Ontem ao fim da tarde, depois de treze dias de greve - os últimos quatro seguidos e em regime «indeterminado» -, os representantes sindicais dos trabalhadores da Bizkaibus chegaram a acordo com a Deputação Foral da Bizkaia. A greve terminou e os sindicatos mostraram-se satisfeitos: não só conseguem «blindar» a defesa dos postos de trabalho como garantir a melhoria dos serviços. Se os termos do pré-acordo forem ratificados nos plenários de trabalhadores, a 4 de Novembro será assinado um acordo.
Em comunicado, o sindicato LAB faz uma avaliação «positiva» do pré-acordo e felicita os trabalhadores e a sociedade biscainha, pois, entre todos, conseguiram melhorar o serviço e blindar o acordo de 4 de Outubro de 2013, que garante a manutenção dos postos de trabalho (recorde-se que os cinco sindicatos com representação na Bizkaibus temiam a destruição de 300 postos de trabalho).
Nos termos do pré-acordo, a Deputação Foral compromete-se a melhorar o serviço nalgumas linhas e a criar outras, por forma a garantir todos os postos de trabalho (as duas partes vão reunir-se até 22 de Dezembro para discutir essas melhorias, e a implementação do novo mapa de linhas deverá ter lugar a 15 de Abril).
O LAB critica o papel da deputada dos Transportes e Obras Públicas em todo este processo e diz que a Deputação Foral tem de explicar por que razão foi necessário esperar todo este tempo para assinar o acordo, levando os trabalhadores a fazer 13 dias de greve e prejudicando a população. / Ver: LAB, argia e uriola.info
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Euskal Herria mobilizou-se contra a tortura, para que o «pesadelo» não se repita
Prosseguiu ontem, na Audiência Nacional espanhola, o julgamento dos 28 jovens acusados de pertencer à Segi e cuja militância política se quer punir. Ontem, os jovens independentistas bascos ainda tiveram de ouvir as mentiras dos seus torturadores.
Para denunciar a existência da tortura e exigir o fim dos maus-tratos no período de incomunicação, bem como o reconhecimento e a reparação para os torturados, centenas de pessoas mobilizaram-se em diversas cidades, vilas e bairros do País Basco. / Ver: topatu.info, topatu.info e ahotsa.info
LIBERTADOS OS CINCO DETIDOS EM LOIOLA
Antes de o julgamento começar, os 28 arguidos tinham sublinhado que iriam assumir a «via da desobediência» perante o tribunal, e concretizaram-na de diferentes modos. Jazint Ramírez, Irati Tobar, Imanol Salinas, Igarki Robles e Xabier Arina decidiram não comparecer na AN espanhola. No dia 22 de Setembro, apoiados por centenas de pessoas, foram detidos no Aske Gunea [espaço livre] de Loiola (Azpeitia, Gipuzkoa). E receberam ordem de prisão.
Hoje, uma juíza do tribunal de excepção decretou que estes jovens não têm de continuar na cadeia até ao final do julgamento, minimizando os riscos de fuga. Previa-se que saíssem hoje ao fim da tarde da prisão de Soto del Real.
Detenção de cinco jovens independentistas em Loiola Ver: topatu.info
Para denunciar a existência da tortura e exigir o fim dos maus-tratos no período de incomunicação, bem como o reconhecimento e a reparação para os torturados, centenas de pessoas mobilizaram-se em diversas cidades, vilas e bairros do País Basco. / Ver: topatu.info, topatu.info e ahotsa.info
LIBERTADOS OS CINCO DETIDOS EM LOIOLA
Antes de o julgamento começar, os 28 arguidos tinham sublinhado que iriam assumir a «via da desobediência» perante o tribunal, e concretizaram-na de diferentes modos. Jazint Ramírez, Irati Tobar, Imanol Salinas, Igarki Robles e Xabier Arina decidiram não comparecer na AN espanhola. No dia 22 de Setembro, apoiados por centenas de pessoas, foram detidos no Aske Gunea [espaço livre] de Loiola (Azpeitia, Gipuzkoa). E receberam ordem de prisão.
Hoje, uma juíza do tribunal de excepção decretou que estes jovens não têm de continuar na cadeia até ao final do julgamento, minimizando os riscos de fuga. Previa-se que saíssem hoje ao fim da tarde da prisão de Soto del Real.
Detenção de cinco jovens independentistas em Loiola Ver: topatu.info
Mobilizações solidárias com o povo curdo em Iruñea e Bilbo
Na capital navarra, a Askapena convocou para hoje, 31 (19h00, Sarasate pasealekua), uma concentração de apoio à resistência do povo curdo e de repúdio pelo imperialismo.
Em Bilbo, a Herri Kurduarekin Elkartasuna Ekimena (HKEE, iniciativa solidária com o povo curdo, que engloba várias organizações) aderiu à jornada de mobilizações solidárias com a luta do povo curdo, convocada para amanhã, 1 de Novembro, a nível europeu. Assim, ao meio-dia, realiza-se entre a Câmara Municipal de Bilbo e o Museu Guggenheim uma manifestação de apoio à resistência curda em Kobanê (cidade localizada em Rojava, uma das três regiões autónomas curdas no Norte da Síria), com o lema «Parar o massacre do povo do Curdistão! Estado Islâmico, instrumento do imperialismo».
Com estas iniciativas, a Askapena de Iruñea e a HKEE expressam o seu apoio e solidariedade à resistência curda em Kobanê e denunciam a atitude dos governos ocidentais. [Não há que esquecer o turco, que, entre outras malfeitorias, tem procurado impedir que os curdos do «lado turco» se juntem à luta dos seus compatriotas a sul]. / Ver: askapena.org e askapena.org
Leitura: «Euskal Herria con Kurdistán», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
La historia de Kurdistán es algo terrible. Tan terrible como que una resistencia plenamente legítima sea considerada terrorista. Los terroristas son todos los que han jugado a lo largo de la historia y juegan hoy con el destino nacional del pueblo kurdo como si les perteneciera.
Em Bilbo, a Herri Kurduarekin Elkartasuna Ekimena (HKEE, iniciativa solidária com o povo curdo, que engloba várias organizações) aderiu à jornada de mobilizações solidárias com a luta do povo curdo, convocada para amanhã, 1 de Novembro, a nível europeu. Assim, ao meio-dia, realiza-se entre a Câmara Municipal de Bilbo e o Museu Guggenheim uma manifestação de apoio à resistência curda em Kobanê (cidade localizada em Rojava, uma das três regiões autónomas curdas no Norte da Síria), com o lema «Parar o massacre do povo do Curdistão! Estado Islâmico, instrumento do imperialismo».
Com estas iniciativas, a Askapena de Iruñea e a HKEE expressam o seu apoio e solidariedade à resistência curda em Kobanê e denunciam a atitude dos governos ocidentais. [Não há que esquecer o turco, que, entre outras malfeitorias, tem procurado impedir que os curdos do «lado turco» se juntem à luta dos seus compatriotas a sul]. / Ver: askapena.org e askapena.org
Leitura: «Euskal Herria con Kurdistán», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
La historia de Kurdistán es algo terrible. Tan terrible como que una resistencia plenamente legítima sea considerada terrorista. Los terroristas son todos los que han jugado a lo largo de la historia y juegan hoy con el destino nacional del pueblo kurdo como si les perteneciera.
Tribunal francês adia decisão de libertar Fernández Iradi
O Tribunal de Apelação de Paris solicitou a elaboração de um novo relatório médico sobre o estado de saúde de Ibon Fernández Iradi, preso político basco encarcerado na cadeia de Lannemezan que sofre de esclerose múltipla. O tribunal agendou nova audiência sobre o caso para 26 de Março. Ontem, cerca de 150 pessoas protestaram junto à Subprefeitura de Baiona contra o adiamento da libertação. Mais logo, haverá uma mobilização em Lasarte-Oria (Gipuzkoa), de onde o preso é natural.
Com a decisão de ontem, o tribunal veio acrescentar pelo menos mais cinco meses a um processo já com dois anos: uma nova audiência ficou marcada para 26 de Março de 2015 e a decisão será (?) tomada em Abril. Numa entrevista à Info7 Irratia, a advogada Maritxu Paulus Basurko disse que, apesar de o adiamento já ser esperado, a decisão não deixou de ser «um duro golpe», acrescentando que já foram apresentados dois relatórios médicos e que, de acordo com a lei em vigor, bastava apenas um.
A advogada disse que não é comum, no Estado francês, os presos doentes serem libertados, e que, no caso de Fernández, o processo se está a arrastar demasiado. «Estão sempre a acrescentar mais elementos, e o relatório mais do que fundamenta o facto de Ibon dever estar cá fora». Sobre o estado de saúde de Ibon Fernández, a advogada disse que ele está «muito fraco»: «A doença avança; sabíamos que ia ser um caminho duro e longo». / Ver: argia
Com a decisão de ontem, o tribunal veio acrescentar pelo menos mais cinco meses a um processo já com dois anos: uma nova audiência ficou marcada para 26 de Março de 2015 e a decisão será (?) tomada em Abril. Numa entrevista à Info7 Irratia, a advogada Maritxu Paulus Basurko disse que, apesar de o adiamento já ser esperado, a decisão não deixou de ser «um duro golpe», acrescentando que já foram apresentados dois relatórios médicos e que, de acordo com a lei em vigor, bastava apenas um.
A advogada disse que não é comum, no Estado francês, os presos doentes serem libertados, e que, no caso de Fernández, o processo se está a arrastar demasiado. «Estão sempre a acrescentar mais elementos, e o relatório mais do que fundamenta o facto de Ibon dever estar cá fora». Sobre o estado de saúde de Ibon Fernández, a advogada disse que ele está «muito fraco»: «A doença avança; sabíamos que ia ser um caminho duro e longo». / Ver: argia
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Aprovada a transformação da Kutxa em fundação bancária
Na sexta-feira, 24, os votos dos representantes de PNV, PSE, PP, CCOO e Pixkanaka na assembleia-geral da Kutxa deram luz verde à sua transformação numa fundação bancária. Houve fortes protestos frente ao edifício onde a assembleia decorreu, em Donostia. Na madrugada anterior, foram colocados dois artefactos explosivos em sucursais da ainda «caixa basca», em Igorre (Bizkaia) e Gasteiz.
Os representantes do EH Bildu na assembleia abandonaram-na depois de não serem incluídas na ordem de trabalhos a discussão e a votação da proposta da Deputação de Gipuzkoa, que defendia que a Kutxa se transformasse numa fundação ordinária, não bancária, por forma a manter a caixa sob controlo social e público.
A Kutxa passará a ter a designação oficial de Fundación Bancaria Kutxa-Kutxa Banku Fundazioa, informou a entidade num comunicado.
Protestos
Na rua, enquanto decorria a assembleia, diversos colectivos, apoiados por EH Bildu e mais alguns partidos, fizeram sentir o seu protesto contra a transformação anunciada. Num comunicado, afirmaram que a gestão actual da Kutxabank «já é completamente anti-social» e que a sua conversão em fundação bancária só irá «agravar e perpetuar» a situação. Afirmaram ainda que se trata de «mais um passo num processo de privatização que começa por anular o controlo público e social da entidade e que tem sequência na venda de acções a investidores privados».
Artefactos
Na madrugada anterior à assembleia, duas sucursais da Kutxabank foram atacadas com artefactos de fabrico caseiro. Em Igorre (Bizkaia), registou-se uma explosão, que provocou estragos; em Gasteiz, não chegou a explodir. O Governo de Lakua disse à comunicação social estar a investigar as causas de ambas as ocorrências, mas considerou provável que estejam relacionadas com a assembleia de transformação da Kutxa - contra o interesse público. / Ver: naiz.info, naiz.info e Berria
Os representantes do EH Bildu na assembleia abandonaram-na depois de não serem incluídas na ordem de trabalhos a discussão e a votação da proposta da Deputação de Gipuzkoa, que defendia que a Kutxa se transformasse numa fundação ordinária, não bancária, por forma a manter a caixa sob controlo social e público.
A Kutxa passará a ter a designação oficial de Fundación Bancaria Kutxa-Kutxa Banku Fundazioa, informou a entidade num comunicado.
Protestos
Na rua, enquanto decorria a assembleia, diversos colectivos, apoiados por EH Bildu e mais alguns partidos, fizeram sentir o seu protesto contra a transformação anunciada. Num comunicado, afirmaram que a gestão actual da Kutxabank «já é completamente anti-social» e que a sua conversão em fundação bancária só irá «agravar e perpetuar» a situação. Afirmaram ainda que se trata de «mais um passo num processo de privatização que começa por anular o controlo público e social da entidade e que tem sequência na venda de acções a investidores privados».
Artefactos
Na madrugada anterior à assembleia, duas sucursais da Kutxabank foram atacadas com artefactos de fabrico caseiro. Em Igorre (Bizkaia), registou-se uma explosão, que provocou estragos; em Gasteiz, não chegou a explodir. O Governo de Lakua disse à comunicação social estar a investigar as causas de ambas as ocorrências, mas considerou provável que estejam relacionadas com a assembleia de transformação da Kutxa - contra o interesse público. / Ver: naiz.info, naiz.info e Berria
LAB denuncia despedimentos nas cozinhas privatizadas do Hospital de Navarra
O sindicato LAB afirma que a Mediterránea de Catering, empresa privada a quem a UPN «entregou» a exploração das cozinhas do Complexo Hospitalar de Navarra, despediu quatro trabalhadores «de forma inteiramente arbitrária e autoritária». Em protesto, o sindicato convocou uma concentração para 7 de Novembro, às 9h30, frente ao Departamento do Trabalho, em Iruñea.
Numa nota, o sindicato diz que a UPN entregou a exploração das cozinhas hospitalares «para devolver o favor ao Banco Santander», que «tinha salvo Barcina da bancarrota com um empréstimo». O LAB diz ainda que «o fundo abutre proprietário da Mediterránea, onde participa o Banco Santander e outros necrófagos da sua pinta, está a encher os bolsos de três maneiras».
Em primeiro lugar, cobra à Administração «mais do que devia» - o Tribunal de Contas navarro já demonstrou que a cozinha privatizada é mais cara que a pública, lembra o sindicato abertzale. Em segundo lugar, «reduz de forma escandalosa a qualidade da alimentação, lucrando à custa das navarras e dos navarros doentes». Por fim, «explora os trabalhadores com ritmos de trabalho abusivos, autoritarismo e precariedade», conclui o sindicato. / Ver: ahotsa.info
TRABALHADORES DO LANBIDE EM LUTA
Funcionários do Serviço Basco de Emprego mobilizaram-se ontem, 29, nas três capitais da Comunidade Autónoma Basca em defesa dos direitos e de serviços públicos de qualidade. Os sindicatos ELA, LAB, CCOO e UGT, que convocaram as mobilizações, acusam o Governo de Gasteiz de assumir uma «atitude fechada» no processo negocial e de fazer «má gestão» do serviço público, e afirmam que não faltam razões aos trabalhadores para lutar: redução nos salários, mobilidade obrigatória nos postos de trabalho, desaparecimento dos centros de formação, despedimentos e privatização de serviços.
Num comunicado conjunto, os sindicatos afirmam que o Governo de Lakua está a aplicar a reforma laboral reaccionária do Governo espanhol, agravando as condições de trabalho e deteriorando a qualidade dos serviços. / Ver: LAB
Numa nota, o sindicato diz que a UPN entregou a exploração das cozinhas hospitalares «para devolver o favor ao Banco Santander», que «tinha salvo Barcina da bancarrota com um empréstimo». O LAB diz ainda que «o fundo abutre proprietário da Mediterránea, onde participa o Banco Santander e outros necrófagos da sua pinta, está a encher os bolsos de três maneiras».
Em primeiro lugar, cobra à Administração «mais do que devia» - o Tribunal de Contas navarro já demonstrou que a cozinha privatizada é mais cara que a pública, lembra o sindicato abertzale. Em segundo lugar, «reduz de forma escandalosa a qualidade da alimentação, lucrando à custa das navarras e dos navarros doentes». Por fim, «explora os trabalhadores com ritmos de trabalho abusivos, autoritarismo e precariedade», conclui o sindicato. / Ver: ahotsa.info
TRABALHADORES DO LANBIDE EM LUTA
Funcionários do Serviço Basco de Emprego mobilizaram-se ontem, 29, nas três capitais da Comunidade Autónoma Basca em defesa dos direitos e de serviços públicos de qualidade. Os sindicatos ELA, LAB, CCOO e UGT, que convocaram as mobilizações, acusam o Governo de Gasteiz de assumir uma «atitude fechada» no processo negocial e de fazer «má gestão» do serviço público, e afirmam que não faltam razões aos trabalhadores para lutar: redução nos salários, mobilidade obrigatória nos postos de trabalho, desaparecimento dos centros de formação, despedimentos e privatização de serviços.
Num comunicado conjunto, os sindicatos afirmam que o Governo de Lakua está a aplicar a reforma laboral reaccionária do Governo espanhol, agravando as condições de trabalho e deteriorando a qualidade dos serviços. / Ver: LAB
A Câmara corta a luz à ikastola de Ziburu
O presidente da Câmara de Ziburu, Guy Poulou, tinha ameaçado cortar a água e a luz à Kaskarotenea ikastola, e já cumpriu parte da ameaça. O corte era para entrar em vigor na próxima segunda-feira, no regresso das crianças às aulas após um período de férias, mas a presidente da ikastola, Laida Mujika, disse hoje à Euskadi Irratia que já não havia luz no local de ensino.
Laida Mujika disse também que, quando as crianças regressarem às aulas, na segunda-feira, a ikastola irá pôr a funcionar um gerador.
Para além do corte de electricidade, na semana passada o autarca da localidade costeira de Lapurdi ameaçou despejar o local com recurso às forças da ordem; ontem, recorreu, pela terceira vez, para o Tribunal Administrativo de Pau, solicitando-lhe que aumente o valor da multa de 100 para 400 euros por cada dia que a ikastola permanecer em Marinela.
Dia 8 de Novembro, manifestação
Os responsáveis da ikastola de Ziburu apresentaram várias propostas ao autarca com o fim de desbloquear a situação, mas foram todas rejeitadas. A Federação de Ikastolas de Iparralde, Seaska, os responsáveis da Kaskarotenea e da Federação de Ikastolas (de todo o país) convocaram uma manifestação para dia 8, em protesto contra a atitude da Câmara Municipal. A mobilização começa às 16h00 na Pilota plaza. / Ver: argia, kazeta.info e naiz.info
Laida Mujika disse também que, quando as crianças regressarem às aulas, na segunda-feira, a ikastola irá pôr a funcionar um gerador.
Para além do corte de electricidade, na semana passada o autarca da localidade costeira de Lapurdi ameaçou despejar o local com recurso às forças da ordem; ontem, recorreu, pela terceira vez, para o Tribunal Administrativo de Pau, solicitando-lhe que aumente o valor da multa de 100 para 400 euros por cada dia que a ikastola permanecer em Marinela.
Dia 8 de Novembro, manifestação
Os responsáveis da ikastola de Ziburu apresentaram várias propostas ao autarca com o fim de desbloquear a situação, mas foram todas rejeitadas. A Federação de Ikastolas de Iparralde, Seaska, os responsáveis da Kaskarotenea e da Federação de Ikastolas (de todo o país) convocaram uma manifestação para dia 8, em protesto contra a atitude da Câmara Municipal. A mobilização começa às 16h00 na Pilota plaza. / Ver: argia, kazeta.info e naiz.info
Bruno Carvalho: «Vêm aí os russos»
Mas que a imprensa dê importância à mera aproximação de aeronaves russas quando nos Açores temos aviões norte-americanos estacionados de forma permanente parece-me anedótico. Mais anedótico se pensarmos que por aqui passaram voos secretos com prisioneiros destinados às câmaras da tortura da CIA. O que me parece útil discutir é a dissolução da NATO e o fim da ingerência dos Estados Unidos e da União Europeia na Ucrânia, Síria, Líbia e Iraque. O que me parece útil discutir é a ruptura de Portugal com instituições como o FMI. O que me parece útil discutir é a ruptura com a troika nacional que há quatro décadas ataca os direitos conquistados através da luta e desmantela as funções sociais do Estado. O que me parece útil discutir é a reconquista da soberania sobre o futuro colectivo do nosso povo. (Manifesto 74)
«La construcción mediática de los "yihadistas"», de Said BOUAMAMA (rebelion.org)
La esencialización, la coacción y la negación conducen finalmente a evitar todo debate sobre los objetivos reales de las guerras. Todo lo que está en juego a nivel geoestratégico y energético (gas y petróleo) desaparece por completo del debate, para dejar únicamente cabida a la urgencia de un consenso «anti-barbarie».
«La construcción mediática de los "yihadistas"», de Said BOUAMAMA (rebelion.org)
La esencialización, la coacción y la negación conducen finalmente a evitar todo debate sobre los objetivos reales de las guerras. Todo lo que está en juego a nivel geoestratégico y energético (gas y petróleo) desaparece por completo del debate, para dejar únicamente cabida a la urgencia de un consenso «anti-barbarie».
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
O preso Jon Enparantza está em isolamento total há quase dez meses
Numa conferência de imprensa hoje realizada em Donostia, um grupo de moradores do bairro de Antigua denunciou a grave situação em que se encontra o advogado e preso político Jon Enparantza há quase dez meses. Vão iniciar uma recolha de assinaturas, que serão enviadas ao juiz de Vigilância Penitenciária, José Castro, à Câmara Municipal de Donostia e ao Ararteko [Defensor do Povo na CAB].
Um grupo de moradores e representantes de várias associações do bairro de Antigua juntou-se para denunciar publicamente a situação «extrema» que o seu conterrâneo Jon Enparantza, advogado e preso político, enfrenta na cadeia desde que foi detido, a 8 de Janeiro deste ano, acusado de ligação à ETA.
Primeiro em Segóvia e agora em Navalcarnero, a 485 quilómetros de Euskal Herria, Enparantza está em isolamento total, sem contacto com qualquer outro preso. «Impuseram-lhe o silêncio como castigo», afirmaram na conferência de imprensa, em que esteve presente a sua companheira.
Na ocasião, revelaram que a sua cela é revistada todos os dias e que ele mesmo é submetido «a revistas rigorosas» para dela sair; e lembraram que a advogada Arantza Zulueta se encontra nas mesmas circunstâncias. «São os dois únicos presos bascos nesta situação extrema», pelo que «é claro que se trata de uma vingança».
Num texto hoje apresentado, os antiguotarras exigem que Enparantza seja transferido para a prisão mais próxima de Euskal Herria e que sejam respeitados todos os direitos que lhe assistem. Os signatários do documento são os colectivos Antiguako Jai Batzordea, Talde Feminista, AntiguaOtarrak, Zero Zabor taldea, Sortu, Etxerat, Ernai, Presoen Sustengu Taldea, AEK-ko irakasleak, Filibusteroak Kofradia, Antiguako Gazte Asanblada, Pilota eskola, Doka Kafe Antzokia, Antiguoko Futbol taldea, Antiguotarrak dantza taldea e Antiguotarrak elkartea. / Ver: Berria
Um grupo de moradores e representantes de várias associações do bairro de Antigua juntou-se para denunciar publicamente a situação «extrema» que o seu conterrâneo Jon Enparantza, advogado e preso político, enfrenta na cadeia desde que foi detido, a 8 de Janeiro deste ano, acusado de ligação à ETA.
Primeiro em Segóvia e agora em Navalcarnero, a 485 quilómetros de Euskal Herria, Enparantza está em isolamento total, sem contacto com qualquer outro preso. «Impuseram-lhe o silêncio como castigo», afirmaram na conferência de imprensa, em que esteve presente a sua companheira.
Na ocasião, revelaram que a sua cela é revistada todos os dias e que ele mesmo é submetido «a revistas rigorosas» para dela sair; e lembraram que a advogada Arantza Zulueta se encontra nas mesmas circunstâncias. «São os dois únicos presos bascos nesta situação extrema», pelo que «é claro que se trata de uma vingança».
Num texto hoje apresentado, os antiguotarras exigem que Enparantza seja transferido para a prisão mais próxima de Euskal Herria e que sejam respeitados todos os direitos que lhe assistem. Os signatários do documento são os colectivos Antiguako Jai Batzordea, Talde Feminista, AntiguaOtarrak, Zero Zabor taldea, Sortu, Etxerat, Ernai, Presoen Sustengu Taldea, AEK-ko irakasleak, Filibusteroak Kofradia, Antiguako Gazte Asanblada, Pilota eskola, Doka Kafe Antzokia, Antiguoko Futbol taldea, Antiguotarrak dantza taldea e Antiguotarrak elkartea. / Ver: Berria
Quatro habitantes de Antsoain acusados de «enaltecimento do terrorismo»
Quatro moradores de Antsoain (Iruñerria, Nafarroa) tiveram de depor, ontem, no comando da Guarda Civil em Iruñea. Ali, ficaram a saber que lhes foi movido um processo pelo crime de enaltecimento do terrorismo, por alegadamente participarem num acto em defesa dos direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos.
O Antsoaingo Herri Harresia [Muro Popular de Antsoain] fez questão de denunciar o aumento da repressão na localidade nos últimos meses. Assim, lembra que 15 pessoas foram multadas por alegadamente participarem em concentrações pelo direito ao aborto, em mobilizações a favor do povo palestiniano ou por reivindicarem a república basca, na sequência da abdicação do rei espanhol.
Para além disso, até Março deste ano, dois habitantes de Antsoain foram julgados na Audiência Nacional espanhola pela sua militância política; agora, há outro na mesma situação. / Ver: ahotsa.info
O Antsoaingo Herri Harresia [Muro Popular de Antsoain] fez questão de denunciar o aumento da repressão na localidade nos últimos meses. Assim, lembra que 15 pessoas foram multadas por alegadamente participarem em concentrações pelo direito ao aborto, em mobilizações a favor do povo palestiniano ou por reivindicarem a república basca, na sequência da abdicação do rei espanhol.
Para além disso, até Março deste ano, dois habitantes de Antsoain foram julgados na Audiência Nacional espanhola pela sua militância política; agora, há outro na mesma situação. / Ver: ahotsa.info
Com debate sobre Ucrânia, começa hoje Mês Internacionalista em Donostia
Iniciativa conjunta da Ernai de Donostia e da Askapena, o Hilabete Internazionalista será uma porta aberta para a reflexão e o debate, e permitirá ao povo basco abordar as lutas e resistências populares actuais, retirando daí ensinamentos. Os encontros serão sempre às 19h00 e terão lugar em vários pontos da capital guipuscoana.
O primeiro deles, hoje, é dedicado ao imperialismo na Ucrânia e à resistência popular no Donbass (com a participação do professor Asier Blas e de Lur Gil, activista que seguiu na brigada da Banda Bassotti). No Txantxarreka Gaztetxea (Antigua).
Dia 6, na Arrano Elkartea (Alde Zaharra), haverá uma conferência sobre a Palestina e o Saara Ocidental, dois territórios ocupados militarmente e cujos povos sofrem a mais brutal repressão. A sessão contará com dois activistas que testemunharam a situação.
Dia 13, no Txantxarreka Gaztetxea (Antigua) Castela será o tema. Activistas que por ali andaram este Verão irão falar da história da nação e dos comuneros, bem como da realidade dos bairros operários.
Dia 19, na Livraria Kaxilda, o debate centra-se no TTIP, a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento que os EUA e a UE andam a negociar de forma conspirativa.
Dia 28, no Kortxoenea Gaztetxea (Gros), a última conferência centra-se na resistência popular no Curdistão e em Kobanê. / Mais informação: askapena.org
O primeiro deles, hoje, é dedicado ao imperialismo na Ucrânia e à resistência popular no Donbass (com a participação do professor Asier Blas e de Lur Gil, activista que seguiu na brigada da Banda Bassotti). No Txantxarreka Gaztetxea (Antigua).
Dia 6, na Arrano Elkartea (Alde Zaharra), haverá uma conferência sobre a Palestina e o Saara Ocidental, dois territórios ocupados militarmente e cujos povos sofrem a mais brutal repressão. A sessão contará com dois activistas que testemunharam a situação.
Dia 13, no Txantxarreka Gaztetxea (Antigua) Castela será o tema. Activistas que por ali andaram este Verão irão falar da história da nação e dos comuneros, bem como da realidade dos bairros operários.
Dia 19, na Livraria Kaxilda, o debate centra-se no TTIP, a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento que os EUA e a UE andam a negociar de forma conspirativa.
Dia 28, no Kortxoenea Gaztetxea (Gros), a última conferência centra-se na resistência popular no Curdistão e em Kobanê. / Mais informação: askapena.org
O muro da vergonha sionista
Aproveitando a visita a Iruñea de Maren Mantovani, coordenadora de Relações Internacionais da campanha Stop The Wall, quisemos saber mais sobre a realidade quotidiana da população palestiniana que vive encerrada e dividida pelo muro que o Governo de Israel construiu com o argumento de garantir a segurança.
O muro do apartheid de Israel na Palestina começou a ser construído em 2002 e, desde então, as mobilizações e campanhas contra a política sionista de isolamento da população palestiniana foram constantes. Stop the wall é uma organização que coordena as diversas iniciativas contra o Muro. Recentemente, a sua coordenadora de Relações Internacionais, Maren Mantovani, visitou Iruñea, onde deu a conhecer a situação actual do povo palestiniano e a luta que desenvolve contra o apartheid israelita.Em 2005, foi lançada a campanha de boicote, desinvestimento e sanções contra Israel, protagonizada por organizações sociais e populares de diversa índole, com o propósito de fazer frente à repressão sionista e à construção do muro. Para a Stop The Wall, o envolvimento da comunidade internacional e de organizações sociais e políticas em todo o mundo é imprescindível para se conseguir o fim do apartheid na Palestina, bem o respeito pelos direitos do seu povo. / Ver: ahotsa.info
«Contra EUA e Israel, 188 países votam pelo fim do criminoso bloqueio a Cuba»
Nesta terça-feira (28), foi discutido pelo 23.º ano consecutivo o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque. Tal como no ano passado, apenas EUA e seu comparsa, o governo sionista de Israel, votaram pela continuação do bloqueio contra a ilha cubana. Micronésia, Palau e Ilhas Marshall, submissos aos interesses imperialistas, se abstiveram. Os outros 188 países declararam seu apoio à autodeterminação do povo de Cuba e ao fim do embargo. / Ver: Diário Liberdade
Ler também: «188 países contra el bloqueo, 2 lo apoyan y 3 abstenciones. El mundo dijo No» (boltxe.info)
Varios de los oradores exigieron la liberación de los tres cubanos que aún están presos con enormes y crueles condenas en EEUU. Se repitió la votación del 2013, pero esta vez aumentaron las solicitudes de palabra en ONU a favor de Cuba.
O muro do apartheid de Israel na Palestina começou a ser construído em 2002 e, desde então, as mobilizações e campanhas contra a política sionista de isolamento da população palestiniana foram constantes. Stop the wall é uma organização que coordena as diversas iniciativas contra o Muro. Recentemente, a sua coordenadora de Relações Internacionais, Maren Mantovani, visitou Iruñea, onde deu a conhecer a situação actual do povo palestiniano e a luta que desenvolve contra o apartheid israelita.Em 2005, foi lançada a campanha de boicote, desinvestimento e sanções contra Israel, protagonizada por organizações sociais e populares de diversa índole, com o propósito de fazer frente à repressão sionista e à construção do muro. Para a Stop The Wall, o envolvimento da comunidade internacional e de organizações sociais e políticas em todo o mundo é imprescindível para se conseguir o fim do apartheid na Palestina, bem o respeito pelos direitos do seu povo. / Ver: ahotsa.info
«Contra EUA e Israel, 188 países votam pelo fim do criminoso bloqueio a Cuba»
Nesta terça-feira (28), foi discutido pelo 23.º ano consecutivo o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque. Tal como no ano passado, apenas EUA e seu comparsa, o governo sionista de Israel, votaram pela continuação do bloqueio contra a ilha cubana. Micronésia, Palau e Ilhas Marshall, submissos aos interesses imperialistas, se abstiveram. Os outros 188 países declararam seu apoio à autodeterminação do povo de Cuba e ao fim do embargo. / Ver: Diário Liberdade
Ler também: «188 países contra el bloqueo, 2 lo apoyan y 3 abstenciones. El mundo dijo No» (boltxe.info)
Varios de los oradores exigieron la liberación de los tres cubanos que aún están presos con enormes y crueles condenas en EEUU. Se repitió la votación del 2013, pero esta vez aumentaron las solicitudes de palabra en ONU a favor de Cuba.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Cinco meses de cadeia para quatro «pescadores barbudos»
Um tribunal de Iruñea condenou, por desordem pública, os quatro «arrantzale bizadurnak» que colocaram a ikurriña diante da fachada da Câmara Municipal de Iruñea no txupinazo dos sanfermines de 2013. Trata-se de Mikel Valdivieso, Iker García, Ignacio Barriuso e Iñigo Ramallo. Um quinto arguido – Josu Gracia –, que gravou a acção para o Ateak Ireki (portal informativo atacado pela AN espanhola), foi absolvido. A defesa vai recorrer da sentença.
O tribunal navarro não atendeu às alegações da defesa, que refutava a noção de que o acto reivindicativo constituísse qualquer tipo de delito, e condenou quatro dos arguidos por crime de desordem pública, considerando existir a agravante do disfarce, na medida em que os «pescadores barbudos» utilizaram barbas, chapéus de palha e perucas.
A pena imposta aos arguidos, que desde o início do julgamento assumiram a autoria da colocação da ikurriña gigante na Praça do Município de Iruñea no txupinazo de 2013, corresponde ao que era solicitado pelo Ministério Público e não aos quatro anos de prisão pedidos pela Câmara Municipal de Iruñea, que figurava no processo como acusação particular.
A advogada de defesa não ficou nada satisfeita com o veredicto e já fez saber que vai recorrer da sentença, que deve ser alvo de uma apreciação dentro em breve.
Reportagem: Txupinazo, barbudos e Lei dos Símbolos Ver: ahotsa.info e topatu.info
O tribunal navarro não atendeu às alegações da defesa, que refutava a noção de que o acto reivindicativo constituísse qualquer tipo de delito, e condenou quatro dos arguidos por crime de desordem pública, considerando existir a agravante do disfarce, na medida em que os «pescadores barbudos» utilizaram barbas, chapéus de palha e perucas.
A pena imposta aos arguidos, que desde o início do julgamento assumiram a autoria da colocação da ikurriña gigante na Praça do Município de Iruñea no txupinazo de 2013, corresponde ao que era solicitado pelo Ministério Público e não aos quatro anos de prisão pedidos pela Câmara Municipal de Iruñea, que figurava no processo como acusação particular.
A advogada de defesa não ficou nada satisfeita com o veredicto e já fez saber que vai recorrer da sentença, que deve ser alvo de uma apreciação dentro em breve.
Reportagem: Txupinazo, barbudos e Lei dos Símbolos Ver: ahotsa.info e topatu.info
Mobilizações: Não à tortura e aos julgamentos políticos! Liberdade para os 28!
Na próxima quinta-feira, 30, estas reivindicações vão estar bem presentes nas ruas de Euskal Herria.
Na sequência do apelo feito pelos 28 jovens que estão a ser julgados em Madrid pelo seu trabalho político, acusados de pertencer à Segi, diversas localidades e bairros de Euskal Herria organizaram mobilizações de apoio e denúncia, agendando-as para esta quinta-feira, 30.
Para além do repúdio pelo julgamento político per se, estas mobilizações visam também denunciar o facto de a grande maioria dos jovens arguidos ter sido submetida a torturas enquanto permaneceu incomunicável em poder da Polícia, bem como o facto de o tribunal os ter obrigado a ouvir os depoimentos dos seus torturadores. Nem os jovens agora julgados, nem o povo, de uma forma geral, querem que isto volte a acontecer. Daí o apelo à mobilização.
Foram convocadas mobilizações para: Gasteiz e Iruñea (final da manhã/princípio da tarde); Arbizu, Astigarraga, Atarrabia, Bergara, Bilbo, Donostia, Erromo, Galdakao, Gasteiz, Larrabetzu, Zumaia (final da tarde). / Informação sobre horas/locais: topatu.info
Na sequência do apelo feito pelos 28 jovens que estão a ser julgados em Madrid pelo seu trabalho político, acusados de pertencer à Segi, diversas localidades e bairros de Euskal Herria organizaram mobilizações de apoio e denúncia, agendando-as para esta quinta-feira, 30.
Para além do repúdio pelo julgamento político per se, estas mobilizações visam também denunciar o facto de a grande maioria dos jovens arguidos ter sido submetida a torturas enquanto permaneceu incomunicável em poder da Polícia, bem como o facto de o tribunal os ter obrigado a ouvir os depoimentos dos seus torturadores. Nem os jovens agora julgados, nem o povo, de uma forma geral, querem que isto volte a acontecer. Daí o apelo à mobilização.
Foram convocadas mobilizações para: Gasteiz e Iruñea (final da manhã/princípio da tarde); Arbizu, Astigarraga, Atarrabia, Bergara, Bilbo, Donostia, Erromo, Galdakao, Gasteiz, Larrabetzu, Zumaia (final da tarde). / Informação sobre horas/locais: topatu.info
Andoni Arrizabalaga, «Itziarren Semea», 45 anos
Foi a 27 de Outubro de 1969 que um tribunal militar espanhol condenou à morte Andoni Arrizabalaga, militante da ETA natural de Ondarroa, detido e brutalmente torturado em 1964, 1968 e 1969. O ondarrutarra dirigiu-se ao juiz em euskara: «Ni Andoni Arrizabalaga naiz, eta tribunal hau ez dut onartzen, ni bakarrik herriak epaituko nau!» [Sou Andoni Arrizabalaga e não reconheço este tribunal; a mim só o povo me julgará!]
As brutais torturas sofridas por Andoni às mãos da Guarda Civil (o famoso agente Muñecas é hoje um dos visados pela juíza Servini no processo contra os torturadores do franquismo), em épocas conhecidas como «estados de excepção» em Gipuzkoa e na Bizkaia (ver a entrevista de Joseba Sarrionandia no Argia), chegaram ao conhecimento de Telesforo Monzón (então em Iparralde), que escreveu o tema «Itziarren semea» em sua homenagem (a canção tornar-se-ia num hino popular).
Graças às mobilizações em Ondarroa, Euskal Herria e na Europa, a pena de morte foi comutada. Andoni esteve na cadeia até 1977, ano em que foi amnistiado.
Pantxo eta Peio - «Itziarren semea» [Hitza / Letra] Ver: Turrune! e Turrune!, Argia (entrevista de Joseba Sarrionandia), Gara (entrevista ao irmão, Jon)
Gure memoria lapurtu nahi digute! [Na foto, Andoni é o do meio.]
As brutais torturas sofridas por Andoni às mãos da Guarda Civil (o famoso agente Muñecas é hoje um dos visados pela juíza Servini no processo contra os torturadores do franquismo), em épocas conhecidas como «estados de excepção» em Gipuzkoa e na Bizkaia (ver a entrevista de Joseba Sarrionandia no Argia), chegaram ao conhecimento de Telesforo Monzón (então em Iparralde), que escreveu o tema «Itziarren semea» em sua homenagem (a canção tornar-se-ia num hino popular).
Graças às mobilizações em Ondarroa, Euskal Herria e na Europa, a pena de morte foi comutada. Andoni esteve na cadeia até 1977, ano em que foi amnistiado.
Pantxo eta Peio - «Itziarren semea» [Hitza / Letra] Ver: Turrune! e Turrune!, Argia (entrevista de Joseba Sarrionandia), Gara (entrevista ao irmão, Jon)
Gure memoria lapurtu nahi digute! [Na foto, Andoni é o do meio.]
Argentina: «Lanzamiento de Segunda Independencia»
[Carlos Aznárez] recalcó que los compañeros y compañeras de Segunda Independencia saben a dónde quieren llegar, porque «la única manera de derrotar al capitalismo y al imperialismo es teniendo en claro que hay que luchar por el socialismo».
[…]
[La sindicalista Carina Maloberti] también afirmó que: «La patria socialista era el proyecto de nuestros compañeros y eso no se negocia». «Segunda Independencia es consciente que la lucha que se está librando es de vida o muerte, y también de que todavía son cientos de miles en el país que están queriendo levantar una herramienta política revolucionaria». / Ver: Resumen Latinoamericano via BorrokaGaraiaDa
Ler também: «Desde Askapena queremos saludar la creación de la nueva organización argentina Segunda Independencia»
Esta nueva organización es el resultado de años de trabajo en común por parte de varias organizaciones revolucionarias que trabajan en los diferentes sectores del movimiento popular en busqueda de afianzar el camino hacia la liberación nacional y social del pueblo trabajador argentino.
Barricada TV Ver: askapena.org
[…]
[La sindicalista Carina Maloberti] también afirmó que: «La patria socialista era el proyecto de nuestros compañeros y eso no se negocia». «Segunda Independencia es consciente que la lucha que se está librando es de vida o muerte, y también de que todavía son cientos de miles en el país que están queriendo levantar una herramienta política revolucionaria». / Ver: Resumen Latinoamericano via BorrokaGaraiaDa
Ler também: «Desde Askapena queremos saludar la creación de la nueva organización argentina Segunda Independencia»
Esta nueva organización es el resultado de años de trabajo en común por parte de varias organizaciones revolucionarias que trabajan en los diferentes sectores del movimiento popular en busqueda de afianzar el camino hacia la liberación nacional y social del pueblo trabajador argentino.
Barricada TV Ver: askapena.org
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Os trabalhadores da Bizkaibus iniciaram uma greve por tempo indeterminado
A greve por tempo determinado, convocada pelos sindicatos LAB, ELA, USO, CCOO e UGT, abrange todos os trabalhadores das empresas da Bizkaibus e surge na sequência de um mês de intensa luta. Os trabalhadores reivindicam a manutenção dos postos de trabalho e o respeito pelas condições laborais consagrados no acordo firmado a 4 de Outubro de 2013, que, acusam, a deputação não cumpriu.
Entre quinta e sexta-feira, realizaram-se várias reuniões entre a deputação e os sindicatos, sem se chegar a um acordo. As estruturas representativas dos trabalhadores afirmam que 300 dos 1400 funcionários da Bizkaibus correm o risco de ir para a rua e consideram que a entidade foral é a única responsável por se ter chegado à greve por tempo indeterminado, uma vez que não apresentou uma solução para o problema que ela própria criou: o incumprimento do acordo assinado.
Os sindicatos afirmaram ainda que o facto de a Deputação Foral só ter agendado uma reunião para a próxima sexta-feira, 31, é «estar rir-se» dos sindicatos e da população. / Ver: argia e eldiario.es
Por seu lado, a Deputação Foral referiu que hoje se registaram vários incidentes com viaturas destinadas a cumprir serviços mínimos em Bilbo, Zornotza, Berriatua e Lemoa. (naiz.info)
Apoio dos estudantes e do EH Bildu
No campus de Leioa da Universidade do País Basco, os estudantes leram um texto em que expressam o seu apoio à luta dos trabalhadores da Bizkaibus e exigem a melhoria do serviço prestado, que deve ter em conta as necessidades dos estudantes. Depois, sentaram-se no chão, junto a uma faixa em que se lia «Com os trabalhadores, por um serviço digno na Bizkaibus». (Ver: topatu.info)
No município de Barakaldo, o EH Bildu apresentou a debate uma moção de urgência em que se expressa apoio e solidariedade às reivindicações dos trabalhadores e se insta a Deputação Foral da Bizkaia a aceitar as propostas de melhoria dos serviços. (Ver: Herrikolore)
Entre quinta e sexta-feira, realizaram-se várias reuniões entre a deputação e os sindicatos, sem se chegar a um acordo. As estruturas representativas dos trabalhadores afirmam que 300 dos 1400 funcionários da Bizkaibus correm o risco de ir para a rua e consideram que a entidade foral é a única responsável por se ter chegado à greve por tempo indeterminado, uma vez que não apresentou uma solução para o problema que ela própria criou: o incumprimento do acordo assinado.
Os sindicatos afirmaram ainda que o facto de a Deputação Foral só ter agendado uma reunião para a próxima sexta-feira, 31, é «estar rir-se» dos sindicatos e da população. / Ver: argia e eldiario.es
Por seu lado, a Deputação Foral referiu que hoje se registaram vários incidentes com viaturas destinadas a cumprir serviços mínimos em Bilbo, Zornotza, Berriatua e Lemoa. (naiz.info)
Apoio dos estudantes e do EH Bildu
No campus de Leioa da Universidade do País Basco, os estudantes leram um texto em que expressam o seu apoio à luta dos trabalhadores da Bizkaibus e exigem a melhoria do serviço prestado, que deve ter em conta as necessidades dos estudantes. Depois, sentaram-se no chão, junto a uma faixa em que se lia «Com os trabalhadores, por um serviço digno na Bizkaibus». (Ver: topatu.info)
No município de Barakaldo, o EH Bildu apresentou a debate uma moção de urgência em que se expressa apoio e solidariedade às reivindicações dos trabalhadores e se insta a Deputação Foral da Bizkaia a aceitar as propostas de melhoria dos serviços. (Ver: Herrikolore)
Apresentado em Gernika estudo que demonstra veracidade dos testemunhos de tortura em EH
O estudo, realizado ao longo de quatro anos de investigação, com a participação de mais de 30 profissionais da saúde e oito organizações civis, é o primeiro no Estado espanhol a aplicar o Protocolo de Istambul. Nele, procedeu-se à análise dos testemunhos de 45 pessoas torturadas em Euskal Herria, a maior parte das quais presentes no acto de ontem em Gernika.
«Todos os testemunhos são coerentes e mais de metade manifesta o grau máximo de credibilidade». Esta é uma das principais conclusões do estudo «Incomunicación y tortura», realizado ao longo de quatro anos sem qualquer tipo de financiamento, e que é a primeira investigação no Estado espanhol a aplicar o Manual para a Investigação e Documentação Eficazes da Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, mais conhecido como Protocolo de Istambul. Trata-se de um guia para avaliar a coerência dos testemunhos de pessoas torturadas adoptado em 2000 pelo Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, mas ainda com muito pouca aplicação na maioria dos países europeus.
Reportagem [Ahotsa] Ler conclusões do estudo: ahotsa.info / Ver também: «Vozes: detenção e tortura no País Basco»
JOXE GARCIA MIJANGOS LIBERTADO
O preso político basco Joxe Garcia Mijangos, do bairro bilbaíno de Santutxu, foi hoje libertado. Saiu esta manhã da cadeia de Ocaña (Toledo), onde familiares e amigos o aguardavam e o saudaram calorosamente, revelou a Etxerat.
Em 2007, Joxe foi condenado pela AN espanhola, no âmbito do processo 18/98, a uma pena de 11 anos de cadeia. Em Maio de 2009, a pena foi reduzida pelo Supremo Tribunal espanhol para sete anos. / Ver: Berria e uriola.info [Ongi etorri, Joxe!]
«Todos os testemunhos são coerentes e mais de metade manifesta o grau máximo de credibilidade». Esta é uma das principais conclusões do estudo «Incomunicación y tortura», realizado ao longo de quatro anos sem qualquer tipo de financiamento, e que é a primeira investigação no Estado espanhol a aplicar o Manual para a Investigação e Documentação Eficazes da Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, mais conhecido como Protocolo de Istambul. Trata-se de um guia para avaliar a coerência dos testemunhos de pessoas torturadas adoptado em 2000 pelo Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, mas ainda com muito pouca aplicação na maioria dos países europeus.
Reportagem [Ahotsa] Ler conclusões do estudo: ahotsa.info / Ver também: «Vozes: detenção e tortura no País Basco»
JOXE GARCIA MIJANGOS LIBERTADO
O preso político basco Joxe Garcia Mijangos, do bairro bilbaíno de Santutxu, foi hoje libertado. Saiu esta manhã da cadeia de Ocaña (Toledo), onde familiares e amigos o aguardavam e o saudaram calorosamente, revelou a Etxerat.
Em 2007, Joxe foi condenado pela AN espanhola, no âmbito do processo 18/98, a uma pena de 11 anos de cadeia. Em Maio de 2009, a pena foi reduzida pelo Supremo Tribunal espanhol para sete anos. / Ver: Berria e uriola.info [Ongi etorri, Joxe!]
Borroka Garaia: «Los dos demonios en Euskal Herria»
La asunción de la teoría de los dos demonios simplemente supone lo ya dicho, la equivalencia entre opresor/oprimido y entre clases junto con un ocultamiento del origen de la violencia y desideologización del conflicto. Despolitizando también en cierta manera la violencia para sacarla de contexto. (BorrokaGaraiaDa)
«Partidos antissistémicos funcionais para o sistema», de Carlos MORAIS (Primeira Linha)
Um dos fenómenos ligados à profunda crise de legitimidade sistémica é a eclosom de alternativas que, aparentando serem novedosas, rupturistas e mais democráticas, na realidade nom passam de fraudulentos revivals de modelos ensaiados noutros períodos históricos e coordenadas geográficas.
«Dispara o negócio do armamento», de Manlio DINUCCI (odiario.info)
A guerra, tragédia para milhões de seres humanos, é chorudo negócio para a indústria armamentista. É dos livros que, em período de crise geral do capitalismo, tal negócio de destruição e morte se intensifica. [em castelhano: lahaine.org]
«Partidos antissistémicos funcionais para o sistema», de Carlos MORAIS (Primeira Linha)
Um dos fenómenos ligados à profunda crise de legitimidade sistémica é a eclosom de alternativas que, aparentando serem novedosas, rupturistas e mais democráticas, na realidade nom passam de fraudulentos revivals de modelos ensaiados noutros períodos históricos e coordenadas geográficas.
«Dispara o negócio do armamento», de Manlio DINUCCI (odiario.info)
A guerra, tragédia para milhões de seres humanos, é chorudo negócio para a indústria armamentista. É dos livros que, em período de crise geral do capitalismo, tal negócio de destruição e morte se intensifica. [em castelhano: lahaine.org]
«Confirmado o mais grave retrocesso histórico do galego: Espanha deixa-nos sem fala»
os minoritários 44% de galegofalantes som na verdade muitos menos em todas as faixas de idade salvo as mais velhas. A tendência, portanto, só vai aprofundar-se nos próximos anos, se nom houver mudanças políticas.
A realidade atual dos dados oferecidos polos organismos estatísticos do sistema, assim como a reaçom exultante da direita espanhola governante (PP), gabando-se do desastre que promove, demonstram que esse é precisamente o objetivo histórico do poder espanhol instalado na nossa naçom: liquidar a nossa língua, reduzindo-a a um vestígio museístico e folclórico. / Ver: NÓS-UP via Diário Liberdade
Jovens reivindicam o galego das Rias Baixas
O vídeo, concebido como trabalho de uma estudante de Jornalismo, reivindica os traços próprios do galego falado nos concelhos de Rianjo, Dodro, de onde são os quatro jovens que nele participam. Numa altura em que os dados apontam para as graves consequências das políticas «linguicidas» levadas a cabo pelos poderes político e económico imperantes na Galiza, uma iniciativa como esta constitui uma golfada de ar fresco para a auto-estima linguística galega.
Ghalegho Mais informação: Diário Liberdade
A realidade atual dos dados oferecidos polos organismos estatísticos do sistema, assim como a reaçom exultante da direita espanhola governante (PP), gabando-se do desastre que promove, demonstram que esse é precisamente o objetivo histórico do poder espanhol instalado na nossa naçom: liquidar a nossa língua, reduzindo-a a um vestígio museístico e folclórico. / Ver: NÓS-UP via Diário Liberdade
Jovens reivindicam o galego das Rias Baixas
O vídeo, concebido como trabalho de uma estudante de Jornalismo, reivindica os traços próprios do galego falado nos concelhos de Rianjo, Dodro, de onde são os quatro jovens que nele participam. Numa altura em que os dados apontam para as graves consequências das políticas «linguicidas» levadas a cabo pelos poderes político e económico imperantes na Galiza, uma iniciativa como esta constitui uma golfada de ar fresco para a auto-estima linguística galega.
Ghalegho Mais informação: Diário Liberdade
domingo, 26 de outubro de 2014
Deslizamento de terras abre enorme buraco num túnel do TGV em Hernialde
Na quinta-feira, 23, veio a público a notícia de que, no dia 7, um deslizamento de terras abriu um enorme buraco no túnel de Anoeta, paralisando as obras do TGV entre Hernialde e Zizurkil (Tolosaldea, Gipuzkoa). Não houve feridos. O Governo de Lakua defendeu que estes problemas são «habituais». A plataforma AHT Gelditu! Elkarlana de Tolosaldea não poupa as autoridades bascas e exige a paralisação imediata das obras.
Num comunicado intitulado «Surpresa habitual nas obras do TGV», a plataforma AHT Gelditu! diz esperar que os abatimentos de terras nas obras do TGV não se tornem, de facto, habituais, tendo em conta que já ocorreu outro no túnel de Zumarraga (Gipuzkoa). «Curiosamente, em ambos os deslizamentos foram os habitantes e os meios de comunicação que deram o alerta, enquanto o Governo basco mantinha o silêncio», acusa a plataforma, que questiona a Lakua sobre a razão para «esconder dos habitantes da região e da sociedade em geral» este novo abatimento.
Felizmente, nenhum dos operários das empresas contratadas que estavam a trabalhar na construção do túnel ficou ferido pelo surgimento da «impressionante cratera», mas a AHT Gelditu! teme que «possa acontecer uma desgraça» e considera inaceitável que o Governo de Lakua caracterize o que se passou em Hernialde como «facto previsível, habitual ou normal no decorrer das obras». E pergunta: «No dia em um morador da zona ou um trabalhador sofrerem uma fatalidade também catalogam o facto desse modo?»
Os movimentos de terras secaram dois rios na região - o Sorgintxulo e o Zumalikardi - e, em Agosto, apareceram mais de cem trutas mortas no rio Alkiza, na sequência de uma descarga efectuada pelo sistema de tratamento de águas das obras, revela a plataforma de oposição ao TGV, que exige a paralisação imediata das obras do TGV. Não querem mais «surpresas habituais», fartos das agressões ao meio ambiente e firmes na convicção de que «a terra e os povos merecem todo o respeito e protecção» da sua parte. / Ver: lahaine.org
Num comunicado intitulado «Surpresa habitual nas obras do TGV», a plataforma AHT Gelditu! diz esperar que os abatimentos de terras nas obras do TGV não se tornem, de facto, habituais, tendo em conta que já ocorreu outro no túnel de Zumarraga (Gipuzkoa). «Curiosamente, em ambos os deslizamentos foram os habitantes e os meios de comunicação que deram o alerta, enquanto o Governo basco mantinha o silêncio», acusa a plataforma, que questiona a Lakua sobre a razão para «esconder dos habitantes da região e da sociedade em geral» este novo abatimento.
Felizmente, nenhum dos operários das empresas contratadas que estavam a trabalhar na construção do túnel ficou ferido pelo surgimento da «impressionante cratera», mas a AHT Gelditu! teme que «possa acontecer uma desgraça» e considera inaceitável que o Governo de Lakua caracterize o que se passou em Hernialde como «facto previsível, habitual ou normal no decorrer das obras». E pergunta: «No dia em um morador da zona ou um trabalhador sofrerem uma fatalidade também catalogam o facto desse modo?»
Os movimentos de terras secaram dois rios na região - o Sorgintxulo e o Zumalikardi - e, em Agosto, apareceram mais de cem trutas mortas no rio Alkiza, na sequência de uma descarga efectuada pelo sistema de tratamento de águas das obras, revela a plataforma de oposição ao TGV, que exige a paralisação imediata das obras do TGV. Não querem mais «surpresas habituais», fartos das agressões ao meio ambiente e firmes na convicção de que «a terra e os povos merecem todo o respeito e protecção» da sua parte. / Ver: lahaine.org
Um tribunal francês decide quinta-feira a libertação de Ibon Fernández Iradi
Dezenas de pessoas concentraram-se, ontem ao meio-dia, frente ao centro de saúde de Lasarte-Oria (Gipuzkoa) para expressar a sua preocupação pela situação de Ibon Fernández Iradi, preso político encarcerado em Lannemezan (Estado francês) e que sofre de esclerose múltipla. A sua libertação é exigida há muito.
Na próxima quinta-feira, 30, um tribunal francês decidirá se o natural de Lasarte é libertado. Em declarações à comunicação social, os presentes sublinharam que a sentença irá condicionar a vida de Ibon e que esperam que a decisão lhe permita «receber o tratamento de que necessita».
Entretanto, foi agendada para amanhã, às 19h00, na Kultur Etxea, a exibição do documentário «Oihu anizkoitza», que foca a situação de Ibon (Gotzone López de Luzuriaga, presa política que enfrentou o cancro e tratos de polé na cadeia, é convidada especial). Para dia 31, foi convocada uma manifestação em defesa dos direitos dos presos políticos doentes; parte da Okendo plaza às 20h00. / Mais informação: Txintxarri
Na próxima quinta-feira, 30, um tribunal francês decidirá se o natural de Lasarte é libertado. Em declarações à comunicação social, os presentes sublinharam que a sentença irá condicionar a vida de Ibon e que esperam que a decisão lhe permita «receber o tratamento de que necessita».
Entretanto, foi agendada para amanhã, às 19h00, na Kultur Etxea, a exibição do documentário «Oihu anizkoitza», que foca a situação de Ibon (Gotzone López de Luzuriaga, presa política que enfrentou o cancro e tratos de polé na cadeia, é convidada especial). Para dia 31, foi convocada uma manifestação em defesa dos direitos dos presos políticos doentes; parte da Okendo plaza às 20h00. / Mais informação: Txintxarri
«Carta de una estudiante de Donetsk a Euskal Herria»
cuando por el invierno miles de personas salieron en marchas y gritando «colgar al ruso!», yo y muchos de mis paisanos nos sumimos en la confusión: ¿que debemos cortarnos en pedazos porque no somos ucranianos puros? Al inicio los sentimientos no eran claros. Pero después de los acontecimientos del 2 de mayo en Odessa (creo que los conocéis) cualquier persona con respeto propio se convencieron que el nacionalismo ucraniano se había convertido en fascismo. (EH-Donbass via boltxe.info)
«Pronunciamento em defesa do povo mexicano», de Rede em Defesa da Humanidade (odiario.info)
Fazemos um apelo à solidariedade revolucionária internacional dos povos do mundo, aos governos da América Latina e do Caribe, e às organizações supra nacionais do continente, a que dêem ouvidos ao clamor por justiça dos nossos irmãos mexicanos. E denunciamos a escalada militarista que os Estados Unidos vêem impondo aos nossos países a pretexto de «ajuda» contra o terrorismo, que não passa de uma máscara para a intervenção directa, a colonização dos nossos territórios e o desmembramento das nossas sociedades.
«Alí Primera, entre la rabia y la ternura», de Coordinadora Simón Bolívar (CSB)
Queremos rendir homenaje a quien dedicó toda su vida y su don en beneficio de los nuestros, a quien con su canto despertó la conciencia de un pueblo subyugado por la alienación proveniente del norte y bombardeada desde sus medios de (in)comunicación. Con orgullo debemos reflexionar al compás de su Canción Necesaria, y que ella sea un himno popular a la lucha por la igualdad social. Es éste, nuestro Cantor del Pueblo, el inmortal Alí Primera, la rabia y la ternura del pueblo pobre, hecha canción.
«Pronunciamento em defesa do povo mexicano», de Rede em Defesa da Humanidade (odiario.info)
Fazemos um apelo à solidariedade revolucionária internacional dos povos do mundo, aos governos da América Latina e do Caribe, e às organizações supra nacionais do continente, a que dêem ouvidos ao clamor por justiça dos nossos irmãos mexicanos. E denunciamos a escalada militarista que os Estados Unidos vêem impondo aos nossos países a pretexto de «ajuda» contra o terrorismo, que não passa de uma máscara para a intervenção directa, a colonização dos nossos territórios e o desmembramento das nossas sociedades.
«Alí Primera, entre la rabia y la ternura», de Coordinadora Simón Bolívar (CSB)
Queremos rendir homenaje a quien dedicó toda su vida y su don en beneficio de los nuestros, a quien con su canto despertó la conciencia de un pueblo subyugado por la alienación proveniente del norte y bombardeada desde sus medios de (in)comunicación. Con orgullo debemos reflexionar al compás de su Canción Necesaria, y que ella sea un himno popular a la lucha por la igualdad social. Es éste, nuestro Cantor del Pueblo, el inmortal Alí Primera, la rabia y la ternura del pueblo pobre, hecha canción.
Sorkun - «Lurra»
Do álbum Onna (2002). A Sorkun (nome artístico de Sorkunde Rubio) é de Errenteria/Orereta (Gipuzkoa). [Hitza / Letra]
sábado, 25 de outubro de 2014
Ikastola de Ziburu, sob ameaça de despejo policial, recebe forte apoio
Na semana passada, soube-se que a ikastola Kaskarotenea, em Ziburu (Lapurdi), recebeu a visita de um secretário judicial, que lhe exigiu o pagamento de uma multa de 4300 euros (100 euros por dia desde 9 de Setembro). O presidente da Câmara, Guy Poulou, que já ameaçara cortar a luz e a calefacção, ameaça agora enviar «as forças da ordem» para despejar o edifício.
A 1 de Setembro, o Tribunal de Pau decretou que a instituição de ensino de euskara tinha um prazo de sete dias para sair do local onde se encontra, no bairro de Marinela. A federação de ikastolas de Iparralde, Seaska, insistiu que o ano lectivo começaria em Marinela, mas assumiu uma atitude dialogante, na busca de uma solução para o problema, e apresentou três propostas ao autarca.
Este último, Guy Poulou, não só rejeitou todas as alternativas avançadas, como «mandou a conta» (a Seaska já disse que vai pagar a multa) e foi fazendo ameaças de corte de luz e aquecimento às 12 crianças, à professora e à auxiliar. Mais recentemente, passou à ameaça de despejo, «recorrendo às forças policiais» se necessário for. As crianças têm entre dois e quatro anos.
A Seaska afirma que todos os agentes sociais e políticos envolvidos, com excepção do autarca, estão dispostos a encontrar uma solução para o problema. E realça a importância da mobilização convocada para 8 de Novembro, às 16h00, em Ziburu.
Grande apoio em Durango
Representantes da comunidade das ikastolas deram ontem uma conferência de imprensa altamente participada, no Plateruena, em Durango (Bizkaia), para abordar a situação da Kaskarotenea, expressar-lhe todo o apoio e reforçar o apelo à participação na manifestação de dia 8. O presidente da Federação de Ikastolas, Koldo Tellitu, sublinhou que aquilo que se passa com a Kaskarotenea se configura como «um ataque ao euskara, à cultura basca e a todo o povo que quer viver em euskara». / Ver: Seaska e kazeta.info
A 1 de Setembro, o Tribunal de Pau decretou que a instituição de ensino de euskara tinha um prazo de sete dias para sair do local onde se encontra, no bairro de Marinela. A federação de ikastolas de Iparralde, Seaska, insistiu que o ano lectivo começaria em Marinela, mas assumiu uma atitude dialogante, na busca de uma solução para o problema, e apresentou três propostas ao autarca.
Este último, Guy Poulou, não só rejeitou todas as alternativas avançadas, como «mandou a conta» (a Seaska já disse que vai pagar a multa) e foi fazendo ameaças de corte de luz e aquecimento às 12 crianças, à professora e à auxiliar. Mais recentemente, passou à ameaça de despejo, «recorrendo às forças policiais» se necessário for. As crianças têm entre dois e quatro anos.
A Seaska afirma que todos os agentes sociais e políticos envolvidos, com excepção do autarca, estão dispostos a encontrar uma solução para o problema. E realça a importância da mobilização convocada para 8 de Novembro, às 16h00, em Ziburu.
Grande apoio em Durango
Representantes da comunidade das ikastolas deram ontem uma conferência de imprensa altamente participada, no Plateruena, em Durango (Bizkaia), para abordar a situação da Kaskarotenea, expressar-lhe todo o apoio e reforçar o apelo à participação na manifestação de dia 8. O presidente da Federação de Ikastolas, Koldo Tellitu, sublinhou que aquilo que se passa com a Kaskarotenea se configura como «um ataque ao euskara, à cultura basca e a todo o povo que quer viver em euskara». / Ver: Seaska e kazeta.info
Amigos do País Basco apresentam em Leitza a campanha «Euskal Herria não caminha só»
Juntaram-se hoje, em Leitza, 25 representantes dos comités solidários com EH de Portugal, Itália, Irlanda, Alemanha, Países Catalães, Paris, Madrid, Aragão e Andaluzia. Na capital da comarca de Leitzaldea (Nafarroa), os amigos do País dos Bascos reforçaram o seu compromisso a favor da luta pela libertação nacional e social de Euskal Herria e definiram as linhas de trabalho para este ano político.
No encontro de Leitza, chamou-se a atenção para a situação de persistência e recrudescimento da repressão em Euskal Herria e decidiu lançar-se a campanha «Euskal Herriak bidelagun gaitu» / «Euskal Herria não caminha só», a desenvolver ao longo de todo o ano em dois âmbitos fundamentais.
Por um lado, a denúncia da repressão dos estados espanhol e francês, com especial enfoque na dispersão, na situação dos presos gravemente doentes e nos julgamentos políticos. Os comités comprometeram-se a reforçar as dinâmicas que se vierem a desenvolver em Euskal Herria: um exemplo será o apoio à habitual manifestação de Janeiro a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Por outro lado, os comités vão divulgar os passos que, em diversos âmbitos, estão a ser dados na construção de uma Euskal Herria livre e socialista. Há vários temas a trabalhar; e a celebração do Aberri Eguna é apontada como uma referência.
No final do ano político, os comités de solidariedade com Euskal Herria vão realizar uma manifestação em Madrid, refere-se num comunicado divulgado pela Askapena: a ideia é sublinhar a importância do «internacionalismo como prática política» e afirmar «na própria capital do reino de Espanha» que «Euskal Herria não caminha só». / Ler comunicado (eus/cas): askapena.org
No encontro de Leitza, chamou-se a atenção para a situação de persistência e recrudescimento da repressão em Euskal Herria e decidiu lançar-se a campanha «Euskal Herriak bidelagun gaitu» / «Euskal Herria não caminha só», a desenvolver ao longo de todo o ano em dois âmbitos fundamentais.
Por um lado, a denúncia da repressão dos estados espanhol e francês, com especial enfoque na dispersão, na situação dos presos gravemente doentes e nos julgamentos políticos. Os comités comprometeram-se a reforçar as dinâmicas que se vierem a desenvolver em Euskal Herria: um exemplo será o apoio à habitual manifestação de Janeiro a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Por outro lado, os comités vão divulgar os passos que, em diversos âmbitos, estão a ser dados na construção de uma Euskal Herria livre e socialista. Há vários temas a trabalhar; e a celebração do Aberri Eguna é apontada como uma referência.
No final do ano político, os comités de solidariedade com Euskal Herria vão realizar uma manifestação em Madrid, refere-se num comunicado divulgado pela Askapena: a ideia é sublinhar a importância do «internacionalismo como prática política» e afirmar «na própria capital do reino de Espanha» que «Euskal Herria não caminha só». / Ler comunicado (eus/cas): askapena.org
Ahotsa: «¿Quién hacía las pintadas fascistas en Sakana?»
Un guardia civil reconoce en Facebook que realizaban pintadas en Sakana. «Que buenos momentos en nuestras incursiones con los botes de spray decorando la puta Barranca», dice textualmente.
[...] El guardia civil protagonista de toda esta historia dedica su foto a «todos los ex-combatientes» y añade «ni alde hemendik ni ospa eguna ni su puta madre, mas de 30 años de resistencia, ni un paso atras», y otros le animan con frases como «dales metralla» y «espero que este siempre cargada para esos hp», en referencia al arma del militar español. El mismo guardia civil que reconocía su implicación en las «incursiones» por la Sakana, spray en mano, añade para finalizar «Que se jodan, alli estaremos hasta el final». Toda una declaración de intenciones que se enfrenta a la voluntad mayoritaria de un valle que rechaza a las fuerzas policiales españolas. (ahosta.info)
[...] El guardia civil protagonista de toda esta historia dedica su foto a «todos los ex-combatientes» y añade «ni alde hemendik ni ospa eguna ni su puta madre, mas de 30 años de resistencia, ni un paso atras», y otros le animan con frases como «dales metralla» y «espero que este siempre cargada para esos hp», en referencia al arma del militar español. El mismo guardia civil que reconocía su implicación en las «incursiones» por la Sakana, spray en mano, añade para finalizar «Que se jodan, alli estaremos hasta el final». Toda una declaración de intenciones que se enfrenta a la voluntad mayoritaria de un valle que rechaza a las fuerzas policiales españolas. (ahosta.info)
Timoshenko: «Las cosas no serán como sueña la oligarquía»
En el país se configura cada día con mayor fuerza, por encima del silencio mediático, un amplio movimiento social y político que trabaja por una paz muy distinta a la que piensa el régimen. Esa lógica imperialista de la fuerza bruta, tan del gusto de la clase dominante colombiana, que otorga un supuesto derecho a hacer lo que sea en defensa de sus intereses, despierta un profundo rechazo en todos los pueblos del mundo. Es ella la llamada al basurero de la historia. (BorrokaGaraiaDa)
«Cuba: Política Cultural y Economía de la Cultura», de CubaDebate (boltxe.info)
el Estado tiene la responsabilidad indelegable de proteger, garantizar y desarrollar la enseñanza artística y el patrimonio que es la memoria histórica de la nación cubana. Además de que las obras de arte que están en nuestros museos son activos de la nación cubana. Se trata de promover el movimiento creativo de forma amplia y extendida, que ocupe el lugar que le corresponde en cada territorio del país desatando las fuerzas productivas que al amparo de la política cultural pueda dar cumplimiento a la estrategia nacional de desarrollo del país.
«Cuba: Política Cultural y Economía de la Cultura», de CubaDebate (boltxe.info)
el Estado tiene la responsabilidad indelegable de proteger, garantizar y desarrollar la enseñanza artística y el patrimonio que es la memoria histórica de la nación cubana. Además de que las obras de arte que están en nuestros museos son activos de la nación cubana. Se trata de promover el movimiento creativo de forma amplia y extendida, que ocupe el lugar que le corresponde en cada territorio del país desatando las fuerzas productivas que al amparo de la política cultural pueda dar cumplimiento a la estrategia nacional de desarrollo del país.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Não há acordo e a greve na Bizkaibus é por tempo indeterminado
A Deputação Foral da Bizkaia e os sindicatos da Bizkaibus não alcançaram um acordo nas várias reuniões realizadas ontem e hoje, pelo que, na segunda-feira, os trabalhadores entram em greve por tempo indeterminado. Hoje, os trabalhadores realizaram a nona jornada de paralisação desde o dia 6 de Outubro.
De acordo com a EFE, na última das cinco reuniões realizadas, entre ontem e hoje, por representantes forais e sindicais, a deputação apresentou um novo documento com vista ao desbloqueamento da situação. Contudo, o encontro terminou sem se chegar a um acordo. Para os sindicatos, esta situação deve-se inteiramente à Deputação Foral, que acusam de não querer realmente resolver o conflito.
Em declarações à EFE, um representante sindical disse mesmo que a deputação «andou a gozar» e que, se na segunda-feira os trabalhadores derem início à greve por tempo indeterminado, a culpa é «única e exclusivamente» do Governo foral.
Os trabalhadores da Bizkaibus estão em luta pela manutenção dos postos de trabalho, considerando que 300 dos 1400 funcionários da empresa correm o risco de ir para a rua. Exigem à Deputação Foral da Bizkaia que assuma a defesa real do emprego, respeitando o acordo que assinou a 4 de Outubro de 2013. / Ver: argia, Berria, e naiz.info
De acordo com a EFE, na última das cinco reuniões realizadas, entre ontem e hoje, por representantes forais e sindicais, a deputação apresentou um novo documento com vista ao desbloqueamento da situação. Contudo, o encontro terminou sem se chegar a um acordo. Para os sindicatos, esta situação deve-se inteiramente à Deputação Foral, que acusam de não querer realmente resolver o conflito.
Em declarações à EFE, um representante sindical disse mesmo que a deputação «andou a gozar» e que, se na segunda-feira os trabalhadores derem início à greve por tempo indeterminado, a culpa é «única e exclusivamente» do Governo foral.
Os trabalhadores da Bizkaibus estão em luta pela manutenção dos postos de trabalho, considerando que 300 dos 1400 funcionários da empresa correm o risco de ir para a rua. Exigem à Deputação Foral da Bizkaia que assuma a defesa real do emprego, respeitando o acordo que assinou a 4 de Outubro de 2013. / Ver: argia, Berria, e naiz.info
Ondarrutarras manifestam-se em defesa dos presos e pela resolução do conflito
Teve ontem início, na AN espanhola, o julgamento do preso político Kemen Uranga Artola, natural de Ondarroa. Para além do calor que os ondarrutarras sempre fazem chegar aos seus - dezenas de pessoas juntaram-se em Madrid -, à noite, na Alameda da localidade costeira biscainha, realizou-se uma assembleia, para que a população pudesse saber notícias do julgamento. Seguiu-se uma manifestação.
Para além da situação de Kemen, os participantes na assembleia fizeram questão de denunciar a situação de outros conterrâneos e camaradas seus, como a do preso político gravemente doente Ibon Iparragirre, a quem foi recusada a aplicação do artigo 100.2.
Lembraram ainda que: cinco pessoas que participaram no Zubi Harresia [para evitar a detenção de Urtza Alkorta] foram julgadas em Setembro; Aitzol Etxaburu foi extraditado de França para Espanha para ser julgado a 13 de Outubro (acabou por ser absolvido); Xabi Haranburu foi julgado em Paris a 8 de Outubro (condenado a seis anos de cadeia e ao pagamento de 1500 euros de multa); os familiares de Aitzol Etxaburu perderam uma visita a 10 de Outubro (tinham de se despir para entrar).
A tudo isto os participantes na assembleia quiseram dizer «basta»: à repressão, à violação dos direitos dos presos, às políticas de excepção e de vingança, à continuidade dos presos doentes nas cadeias, aos ataques aos familiares. No final, manifestaram-se pelas ruas de Ondarroa, para dizer «basta» e exigir a resolução do conflito. / Ver: Lea-Artibai Hitza 1 e 2, Turrune!
O aguraindarra Ismael Arrieta foi libertado
A Etxerat fez saber que Ismael Arrieta, preso político basco natural de Agurain (Araba), foi hoje libertado, depois de cumprir uma pena de 12 anos de cadeia.
O aguraindarra saiu esta manhã da prisão de El Dueso, onde era esperado por amigos e familiares, revelou também a associação de familiares e amigos dos presos.
Para além da situação de Kemen, os participantes na assembleia fizeram questão de denunciar a situação de outros conterrâneos e camaradas seus, como a do preso político gravemente doente Ibon Iparragirre, a quem foi recusada a aplicação do artigo 100.2.
Lembraram ainda que: cinco pessoas que participaram no Zubi Harresia [para evitar a detenção de Urtza Alkorta] foram julgadas em Setembro; Aitzol Etxaburu foi extraditado de França para Espanha para ser julgado a 13 de Outubro (acabou por ser absolvido); Xabi Haranburu foi julgado em Paris a 8 de Outubro (condenado a seis anos de cadeia e ao pagamento de 1500 euros de multa); os familiares de Aitzol Etxaburu perderam uma visita a 10 de Outubro (tinham de se despir para entrar).
A tudo isto os participantes na assembleia quiseram dizer «basta»: à repressão, à violação dos direitos dos presos, às políticas de excepção e de vingança, à continuidade dos presos doentes nas cadeias, aos ataques aos familiares. No final, manifestaram-se pelas ruas de Ondarroa, para dizer «basta» e exigir a resolução do conflito. / Ver: Lea-Artibai Hitza 1 e 2, Turrune!
O aguraindarra Ismael Arrieta foi libertado
A Etxerat fez saber que Ismael Arrieta, preso político basco natural de Agurain (Araba), foi hoje libertado, depois de cumprir uma pena de 12 anos de cadeia.
O aguraindarra saiu esta manhã da prisão de El Dueso, onde era esperado por amigos e familiares, revelou também a associação de familiares e amigos dos presos.
Borroka Garaia: «Fuerzas de ocupación y presos irlandeses»
En estos momentos están rulando por las redes sociales unas fotos de las fuerzas de ocupación españolas en Euskal Herria bastante expresivas de su labor cotidiana. En realidad son fotos universales. Se han sacado en muchos tiempos o lugares diferentes a lo largo y ancho del mundo y la pose y actitud es la misma calcada. (BorrokaGaraiaDa)
Notícias relacionadas:
«Guardias civiles posan en Sakana como si de "territorio comanche" se tratara» (ahotsa.info)
Una foto que circula por las redes sociales muestra un posado de un guardia civil de los GAR fuertemente armado ante una señal de Etxarri Aranatz al más puro estilo de los ejércitos de ocupación.
«Convocada la cuarta edición del Día Internacional en apoyo a los presos irlandeses republicanos» (El Norte de Irlanda)
La cuarta edición del Día Internacional en apoyo a los presos irlandeses de guerra, encarcelados las cárceles de Maghaberry, Portlaoise, Hydebank y Magilligan se llevará a cabo el 24, 25, y 26 de octubre.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014
O sindicato Ikasle Abertzaleak denuncia a repressão frente ao Parlamento navarro
Centenas de estudantes juntaram-se hoje, 23, numa conferência de imprensa frente ao Parlamento de Nafarroa para denunciarem a repressão exercida sobre o movimento estudantil na sequência das mobilizações contra a LOMCE. Manifestaram-se dispostos para continuar a luta contra as reformas impostas e defender os seus direitos.
No ano lectivo passado, 250 estudantes foram identificados pela Polícia, 40 receberam multas e 26 foram detidos, afirmaram hoje, em Iruñea, representantes do Ikasle Abertzaleak. Para além disso, referiram-se à presença policial nas escolas, a maus-tratos nas esquadras e às vigilâncias a que alguns estudantes foram submetidos.
A repressão foi, neste caso, a resposta às mobilizações dos estudantes, que reagiram ao silêncio dos conselheiros da Educação na CAB e em Nafarroa depois de lhes terem pedido que suspendessem a aplicação da LOMCE e da Estratégia Universitária 2015 em Euskal Herria.
Ikasle Abertzaleak Iruñean [Ahotsa] Hoje, os estudantes deixaram claro que não se deixam intimidar pela repressão e que jamais se dobrarão face às «leis impostas pelo Estado espanhol fascista» no domínio da Educação, como a LOMCE. A sua alternativa é a construção da Euskal Eskola Nazionala, afirmaram. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
No ano lectivo passado, 250 estudantes foram identificados pela Polícia, 40 receberam multas e 26 foram detidos, afirmaram hoje, em Iruñea, representantes do Ikasle Abertzaleak. Para além disso, referiram-se à presença policial nas escolas, a maus-tratos nas esquadras e às vigilâncias a que alguns estudantes foram submetidos.
A repressão foi, neste caso, a resposta às mobilizações dos estudantes, que reagiram ao silêncio dos conselheiros da Educação na CAB e em Nafarroa depois de lhes terem pedido que suspendessem a aplicação da LOMCE e da Estratégia Universitária 2015 em Euskal Herria.
Ikasle Abertzaleak Iruñean [Ahotsa] Hoje, os estudantes deixaram claro que não se deixam intimidar pela repressão e que jamais se dobrarão face às «leis impostas pelo Estado espanhol fascista» no domínio da Educação, como a LOMCE. A sua alternativa é a construção da Euskal Eskola Nazionala, afirmaram. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
Euskaraz: Euskalerria Irratia solicita informação sobre licenças ao Governo navarro
Já passaram dez meses desde que o Supremo Tribunal espanhol anulou as licenças atribuídas à Net21 e à Radio Universidad de Navarra (RUN). Agora, a Euskalerria Irratia, que desde 1998 «luta por uma licença de transmissão», sempre atribuída pelo Governo a outras emissoras, quer «informação actualizada» sobre as licenças «desertas».
Foi em Janeiro que o Supremo tribunal espanhol confirmou a anulação da concessão das licenças às rádios Net21 e RUN, e, desde que a sentença foi tornada pública, a rádio euskaldun não recebeu mais nenhuma informação da parte do Governo de Barcina.
Assim, Mikel Bujanda, o director da rádio euskaldun, enviou um escrito ao Governo em que lhe solicita informação detalhada e actualizada relativa ao estado do processo de atribuição das licenças; quer ainda saber quais são os motivos do atraso e quais as perspectivas. «Se já tomaram uma decisão, porque esperam para a divulgar?» - questiona.
O conselheiro da Cultura do Governo de Nafarroa, Juan Luis Sánchez de Muniain, afirmou que está a cumprir a sentença e que não está a atrasar o processo de forma intencional. / Ver: argia
Foi em Janeiro que o Supremo tribunal espanhol confirmou a anulação da concessão das licenças às rádios Net21 e RUN, e, desde que a sentença foi tornada pública, a rádio euskaldun não recebeu mais nenhuma informação da parte do Governo de Barcina.
Assim, Mikel Bujanda, o director da rádio euskaldun, enviou um escrito ao Governo em que lhe solicita informação detalhada e actualizada relativa ao estado do processo de atribuição das licenças; quer ainda saber quais são os motivos do atraso e quais as perspectivas. «Se já tomaram uma decisão, porque esperam para a divulgar?» - questiona.
O conselheiro da Cultura do Governo de Nafarroa, Juan Luis Sánchez de Muniain, afirmou que está a cumprir a sentença e que não está a atrasar o processo de forma intencional. / Ver: argia
Documentário: «Represión: un arma de doble filo»
Sobre a repressão no Estado espanhol. Produzido por Resistencia Films.
Estreou, no dia 17, em vários pontos do Estado espanhol. No dia 19, houve uma exposição no Centro Social Potemkin, em Madrid.
Música: albokariak Bilboko Alde Zaharrean
Albokaris na Parte Velha de Bilbo/Bilbau
Na Aste Nagusia/Semana Grande de 2009. [Vídeo de Gabirel]
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A Ernai quer menos Guarda Civil e mais investimentos sociais em Fitero
Um grupo de jovens realizou pintadas contra o quartel da Guarda Civil que está a ser construído em Fitero, localidade da Erribera navarra, considerando que as verbas gastas para instalar mais militares em Euskal Herria devem ser destinadas a serviços públicos e necessidades sociais. Num vídeo enviado ao portal ahotsa.info, pode ver-se como a acção, que a Ernai enquadra «na sua luta contra "o regime"», foi levada a cabo.
A Ernai reivindicou a autoria da acção realizada em Fitero no dia 12 de Outubro – dia da hispanidade – para protestar contra a construção de um quartel da Guarda Civil na localidade – algo que suscitou muita polémica na região, sobretudo porque naquele espaço era para ser construído um novo centro saúde. Numa nota, a organização juvenil independentista afirma que «se constroem grandes obras de duvidoso interesse público, nas quais são desperdiçados milhões de euros», quando em «Fitero e no resto de Nafarroa os serviços públicos são desmantelados para beneficiar o sector privado e mais uns quantos».
A Ernai avisa a UPN que «o seu tempo está a acabar», pois em Nafarroa «há um povo digno, farto da sua corrupção, dos seus roubos descarados, da sua repressão sistemática, do seu apoio às elites, enquanto espezinha as camadas populares mais desfavorecidas e a identidade desta terra».
Mostrando-se inteiramente determinada a «acabar com este regime», de que a UPN «é a face mais visível» e que tem na Guarda Civil «garante de blindagem», a Ernai afirma que «não vai ficar de braços cruzados». As forças de ocupação têm de se ir embora de Nafarroa e Euskal Herria; a juventude não pode ser «condenada» a um futuro de «precariedade», «submissão» e «repressão», sublinha a organização juvenil.
Acção da Ernai em Fitero Ver: ahotsa.info e topatu.info
A Ernai reivindicou a autoria da acção realizada em Fitero no dia 12 de Outubro – dia da hispanidade – para protestar contra a construção de um quartel da Guarda Civil na localidade – algo que suscitou muita polémica na região, sobretudo porque naquele espaço era para ser construído um novo centro saúde. Numa nota, a organização juvenil independentista afirma que «se constroem grandes obras de duvidoso interesse público, nas quais são desperdiçados milhões de euros», quando em «Fitero e no resto de Nafarroa os serviços públicos são desmantelados para beneficiar o sector privado e mais uns quantos».
A Ernai avisa a UPN que «o seu tempo está a acabar», pois em Nafarroa «há um povo digno, farto da sua corrupção, dos seus roubos descarados, da sua repressão sistemática, do seu apoio às elites, enquanto espezinha as camadas populares mais desfavorecidas e a identidade desta terra».
Mostrando-se inteiramente determinada a «acabar com este regime», de que a UPN «é a face mais visível» e que tem na Guarda Civil «garante de blindagem», a Ernai afirma que «não vai ficar de braços cruzados». As forças de ocupação têm de se ir embora de Nafarroa e Euskal Herria; a juventude não pode ser «condenada» a um futuro de «precariedade», «submissão» e «repressão», sublinha a organização juvenil.
Acção da Ernai em Fitero Ver: ahotsa.info e topatu.info
EHL-Argentina reclamam libertação da lutadora basca Nagore Mujika
O comité solidário na Argentina com o Povo Basco (EHL-Argentina) «repudia esta nova acção repressiva dos juízes espanhóis, filhos putativos do seu "mestre", o repressor e avalador de torturas Baltasar Garzón, que decretaram a detenção e o encarceramento da lutadora independentista Nagore Mujika». / Nota na íntegra, em castelhano: askapena.org
Solidariedade em Bilbo
A Fundação Egiari Zor, de que Nagore faz parte, também repudiou a detenção da bilbaína, considerando-a «uma farsa». Numa conferência de imprensa que hoje, 22, teve lugar na capital biscainha, com a presença, entre outros, de Gaizka Larrinaga e Ane Muguruza, foram convocadas duas mobilizações. / Mais informação em uriola.info
Solidariedade em Bilbo
A Fundação Egiari Zor, de que Nagore faz parte, também repudiou a detenção da bilbaína, considerando-a «uma farsa». Numa conferência de imprensa que hoje, 22, teve lugar na capital biscainha, com a presença, entre outros, de Gaizka Larrinaga e Ane Muguruza, foram convocadas duas mobilizações. / Mais informação em uriola.info
Grande cartaz no HatortxuRock 17, para ajudar a fazer frente à dispersão
A 17.ª edição do HatortxuRock, festival solidário com os familiares dos presos políticos bascos, celebra-se no último fim-de-semana de Dezembro, em Entrecementerios (Atarrabia, Nafarroa). O cartaz foi apresentado esta semana.
Apesar de o festival ter nascido «com vocação para desaparecer», a verdade é que já vai na 17.ª edição – sinal de que o Estado espanhol mantém a política de violação dos direitos e de que continua a ser necessária a solidariedade para com os familiares dos presos políticos bascos, forçados que são a gastar milhares de euros por ano. Para os organizadores dos festival, a situação é clara e, por isso, não desistem de dar força a esta iniciativa musical solidária.
HatortxuRock 17: apresentação As entradas estão à venda nos locais habituais e custam 15 euros até ao dia do festival; 20 euros se compradas no próprio dia. As portas abrem às 16h00 e, a partir de então, será possível assistir aos concertos de bandas como Talco, Vendetta, Esne Beltza, Izerdi Gorria, Aspencat, Hesian, Kashbad, Narco, Kop, Estricalla e Arkada Social. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
Apesar de o festival ter nascido «com vocação para desaparecer», a verdade é que já vai na 17.ª edição – sinal de que o Estado espanhol mantém a política de violação dos direitos e de que continua a ser necessária a solidariedade para com os familiares dos presos políticos bascos, forçados que são a gastar milhares de euros por ano. Para os organizadores dos festival, a situação é clara e, por isso, não desistem de dar força a esta iniciativa musical solidária.
HatortxuRock 17: apresentação As entradas estão à venda nos locais habituais e custam 15 euros até ao dia do festival; 20 euros se compradas no próprio dia. As portas abrem às 16h00 e, a partir de então, será possível assistir aos concertos de bandas como Talco, Vendetta, Esne Beltza, Izerdi Gorria, Aspencat, Hesian, Kashbad, Narco, Kop, Estricalla e Arkada Social. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
Pável Blanco Cabrera: «El genocidio de Iguala: Terrorismo de Estado, corresponsabilidad de la socialdemocracia»
El quehacer de los comunistas se redobla en estas condiciones, en que la única opción a la barbarie capitalista y su represión genocida puede surgir del masivo protagonismo de la clase obrera y su vigente programa del derrocamiento del poder de los monopolios.
El terrorismo de Estado no nos debe llevar al repliegue, sino acelerar los preparativos de la contraofensiva proletaria y popular. (lahaine.org)
El terrorismo de Estado no nos debe llevar al repliegue, sino acelerar los preparativos de la contraofensiva proletaria y popular. (lahaine.org)
terça-feira, 21 de outubro de 2014
LAB apresenta iniciativa para defender emprego e condições de trabalho dignas
Ainhoa Etxaide e Xabier Ugartemendia apresentaram hoje, em Bilbo, uma iniciativa que visa assegurar, entre outros aspectos, a inclusão de cláusulas sociais nas subcontratações. Delegados e delegadas de diversas actividades, como limpezas, construção, jardinagem, lares, transportes, ambulâncias ou refeitórios, estiveram presentes na conferência de imprensa.
O LAB sublinhou que a decisão de subcontratar trabalhadores partiu dos partidos que estiveram no poder em Euskal Herria, sobretudo PNV, PSE e UPN, e que a dimensão do problema é hoje considerável, «graças à contínua política de privatização de serviços». Para os empresários, esta prática «foi um grande negócio, financiado com dinheiro público», pois viram os lucros aumentar à custa da precariedade, defendeu o sindicato.
Para o LAB, o caminho da privatização baseou-se em «duas mentiras»: a de que a gestão privada é melhor que a pública (o que choca com a deterioração dos serviços); a de que reduz os custos (o que não acontece, pois «é preciso» garantir a margem de lucro à empresa subcontratante).
O aumento do número de trabalhadores subcontratados nos últimos anos – afirmaram os representantes do LAB – é o exemplo mais claro da «política subordinada e ao serviço dos de sempre, os empresários amigos do poder». As empresas subcontratantes mantiveram os níveis de lucro graças à redução dos custos do trabalho, ou seja, reduzindo direitos (emprego, salário, condições, segurança e controlo) dos trabalhadores.
Hoje, consolidam-se três tendências que representam um ataque aos trabalhadores: a destruição de emprego; a precarização extrema (com a consequente deterioração das condições de trabalho e da qualidade do serviço prestado); a realização de ofertas abaixo do orçamento público.
Face a este cenário, o LAB exige às instituições que assumam o compromisso de garantir o emprego e a melhoria das condições de trabalho, bem como uma política que coloque os interesses dos trabalhadores e a defesa do emprego à frente das margens de lucro dos empresários.
O sindicato já apresentou moções neste sentido em vários municípios, como Donostia e Mungia (Bizkaia). Seguir-se-ão petições nas deputações de Gipuzkoa, da Bizkaia e de Araba; nos municípios de Bilbo, Iruñea e Gasteiz, e junto dos governos de Gasteiz e Iruñea.
Para além de ser sua intenção reunir-se com partidos políticos, o LAB vai também fazer chegar a iniciativa aos locais de trabalho. / Ver: LAB Sindikatua
O LAB sublinhou que a decisão de subcontratar trabalhadores partiu dos partidos que estiveram no poder em Euskal Herria, sobretudo PNV, PSE e UPN, e que a dimensão do problema é hoje considerável, «graças à contínua política de privatização de serviços». Para os empresários, esta prática «foi um grande negócio, financiado com dinheiro público», pois viram os lucros aumentar à custa da precariedade, defendeu o sindicato.
Para o LAB, o caminho da privatização baseou-se em «duas mentiras»: a de que a gestão privada é melhor que a pública (o que choca com a deterioração dos serviços); a de que reduz os custos (o que não acontece, pois «é preciso» garantir a margem de lucro à empresa subcontratante).
O aumento do número de trabalhadores subcontratados nos últimos anos – afirmaram os representantes do LAB – é o exemplo mais claro da «política subordinada e ao serviço dos de sempre, os empresários amigos do poder». As empresas subcontratantes mantiveram os níveis de lucro graças à redução dos custos do trabalho, ou seja, reduzindo direitos (emprego, salário, condições, segurança e controlo) dos trabalhadores.
Hoje, consolidam-se três tendências que representam um ataque aos trabalhadores: a destruição de emprego; a precarização extrema (com a consequente deterioração das condições de trabalho e da qualidade do serviço prestado); a realização de ofertas abaixo do orçamento público.
Face a este cenário, o LAB exige às instituições que assumam o compromisso de garantir o emprego e a melhoria das condições de trabalho, bem como uma política que coloque os interesses dos trabalhadores e a defesa do emprego à frente das margens de lucro dos empresários.
O sindicato já apresentou moções neste sentido em vários municípios, como Donostia e Mungia (Bizkaia). Seguir-se-ão petições nas deputações de Gipuzkoa, da Bizkaia e de Araba; nos municípios de Bilbo, Iruñea e Gasteiz, e junto dos governos de Gasteiz e Iruñea.
Para além de ser sua intenção reunir-se com partidos políticos, o LAB vai também fazer chegar a iniciativa aos locais de trabalho. / Ver: LAB Sindikatua
EH-Donbass: «Vamos a seguir trabajando a favor del Donbass y en el desgaste del gobierno nazi-fascista de Ucrania»
[Boltxe Kolektiboa entrevista a Euskal Herria-Donbass, internacionalistas e infatigables en la denuncia del fascismo y la defensa del pueblo trabajador de Donbass]
Lleva ya varios meses funcionando en Euskal Herria un comité de apoyo a la causa antifascista de las y los trabajadores de Novorossia. Han realizado varias acciones realmente llamativas, quizás las mas conocidas las encarteladas en Barakaldo con motivo del mundial de basket y la visita de Ucrania o la realizada frente a San Mamés ante la visita del Shakhtar Donetsk.
Hemos charlado con un miembro del comité para que nos explique estas y otras cuestiones. / Ler entrevista em boltxe.info
Lleva ya varios meses funcionando en Euskal Herria un comité de apoyo a la causa antifascista de las y los trabajadores de Novorossia. Han realizado varias acciones realmente llamativas, quizás las mas conocidas las encarteladas en Barakaldo con motivo del mundial de basket y la visita de Ucrania o la realizada frente a San Mamés ante la visita del Shakhtar Donetsk.
Hemos charlado con un miembro del comité para que nos explique estas y otras cuestiones. / Ler entrevista em boltxe.info
Manuel Navarrete: «Con él no pudieron»
Hemos oído decir a Fali, con melancolía, que con tanta lucha se ha perdido la infancia de sus hijas. Quizá. Pero sus hijas no se han perdido su ejemplo. Ahí vimos a su Rocío, una alumna de 3º de ESO, batiéndose con la secretaria de los juzgados y logrando entrar a la sala para ver, orgullosa, a su padre en el banquillo de los acusados. (lahaine.org)
«Guía práctica para hacer frente a las nuevas medidas represivas estatales» [Expanha]
En la actualidad se está produciendo la tramitación de importantes reformas legales que pretenden criminalizar cualquier acto contestatario, ya sea de protesta o realizado en el ejercicio de la libertad de expresión y de pensamiento.
Estas reformas, principalmente la del Código Penal y la de la Ley Orgánica de Protección y de Seguridad Ciudadana introducen importantes novedades en materia de sanciones que es preciso conocer para, por un lado, saber cómo enfrentarnos y cómo desenvolvernos en el nuevo contexto que se baraja y por otro lado, y siendo esto lo más importante, poder transmitirlas y hacerlas conocer por todos los medios de difusión posibles, para parar su tramitación y conseguir que no se aprueben. (boltxe.info)
«Guía práctica para hacer frente a las nuevas medidas represivas estatales» [Expanha]
En la actualidad se está produciendo la tramitación de importantes reformas legales que pretenden criminalizar cualquier acto contestatario, ya sea de protesta o realizado en el ejercicio de la libertad de expresión y de pensamiento.
Estas reformas, principalmente la del Código Penal y la de la Ley Orgánica de Protección y de Seguridad Ciudadana introducen importantes novedades en materia de sanciones que es preciso conocer para, por un lado, saber cómo enfrentarnos y cómo desenvolvernos en el nuevo contexto que se baraja y por otro lado, y siendo esto lo más importante, poder transmitirlas y hacerlas conocer por todos los medios de difusión posibles, para parar su tramitación y conseguir que no se aprueben. (boltxe.info)