que fazem parte da sua riqueza pessoal».
O sindicato refere que este imposto «não representa uma carga para as empresas, porque se trata de um imposto de carácter pessoal que taxa a capacidade económica derivada da riqueza acumulada pelos contribuintes mais ricos». Para o LAB, «as isenções aprovadas não foram concebidas para impulsionar a economia, nem a criação de empresas, mas para beneficiar uma minoria privilegiada, que verá reduzida a sua carga fiscal em detrimento da tributação impositiva».
Para além do «impacto na colecta», o sindicato afirma que a reforma aprovada dia 23 «configura um imposto menos equitativo, porque deixa de taxar todos os bens que integram o património, faz diminuir o carácter progressivo que o imposto confere ao sistema tributário» e provoca «uma importante perda de informação com grande utilidade para atacar a fraude fiscal». / Ver: europa press
Carvão para o Arcebispado de Iruñea pela apropriação de bens
Por iniciativa da Plataforma en Defensa del Patrimonio Navarro, cerca de cem pessoas juntaram-se ontem à tarde frente ao Arcebispado de Iruñea [Pamplona], onde o Olentzero deixou carvão, para assim denunciar a apropriação de bens por parte da Igreja. Os organizadores manifestaram-se satisfeitos por, ao fim de oito anos de luta, o governo de Madrid ter alterado a Lei Hipotecária, mas sublinharam a necessidade de se conhecer a lista de todos os bens imóveis roubados pela Igreja ao povo; e de os devolver.
A acção de protesto teve início com a chegada de quatro membros da plataforma mascarados de reis magos e de Olentzero, que traziam uma faixa em que se lia «Mientras haya expropiación os traeremos carbón. Herriarena herriarentzat, ikatza gaiztoentzat» [o que é do povo para o povo, carvão para os maus].
A plataforma reivindicou o património navarro «escandalosamente arrebatado» e congratulou-se com a aprovação da nova Lei Hipotecária e do Cadastro, em Março deste ano, que impede que a Igreja registe bens no Registo de Propriedade, como se fosse um funcionário do Estado. Apesar disto, na leitura de um comunicado, um dos reis magos alertou que a Igreja «já registou quase tudo» e que «tentará evitar a devolução ao seu estado anterior». / Ver: ekinklik.org e Diario de Noticias
A acção de protesto teve início com a chegada de quatro membros da plataforma mascarados de reis magos e de Olentzero, que traziam uma faixa em que se lia «Mientras haya expropiación os traeremos carbón. Herriarena herriarentzat, ikatza gaiztoentzat» [o que é do povo para o povo, carvão para os maus].
A plataforma reivindicou o património navarro «escandalosamente arrebatado» e congratulou-se com a aprovação da nova Lei Hipotecária e do Cadastro, em Março deste ano, que impede que a Igreja registe bens no Registo de Propriedade, como se fosse um funcionário do Estado. Apesar disto, na leitura de um comunicado, um dos reis magos alertou que a Igreja «já registou quase tudo» e que «tentará evitar a devolução ao seu estado anterior». / Ver: ekinklik.org e Diario de Noticias
Claudio Katz: «Argentina: La "CEOcracia" en acción»
Macri debutó con el duro ajuste que endulzó durante la campaña electoral. Su «sinceramiento» de la economía es la típica transferencia de ingresos a favor de los capitalistas, que tantas veces se aplicó en el país. Pretende achatar los salarios a través de la carestía para incrementar las ganancias de las grandes empresas.
[...]
Es imprescindible romper el corset de dos alternativas capitalistas como único programa para la Argentina. Si sólo hay campanas neoliberales y neo-desarrollistas con disputas entre ortodoxos y heterodoxos, el país está condenado a un recambio cíclico de unos por otros. Construir una economía productiva al servicio de las mayorías populares exige transitar por otro camino. (Resumen Latinoamericano)
[...]
Es imprescindible romper el corset de dos alternativas capitalistas como único programa para la Argentina. Si sólo hay campanas neoliberales y neo-desarrollistas con disputas entre ortodoxos y heterodoxos, el país está condenado a un recambio cíclico de unos por otros. Construir una economía productiva al servicio de las mayorías populares exige transitar por otro camino. (Resumen Latinoamericano)
Rescat: «Marxa de Torxes 2015» [vídeo]
Marchas de tochas nos Países Catalães em solidariedade com Marina e Lola, presas políticas catalãs no Estado francês por lutarem pela independência do País Basco.
Marxa de Torxes 2015Marxa de Torxes a Barcelona (2014)La lluita continua! Amnistia i llibertat!
Ver tb: «Mais de 20 marchas de tochas para apoiar as presas Marina Bernadó e Lola López» (Directa via aseh)
Marxa de Torxes 2015Marxa de Torxes a Barcelona (2014)La lluita continua! Amnistia i llibertat!
Ver tb: «Mais de 20 marchas de tochas para apoiar as presas Marina Bernadó e Lola López» (Directa via aseh)
sábado, 26 de dezembro de 2015
A esquerda revolucionária pronuncia-se sobre as eleições [vídeo]
Ángeles Maestro (Red Roja), Carmelo Suárez (PCPE) e Iñaki Gil de San Vicente (militante da esquerda abertzale) analisam o panorama político do Estado espanhol.
Punto de Vista: La izquierda revolucionaria se pronuncia sobre las elecciones from La primera a la izquierda on Vimeo.
A menos de uma semana das eleições gerais de 20 de Dezembro, a maior parte das análises centra-se na abordagem a uma possível combinação para o próximo governo. Para lá das preferências de uns e outros, a preocupação comum a todas estas conjecturas pós-eleitorais centra-se na pretensão de alcançar algum tipo de acordo de Estado que permita garantir a estabilidade do sistema, com a participação de novos actores políticos como Ciudadanos e Podemos.
Neste programa, pelo contrário, analisaremos a conjuntura política do Estado espanhol com base num outro ponto de vista, na perspectiva dos que defendem a necessidade de transformar radicalmente a sociedade e combatem o pensamento hegemónico de que os seus graves problemas podem encontrar solução no quadro do sistema capitalista. Para tal contamos com as análises de três representantes da esquerda revolucionária. A dirigente da Red Roja Ángeles Maestro; Carmelo Suárez, secretário-geral do Partido Comunista de los Pueblos de España, e o veterano militante e teórico da esquerda abertzale Iñaki Gil de San Vicente.
Ángeles Maestro: «Ninguna de las fuerzas políticas que han obtenido representación parlamentaria se ha comprometido a acometer los temas que se deberían tratar para modificar en algo la situación dramática que viven millones de personas»
Carmelo Suárez: «Estamos ante una reacomodación de fuerzas políticas para representar al mismo sistema y seguir aplicando las políticas que marcan los monopolios»
Iñaki Gil de San Vicente: «En una situación de crisis galopante, que provocaba verdadera inquietud a las clases dominantes, aparecieron 'misteriosamente' Ciudadanos y Podemos» / Ver: Canarias Semanal via Resumen Latinoamericano
Punto de Vista: La izquierda revolucionaria se pronuncia sobre las elecciones from La primera a la izquierda on Vimeo.
A menos de uma semana das eleições gerais de 20 de Dezembro, a maior parte das análises centra-se na abordagem a uma possível combinação para o próximo governo. Para lá das preferências de uns e outros, a preocupação comum a todas estas conjecturas pós-eleitorais centra-se na pretensão de alcançar algum tipo de acordo de Estado que permita garantir a estabilidade do sistema, com a participação de novos actores políticos como Ciudadanos e Podemos.
Neste programa, pelo contrário, analisaremos a conjuntura política do Estado espanhol com base num outro ponto de vista, na perspectiva dos que defendem a necessidade de transformar radicalmente a sociedade e combatem o pensamento hegemónico de que os seus graves problemas podem encontrar solução no quadro do sistema capitalista. Para tal contamos com as análises de três representantes da esquerda revolucionária. A dirigente da Red Roja Ángeles Maestro; Carmelo Suárez, secretário-geral do Partido Comunista de los Pueblos de España, e o veterano militante e teórico da esquerda abertzale Iñaki Gil de San Vicente.
Ángeles Maestro: «Ninguna de las fuerzas políticas que han obtenido representación parlamentaria se ha comprometido a acometer los temas que se deberían tratar para modificar en algo la situación dramática que viven millones de personas»
Carmelo Suárez: «Estamos ante una reacomodación de fuerzas políticas para representar al mismo sistema y seguir aplicando las políticas que marcan los monopolios»
Iñaki Gil de San Vicente: «En una situación de crisis galopante, que provocaba verdadera inquietud a las clases dominantes, aparecieron 'misteriosamente' Ciudadanos y Podemos» / Ver: Canarias Semanal via Resumen Latinoamericano
Marcha à prisão de Basauri pela libertação de Aitzol Gogortza
Centenas de pessoas vieram de Orereta (Gipuzkoa) até à cadeia de Basauri (Bizkaia). Ali, juntaram-se no exterior e participaram numa acção de protesto para exigir a libertação dos presos com doenças graves, incluindo a do seu conterrâneo Aitzol Gogortza, sublinhando que, se Espanha cumprisse a Lei, Aitzol há muito estaria livre.
No decorrer da acção, lançaram bolas «cheias de reivindicação» para o interior da prisão, destacando que a «bola» está «no telhado» das Instituciones Penitenciarias. Defendem, ainda assim, que para pôr fim às medidas de excepção e garantir o cumprimento dos direitos fundamentais dos presos a chave está nas mãos do povo.
Amanhã, convocada pelo Sortu, realiza-se uma marcha à cadeia de Martutene (Donostia). / Ver: topatu.eus [com extensa galeria fotográfica]
Muitas mobilizações, também em Iparralde
A acção de luta em Basauri é uma de muitas mobilizações que, nesta altura do ano, se centram na situação dos presos políticos bascos. No Norte, já houve uma iniciativa em Hendaia; hoje, estão convocadas manifestações para Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) e Donibane Lohizune (Lapurdi). Nestas mobilizações far-se-á um apelo à participação mas manifestações agendadas por Sare e Bagoz para dia 9 de Janeiro em Bilbo e Baiona. / Ver: mediabask
CONTRA O ISOLAMENTO DE JON ENPARANTZA
Sob o lema «Isolamenduari stop, dispertsioari stop», realizou-se hoje, no bairro donostiarra de Antigua, uma manifestação para denunciar a situação de isolamento a que é submetido o advogado Jon Enparantza. Os organizadores fizeram questão de sublinhar, que, tal como a Enparantza, a dispersão é aplicada a outros presos políticos do bairro, e que as suas consequências são sentidas pelos seus familiares e amigos.
No dia 8 de Janeiro faz dois anos que Enparantza foi preso, no âmbito de uma operação contra o grupo de interlocução do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK). Desde então, encontra-se em «isolamento extremo», e hoje voltou-se a exigir o fim dessa situação. No entanto, esta não tem melhorado: no dia 9, foi-lhe prolongado o período de prisão preventiva. / Ver: Berria
No decorrer da acção, lançaram bolas «cheias de reivindicação» para o interior da prisão, destacando que a «bola» está «no telhado» das Instituciones Penitenciarias. Defendem, ainda assim, que para pôr fim às medidas de excepção e garantir o cumprimento dos direitos fundamentais dos presos a chave está nas mãos do povo.
Amanhã, convocada pelo Sortu, realiza-se uma marcha à cadeia de Martutene (Donostia). / Ver: topatu.eus [com extensa galeria fotográfica]
Muitas mobilizações, também em Iparralde
A acção de luta em Basauri é uma de muitas mobilizações que, nesta altura do ano, se centram na situação dos presos políticos bascos. No Norte, já houve uma iniciativa em Hendaia; hoje, estão convocadas manifestações para Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) e Donibane Lohizune (Lapurdi). Nestas mobilizações far-se-á um apelo à participação mas manifestações agendadas por Sare e Bagoz para dia 9 de Janeiro em Bilbo e Baiona. / Ver: mediabask
CONTRA O ISOLAMENTO DE JON ENPARANTZA
Sob o lema «Isolamenduari stop, dispertsioari stop», realizou-se hoje, no bairro donostiarra de Antigua, uma manifestação para denunciar a situação de isolamento a que é submetido o advogado Jon Enparantza. Os organizadores fizeram questão de sublinhar, que, tal como a Enparantza, a dispersão é aplicada a outros presos políticos do bairro, e que as suas consequências são sentidas pelos seus familiares e amigos.
No dia 8 de Janeiro faz dois anos que Enparantza foi preso, no âmbito de uma operação contra o grupo de interlocução do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK). Desde então, encontra-se em «isolamento extremo», e hoje voltou-se a exigir o fim dessa situação. No entanto, esta não tem melhorado: no dia 9, foi-lhe prolongado o período de prisão preventiva. / Ver: Berria
Jorge Cadima: «Sykes-Picot no Século XXI»
Há um século o imperialismo redesenhou as fronteiras do Médio-Oriente de acordo com os objectivos da sua dominação e as possibilidades então existentes. E hoje mantém a mesma intenção, destruindo Estados, sociedades, povos e culturas. Semeando o caos, com o mais implacável cinismo e a mais desavergonhada hipocrisia. A pretexto do combate ao terrorismo, ataca militarmente aqueles que no terreno efectivamente o combatem.
«O caos e o terrorismo são uma arma para justificar as guerras e agressões e, no plano interno, os estados de emergência e os mecanismos de repressão fora de controlo. Na raiz estão sempre os interesses económicos e de classe do grande capital. O imperialismo é isto.» (odiario.info)
«O caos e o terrorismo são uma arma para justificar as guerras e agressões e, no plano interno, os estados de emergência e os mecanismos de repressão fora de controlo. Na raiz estão sempre os interesses económicos e de classe do grande capital. O imperialismo é isto.» (odiario.info)
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Movimento juvenil de Barakaldo lança campanha contra a precariedade no MegaPark
Numa acção recente levada a cabo no MegaPark, em Barakaldo (Bizkaia), o movimento juvenil local quis denunciar o facto de os jovens ali não terem acesso a condições dignas de trabalho. A taxa de desemprego na localidade biscainha atinge os 18,4%.
Em comunicado, os jovens sublinham o facto de, nas últimas décadas, Barakaldo, que foi uma terra de indústria, ter passado a estar dominada pelo sector dos serviços, com consequências ao nível dos postos de trabalho e dos direitos conquistados tão duramente pelos seus antepassados. Nos dias de hoje, o indicador principal do centro comercial gigante que é o MegaPark é: «capitalismo + precariedade + consumismo», afirmam.
Mas os jovens não se mostram dispostos a aceitar este cenário, exigem trabalho com direitos e condições dignas, afirmando a necessidade de um novo modelo económico e da luta, para que não tenham o futuro negro que lhes querem impor. Contra a precariedade juvenil, declaram que a luta não irá parar até haver trabalho digno. Há poucos dias, levaram a cabo uma representação no MegaPark, com a qual deram início a uma campanha contra a precariedade em Barakaldo.
Acção-representação contra a precariedade juvenilVer: herrikolore.org e topatu.eus
Em comunicado, os jovens sublinham o facto de, nas últimas décadas, Barakaldo, que foi uma terra de indústria, ter passado a estar dominada pelo sector dos serviços, com consequências ao nível dos postos de trabalho e dos direitos conquistados tão duramente pelos seus antepassados. Nos dias de hoje, o indicador principal do centro comercial gigante que é o MegaPark é: «capitalismo + precariedade + consumismo», afirmam.
Mas os jovens não se mostram dispostos a aceitar este cenário, exigem trabalho com direitos e condições dignas, afirmando a necessidade de um novo modelo económico e da luta, para que não tenham o futuro negro que lhes querem impor. Contra a precariedade juvenil, declaram que a luta não irá parar até haver trabalho digno. Há poucos dias, levaram a cabo uma representação no MegaPark, com a qual deram início a uma campanha contra a precariedade em Barakaldo.
Acção-representação contra a precariedade juvenilVer: herrikolore.org e topatu.eus
Depois dos ataques, Nafarroa Bizirik voltará a colocar placas nos castelos navarros
A plataforma Nafarroa Bizirik irá repor as sete placas atacadas recentemente e cuja função era lembrar a existência de castelos que defenderam a independência do reino navarro face à invasão castelhano-aragonesa de 1512. «O cardeal Cisneros e o duque de Alba continuam vivos», sublinhou o historiador Peio Iraizoz, que acrescentou: «é impossível destruir o nosso passado.»
As placas, colocadas por iniciativa da Nafarroa Bizirik, foram atacadas em pontos como Uharte, Oibar, Zangoza ou Villamayor de Monjardin. Patxi Abasolo, porta-voz da Nafarroa Bizirik, lembrou que esta campanha se enquadra na recuperação da verdade histórica sobre a conquista do reino navarro, que teve lugar em 2012, por ocasião do quinto centenário. «Foi uma batalha ideológica que ganhámos por KO», salientou, na medida em que a historiografia oficial teve de reconhecer que em 1512 Nafarroa foi conquistada e ocupada militarmente, e que não houve uma adesão amistosa a Castela.
Neste contexto, foram colocados em pontos simbólicos da defesa do reino, naquilo que restava dos castelos, que foram destruídos por ordem do cardeal Cisneros, placas em aço corten com mais de 70 quilos de peso. O seu transporte até pontos inacessíveis, até penedos de difícil acesso, realizou-se graças ao envolvimento das populações. Por vezes, foi preciso recorrer a mulas para transportar as placas até verdadeiros ninhos de águia. Agora, apesar da dificuldade, as placas foram cortadas e roubadas por alguém que não vê com bons olhos que se recupere a memória do reino conquistado e se reclame a recuperação da soberania perdida. Em Oibar, atacaram ainda o monumento que evoca os fuzilados em 1936.
A Nafarroa Bizirik decidiu repor estes monumentos e prestar apoio face a estes ataques. Eugenio Barbarin, autarca de Villamayor de Monjardin, destacou a vontade dos autarcas dos municípios onde se localizam estes castelos de voltar a colocar as placas. / Ver: Sanduzelai-Leningrado
As placas, colocadas por iniciativa da Nafarroa Bizirik, foram atacadas em pontos como Uharte, Oibar, Zangoza ou Villamayor de Monjardin. Patxi Abasolo, porta-voz da Nafarroa Bizirik, lembrou que esta campanha se enquadra na recuperação da verdade histórica sobre a conquista do reino navarro, que teve lugar em 2012, por ocasião do quinto centenário. «Foi uma batalha ideológica que ganhámos por KO», salientou, na medida em que a historiografia oficial teve de reconhecer que em 1512 Nafarroa foi conquistada e ocupada militarmente, e que não houve uma adesão amistosa a Castela.
Neste contexto, foram colocados em pontos simbólicos da defesa do reino, naquilo que restava dos castelos, que foram destruídos por ordem do cardeal Cisneros, placas em aço corten com mais de 70 quilos de peso. O seu transporte até pontos inacessíveis, até penedos de difícil acesso, realizou-se graças ao envolvimento das populações. Por vezes, foi preciso recorrer a mulas para transportar as placas até verdadeiros ninhos de águia. Agora, apesar da dificuldade, as placas foram cortadas e roubadas por alguém que não vê com bons olhos que se recupere a memória do reino conquistado e se reclame a recuperação da soberania perdida. Em Oibar, atacaram ainda o monumento que evoca os fuzilados em 1936.
A Nafarroa Bizirik decidiu repor estes monumentos e prestar apoio face a estes ataques. Eugenio Barbarin, autarca de Villamayor de Monjardin, destacou a vontade dos autarcas dos municípios onde se localizam estes castelos de voltar a colocar as placas. / Ver: Sanduzelai-Leningrado
«Varios palestinos asesinados por soldados israelíes en el campo de refugiados de Qalandiya»
La violencia continuó el día de Nochebuena, cuando un palestino fue muerto a tiros durante los enfrentamientos con las fuerzas militares israelíes en el campo de refugiados de Qalandiya; es el cuarto asesinado en la ocupada Cisjordania en cuestión de horas.
(Resumen Latinoamericano)
[Ver tb: «La universidad donde los soldados israelíes se entrenan y disparan contra los manifestantes palestinos», de Ben White (Resumen Medio Oriente)]
«Ucrania: cuando el Praviy Sektor aspira a imponerse a la Justicia», de Ulrich HEYDEN (Slavyangrad via redroja.net)
El 30 de noviembre, un centenar de miembros del Praviy Sektor irrumpieron en la corte Malinovsky en Odessa. Los agentes de seguridad simplemente fueron apartados. Hombres y mujeres musculosas, enmascarados, se plantaron ante los tres jueces. Éstos habían acordado la puesta en libertad bajo fianza de cinco activistas Anti-Maidan encarcelados por la batalla campal que tuvo lugar el 2 de mayo de 2014 en la ciudad. Los jueces se mostraban ansiosos ante los derechistas que se acercaban. Y bajo amenaza de los encapuchados firmaron su dimisión.
[Ver tb: «La universidad donde los soldados israelíes se entrenan y disparan contra los manifestantes palestinos», de Ben White (Resumen Medio Oriente)]
«Ucrania: cuando el Praviy Sektor aspira a imponerse a la Justicia», de Ulrich HEYDEN (Slavyangrad via redroja.net)
El 30 de noviembre, un centenar de miembros del Praviy Sektor irrumpieron en la corte Malinovsky en Odessa. Los agentes de seguridad simplemente fueron apartados. Hombres y mujeres musculosas, enmascarados, se plantaron ante los tres jueces. Éstos habían acordado la puesta en libertad bajo fianza de cinco activistas Anti-Maidan encarcelados por la batalla campal que tuvo lugar el 2 de mayo de 2014 en la ciudad. Los jueces se mostraban ansiosos ante los derechistas que se acercaban. Y bajo amenaza de los encapuchados firmaron su dimisión.
Néstor Kohan: «Seminario "El Capital"» (com nova introdução)
Este livro recupera as aulas do «Seminario de lectura crítica y metodológica de El Capital», levado a cabo em 2000. Ler introdução aqui.
A ser publicada pela editorial Amauta Insurgente, com a colaboração do CIPEC (Centro de Investigación en Pensamiento Crítico - http://cipec.nuevaradio.org), da cátedra «De la teoría social de Marx a la teoría crítica latinoamericana» (UBA) e do grupo de investigação Marxismo Latinoamericano (IEALC), a obra faz parte de uma experiência militante e pedagógica que poderá ser útil para incentivar novas leituras de O Capital.
O livro integra as intervenções de vários convidados, com perspectivas diversas: Michael Löwy (França), Enrique Dussel (México), Fernando Martínez Heredia (Cuba), John Holloway (México) e León Rozitchner (Argentina); ainda uma entrevista a Orlando Borrego (Cuba) sobre «Che Guevara lector de El Capital» e guias de leitura para a militância popular. / Ver índice em: cipec.nuevaradio.org
A ser publicada pela editorial Amauta Insurgente, com a colaboração do CIPEC (Centro de Investigación en Pensamiento Crítico - http://cipec.nuevaradio.org), da cátedra «De la teoría social de Marx a la teoría crítica latinoamericana» (UBA) e do grupo de investigação Marxismo Latinoamericano (IEALC), a obra faz parte de uma experiência militante e pedagógica que poderá ser útil para incentivar novas leituras de O Capital.
O livro integra as intervenções de vários convidados, com perspectivas diversas: Michael Löwy (França), Enrique Dussel (México), Fernando Martínez Heredia (Cuba), John Holloway (México) e León Rozitchner (Argentina); ainda uma entrevista a Orlando Borrego (Cuba) sobre «Che Guevara lector de El Capital» e guias de leitura para a militância popular. / Ver índice em: cipec.nuevaradio.org
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
No regresso de giro europeu, militantes da Askapena continuam a denunciar o seu caso
Quatro dos 5 militantes da Askapena que foram julgados no tribunal de excepção espanhol deram ontem uma conferência de imprensa na capital navarra, no regresso de um giro europeu em que se reuniram com autarcas irlandeses, diversos eurodeputados, representantes políticos catalães e sindicalistas andaluzes, entre outros. No giro, marcado, pelo apoio e a solidariedade, os membros da organização internacionalista basca divulgaram um relatório sobre o processo judicial.
No relatório (1) que os militantes da Askapena entregaram em mão aos interlocutores nos diversos encontros, destaca-se: a escassa base jurídica do processo; a violação continuada dos direitos de pessoas e organizações; a existência de um julgamento paralelo, sem respeitar a presunção de inocência, por parte de vários órgãos de comunicação social e responsáveis políticos.
Os presentes na conferência de imprensa disseram que vieram com as «mochilas cheias de solidariedade» e que alertaram os seus interlocutores para a situação que vivem: sob fiança, com os seus projectos de vida totalmente hipotecados, e podendo ser encarcerados a qualquer momento de forma «preventiva», como já aconteceu noutros casos, sem que os magistrados tivessem decretado uma sentença.
Sublinharam, além disso, que o seu trabalho não acabou: «Connosco não se fará justiça, nem com uma absolvição. Por isso, a nossa tarefa é continuar a denunciar este julgamento a nível internacional e em Euskal Herria, no âmbito social e institucional, transformar a solidariedade em compromisso», acrescentaram.
(1) São autores do relatório: Beatriz Ilardia Olangua, Carlo Fabretti, Jesús Valencia, Nestor Kohan, Laura Ando Sanchez, Irma Orozko Kortabarria, Jesús Gonzalez Pazos, Ángel Guerra Cabrera, Yolanda Jubeto Ruíz, Silvia Piris, Irantzu Mendia e Anibal Garzón. / Ver «currículos» em: askapena.org
No relatório (1) que os militantes da Askapena entregaram em mão aos interlocutores nos diversos encontros, destaca-se: a escassa base jurídica do processo; a violação continuada dos direitos de pessoas e organizações; a existência de um julgamento paralelo, sem respeitar a presunção de inocência, por parte de vários órgãos de comunicação social e responsáveis políticos.
Os presentes na conferência de imprensa disseram que vieram com as «mochilas cheias de solidariedade» e que alertaram os seus interlocutores para a situação que vivem: sob fiança, com os seus projectos de vida totalmente hipotecados, e podendo ser encarcerados a qualquer momento de forma «preventiva», como já aconteceu noutros casos, sem que os magistrados tivessem decretado uma sentença.
Sublinharam, além disso, que o seu trabalho não acabou: «Connosco não se fará justiça, nem com uma absolvição. Por isso, a nossa tarefa é continuar a denunciar este julgamento a nível internacional e em Euskal Herria, no âmbito social e institucional, transformar a solidariedade em compromisso», acrescentaram.
(1) São autores do relatório: Beatriz Ilardia Olangua, Carlo Fabretti, Jesús Valencia, Nestor Kohan, Laura Ando Sanchez, Irma Orozko Kortabarria, Jesús Gonzalez Pazos, Ángel Guerra Cabrera, Yolanda Jubeto Ruíz, Silvia Piris, Irantzu Mendia e Anibal Garzón. / Ver «currículos» em: askapena.org
Ez gaude denok / Faltam alguns
Ume gaiztuak - «Ttipi tapa»
Euskal preso eta iheslariak etxera! Amnistia eta askatasuna!
Os presos e os refugiados bascos para casa! Amnistia e liberdade!
[Tasio]
Manifestações a 9 de Janeiro
Bilbo e Baiona serão palco de mobilizações, convocadas por plataformas de apoio aos presos políticos, em defesa dos seus direitos, pelo fim da política de dispersão e das medidas de excepção que lhes são aplicadas.
Os presos e os refugiados bascos para casa! Amnistia e liberdade!
[Tasio]
Manifestações a 9 de Janeiro
Bilbo e Baiona serão palco de mobilizações, convocadas por plataformas de apoio aos presos políticos, em defesa dos seus direitos, pelo fim da política de dispersão e das medidas de excepção que lhes são aplicadas.
Borroka Garaia: «20 maneras de reforzar a la izquierda abertzale»
Hay que reforzar y revitalizar a una izquierda abertzale con escasa energía y con graves signos de aniquilosamiento y al mismo tiempo poner las bases para romper el punto muerto donde ha llegado el proceso de liberación nacional y social con la desaparición del «problema vasco» sin que haya desaparecido. (BorrokaGaraiaDa)
«Declaração do Seminário Nacional em Defesa dos Trabalhadores e das Populações Atingidas» (PCB)
Os lutadores e lutadoras presentes no Seminário Nacional em defesa dos trabalhadores e das populações atingidas vem apresentar a toda população trabalhadora de Minas Gerais e do Brasil o manifesto com nossas posições sobre a ruptura da barragem de Fundão, na mina de Germano, de propriedade da Samarco/Vale/BHP, no município de Mariana (MG).
A ruptura da barragem no dia 5 de novembro, que matou 13 trabalhadores da mineração e outros seis moradores do distrito de Bento Rodrigues (MG), colocou em colapso o Rio Doce, atingiu comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas e exige do conjunto do movimento sindical e popular uma tomada de posição.
«Declaração do Seminário Nacional em Defesa dos Trabalhadores e das Populações Atingidas» (PCB)
Os lutadores e lutadoras presentes no Seminário Nacional em defesa dos trabalhadores e das populações atingidas vem apresentar a toda população trabalhadora de Minas Gerais e do Brasil o manifesto com nossas posições sobre a ruptura da barragem de Fundão, na mina de Germano, de propriedade da Samarco/Vale/BHP, no município de Mariana (MG).
A ruptura da barragem no dia 5 de novembro, que matou 13 trabalhadores da mineração e outros seis moradores do distrito de Bento Rodrigues (MG), colocou em colapso o Rio Doce, atingiu comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas e exige do conjunto do movimento sindical e popular uma tomada de posição.
Lotaria da AN espanhola: este ano saiu-te?
La lotería de la Audiencia Nacional: ¿Este año te ha tocao?Os meninos de San Intxaurrondo distribuem os prémios gordos. Toda una fiesta, digame! / Ver: muybastos.com
Uma tira de Tasio (Gara), com uns anitos (poucos). [O Tasio sempre teve muita qualidade.]
Uma tira de Tasio (Gara), com uns anitos (poucos). [O Tasio sempre teve muita qualidade.]
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
«Correscales», dignidade e luta contra a precariedade na Movistar
Milhares de trabalhadores subcontratados protagonizaram, este ano, uma grande luta contra as condições de semi-escravidão a que são sujeitos pela Movistar - uma das maiores nas últimas décadas contra uma multinacional no Estado espanhol. Depois de um período de reorganização, os trabalhadores voltam à carga, organizando uma corrida de 800 km entre Bilbo e Barcelona, em que 80 participantes, que se irão substituindo ao longo do percurso, irão chamar a atenção para a precariedade extrema que a multinacional impõe aos seus trabalhadores e recolher fundos para as lutas que aí vem.
Em Março deste ano os trabalhadores subcontratados deram início a uma fortíssima luta contra a precariedade numa empresa que não só os explora como não os reconhece como «trabalhadores». No âmbito dessa luta - referem os promotores da iniciativa -, também os trabalhadores disseram «não» a sindicalistas cuja missão é «apaziguar os conflitos para que a multinacional e as ETT possam continuar a executar os seus planos de precarizar a espécie».
Os trabalhadores entraram em greve por tempo indefinido, em Março, «para espanto da Movistar, das ETT e dos seus sindicatos-guardiães, CCOO e UGT». Foi um bom assalto, dizem, apesar de saberem que seria difícil «vergar uma multinacional tão poderosa no primeiro round». Depois de um período de reorganização, em que luta não foi posta de parte - apenas foi menos visível -, os trabalhadores voltam à carga, ou melhor, à estrada. Partem de Bilbo - cidade onde a greve se manteve com níveis de adesão de 90% - e passam por cerca de 80 localidades antes de chegar a Barcelona, onde, em Fevereiro, terá lugar o World Mobile Congress, cuja sede foi ocupada durante uma semana no decorrer da greve.
Os trabalhadores afirmam que irão continuar a lutar pelos seus direitos. «Se a Movistar gasta milhões em think tanks neoliberais, nós temos a solidariedade e a inteligência colectiva. Vamos ver quem ganha no final», concluem. / Ver: lahaine.org
Em Março deste ano os trabalhadores subcontratados deram início a uma fortíssima luta contra a precariedade numa empresa que não só os explora como não os reconhece como «trabalhadores». No âmbito dessa luta - referem os promotores da iniciativa -, também os trabalhadores disseram «não» a sindicalistas cuja missão é «apaziguar os conflitos para que a multinacional e as ETT possam continuar a executar os seus planos de precarizar a espécie».
Os trabalhadores entraram em greve por tempo indefinido, em Março, «para espanto da Movistar, das ETT e dos seus sindicatos-guardiães, CCOO e UGT». Foi um bom assalto, dizem, apesar de saberem que seria difícil «vergar uma multinacional tão poderosa no primeiro round». Depois de um período de reorganização, em que luta não foi posta de parte - apenas foi menos visível -, os trabalhadores voltam à carga, ou melhor, à estrada. Partem de Bilbo - cidade onde a greve se manteve com níveis de adesão de 90% - e passam por cerca de 80 localidades antes de chegar a Barcelona, onde, em Fevereiro, terá lugar o World Mobile Congress, cuja sede foi ocupada durante uma semana no decorrer da greve.
Os trabalhadores afirmam que irão continuar a lutar pelos seus direitos. «Se a Movistar gasta milhões em think tanks neoliberais, nós temos a solidariedade e a inteligência colectiva. Vamos ver quem ganha no final», concluem. / Ver: lahaine.org
Mais de 20 marchas de tochas para apoiar as presas Marina Bernadó e Lola López
Este ano, a reivindicação chega a mais de 20 localidades dos Países Catalães. Marina e Lola são duas presas catalãs de uma longa lista de 404 presos políticos ligados à luta pela independência do País Basco, distribuídos por 71 cárceres de três estados.
As marchas de tochas, a circular por ruas repletas de decoração natalícia, já são uma imagem habitual nesta altura do ano. Nos Países Catalães, o Rescat, colectivo de apoio às presas e presos políticos, organiza-as há mais de uma década. «Denunciamos a dispersão a que os submetem, tanto a eles como às suas famílias, desde a condenação. Denunciamos a repressão que sofremos no dia a dia por nos solidarizarmos com eles e as suas famílias», pode-se ler no comunicado divulgado.
Em 2016, o Rescat faz 15 anos, e, por isso, irá distribuir 5000 exemplares de uma edição especial da revista Llibertat, que, entre ouros conteúdos, incluirá duas cartas escritas por Marina Bernadó e Lola López das prisões francesas de Fleury Merogis e Rennes, respectivamente, onde cumprem pena por pertença à organização armada basca ETA.
As marchas, que começaram dia 17 e devem terminar dia 25, vão ter lugar em Barcelona, Lleida, Manresa, Valência, Castelló, Palma, Blanes, Vilafranca, Ripoll, Cornellà e em outras tantas localidades onde Marina e Lola serão o epicentro da reivindicação. Ambas integram a lista de 404 militantes abertzales actualmente encarcerados: 315 distribuídos por 44 cadeias do Estado espanhol, 88 em 26 prisões localizadas em território francês e um em Portugal. / Ver: directa.cat
As marchas de tochas, a circular por ruas repletas de decoração natalícia, já são uma imagem habitual nesta altura do ano. Nos Países Catalães, o Rescat, colectivo de apoio às presas e presos políticos, organiza-as há mais de uma década. «Denunciamos a dispersão a que os submetem, tanto a eles como às suas famílias, desde a condenação. Denunciamos a repressão que sofremos no dia a dia por nos solidarizarmos com eles e as suas famílias», pode-se ler no comunicado divulgado.
Em 2016, o Rescat faz 15 anos, e, por isso, irá distribuir 5000 exemplares de uma edição especial da revista Llibertat, que, entre ouros conteúdos, incluirá duas cartas escritas por Marina Bernadó e Lola López das prisões francesas de Fleury Merogis e Rennes, respectivamente, onde cumprem pena por pertença à organização armada basca ETA.
As marchas, que começaram dia 17 e devem terminar dia 25, vão ter lugar em Barcelona, Lleida, Manresa, Valência, Castelló, Palma, Blanes, Vilafranca, Ripoll, Cornellà e em outras tantas localidades onde Marina e Lola serão o epicentro da reivindicação. Ambas integram a lista de 404 militantes abertzales actualmente encarcerados: 315 distribuídos por 44 cadeias do Estado espanhol, 88 em 26 prisões localizadas em território francês e um em Portugal. / Ver: directa.cat
Bruno Carvalho: «Análise eleitoral: Podemos supera independentismo»
Contudo, a nova estratégia da esquerda independentista, demasiado presa à lógica institucional, começou a perder apoio nas últimas eleições. O descontentamento interno com as constantes cedências nas posições políticas, a suavização do discurso e o abandono dos espaços de confrontação tem feito crescer o perigo de uma cisão na esquerda independentista basca. [...]
A verdade é que o discurso descafeinado da esquerda independentista basca não difere muito do que propõe o Podemos e, apesar da importante derrota, nestes dias, quem passar os olhos pelo Gara - jornal que veicula as principais ideias do Sortu - pode ver piropos ao Podemos e ao seu avanço eleitoral. (manifesto74)
«España: volvió a ganar el neoliberalismo, y la "transición" sin aparecer», de Patricia MONTESINOS (redroja.net)
A pesar del retroceso experimentado por el bipartidismo en las elecciones españolas de este domingo, nuevamente el verdadero vencedor fue el neoliberalismo, mientras la tan reiterada «transición» hacia una real democracia en esa nación ibérica continúa siendo un sueño lejano, que dicen ocurrió con el fin de la dictadura de Francisco Franco, pero que nunca se ha consumado.
A verdade é que o discurso descafeinado da esquerda independentista basca não difere muito do que propõe o Podemos e, apesar da importante derrota, nestes dias, quem passar os olhos pelo Gara - jornal que veicula as principais ideias do Sortu - pode ver piropos ao Podemos e ao seu avanço eleitoral. (manifesto74)
«España: volvió a ganar el neoliberalismo, y la "transición" sin aparecer», de Patricia MONTESINOS (redroja.net)
A pesar del retroceso experimentado por el bipartidismo en las elecciones españolas de este domingo, nuevamente el verdadero vencedor fue el neoliberalismo, mientras la tan reiterada «transición» hacia una real democracia en esa nación ibérica continúa siendo un sueño lejano, que dicen ocurrió con el fin de la dictadura de Francisco Franco, pero que nunca se ha consumado.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
«Nos acusan de actividad política, dar ruedas de prensa, organizar unas elecciones municipales...»
[Entrevista a Antxon Gómez, ex-secretário-geral da ANV] Antxon Gómez es una de las personas encausadas en el sumario 04/08 de la Audiencia Nacional, el cuál está juzgando desde principios de este mes a integrantes de Batasuna, EHAK-PCTV y ANV; a esta última pertenecía Antxon hasta que el partido fue ilegalizado por la ley de partidos. Ahora, se enfrentan a un nuevo juicio político en el tribunal de excepción que es la Audiencia Nacional, y a unas peticiones de condena de 10 años por su actividad política.
Desde La Haine hemos charlado con Antxon sobre como está transcurriendo este nuevo juicio político y otras cuestiones. / Ver: lahaine.org
Desde La Haine hemos charlado con Antxon sobre como está transcurriendo este nuevo juicio político y otras cuestiones. / Ver: lahaine.org
A presa Lorentxa Gimon hospitalizada desde dia 14
A presa basca Lorentxa Gimon encontra-se internada no Hospital de Rennes desde 14 de Dezembro. A natural de Angelu (Lapurdi) sofre da doença de Crohn desde 1991, e o seu estado de saúde tem-se agravado nos últimos tempos, alertaram hoje, numa conferência de imprensa em Baiona, membros do colectivo Bagoaz e familiares da presa.
A 24 de Novembro último, foi-lhe concedida a liberdade condicional, mas o Ministério Público recorreu de imediato, e uma nova decisão do Tribunal de Apelação deve ser tomada a 14 de Janeiro. A advogada Maritxu Paulus Basurco denunciou a «atitude persecutória do Ministério Público» e afirmou temer uma decisão negativa do tribunal, pelas consequências que daí advirão para a presa, na medida em que é «muito complicado tratar a sua doença da cadeia».
Emilie Martin, do Bagoaz, fez ainda um apelo à participação nas manifestações que terão lugar dia 9 de Janeiro em Baiona e Bilbo. / Ver: Berria e kazeta.eus
A 24 de Novembro último, foi-lhe concedida a liberdade condicional, mas o Ministério Público recorreu de imediato, e uma nova decisão do Tribunal de Apelação deve ser tomada a 14 de Janeiro. A advogada Maritxu Paulus Basurco denunciou a «atitude persecutória do Ministério Público» e afirmou temer uma decisão negativa do tribunal, pelas consequências que daí advirão para a presa, na medida em que é «muito complicado tratar a sua doença da cadeia».
Emilie Martin, do Bagoaz, fez ainda um apelo à participação nas manifestações que terão lugar dia 9 de Janeiro em Baiona e Bilbo. / Ver: Berria e kazeta.eus
Tudo preparado para uma jornada inesquecível no Hatortxu
A 18.ª edição do festival solidário com os/as presos/as e refugiados/as políticos/as bascos/as tem lugar no próximo sábado, 26, em Atarrabia (Nafarroa). Neste momento, estão a ser dados os últimos retoques para receber os milhares de visitantes, que já esgotaram as entradas.
Por mais pequeno que seja o contributo, o festival tem como propósito aliviar as famílias dos presos e dos refugiados políticos bascos da grande carga económica a que têm de fazer frente. E fá-lo apresentando espectáculos musicais vibrantes: Riot Propaganda, Soziedad Alcoholika, Anestesia, Gatillazo, Los Zopilotes, Oliba Gorriak, Non Servium e muitos outros.
Os horários já são do conhecimento público. A organização deu, para além disso, várias indicações relativas à utilização das instalações do Hatortxu e a comportamentos que ali não serão tolerados.
HatortxuRock 18: taldeak / bandasVer: ahotsa.info
Por mais pequeno que seja o contributo, o festival tem como propósito aliviar as famílias dos presos e dos refugiados políticos bascos da grande carga económica a que têm de fazer frente. E fá-lo apresentando espectáculos musicais vibrantes: Riot Propaganda, Soziedad Alcoholika, Anestesia, Gatillazo, Los Zopilotes, Oliba Gorriak, Non Servium e muitos outros.
Os horários já são do conhecimento público. A organização deu, para além disso, várias indicações relativas à utilização das instalações do Hatortxu e a comportamentos que ali não serão tolerados.
HatortxuRock 18: taldeak / bandasVer: ahotsa.info
Luis Britto García: «Regalos sin Navidad»
Dediqué mi vida a escribir, no puedo obsequiar carros ni viviendas ni tablets ni tractores ni decenas miles de millones de dólares a tasa preferencial. Apenas puedo colocar en el pesebre navideño unos magros aforismos, esperando que alguien los lea: «Por salvar rateros se pierden imperios»… «El sacrificio de la dirigencia cimenta la lealtad de las bases»… «Revolución sin ideología es piñata, donde todos se arrodillan hasta que se acaban los caramelos». (pakitoarriaran.org)
«A Revolução de Outubro, nosso caminho», de Pável BLANCO CABRERA (odiario.info)
Lénine e os comunistas, aprendendo com Marx e Engels, estudam o capital com a dialéctica materialista, compreendendo o desenvolvimento que o leva da livre concorrência ao monopólio e posteriormente à sua fase imperialista, e compreendendo como romper essa cadeia no seu elo mais fraco. No capitalismo na sua fase final as contradições entre o capital e o trabalho e inter-imperialistas acentuam-se, e o Partido deve estudá-las permanentemente, atento às viragens bruscas e a intervir com as palavras de ordem adequadas, concentrando forças, avançando, recuando ordenadamente se for necessário.
«A Revolução de Outubro, nosso caminho», de Pável BLANCO CABRERA (odiario.info)
Lénine e os comunistas, aprendendo com Marx e Engels, estudam o capital com a dialéctica materialista, compreendendo o desenvolvimento que o leva da livre concorrência ao monopólio e posteriormente à sua fase imperialista, e compreendendo como romper essa cadeia no seu elo mais fraco. No capitalismo na sua fase final as contradições entre o capital e o trabalho e inter-imperialistas acentuam-se, e o Partido deve estudá-las permanentemente, atento às viragens bruscas e a intervir com as palavras de ordem adequadas, concentrando forças, avançando, recuando ordenadamente se for necessário.