Osasuna eta askatasuna! Segi antolakuntzan, segi borrokan.
Saúde e liberdade! Continua organizado, continua a lutar.
Ez zaituztegu bakarrik utziko! Presoak kalera!
Não vos deixaremos sozinhos! Os presos para a rua!
Leitura:
«Ya falta un año menos para la liberación. Urte berri on!» (BorrokaGaraiaDa)
Como recordaba un amigo el 2017 va a ser un año de conmemoraciones: 150 Aniversario de la publicación del Libro I de El Capital; 100 Aniversario de la Revolución Bolchevique; 50 Aniversario del asesinato del Che; 50 Aniversario de la segunda parte de la V Asamblea, por lo que todo indica que las cifras se están cuadrando y ésto seguro que traerá buenas nuevas para todos y todas las que aspiran a aportar decididamente en la tarea de una Euskal Herria libre y salvaje.
Como casi siempre probablemente nos jodan, pero no nos vamos a ir al otro barrio sin ver que por lo menos una vez hayan temblado todos y cada uno de los pilares que mantienen a nuestro paisito bajo la ocupación o el colaboracionismo de esa caterva de buitres de pelo engominado que lo único que les importa es la pasta y sus jodidas empresas.
Hertzainak - «Hertzainak»Ao vivo (1991). [Letra / tradução]
sábado, 31 de dezembro de 2016
Tributo ao povo sírio e às forças libertadoras de Alepo
Aos resistentes, aos mártires, aos heróis.Aos que libertaram Alepo das forças obscurantistas e fascistas apoiadas pelo Ocidente, Israel, a Turquia, as petroditaduras e o mainstream mediático.
A Síria vencerá!
A Síria vencerá!
«Um novo pacto com Mefistófeles» [Brasil]
[De Afonso Costa] Algumas correntes políticas, inclusive a ex-presidente Dilma Rousseff, defendem eleições diretas já em face da crise política, econômica, social, moral e ética que o país vive. Entendem que seria a única alternativa viável para superá-la, ainda mais tendo um forte candidato, o ex-presidente Lula.
Independente dos preceitos constitucionais, o que mais surpreende em tal proposta é a total ausência de autocrítica por parte do autoproclamado Partido dos Trabalhadores (PT), que apesar de afastado ilegalmente do governo e derrotado nas urnas nas eleições municipais de 2016, continua acreditando ser viável um governo, talvez progressista, aliado com setores da burguesia nacional. Um governo de conciliação. Não enxerga a luta de classes, muito menos a crise do capitalismo em nível mundial. Não percebeu e não aprendeu que não existe mais espaço para concessões paulatinas ao capital, que avança vorazmente sobre todos os direitos e conquistas dos trabalhadores alcançados em mais de um século de lutas em nosso país. (PCB via Diário Liberdade)
Independente dos preceitos constitucionais, o que mais surpreende em tal proposta é a total ausência de autocrítica por parte do autoproclamado Partido dos Trabalhadores (PT), que apesar de afastado ilegalmente do governo e derrotado nas urnas nas eleições municipais de 2016, continua acreditando ser viável um governo, talvez progressista, aliado com setores da burguesia nacional. Um governo de conciliação. Não enxerga a luta de classes, muito menos a crise do capitalismo em nível mundial. Não percebeu e não aprendeu que não existe mais espaço para concessões paulatinas ao capital, que avança vorazmente sobre todos os direitos e conquistas dos trabalhadores alcançados em mais de um século de lutas em nosso país. (PCB via Diário Liberdade)
Centenário da grande Revolução Socialista de Outubro / 1917-2017
A revolução que abalou o mundo / 1917-2017
Mais info: centenario19172017
Leitura:
«Os povos da ex-URSS» (odiario.info)
[De Miguel Urbano Rodrigues] O desaparecimento da União Soviética foi uma tragédia para a Humanidade. Foi acelerada pela traição de Gorbatchov e pela guerra não declarada do imperialismo norte-americano, mas numerosos outros factores contribuíram para ela. Para a tentarmos entender, e também a para tentarmos entender a Rússia contemporânea é imprescindível, nomeadamente, um conhecimento mínimo da história dos povos que habitam o seu gigantesco território.
Mais info: centenario19172017
Leitura:
«Os povos da ex-URSS» (odiario.info)
[De Miguel Urbano Rodrigues] O desaparecimento da União Soviética foi uma tragédia para a Humanidade. Foi acelerada pela traição de Gorbatchov e pela guerra não declarada do imperialismo norte-americano, mas numerosos outros factores contribuíram para ela. Para a tentarmos entender, e também a para tentarmos entender a Rússia contemporânea é imprescindível, nomeadamente, um conhecimento mínimo da história dos povos que habitam o seu gigantesco território.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Junto aos hospitais, reclamou-se a liberdade dos presos doentes
Tendo bem presentes os casos de Ibon Fernández Iradi, Manu Azkarate e Aitzol Gogorza, e exigindo a libertação de todos os presos políticos bascos com doenças graves, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) da Bizkaia realizou, ontem, concentrações junto aos hospitais de Basurto (Bilbo), Gurutzeta (Barakaldo) e Usansolo-Galdakao.
Amanhã, último dia do ano, os presos e os refugiados políticos bascos não serão esquecidos, estando agendados brindes, trikipoteos (copos animados à concertina) e concentrações.
As terras bascas não costumam esquecer os seus nesta altura do ano. / Ver: amnistiAskatasuna / Mais info: aseh
Amanhã, último dia do ano, os presos e os refugiados políticos bascos não serão esquecidos, estando agendados brindes, trikipoteos (copos animados à concertina) e concentrações.
As terras bascas não costumam esquecer os seus nesta altura do ano. / Ver: amnistiAskatasuna / Mais info: aseh
Em solidariedade com a Palestina, ontem clamou-se «Maccabi rua! Boicote a Israel!»
Organizações de diversa índole promoveram as várias mobilizações que ontem tiveram lugar em Gasteiz, a propósito da visita do Maccabi de Telavive ao Baskonia, para repudiar uma equipa que consideram o símbolo por excelência do sionismo e reafirmar a reivindicação do boicote a Israel, no âmbito da campanha de «Boicote, Desinvestimento e Sanções» (BDS).
As iniciativas solidárias com a Palestina sucederam-se ao longo da semana. Ontem, os protestos contra o Maccabi e o Estado sionista fizeram-se sentir no pavilhão onde se realizou o jogo de basquetebol, na manifestação que o precedeu e numa concentração, a meio da tarde, na Praça dos Correios, que reuniu cerca de 120 pessoas sob o lema «Não são bem-vindos em Euskal Herria e a Gasteiz. Boicote a Israel».
À frente do edifício dos Correios, os manifestantes abriram, no chão, uma enorme bandeira da Palestina. / Ver: askapena.org e Hala Bedi 1, 2 e 3 [com muitas fotos]
As iniciativas solidárias com a Palestina sucederam-se ao longo da semana. Ontem, os protestos contra o Maccabi e o Estado sionista fizeram-se sentir no pavilhão onde se realizou o jogo de basquetebol, na manifestação que o precedeu e numa concentração, a meio da tarde, na Praça dos Correios, que reuniu cerca de 120 pessoas sob o lema «Não são bem-vindos em Euskal Herria e a Gasteiz. Boicote a Israel».
À frente do edifício dos Correios, os manifestantes abriram, no chão, uma enorme bandeira da Palestina. / Ver: askapena.org e Hala Bedi 1, 2 e 3 [com muitas fotos]
«Poner en el centro del debate la ruptura con el colonialismo alemán»
[De Manuel Navarrete] Está predominando entre nosotros una concepción cortoplacista de la política, que nos lleva a encerrarnos en mitad del incendio. Pero por poco rentable que parezca en este «Sísifo» electoral que nos avasalla, es sencillamente imperativo trabajar en el largo plazo para extender entre nuestro pueblo la conciencia de que en el seno de la UE y el euro, cualquier «gobierno del cambio» —por buenas que sean sus intenciones y por rompedores que sean sus «gestos»— está condenado a repetir la «tragedia griega». (redroja.net)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Jon Kepa Preciado: «Sobre mi ausencia»
No voy a hablar de la larga ausencia de los montes, de las playas y de las zonas mágicas que sufrimos demasiadas personas por el conflicto, voy a hablar de mi ausencia.
La primera en muchos años, de las fiestas de mi pueblo y de algún barrio también. Mi ausencia en las pancartas, en los carteles, en las txoznas… en definitiva, mi ausencia en las reivindicaciones que de la mano de la I.A. oficial de Santurtzi se han hecho y se hacen por los derechos de los presos políticos del pueblo. / Ler: lahaine.org
La primera en muchos años, de las fiestas de mi pueblo y de algún barrio también. Mi ausencia en las pancartas, en los carteles, en las txoznas… en definitiva, mi ausencia en las reivindicaciones que de la mano de la I.A. oficial de Santurtzi se han hecho y se hacen por los derechos de los presos políticos del pueblo. / Ler: lahaine.org
José Goulão: «A NATO em carne viva»
Agentes militares de países da NATO surpreendidos em plena actividade de apoio a organizações terroristas e um auditor da NATO que aparece morto quando investigava ligações terroristas têm, pelo menos, dois assuntos em comum: NATO e terrorismo.
[…]
Fica a realidade nua e crua. Sucedem-se os episódios que revelam as mãos sujas da NATO no patrocínio de actividades terroristas, e não apenas na tão celebrada «libertação» da Líbia. É a missão NATO em carne viva. (Abril)
«À espera de Trump: a crise sistémica global e alguns golpes» (odiario.info)
[De Jorge Beinstein] Enquanto a desglobalização segue o seu curso, as elites dominantes do planeta procuram desesperadamente preservar as suas posições, acentuam as suas disputas internas, começam a produzir salvadores pragmáticos de todo o tipo. Foi assim que irrompeu uma personagem grotesca como Donald Trump. Ou os neofascismos europeus emergentes e os já instalados na América Latina. Trata-se de tentativas ilusórias de recomposição de sistemas decadentes que aprofundam ao mesmo tempo o saque, a dinâmica parasitária já vista ao longo da história humana acompanhando e acelerando os declínios imperiais.
[…]
Fica a realidade nua e crua. Sucedem-se os episódios que revelam as mãos sujas da NATO no patrocínio de actividades terroristas, e não apenas na tão celebrada «libertação» da Líbia. É a missão NATO em carne viva. (Abril)
«À espera de Trump: a crise sistémica global e alguns golpes» (odiario.info)
[De Jorge Beinstein] Enquanto a desglobalização segue o seu curso, as elites dominantes do planeta procuram desesperadamente preservar as suas posições, acentuam as suas disputas internas, começam a produzir salvadores pragmáticos de todo o tipo. Foi assim que irrompeu uma personagem grotesca como Donald Trump. Ou os neofascismos europeus emergentes e os já instalados na América Latina. Trata-se de tentativas ilusórias de recomposição de sistemas decadentes que aprofundam ao mesmo tempo o saque, a dinâmica parasitária já vista ao longo da história humana acompanhando e acelerando os declínios imperiais.
«O jornalismo apresenta-se como uma ocupação precária e mal remunerada»
[Entrevista a João Miranda, autor de um inquérito a 806 jornalistas portugueses] Em termos do contexto sociolaboral, o jornalismo apresenta-se como uma ocupação precária e mal remunerada. É preocupante observar que metade dos inquiridos admite desenvolver actividade inserida em lógicas de vínculo não permanente, e um quarto trabalha como prestador de serviços.
[…]
Ao mesmo tempo, torna-se preocupante perceber que quase um quarto dos respondentes admite ser alvo de pressões por parte da administração empresarial, e que um número idêntico refere ser alvo de pressões por parte da direcção editorial. Esta percentagem cresce quando falamos de pressões externas.
Por último, destaca-se o facto de mais de um quarto dos inquiridos acreditar que a sua situação laboral possui implicações no cumprimento dos preceitos éticos e deontológicos inerentes ao exercício do jornalismo. (Abril)
[…]
Ao mesmo tempo, torna-se preocupante perceber que quase um quarto dos respondentes admite ser alvo de pressões por parte da administração empresarial, e que um número idêntico refere ser alvo de pressões por parte da direcção editorial. Esta percentagem cresce quando falamos de pressões externas.
Por último, destaca-se o facto de mais de um quarto dos inquiridos acreditar que a sua situação laboral possui implicações no cumprimento dos preceitos éticos e deontológicos inerentes ao exercício do jornalismo. (Abril)
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
«Carta de familiares de presos políticos vascos: "Balance del año"»
[De Elvira Romero, Jon Zobaran, Salva Alonso, Maite Lekerika, Ziortza Fernández Larrazabal, Marije Guinea] Este ha sido un año especialmente duro para nosotras, familiares de presos políticos vascos.
[...]
Un año más que muchos de los nuestros siguen a miles de kilómetros, sin identidad, sin recursos. Otros deportados, sufriendo condena, sin que esto cuente para jueces y políticos.
Pero a pesar de todo y de todos, nosotras tenemos la determinación de seguir hacia adelante, le pese a quien le pese. Porque tenemos claro nuestro camino, y porque estamos orgullosas de los nuestros. Estaremos con ellos hasta el final, porque ellos y las que ya no están se lo merecen.
Maite Zaituztegu!!! Amnistia Osoa!!! / Ver: amnistiAskatasuna [euskaraz]
[...]
Un año más que muchos de los nuestros siguen a miles de kilómetros, sin identidad, sin recursos. Otros deportados, sufriendo condena, sin que esto cuente para jueces y políticos.
Pero a pesar de todo y de todos, nosotras tenemos la determinación de seguir hacia adelante, le pese a quien le pese. Porque tenemos claro nuestro camino, y porque estamos orgullosas de los nuestros. Estaremos con ellos hasta el final, porque ellos y las que ya no están se lo merecen.
Maite Zaituztegu!!! Amnistia Osoa!!! / Ver: amnistiAskatasuna [euskaraz]
Borroka Garaia: «El ¿A cambio de qué? de ELA»
Yo la pregunta que me hago, y creo que no soy el único, no es tanto a cambio de qué, sino cómo es posible que me sienta mucho más representado por los análisis del sindicato ELA, un sindicato que no se ha caracterizado históricamente por su radicalidad y con el que mantengo fuertes discrepancias en ciertos apartados, que con lo que se suponía era un bloque histórico a la izquierda del PNV pero en la práctica a su lado y de la mano en demasiadas ocasiones.
[...]
En cualquier caso nos encontramos con un grave problema. El progresismo institucional está siendo uno de los tapones que impiden o retardan una ofensiva política-social que pueda confrontar con el poder y su bloque neoliberal y regionalista hegemónico. (BorrokaGaraiaDa)
[...]
En cualquier caso nos encontramos con un grave problema. El progresismo institucional está siendo uno de los tapones que impiden o retardan una ofensiva política-social que pueda confrontar con el poder y su bloque neoliberal y regionalista hegemónico. (BorrokaGaraiaDa)
Alfredo Maia: «Más notícias de 2016»
[A cobertura mediática da situação na Síria é umas principais marcas do comportamento dos media no ano que termina. Veja-se também os casos do Brasil e da Venezuela.] As Forças Armadas Sírias e seus aliados libertaram, na semana passada, a cidade de Alepo, com a reconquista dos bairros da zona leste, que estava subjugada por dezenas de grupos terroristas, incluindo jiadistas, as diversas metamorfoses da al-Qaeda e o que restava do «Exército Sírio de Libertação», a que a propaganda ocidental e os seus ecos na imprensa dominante chamam «oposição moderada».
Trata-se de um acontecimento militar e político da maior relevância. Mas muitas notícias sobre esse desfecho mais pareceram elegias fúnebres, numa mal dissimulada ladainha complacente com os terroristas e num incontido despeito em relação ao Governo sírio e aos significados que encerra. (Abril)
«Libia, sepultada en el crimen y el silencio» (elviejotopo.com)
[De Higinio Polo] No sabemos cuántas personas han muerto en Libia hoy a consecuencia de la brutal intervención de la OTAN en 2011. Algunas fuentes hablan de unos treinta mil muertos; otras, aumentan esa cifra. Por su parte, la Cruz Roja calcula unos ciento veinte mil muertos, pero no hay duda de que esa guerra que inició la OTAN ha destruido el país y arrojado a sus seis millones de habitantes a una pesadilla siniestra.
Trata-se de um acontecimento militar e político da maior relevância. Mas muitas notícias sobre esse desfecho mais pareceram elegias fúnebres, numa mal dissimulada ladainha complacente com os terroristas e num incontido despeito em relação ao Governo sírio e aos significados que encerra. (Abril)
«Libia, sepultada en el crimen y el silencio» (elviejotopo.com)
[De Higinio Polo] No sabemos cuántas personas han muerto en Libia hoy a consecuencia de la brutal intervención de la OTAN en 2011. Algunas fuentes hablan de unos treinta mil muertos; otras, aumentan esa cifra. Por su parte, la Cruz Roja calcula unos ciento veinte mil muertos, pero no hay duda de que esa guerra que inició la OTAN ha destruido el país y arrojado a sus seis millones de habitantes a una pesadilla siniestra.
«Não desistimos de levantar a bandeira»
Não desistimos de levantar a bandeira. Votos de um novo ano cheio de lutas.
(manifesto74)
É preciso fazer frente a'«os Vampiros»Versão do tema de Zeca Afonso, pelos galegos Nao, com a colaboração de Sigaro e Picchio, da Banda Bassotti (2014).
É preciso fazer frente a'«os Vampiros»Versão do tema de Zeca Afonso, pelos galegos Nao, com a colaboração de Sigaro e Picchio, da Banda Bassotti (2014).
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
MpA promove concentrações junto aos hospitais pela liberdade dos presos doentes
Recordando os casos de Ibon Fernández Iradi, Manu Azkarate e Aitzol Gogorza, e exigindo a libertação de todos os presos políticos bascos doentes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) da Bizkaia vai realizar concentrações junto aos hospitais de Basurto, Gurutzeta e Galdakao, no dia 29 de Dezembro, às 19h00.
Numa nota recente, o MpA recordou o caso de Ibon Fernández Iradi, há 13 anos preso, com esclerose múltipla, e que um juiz francês decidiu manter na prisão, há poucos dias; bem como o de Manu Azkarate, doente, preso e exilado, recentemente detido - de forma violenta - pela Polícia francesa e extraditado para o Estado espanhol.
No dia 20, Aitzol Gogorza, que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo, teve de ser hospitalizado de emergência, depois de uma crise - já não é a primeira vez que tal acontece -, sendo medicado e novamente levado para a cadeia. / Ver: aseh
Karlos Trenor foi libertado
O advogado donostiarra, membro do diário Egin, foi condenado no âmbito do macro processo 18/98, e passou nove anos na cadeia. No domingo, saiu da prisão de Ocaña II (Toledo), onde era esperado por amigos e familiares.
Trenor, de 72 anos, partiu com destino ao bairro donostiarra de Egia, onde foi recebido de forma calorosa. / Ver: Berria
Numa nota recente, o MpA recordou o caso de Ibon Fernández Iradi, há 13 anos preso, com esclerose múltipla, e que um juiz francês decidiu manter na prisão, há poucos dias; bem como o de Manu Azkarate, doente, preso e exilado, recentemente detido - de forma violenta - pela Polícia francesa e extraditado para o Estado espanhol.
No dia 20, Aitzol Gogorza, que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo, teve de ser hospitalizado de emergência, depois de uma crise - já não é a primeira vez que tal acontece -, sendo medicado e novamente levado para a cadeia. / Ver: aseh
Karlos Trenor foi libertado
O advogado donostiarra, membro do diário Egin, foi condenado no âmbito do macro processo 18/98, e passou nove anos na cadeia. No domingo, saiu da prisão de Ocaña II (Toledo), onde era esperado por amigos e familiares.
Trenor, de 72 anos, partiu com destino ao bairro donostiarra de Egia, onde foi recebido de forma calorosa. / Ver: Berria
Indar Baskonia expressa repúdio pela visita do Maccabi
O Indar Baskonia, grupo de apoiantes do Baskonia, expressa o seu repúdio por mais uma visita do Maccabi de Telavive, símbolo desportivo por excelência do sionismo, a Gasteiz.
É no dia 29 que a equipa basca joga, na capital alavesa, com os israelitas do Maccabi. Por iniciativa de diversas organizações, têm estado a decorrer iniciativas de solidariedade com a Palestina e de apelo ao boicote ao Maccabi e ao Estado sionista.
Pelo seu lado, os apoiantes do Baskonia, antifascistas, têm estado a dar o alerta nas ruas e irão levar a cabo mais acções no dia do jogo para mostrar que a equipa israelita não é bem-vinda
«Maccabi, fuck off! Ez zarete ongi etorriak!» [Indar Baskonia]Ver: Hala Bedi
Ver tb.: «Acções de protesto em Gasteiz pela visita do Maccabi de Telavive» (aseh)
«Porquê bocoitar o Maccabi? [vídeo]» (aseh)
É no dia 29 que a equipa basca joga, na capital alavesa, com os israelitas do Maccabi. Por iniciativa de diversas organizações, têm estado a decorrer iniciativas de solidariedade com a Palestina e de apelo ao boicote ao Maccabi e ao Estado sionista.
Pelo seu lado, os apoiantes do Baskonia, antifascistas, têm estado a dar o alerta nas ruas e irão levar a cabo mais acções no dia do jogo para mostrar que a equipa israelita não é bem-vinda
«Maccabi, fuck off! Ez zarete ongi etorriak!» [Indar Baskonia]Ver: Hala Bedi
Ver tb.: «Acções de protesto em Gasteiz pela visita do Maccabi de Telavive» (aseh)
«Porquê bocoitar o Maccabi? [vídeo]» (aseh)
AN revoga a «ilegalización» de Causa Galiza mais mantén o proceso contra 9 dos seus militantes
Encausados na ‘Operación Jaro’ afirman nunha comparecencia pública que o independentismo «gañou un pulso» ao tribunal español. Anuncian iniciativas e accións a desenvolver nestes meses, entre elas unha denuncia perante a ONU, para lograr agora que se arquive o proceso contra os 9 independentistas para os que se manteñen as acusacións de «integración en banda armada» e «enaltecemento do terrorismo».
«É un duro golpe ao entramado terrorista», afirmou Santiago Villanueva, delegado do goberno español en Galiza, en outubro de 2015 a raíz da operación policial que detiña 9 militantes de Causa Galiza e levaría a suspender a organización. Trece meses despois da prohibición das súas actividades, Causa Galiza recupera a condición de organización política legal. A Audiencia Nacional deixa sen efecto a suspensión cautelar da organización independentista, decretada por este mesmo órgano por un período dun ano e con posibilidade de o prorrogar a outro.
A decisión de devolver a Causa Galiza a condición de organización política legal adóptase após solicitar a representante legal da organización independentista que «se deixe sen efecto a suspensión cautelar». Unha petición da cal o Xulgado de Instrución deu coñecemento ao Ministerio Fiscal, que non se opuxo á mesma. Deste xeito, cesa a ilegalización de facto de Causa Galiza, unha demanda partillada por ducias de axentes políticos e sociais que nestes meses solicitaron a fin desa suspensión. / VER: Sermos Galiza
«É un duro golpe ao entramado terrorista», afirmou Santiago Villanueva, delegado do goberno español en Galiza, en outubro de 2015 a raíz da operación policial que detiña 9 militantes de Causa Galiza e levaría a suspender a organización. Trece meses despois da prohibición das súas actividades, Causa Galiza recupera a condición de organización política legal. A Audiencia Nacional deixa sen efecto a suspensión cautelar da organización independentista, decretada por este mesmo órgano por un período dun ano e con posibilidade de o prorrogar a outro.
A decisión de devolver a Causa Galiza a condición de organización política legal adóptase após solicitar a representante legal da organización independentista que «se deixe sen efecto a suspensión cautelar». Unha petición da cal o Xulgado de Instrución deu coñecemento ao Ministerio Fiscal, que non se opuxo á mesma. Deste xeito, cesa a ilegalización de facto de Causa Galiza, unha demanda partillada por ducias de axentes políticos e sociais que nestes meses solicitaron a fin desa suspensión. / VER: Sermos Galiza
«Catorze anos sem Joe Strummer»
[De Bruno Carvalho] Escrevi-o há quatro anos e creio que continua actual. [...] À revista Sete, Joe Strummer assumiu o direito da ETA de lutar pela independência, criticou severamente as Brigadas Vermelhas e revelou-se simpatizante do IRA. [...] As letras dos The Clash revelaram-se hinos autênticos de uma juventude amordaçada. Cantaram aos trabalhadores, aos imigrantes, aos que lutavam contra o fascismo e o imperialismo. (manifesto74)
«A vergonha, a cólera e a traição de Tsipras» (resistir.info)
[De Jacques Sapir] A situação da Grécia hoje é a tal ponto dramática que o FMI, que já viu muitas, conclama as instituições europeias a autorizar as medidas tomadas pelo governo grego e a anular uma parte importante da dívida grega.
[...] Isso mostra bem, como se fosse necessário, que a capitulação de Julho de 2015 não serviu para nada. Só uma política de ruptura com as instituições europeias, e com o Eurogrupo, poderia permitir à Grécia reencontrar uma esperança. Não há futuro para a Grécia se permanecer na zona euro, nem tão pouco para os outros países do Sul da Europa.
«A vergonha, a cólera e a traição de Tsipras» (resistir.info)
[De Jacques Sapir] A situação da Grécia hoje é a tal ponto dramática que o FMI, que já viu muitas, conclama as instituições europeias a autorizar as medidas tomadas pelo governo grego e a anular uma parte importante da dívida grega.
[...] Isso mostra bem, como se fosse necessário, que a capitulação de Julho de 2015 não serviu para nada. Só uma política de ruptura com as instituições europeias, e com o Eurogrupo, poderia permitir à Grécia reencontrar uma esperança. Não há futuro para a Grécia se permanecer na zona euro, nem tão pouco para os outros países do Sul da Europa.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Contra os julgamentos políticos, solidariedade com o povo saarauí
Estava marcado para esta segunda-feira o julgamento, em Marrocos, de 24 saarauís conhecidos como o Grupo de Gdeim Izik, que enfrenta pesadas penas de cadeia. Por isso, várias dezenas de pessoas participaram hoje numa acção de protesto frente ao Consulado de Marrocos em Bilbo.
A mobilização, na qual se denunciou a repressão contra o Saara Ocidental e se exigiu o fim dos julgamentos políticos, contou com a participação de sindicatos bascos, associações bascas de solidariedade com o povo saarauí e associações de imigrantes saarauís em Euskal Herria.
Os 24 civis agora julgados foram sequestrados, detidos e torturados pelo regime marroquino nos dias e semanas subsequentes ao brutal desmantelamento, em 2010, do acampamento de protesto de Gdeim Izik, que reuniu dezenas de milhares de saaruís em defesa dos seus direitos: sociais, económicos e políticos, nomeadamente o direito à auto-determinação.
Em 2013, num processo marcado por irregularidades e denunciado por várias instâncias, estes activistas foram julgados de forma ilegal por um tribunal marroquino e condenados a penas que oscilaram entre os 20 anos e a cadeia perpétua. / Ver: Ecuador Etxea
Ver tb.: «Solidariedade com os presos políticos saarauís» (CPPC)
o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) exige a libertação de todos os presos políticos saarauís das prisões marroquinas e apela às autoridades portuguesas que façam ouvir a sua voz, designadamente junto do governo de Marrocos, na defesa da libertação imediata destes saarauís presos há seis longos anos, na exigência do cumprimento da lei internacional e no reconhecimento efectivo do inalienável direito do povo saarauí a ter o seu próprio Estado, independente e soberano, sem ingerências externas.
A mobilização, na qual se denunciou a repressão contra o Saara Ocidental e se exigiu o fim dos julgamentos políticos, contou com a participação de sindicatos bascos, associações bascas de solidariedade com o povo saarauí e associações de imigrantes saarauís em Euskal Herria.
Os 24 civis agora julgados foram sequestrados, detidos e torturados pelo regime marroquino nos dias e semanas subsequentes ao brutal desmantelamento, em 2010, do acampamento de protesto de Gdeim Izik, que reuniu dezenas de milhares de saaruís em defesa dos seus direitos: sociais, económicos e políticos, nomeadamente o direito à auto-determinação.
Em 2013, num processo marcado por irregularidades e denunciado por várias instâncias, estes activistas foram julgados de forma ilegal por um tribunal marroquino e condenados a penas que oscilaram entre os 20 anos e a cadeia perpétua. / Ver: Ecuador Etxea
Ver tb.: «Solidariedade com os presos políticos saarauís» (CPPC)
o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) exige a libertação de todos os presos políticos saarauís das prisões marroquinas e apela às autoridades portuguesas que façam ouvir a sua voz, designadamente junto do governo de Marrocos, na defesa da libertação imediata destes saarauís presos há seis longos anos, na exigência do cumprimento da lei internacional e no reconhecimento efectivo do inalienável direito do povo saarauí a ter o seu próprio Estado, independente e soberano, sem ingerências externas.
Porquê bocoitar o Maccabi? [vídeo]
No dia 29 de Dezembro, a equipa israelita do Maccabi de Telavive estará em Gasteiz para jogar com o Baskonia e, por isso, foram agendadas diversas iniciativas para reivindicar o boicote ao Maccabi e a Israel.
Para além disso, vários activistas da campanha BDS de Gaza e de Gasteiz fizeram um apelo ao povo de Gasteiz, a Euskal Herria e à comunidade internacional para que adiram ao boicote, através de um vídeo produzido conjuntamente pela Hala Bideo e o movimento BDS.
Apelo da Palestina e Euskal Herria: boicote ao Maccabi e a IsraelVer: Hala Bideo
Para além disso, vários activistas da campanha BDS de Gaza e de Gasteiz fizeram um apelo ao povo de Gasteiz, a Euskal Herria e à comunidade internacional para que adiram ao boicote, através de um vídeo produzido conjuntamente pela Hala Bideo e o movimento BDS.
Apelo da Palestina e Euskal Herria: boicote ao Maccabi e a IsraelVer: Hala Bideo
Elkartzen: «Analisis de presupuestos 2017»
La poca importancia que le dan desde el ámbito político a los presupuestos, queda de manifiesto en que por un lado prorrogan los mismos (el año pasado los de Nafarroa y este año los que afectan a Araba, Bizkaia y Gipuzkoa) con escusas de mejorarlos o realizar «cambios profundos en su dirección» pero sin cambiar sustancialmente nada; y por otro lado, la clase política tiene tan poca vergüenza que ya ni siquiera cumplen lo que dicen. Estamos asistiendo a decretos a golpe de ley, recortes anuales, ajustes presupuestarios de lo previamente recortado con lo cual, los presupuestos como documento, han perdido toda su validez jurídica, se han convertido en papel mojado. / LER: elkartzen.org (em euskara aqui)
Carlos Frabetti: «Villancico palestino»
En Belén nacen los niños / entre un lobo y un marrano: / el lobo es el sionismo / y el cerdo es americano.
Fuera, fuera, fuera / de Gaza y Ramala; / fuera, fuera, fuera, / que es la Nochemala.
Los cerdos americanos / y los lobos sionistas / matan a nuestros hermanos: / ellos son los terroristas.
Viva, viva, viva / nuestra lucha armada; / viva, viva, viva, / viva la Intifada.
[continua] (16 de Dezembro de 2001) / Ler: lahaine.org
Fuera, fuera, fuera / de Gaza y Ramala; / fuera, fuera, fuera, / que es la Nochemala.
Los cerdos americanos / y los lobos sionistas / matan a nuestros hermanos: / ellos son los terroristas.
Viva, viva, viva / nuestra lucha armada; / viva, viva, viva, / viva la Intifada.
[continua] (16 de Dezembro de 2001) / Ler: lahaine.org
domingo, 25 de dezembro de 2016
Cipaios seguiram e abordaram um militante do MpA à entrada de sua casa
Numa nota, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denuncia a perseguição a que foi submetido um dos seus membros na quarta-feira passada, em Bilbo, após ter participado numa mobilização. O MpA dirige duras críticas à actuação policial e ao PNV.
No dia 21, o MpA promoveu a realização de uma concentração a favor da amnistia na Praça Irmãos Etxebarrieta, em Bilbo. Uma hora e meia depois de terminada a mobilização, dois polícias à paisana abordaram uma pessoa que nela tinha participado, quando ia entrar no seu prédio, lê-se no texto.
Os polícias tentaram que o militante entrasse no prédio, mas ele recusou-se e perguntou-lhes quem eram; foi então que eles se identificaram como polícias. «Pouco depois apareceu no local uma viatura dos cipaios com os distintivos policiais», refere o MpA.
Além de identificarem o militante, os polícias disseram-lhe que ele era «tonto», pois tinham-no seguido por vários bares sem que ele se apercebesse - e «vangloriam-se disso». Disseram-lhe ainda que iria receber uma «notificação administrativa».
«Enchem a boca com os "direitos humanos" dos presos»
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão faz questão de denunciar o comportamento da Polícia, que «vigia os seus militantes» e «ataca constantemente as suas iniciativas». O MpA salienta que é «palpável» a campanha em curso dos cipaios «contra as actividades e os militantes favoráveis à amnistia», e acrescenta que, «do Verão para cá, se tornaram habituais as identificações, as multas, a remoção da faixas e também as vigilâncias».
Neste sentido, o MpA crítica de forma veemente o PNV, «que é quem dá a ordem de perseguição às suas actividades». «Enchem a boca com os "direitos humanos" dos presos, mas na prática perseguem a amnistia, que é a única alternativa que pode garantir definitivamente esses direitos», afirma o MpA, sem esquecer que «o PNV foi e continuará a ser um dos pilares fundamentais que os Estados têm contra Euskal Herria, e que tem responsabilidade directa na existência dos presos, refugiados e deportados políticos, bem como na morte de vários militantes».
«O inimigo quer-nos fazer crer que, sem lutar e com submissão, a repressão terá fim. Nós vamos mostrar a todos que continuaremos a lutar até acabar com a repressão», sublinha o MpA. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
No dia 21, o MpA promoveu a realização de uma concentração a favor da amnistia na Praça Irmãos Etxebarrieta, em Bilbo. Uma hora e meia depois de terminada a mobilização, dois polícias à paisana abordaram uma pessoa que nela tinha participado, quando ia entrar no seu prédio, lê-se no texto.
Os polícias tentaram que o militante entrasse no prédio, mas ele recusou-se e perguntou-lhes quem eram; foi então que eles se identificaram como polícias. «Pouco depois apareceu no local uma viatura dos cipaios com os distintivos policiais», refere o MpA.
Além de identificarem o militante, os polícias disseram-lhe que ele era «tonto», pois tinham-no seguido por vários bares sem que ele se apercebesse - e «vangloriam-se disso». Disseram-lhe ainda que iria receber uma «notificação administrativa».
«Enchem a boca com os "direitos humanos" dos presos»
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão faz questão de denunciar o comportamento da Polícia, que «vigia os seus militantes» e «ataca constantemente as suas iniciativas». O MpA salienta que é «palpável» a campanha em curso dos cipaios «contra as actividades e os militantes favoráveis à amnistia», e acrescenta que, «do Verão para cá, se tornaram habituais as identificações, as multas, a remoção da faixas e também as vigilâncias».
Neste sentido, o MpA crítica de forma veemente o PNV, «que é quem dá a ordem de perseguição às suas actividades». «Enchem a boca com os "direitos humanos" dos presos, mas na prática perseguem a amnistia, que é a única alternativa que pode garantir definitivamente esses direitos», afirma o MpA, sem esquecer que «o PNV foi e continuará a ser um dos pilares fundamentais que os Estados têm contra Euskal Herria, e que tem responsabilidade directa na existência dos presos, refugiados e deportados políticos, bem como na morte de vários militantes».
«O inimigo quer-nos fazer crer que, sem lutar e com submissão, a repressão terá fim. Nós vamos mostrar a todos que continuaremos a lutar até acabar com a repressão», sublinha o MpA. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Carvão para o Governo de Lakua pelos cortes nas prestações sociais
Na sexta-feira, o Olentzero deixou dezenas que quilos de carvão junto à delegação do Governo de Lakua em Bilbo, para denunciar a criminalização da pobreza e a política de cortes nas prestações sociais, que o Executivo de Gasteiz mantém há cinco anos.
O mítico carvoeiro basco continua a não gostar da actuação do Governo de Gasteiz e isso ficou claro esta sexta-feira, na delegação de Bilbo, até onde o Olentzero se dirigiu para deixar dezenas de quilos de carvão - e não para entregar prendas.
O Olentzero não gosta das «políticas anti-sociais» implementadas pelo Governo de Lakua, nomeadamente o corte de 7%, que se verifica desde 2012, nas verbas que o Lanbide (Serviço Basco de Emprego) gere e que se destinam, entre outras coisas, a complementos de pensões, incentivos ao emprego, Rendimento Mínimo e ajudas para acesso à habitação.
O Olentzero, que esteve acompanhado por representantes de colectivos sociais da Bizkaia, entende que as políticas anti-sociais conduzem a «pobreza, precariedade, despejos, perda de direitos, migrações forçadas e deterioração da qualidade dos serviços públicos», pelo que exige o seu fim. / Ver: herrikolore.org e Ecuador Etxea
O mítico carvoeiro basco continua a não gostar da actuação do Governo de Gasteiz e isso ficou claro esta sexta-feira, na delegação de Bilbo, até onde o Olentzero se dirigiu para deixar dezenas de quilos de carvão - e não para entregar prendas.
O Olentzero não gosta das «políticas anti-sociais» implementadas pelo Governo de Lakua, nomeadamente o corte de 7%, que se verifica desde 2012, nas verbas que o Lanbide (Serviço Basco de Emprego) gere e que se destinam, entre outras coisas, a complementos de pensões, incentivos ao emprego, Rendimento Mínimo e ajudas para acesso à habitação.
O Olentzero, que esteve acompanhado por representantes de colectivos sociais da Bizkaia, entende que as políticas anti-sociais conduzem a «pobreza, precariedade, despejos, perda de direitos, migrações forçadas e deterioração da qualidade dos serviços públicos», pelo que exige o seu fim. / Ver: herrikolore.org e Ecuador Etxea
«7 mentiras sobre a guerra na Síria»
[Causa Operária] Há duas guerras em curso atualmente na Síria. Uma envolve o exército da Síria, que defende o regime do presidente Bachar Al Assad contra uma série de milícias apoiadas pelo imperialismo. A outra é uma guerra travada por jornais a serviço do imperialismo em todo o mundo, com uma enxurrada de propaganda contra o regime de Assad. Nesse momento, Assad está vencendo a guerra no campo de batalha, sua vitória em Alepo é a mais importante até agora. Com isso, na frente da propaganda a guerra contra ele se intensificou. Selecionamos algumas das mentiras mais repetidas pelos papagaios das grandes potências imperialistas. (Diário Liberdade)
Ver tb.: «"Rebeldes" torturaram e executaram crianças e 100 soldados sírios antes de fugirem de Aleppo» (Diário Liberdade)
«"Não passaram em Alepo": alerta a um forasteiro» (Abril)
A dimensão da derrota do imperialismo na grande cidade do Norte da Síria é mais fácil de aferir se tivermos presente a intensa campanha mediática de manipulação e ocultação que envolveu – e envolve – a libertação de Alepo.
Ver tb.: «"Rebeldes" torturaram e executaram crianças e 100 soldados sírios antes de fugirem de Aleppo» (Diário Liberdade)
«"Não passaram em Alepo": alerta a um forasteiro» (Abril)
A dimensão da derrota do imperialismo na grande cidade do Norte da Síria é mais fácil de aferir se tivermos presente a intensa campanha mediática de manipulação e ocultação que envolveu – e envolve – a libertação de Alepo.
Coro do Exército Vermelho: «Guerra sagrada» e «Kalinka»
«Guerra sagrada»
«Kalinka»De acordo com a RT, estima-se que 65 membros do Coro do Exército Vermelho, também conhecido como Alexandrov Ensemble, faleceram hoje, na sequência da queda do avião onde viajavam, no Mar Negro. A aeronave russa Tu-154 reabasteceu num aeroporto perto de Sochi (Sudoeste da Rússia) e partiu com destino à base militar de Khmeimim, perto de Latakia, na Síria, onde o coro ia dar um concerto.
Ver: «"El arma cantante del Kremlin": estos eran los artistas a bordo del Tu-154» (RT)
Ver: «"El arma cantante del Kremlin": estos eran los artistas a bordo del Tu-154» (RT)
sábado, 24 de dezembro de 2016
Ez gaude denok / Faltam alguns
Euskal preso eta iheslari politikoak etxera! Amnistia eta askatasuna!
Os presos e os refugiados políticos bascos para casa! Amnistia e liberdade!
Negu Gorriak - «Hator, hator» [«Vem, vem»] Ao vivo em Hamburgo, 1993 [Letra e tradução aqui]
Eutsi gogor gure ametsak lortu arte! Osasuna eta askatasuna.
Resistam até que os nossos sonhos se concretizem! Saúde e liberdade.
Os presos e os refugiados políticos bascos para casa! Amnistia e liberdade!
Negu Gorriak - «Hator, hator» [«Vem, vem»] Ao vivo em Hamburgo, 1993 [Letra e tradução aqui]
Eutsi gogor gure ametsak lortu arte! Osasuna eta askatasuna.
Resistam até que os nossos sonhos se concretizem! Saúde e liberdade.
«Un saludo: Vivam os nossos!» [Natal fariano]
[«El 25 en la guerrilla»] «Un saludo navideño, bolivariano y comunista a la guerrillerada fariana.» (Agencia Bolivariana de Prensa, 2011)
«Losurdo y la actualidad de la lucha de clases»
[De Miguel Urbano Rodrigues] Rechaza cualquier tipo de dogmatismo. Fiel a las enseñanzas de Marx y de Lenin, se distancia del dogmatismo subjetvista que durante décadas alcanzó a muchos partidos comunistas que, afirmándose marxistas, negaban en la practica la opción ideológica.
La editorial El Viejo Topo publicó en 2014 en castellano su último libro, La lucha de Clases. Una Historia Política y Filosófica*. Es un ensayo difícil, a veces pesado, pero fascinante por su lucidez y creatividad.
El discurso de Losurdo sobre la lucha de clases es oportuno y actualísimo en estos tiempos de confusión ideológica promovida por la intelectualidad burguesa y por un sistema mediático al servicio del capitalismo. / Ler: redroja.net
La editorial El Viejo Topo publicó en 2014 en castellano su último libro, La lucha de Clases. Una Historia Política y Filosófica*. Es un ensayo difícil, a veces pesado, pero fascinante por su lucidez y creatividad.
El discurso de Losurdo sobre la lucha de clases es oportuno y actualísimo en estos tiempos de confusión ideológica promovida por la intelectualidad burguesa y por un sistema mediático al servicio del capitalismo. / Ler: redroja.net
José Goulão: «Um passo mais para o caos»
Os acontecimentos na Síria trazem um esboço do pior pesadelo do Dr. Wolfowitz, o «ressurgimento de um rival», e logo a Rússia. Entrou um pauzinho na engrenagem do caos.
Apesar disso, grande parte do Médio Oriente herdado do acordo de Sykes-Picot passou à história; porém, a estratégia do «caos construtivo» esbarrou num braço-de-ferro que significa a ameaça de um conflito de grandes proporções. Esse braço-de-ferro e as tragédias multiplicadas pelas situações caóticas no Médio Oriente são as heranças deixadas por 2016, o ano em que a deriva do capitalismo globalizado abriu as portas da Casa Branca à incógnita Donald Trump. (Abril)
Apesar disso, grande parte do Médio Oriente herdado do acordo de Sykes-Picot passou à história; porém, a estratégia do «caos construtivo» esbarrou num braço-de-ferro que significa a ameaça de um conflito de grandes proporções. Esse braço-de-ferro e as tragédias multiplicadas pelas situações caóticas no Médio Oriente são as heranças deixadas por 2016, o ano em que a deriva do capitalismo globalizado abriu as portas da Casa Branca à incógnita Donald Trump. (Abril)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Contra a repressão marroquina, solidariedade com o povo saarauí em Bilbo e Donostia
Os sindicatos ESK, STEILAS, LAB e ELA, associações bascas de solidariedade com o povo saarauí e associações de imigrantes saarauís em Euskal Herria promovem uma concentração em Bilbo na próxima segunda-feira, 26, dia em que 24 saarauís vão ser julgados no âmbito do caso conhecido como Gdeim Izik. Pelo mesmo motivo e no mesmo dia, a Askapena organiza uma concentração em Donostia.
Na segunda-feira, dia 26, 24 saarauís serão julgados no âmbito caso conhecido como Gdeim Izik e podem apanhar até 30 anos de cadeia.
Nesse dia, diversos sindicatos bascos e associações promovem uma concentração de protesto, às 11h30, frente ao Consulado de Marrocos em Bilbo (Errekalde zumardia kalea, 27 / calle Alameda Recalde, 27).
Também em Donostia, a Askapena irá realizar uma concentração solidária com o povo saarauí. É às 19h00 no Boulevard. / Ver: askapena.org e Askapena
Na segunda-feira, dia 26, 24 saarauís serão julgados no âmbito caso conhecido como Gdeim Izik e podem apanhar até 30 anos de cadeia.
Nesse dia, diversos sindicatos bascos e associações promovem uma concentração de protesto, às 11h30, frente ao Consulado de Marrocos em Bilbo (Errekalde zumardia kalea, 27 / calle Alameda Recalde, 27).
Também em Donostia, a Askapena irá realizar uma concentração solidária com o povo saarauí. É às 19h00 no Boulevard. / Ver: askapena.org e Askapena
Manu Azkarate encontra-se na prisão de Soto del Real
O preso político basco Manu Azkarate (Tolosa Gipuzkoa) foi detido pela Polícia francesa no passado dia 14, em Marselha. Gravemente doente, foi extraditado para o Estado espanhol e encarcerado em Soto del Real. Os seus familiares, a quem telefonou, confirmaram a situação. / Ver: amnistiAskatasuna
Leitura do Movimento pró-Amnistia «Ante la detención de Manu Azkarate» (aseh)
Leitura do Movimento pró-Amnistia «Ante la detención de Manu Azkarate» (aseh)
«Alguém viu alguma notícia na "imprensa livre e democrática" sobre isto?» [Síria]
[Vasco S.] «18 minutos de puro esclarecimento. Conferência de imprensa de uma jornalista canadiana, com datas e dados concretos, coisas que a própria testemunhou em Alepo, não lhe foi contado por uma fonte anónima nunca verificada.»
Eva Bartlett, jornalista canadiana, 9 de Dezembro de 2016Ver: manifesto74
Eva Bartlett, jornalista canadiana, 9 de Dezembro de 2016Ver: manifesto74
«Argentina. Buenos Aires. Fusilaron a un pibe en la calle»
[De Cosecha Roja] Poco después de las cuatro de la tarde de ayer, en plena avenida Jujuy de la Ciudad de Buenos Aires, un pibe murió de un disparo en la frente. El policía de civil que lo perseguía le disparó a quemarropa, dicen los testigos, cuando tenía las manos en alto. «El pibe venía corriendo por la calle Jujuy, un policía de civil lo venía corriendo y el pibe se subió a un camión en la parte de atrás para salir rápido. El policía le grita “alto”, el pibe se baja del camión, pone las manos en alto, se da vuelta, y el policía de civil le pega un tiro en la frente. El tiro fue uno solo. Hay testigos. En plena luz del día», alertó un comunicado del Frente Popular Darío Santillán difundido ayer. (Resumen Latinoamericano)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
O preso Xabier Balerdi foi libertado
O preso político basco Xabier Balerdi Ibarguren foi libertado ontem, depois de passar 24 anos na cadeia. À sua espera, na prisão de Herrera de la Mancha, estavam amigos e familiares. Ao fim do dia, houve uma cerimónia de boas-vindas no bairro donostiarra de Gros.
A Etxerat, associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos, fez saber que o preso basco Xabier Balerdi saiu ontem de manhã da cadeia de Herrera de la Mancha. O donostiarra passou 24 anos na cadeia.
Xabier Balerdiren ongi etorria Grosen [Argia]Ongi etorri [boas-vindas] a Xabier Balerdi no bairro donostiarra de Gros. / Ver: irutxulo.hitza.eus
A Etxerat, associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos, fez saber que o preso basco Xabier Balerdi saiu ontem de manhã da cadeia de Herrera de la Mancha. O donostiarra passou 24 anos na cadeia.
Xabier Balerdiren ongi etorria Grosen [Argia]Ongi etorri [boas-vindas] a Xabier Balerdi no bairro donostiarra de Gros. / Ver: irutxulo.hitza.eus
Néstor Kohan: «O fetichismo da mercadoria e o seu segredo» [Escuela de Cuadros]
Com a ajuda de Néstor Kohan, filósofo marxista argentino, no programa n.º 166 da Escuela de Cuadros estuda-se «O fetichismo da mercadoria e o seu segredo» (secção 4 do cap. I de O Capital, de Karl Marx).
Néstor Kohan: «El fetichismo de la mercancía y su secreto»Revendo o que é bom (já em Julho se havia dado fala ao Kohan na companhia dos camaradas da Escuela de Cuadros).
Néstor Kohan: «El fetichismo de la mercancía y su secreto»Revendo o que é bom (já em Julho se havia dado fala ao Kohan na companhia dos camaradas da Escuela de Cuadros).
Jorge Cadima: «Histeria»
A histérica campanha em torno da libertação de Alepo é elucidativa. Longe de celebrar o fim de quatro anos de guerra nessa grande cidade síria, os meios de comunicação, governos e parlamentos das potências imperialistas ficaram histéricos com a derrota daqueles a quem o ex-chefe das tropas da NATO na guerra contra a Jugoslávia, general Wesley Clark, chamou (literalmente) «os jihadistas 'bons' financiados pelos nossos aliados» (avante.pt)
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Argala, histórico combatente basco
[Texto originalmente publicado pela ASEH em 2005 e que agora sofreu ligeiras alterações e emendas] Argala foi um dos homens mais carismáticos e decisivos na história da ETA. Morreu a 21 de Dezembro de 1978, depois de uma bomba colocada debaixo do seu carro, em Angelu (Lapurdi), ter explodido. A data escolhida e o procedimento utilizado vinham a mostrar a operacionalidade e ideologia dos grupos parapoliciais, que quiseram dar o seu selo cinco anos depois da morte de Luis Carrero Blanco.
José Miguel Beñaran Ordeñana nasceu em Arrigorriaga (Bizkaia), em 1949. Depois de uma infância e adolescência marcadas pelo ambiente social do franquismo, Argala entrou na ETA com outros jovens do seu grupo. Em 1968 e como consequência de umas detenções, José Miguel Beñaran abandonou a sua localidade, tendo-se refugiado em Oñati (Gipuzkoa) durante bastante tempo e adoptado o nome de Iñaki. Exilado depois em Iparralde (País Basco Norte), participaria activamente na futura evolução da organização armada. Nesses anos de intensidade dialéctica, Argala fez célebre a frase de seu próprio cunho: «Eu discuto com todos, intelectualizo os militares e militarizo os intelectuais».
Em Dezembro de 1973, José Miguel Beñaran Ordeñana, agora com o nome Fernando, encontrava-se em Madrid, com os outros membros do Comando Txikia. Recorde-se que Argala foi o militante que pressionou o botão que detonou a bomba que matou Carrero Blanco, previsível sucessor de Franco. O atentado espectacular deu mais uma machadada no regime fascista e acelerou o processo de derrubamento do franquismo. Argala era o militante metódico e disciplinado que transparecia de modo natural a sua imensa qualidade humana. Viveu de forma intensa a sua clandestinidade. Adorava discutir, jamais fazia concessões, sustentava os seus argumentos com grande solidez e sempre de frente. Captava rapidamente os erros dos seus oponentes, ganhando a discussão com rapidez. De qualquer forma, fazia-o desde uma postura honesta, discutia sem descanso até equilibrar as posições, independentemente de quem tivesse o ponto de análise mais correcto.
De novo em Iparralde, participaria na reestruturação da ETA. No seio da organização armada havia divergências quanto a mudanças internas e, fundamentalmente, quanto à análise do futuro político. Argala jogou aqui um papel determinante, em duplo sentido: analisando as consequências da queda do regime franquista e as mudanças que se avizinhavam, e estudando o desdobramento para abarcar todas as frentes de luta sobre um novo modelo orgânico, deixando para a ETA o campo militar. Desta forma constituía-se em Novembro de 1974 a ETA militar, e a análise realizada por José Miguel Beñaran ficaria marcado num manifesto que se publicaria nos últimos dias desse mês.
Em Outubro de 1976, Argala casou-se na ilha francesa de Yeu, onde estava deportado, com Asun Arana, cujo companheiro, Jesús Mari Markiegi, havia sido morto numa emboscada policial em Gernika, em 1975. Depois de abandonar Yeu, alugaram uma casa em Angelu (Lapurdi). Quando se produziu a sua morte, a Polícia bloqueou e proibiu a entrada na sua terra natal, Arrigorriaga. Como protesto pelo cerco, uma assembleia popular decidiu que todos os habitantes se fechassem em suas casas e que acompanhassem o cadáver só a mãe, os irmãos e os companheiros. Duas pessoas que levavam a bandeira do KAS abriram um pequeno cortejo que avançava lentamente perante o cordão policial. Um punhado de militantes, familiares e amigos foram os últimos testemunhos da última viagem de Argala. (ASEH)
Leituras:
«Argala» (marxists.org)
«Prólogo ao livro de Jokin Apalategi, Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976 (1977)» (BorrokaGaraiaDa)
«Argala 1978–2016: en la sección MEMORIA de Mugalari esta entrevista realizada unos años atrás con dos hermanos de Argala» (BorrokaGaraiaDa)
José Miguel Beñaran Ordeñana nasceu em Arrigorriaga (Bizkaia), em 1949. Depois de uma infância e adolescência marcadas pelo ambiente social do franquismo, Argala entrou na ETA com outros jovens do seu grupo. Em 1968 e como consequência de umas detenções, José Miguel Beñaran abandonou a sua localidade, tendo-se refugiado em Oñati (Gipuzkoa) durante bastante tempo e adoptado o nome de Iñaki. Exilado depois em Iparralde (País Basco Norte), participaria activamente na futura evolução da organização armada. Nesses anos de intensidade dialéctica, Argala fez célebre a frase de seu próprio cunho: «Eu discuto com todos, intelectualizo os militares e militarizo os intelectuais».
Em Dezembro de 1973, José Miguel Beñaran Ordeñana, agora com o nome Fernando, encontrava-se em Madrid, com os outros membros do Comando Txikia. Recorde-se que Argala foi o militante que pressionou o botão que detonou a bomba que matou Carrero Blanco, previsível sucessor de Franco. O atentado espectacular deu mais uma machadada no regime fascista e acelerou o processo de derrubamento do franquismo. Argala era o militante metódico e disciplinado que transparecia de modo natural a sua imensa qualidade humana. Viveu de forma intensa a sua clandestinidade. Adorava discutir, jamais fazia concessões, sustentava os seus argumentos com grande solidez e sempre de frente. Captava rapidamente os erros dos seus oponentes, ganhando a discussão com rapidez. De qualquer forma, fazia-o desde uma postura honesta, discutia sem descanso até equilibrar as posições, independentemente de quem tivesse o ponto de análise mais correcto.
De novo em Iparralde, participaria na reestruturação da ETA. No seio da organização armada havia divergências quanto a mudanças internas e, fundamentalmente, quanto à análise do futuro político. Argala jogou aqui um papel determinante, em duplo sentido: analisando as consequências da queda do regime franquista e as mudanças que se avizinhavam, e estudando o desdobramento para abarcar todas as frentes de luta sobre um novo modelo orgânico, deixando para a ETA o campo militar. Desta forma constituía-se em Novembro de 1974 a ETA militar, e a análise realizada por José Miguel Beñaran ficaria marcado num manifesto que se publicaria nos últimos dias desse mês.
Em Outubro de 1976, Argala casou-se na ilha francesa de Yeu, onde estava deportado, com Asun Arana, cujo companheiro, Jesús Mari Markiegi, havia sido morto numa emboscada policial em Gernika, em 1975. Depois de abandonar Yeu, alugaram uma casa em Angelu (Lapurdi). Quando se produziu a sua morte, a Polícia bloqueou e proibiu a entrada na sua terra natal, Arrigorriaga. Como protesto pelo cerco, uma assembleia popular decidiu que todos os habitantes se fechassem em suas casas e que acompanhassem o cadáver só a mãe, os irmãos e os companheiros. Duas pessoas que levavam a bandeira do KAS abriram um pequeno cortejo que avançava lentamente perante o cordão policial. Um punhado de militantes, familiares e amigos foram os últimos testemunhos da última viagem de Argala. (ASEH)
Leituras:
«Argala» (marxists.org)
«Prólogo ao livro de Jokin Apalategi, Nationalisme et question nationale au Pays Basque, 1830-1976 (1977)» (BorrokaGaraiaDa)
«Argala 1978–2016: en la sección MEMORIA de Mugalari esta entrevista realizada unos años atrás con dos hermanos de Argala» (BorrokaGaraiaDa)
A luta dá frutos: pré-acordo nas Artes Gráficas de Gipuzkoa
Numa nota, o sindicato LAB sublinha que, graças à luta dos trabalhadores do sector, o patronato pôs fim à atitude de imobilismo que mantinha nas negações. «Vale a pena lutar!»
Depois de os trabalhadores terem realizado concentrações, mobilizações e três dias de greve, a Adegi voltou à mesa das negociações com uma proposta que contempla um aumento salarial - em vez do congelamento antes proposto. Isto permitiu desbloquear o conflito e chegar a um pré-acordo, salienta o LAB numa nota emitida ontem.
Neste pré-acordo estão contemplados os objectivos traçados pelo sindicato nas negociações: garantia do poder aquisitivo e aumentos salariais acima do índice de preços ao consumidor; fechamento das portas à precariedade, deixando de fora o acordo vigente a nível estatal para as Artes Gráficas (daqui em diante, a Adegi não poderá ameaçar os trabalhadores com a aplicação do acordo vigente em Espanha); manutenção das condições laborais existentes, sem degradação.
O LAB saúda todos os trabalhadores do sector pela luta que travaram e pela determinação que demonstraram face à atitude fechada do patronato. «Vale a pena lutar», sublinha.
Se os plenários de trabalhadores aprovarem o pré-acordo, o acordo definitivo será assinado na próxima quinta-feira. / Ver: lab.eus
Depois de os trabalhadores terem realizado concentrações, mobilizações e três dias de greve, a Adegi voltou à mesa das negociações com uma proposta que contempla um aumento salarial - em vez do congelamento antes proposto. Isto permitiu desbloquear o conflito e chegar a um pré-acordo, salienta o LAB numa nota emitida ontem.
Neste pré-acordo estão contemplados os objectivos traçados pelo sindicato nas negociações: garantia do poder aquisitivo e aumentos salariais acima do índice de preços ao consumidor; fechamento das portas à precariedade, deixando de fora o acordo vigente a nível estatal para as Artes Gráficas (daqui em diante, a Adegi não poderá ameaçar os trabalhadores com a aplicação do acordo vigente em Espanha); manutenção das condições laborais existentes, sem degradação.
O LAB saúda todos os trabalhadores do sector pela luta que travaram e pela determinação que demonstraram face à atitude fechada do patronato. «Vale a pena lutar», sublinha.
Se os plenários de trabalhadores aprovarem o pré-acordo, o acordo definitivo será assinado na próxima quinta-feira. / Ver: lab.eus
António Santos: «Google, Trump e o futuro da propaganda»
De uma prisão fascista, António Gramsci parecia ver a lonjura dos nossos tempos: «o velho mundo está a morrer e o novo luta por nascer: este é o tempo dos monstros», escreveu. Os efeitos cognitivos e ideológicos da apropriação capitalista da Internet, ainda na infância histórica, têm o potencial de multiplicar os monstros e reduzir o que nós somos ao que a Internet pensa que somos. (odiario.info)
J. A. Egido: «As mentiras mediáticas justificam a agressão militar contra a Síria» [vídeo]
[«Las mentiras mediáticas justifican la agresión militar contra Siria»]
A LibreRed entrevista o sociólogo, politólogo e prof. universitário José Antonio Egido, no âmbito da apresentação do seu último livro Siria es el centro del mundo.
ALEPO EM FESTA!
Syria: Jubilant Syrians gather for Christmas celebration in west Aleppo [Ruptly TV]Hundreds of residents gathered at Al Azizieh Square in western Aleppo on Tuesday, to watch the Christmas tree lights being turned on, in an attempt to establish some sense of normality in a city that has been a focal point of the Syrian conflict. [Carrega, Bashar!]
ALEPO EM FESTA!
Syria: Jubilant Syrians gather for Christmas celebration in west Aleppo [Ruptly TV]Hundreds of residents gathered at Al Azizieh Square in western Aleppo on Tuesday, to watch the Christmas tree lights being turned on, in an attempt to establish some sense of normality in a city that has been a focal point of the Syrian conflict. [Carrega, Bashar!]
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Herri denda 2016: a feira dos movimentos populares de Bilbo
A Herri Denda começou ontem, dia 19, e prolonga-se até 5 de Janeiro na Zirika! herri gunea, na Alde Zaharra bilbaína.
Nela, estão presentes 30 movimentos sociais que, ao longo do ano, lutam por um novo mundo. Entre outros, participam na feira colectivos que trabalham em áreas como ecologia, internacionalismo, feminismo, comunicação livre, presos políticos, antifascismo, cultura, imigração e antimilitarismo.
Quem aparecer na Erronda kalea, 12 (Alde Zaharra de Bilbo), poderá encontrar informação sobre o trabalho que estes colectivos realizam ao longo do ano e terá oportunidade de comprar o material que põem à venda para se poderem «autogerir» (livros, T-Shirts, calendários, agendas, cadernos, pins, CD, DVD, etc.).
A Herri Denda é um espaço de colectivos/agentes que lutam contra a sociedade capitalista, um local criado pelos movimentos sociais através do trabalho conjunto e que serve para mostrar que existem alternativas ao consumismo desenfreado que a época do Natal fomenta. / Ver: SareAntifaxista
Nela, estão presentes 30 movimentos sociais que, ao longo do ano, lutam por um novo mundo. Entre outros, participam na feira colectivos que trabalham em áreas como ecologia, internacionalismo, feminismo, comunicação livre, presos políticos, antifascismo, cultura, imigração e antimilitarismo.
Quem aparecer na Erronda kalea, 12 (Alde Zaharra de Bilbo), poderá encontrar informação sobre o trabalho que estes colectivos realizam ao longo do ano e terá oportunidade de comprar o material que põem à venda para se poderem «autogerir» (livros, T-Shirts, calendários, agendas, cadernos, pins, CD, DVD, etc.).
A Herri Denda é um espaço de colectivos/agentes que lutam contra a sociedade capitalista, um local criado pelos movimentos sociais através do trabalho conjunto e que serve para mostrar que existem alternativas ao consumismo desenfreado que a época do Natal fomenta. / Ver: SareAntifaxista
Acções de protesto em Gasteiz pela visita do Maccabi de Telavive
No dia 29, o Baskonia recebe, em Gasteiz, o Maccabi de Telavive, num jogo a contar para a Liga Europeia de basquetebol. Considerando que o Maccabi é o «principal embaixador desportivo do regime de apartheid israelita», diversas organizações agendaram acções de protesto para a altura do jogo, que se enquadram na campanha de BDS (boicote, desinvestimento e sanções).
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar na capital alavesa, os organizadores dos protestos afirmaram que a equipa do Maccabi é «non grata» em Gasteiz, por ser cúmplice nos crimes de guerra de Israel contra o povo palestiniano.
As acções relacionadas com a vinda do Maccabi a Gasteiz começam amanhã, com a conferência «A luta dos presos palestinianos». Será na sede da Etxerat, às 19h30, e contará com a participação de Isabel Perez (jornalista que vive em Gaza) e de Mussaáb Bashir (antigo prisioneiro da FPLP).
O programa prossegue no dia 27, na Oihaneder Euskararen Etxean, com a conferência «Maccabiri Boikota. BDZ eta kirol arloa» [boicote ao Maccabi. BDS e âmbito desportivo], por Koldo Alzola (da campanha BDS).
Para o dia do jogo foi convocada uma concentração, às 17h00, sob o lema «Boicote ao Maccabi e a Israel. Não são bem-vindos». Seguir-se-á uma kalejira com os aficionados da Indar Baskonia. / Ver: argia e askapena.org [comunicado]
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar na capital alavesa, os organizadores dos protestos afirmaram que a equipa do Maccabi é «non grata» em Gasteiz, por ser cúmplice nos crimes de guerra de Israel contra o povo palestiniano.
As acções relacionadas com a vinda do Maccabi a Gasteiz começam amanhã, com a conferência «A luta dos presos palestinianos». Será na sede da Etxerat, às 19h30, e contará com a participação de Isabel Perez (jornalista que vive em Gaza) e de Mussaáb Bashir (antigo prisioneiro da FPLP).
O programa prossegue no dia 27, na Oihaneder Euskararen Etxean, com a conferência «Maccabiri Boikota. BDZ eta kirol arloa» [boicote ao Maccabi. BDS e âmbito desportivo], por Koldo Alzola (da campanha BDS).
Para o dia do jogo foi convocada uma concentração, às 17h00, sob o lema «Boicote ao Maccabi e a Israel. Não são bem-vindos». Seguir-se-á uma kalejira com os aficionados da Indar Baskonia. / Ver: argia e askapena.org [comunicado]