Iñaki de Juana Chaos ingressa no hospital depois de 20 dias em greve de fome
Esquerda independentista apresenta projecto eleitoral para Navarra
Batasuna: há que encerrar as ofensivas "judicial e policial"
domingo, 26 de novembro de 2006
sábado, 11 de novembro de 2006
Protesto massivo pela autodeterminação
Um vento de luta percorre as ruas bascas. Os sucessivos ataques ao processo de paz levam os cidadãos bascos a exigir a implicação séria do governo espanhol. Não basta dizer-se pela paz. O governo de Madrid não pode continuar a agitar a bandeira da paz enquanto mantém centenas de bascos nas prisões espanholas, enquanto prolonga penas de prisão, enquanto mantém organizações independentistas ilegais, enquanto não cede um milimetro. A ETA cumpriu com a sua parte. Há mais de três anos que não há um atentado mortal, há mais de meio ano que não há operações militares da organização independentista basca.
Hoje milhares de manifestantes exigiram a autodeterminação em Bilbau. Ontem centenas de jovens secundaram a convocatória da SEGI. A acção de protesto foi reprimida pela polícia. Um jovem foi detido.
As noites são agitadas pela revolta de cidadãos que prosseguem a Kale Borroka [guerrilha urbana de baixa intensidade]. Não há lugar para a paz imposta. E isso demonstrou-o Arnaldo Otegi, dirigente do Batasuna, dizendo que se o governo espanhol cessar a repressão irá de localidade em localidade pedir o fim da Kale Borroka.
Afinal quem são os terroristas?
Hoje milhares de manifestantes exigiram a autodeterminação em Bilbau. Ontem centenas de jovens secundaram a convocatória da SEGI. A acção de protesto foi reprimida pela polícia. Um jovem foi detido.
As noites são agitadas pela revolta de cidadãos que prosseguem a Kale Borroka [guerrilha urbana de baixa intensidade]. Não há lugar para a paz imposta. E isso demonstrou-o Arnaldo Otegi, dirigente do Batasuna, dizendo que se o governo espanhol cessar a repressão irá de localidade em localidade pedir o fim da Kale Borroka.
Afinal quem são os terroristas?
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Iñaki de Juana Chaos de novo em greve de fome
Mais uma notícia triste. A Audiência Nacional espanhola comunicará amanhã a Iñaki de Juana Chaos que será condenado a mais 12 anos de prisão. O preso político basco, há mais de 20 anos nos cárceres espanhóis, recomeçou a greve de fome. Depois de 63 dias sem comer, contra a perpetuação da sua pena, a luta continua pelos mesmos motivos. Com ataques destes, não há processos de paz que resistam.
Desde Portugal, estamos com o companheiro Iñaki e condenamos a decisão da Audiência Nacional espanhola de o manter por mais 12 anos na prisão. A produção de artigos de opinião para jornais não é crime senão para quem vê no fascismo uma ideologia fundamental para criminalizar quem luta pela liberdade do seu povo.
Viva Iñaki de Juana Chaos!
Não ao fascismo espanhol!
Liberdade para o povo basco!
Desde Portugal, estamos com o companheiro Iñaki e condenamos a decisão da Audiência Nacional espanhola de o manter por mais 12 anos na prisão. A produção de artigos de opinião para jornais não é crime senão para quem vê no fascismo uma ideologia fundamental para criminalizar quem luta pela liberdade do seu povo.
Viva Iñaki de Juana Chaos!
Não ao fascismo espanhol!
Liberdade para o povo basco!
Processo de paz em perigo
"Se o Governo espanhol não cumpre os seus compromissos e se não há passos visiveis, o processo romper-se-á".
No último número da revista 'Zutabe', correspondente ao mês de Outubro, Euskadi Ta Askatasuna [ETA] anunciou "um novo esforço de negociação com o Governo de Espanha" com a vontade de "reconduzir" um processo que, segundo constata, se encontra "bloqueado". Responsabiliza os Estados espanhol e francês, assim como alguns partidos, especialmente o PSOE e o PNV, porque deixaram passar "um tempo precioso" durante os últimos meses, período no qual "não se deu nem um só passo visivel no processo democrático" e "não cessaram as agressões contra as agressões contra Euskal Herria". Para avançar, reclama ao Governo espanhol que se comprometa claramente em respeitar o resultado do processo em Euskal Herria e às organizações bascas para que dêem "passos visiveis" durante este Outono.
No último número da revista 'Zutabe', correspondente ao mês de Outubro, Euskadi Ta Askatasuna [ETA] anunciou "um novo esforço de negociação com o Governo de Espanha" com a vontade de "reconduzir" um processo que, segundo constata, se encontra "bloqueado". Responsabiliza os Estados espanhol e francês, assim como alguns partidos, especialmente o PSOE e o PNV, porque deixaram passar "um tempo precioso" durante os últimos meses, período no qual "não se deu nem um só passo visivel no processo democrático" e "não cessaram as agressões contra as agressões contra Euskal Herria". Para avançar, reclama ao Governo espanhol que se comprometa claramente em respeitar o resultado do processo em Euskal Herria e às organizações bascas para que dêem "passos visiveis" durante este Outono.
em Gara.net
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Ainda a discussão no parlamento europeu
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Soziedad Alkoholika na mira do fascismo espanhol
O juiz pede ano e meio de prisão para os membros do grupo musical 'Soziedad Alkoholika' [que já actuou várias vezes em Portugal]. A Audiência Nacional começará o julgamento aos seis integrantes do grupo basco, aos que acusa de delito de enaltecimento terrorista, pelo que pede ano e meio de prisão e que não exerçam a profissão de músicos durante o mesmo período.
Esta é a democracia espanhola. Este é o esforço que o Estado espanhol faz pela paz.
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