A Guarda Civil iniciou uma operação policial contra o Herrira, efectuando 18 detenções. Agentes da instituição armada entraram nas sedes do movimento popular de defesa dos direitos dos presos políticos bascos em Hernani, Bilbo, Gasteiz e Iruñea, que foram alvo de buscas desde as 10h00. A Audiência Nacional ordenou o fecho das suas sedes e o bloqueio das contas bancárias.
A operação foi decretada pelo tribunal de excepção espanhol e é dirigida pelo juiz Eloy Velasco, que acusa os detidos de «enaltecimento do terrorismo», «integração e «financiamento de grupo armado».
O polvo: versão ministerial espanhola [repelente e antídoto necessários]
Numa nota, «O Ministério» afirma que o Herrira é «a organização próxima do grupo terrorista com maior capacidade de mobilização e activação social» e que, desde a sua criação, «assumiu, de forma integral e pública, os objectivos, a estrutura, funções, métodos e procedimentos de financiamento, iconografia e rede comunicativa que historicamente desempenhavam as Gestoras Pró-Amnistia/Askatasuna», o que, afirma-se na nota, «deixa em evidência que é a sua evolução organizativa».
Dez detidos em Hernani
Em Hernani (Gipuzkoa), onde decorria uma reunião, foram detidos Nagore García, Manu Ugartemendia, Jon Garay, Sergio Labayen, Eneko Villegas, Roberto Noval, Ibon Meñika, José Antonio Fernández, Oscar Sánchez e Jesús Mari Aldunberri. Não estão incomunicáveis e um advogado de ofício assistiu às buscas efectuadas na sede.
Em Andoain (Gipuzkoa), agentes à paisana prenderam Ekain Zubizarreta, por volta das 10h30. Testemunhas referiram que a detenção ocorreu no bairro Etxeberrieta, quando Zubizarreta saiu de casa para pôr o lixo no caixote.
Imanol Karrera foi detido no euskaltegi Zubiarte, em Uharte (Nafarroa); Amaia Esnal - julgada e absolvida no «caso Bateragune» - foi detida em Donostia; Eneko Ibarguren, em Azpeitia (Gipuzkoa); e Ane Zelaia em Gasteiz.
Beñat Zarrabeitia, Gorka González e Fran Balda completam a lista de detidos, de acordo com o Ministério espanhol do Interior.
Para além de entrar na sede em Hernani, a Guarda Civil entrou ainda nos espaços do Herrira em Bilbo (Arenal), Iruñea (Navarrería) e Gasteiz (Kutxa kalea). Em Bilbo, os militares enganaram-se, entrando na sede do EA (no andar de cima), cuja porta foi deitada abaixo com uma marreta.
Em todos os casos, foi organizado um amplo dispositivo militar, com veículos todo-o-terreno, furgonetas e dezenas de agentes. A Ertzaintza deu-lhes apoio; em Hernani, viveram-se momentos de tensão quando procederam à identificação de várias pessoas.
Centenas de pessoas juntaram-se frente a todas as sedes invadidas para apoiar o Herrira e os detidos, e protestar contra a operação. O deputado-geral de Gipuzkoa, Martin Garitano, e a presidente das Juntas Gerais deste território, Lohitzune Txarola, foram até Hernani, tal como o deputado da Amaiur Xabier Mikel Errekondo. Em Gasteiz, estiveram os deputados do EH Bildu.
De acordo com o Ministério espanhol do Interior, a autoridade judicial ordenou que cada um das sedes seja selada, bem como o fecho de 32 perfis do Twitter, 125 perfis do Facebook e 38 páginas na Internet, além do bloqueio das contas bancárias.
Mobilizações
Em protesto contra a operação foram convocadas diversas mobilizações: Baiona (19h00, frente ao consulado espanhol); Azpeitia (19h00); Bermeo (19h30; Taraskan); Gasteiz (19h30, Praça da Virgem Branca); Tafalla (19h30; concentração na praça); Donostia (19h30, no Boulevard). Hernani (20h00, Plaza Berria); Ondarroa (20h00; Alameda); Mungia (20h00; concentração frente à Câmara Municipal); Oiartzun (20h00; plazan); Iruñea (20h00, frente à sede do PP); Bilbo (20h00, Arriaga Plaza); Erromo (20h00); Zamudio (20h00); Zarautz (20h00; Musika plaza).
Para amanhã, foi convocada uma mobilização para o campus da UPB-EHU em Leioa, (11h30, Mikel Laboa Plaza) e outra para o campus de Gasteiz (12h00). / Ver: naiz.info / Ver também: Berria e ateakireki.com / Fotos: Novo ataque do fascismo espanhol: operação contra o Herrira (naiz.info / ekinklik.org / Berria)
Buscas na sede do Herrira em Iruñea [Ateak Ireki]
Operação policial contra o Herrira em Hernani [Ateak Ireki]
Hemezortzi pertsona atxilotu dituzte Herrira-ren kontrako operazioan [Hamaika Telebista]
Concentração popular em Hernani: «Lepoan hartu ta segi aurrera» (Info7)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Borroka Garaia: «Perderéis»
Un pueblo puede estar sometido a innumerables humillaciones, sufrir todo tipo de
ataques, llegar a creer que no hay salida. Pero la hay. No existe una sola goma que de tanto tensarla no acabe rompiéndose. Y en Euskal Herria cuando lo haga va a ser grande. Ese día llegará y os tendréis que enfrentar cara a cara con la sociedad vasca, y no lo olvidéis, contra su clase trabajadora. Y perderéis. (BorrokaGaraiaDa)
«Grave ataque a las libertades y los derechos humanos», editorial do naiz.info
Herrira es un organismo cuya función única y exclusiva es la defensa de los derechos humanos de las personas presas. Con este objetivo se presentó ante la opinión pública y esa es la labor que hasta el momento ha desarrollado, siempre a la luz pública. Con indudable éxito además, como demuestran las enormes manifestaciones celebradas en los dos últimos años en Bilbo y las innumerables movilizaciones convocadas a lo largo y ancho de este país.
MobiLIPDUBzioa Durangon: euskal preso eta iheslariak herrira! Mobilização-lipdub realizada no dia 8 de Dezembro de 2012 em Durango (Bizkaia), a aquecer os motores para a grande manifestação de Bilbo, que seria uma tremenda expressão da sociedade basca a favor do repatriamento dos presos políticos, da defesa dos seus direitos e da resolução do conflito político. O Estado espanhol, bem como o francês, que um tem um Valls para o serviço, fez vista grossa e continuou a apostar na via que mais lhes interessa, a repressiva, sustentando-a, contudo, num discurso que se afasta cada vez mais da realidade basca. As patranhas do ministro sobre os bascos tornam-se cada vez mais insustentáveis - e já não só na Galiza ou na Catalunha: na própria Espanha! Herrira aurrera! Euskal preso eta iheslariak etxera!
«Grave ataque a las libertades y los derechos humanos», editorial do naiz.info
Herrira es un organismo cuya función única y exclusiva es la defensa de los derechos humanos de las personas presas. Con este objetivo se presentó ante la opinión pública y esa es la labor que hasta el momento ha desarrollado, siempre a la luz pública. Con indudable éxito además, como demuestran las enormes manifestaciones celebradas en los dos últimos años en Bilbo y las innumerables movilizaciones convocadas a lo largo y ancho de este país.
MobiLIPDUBzioa Durangon: euskal preso eta iheslariak herrira! Mobilização-lipdub realizada no dia 8 de Dezembro de 2012 em Durango (Bizkaia), a aquecer os motores para a grande manifestação de Bilbo, que seria uma tremenda expressão da sociedade basca a favor do repatriamento dos presos políticos, da defesa dos seus direitos e da resolução do conflito político. O Estado espanhol, bem como o francês, que um tem um Valls para o serviço, fez vista grossa e continuou a apostar na via que mais lhes interessa, a repressiva, sustentando-a, contudo, num discurso que se afasta cada vez mais da realidade basca. As patranhas do ministro sobre os bascos tornam-se cada vez mais insustentáveis - e já não só na Galiza ou na Catalunha: na própria Espanha! Herrira aurrera! Euskal preso eta iheslariak etxera!
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A Guarda Civil prendeu Xabier Sagardoi, «Xapo», em Sorlada
A Guarda Civil prendeu Xabier Sagardoi, Xapo, ontem à tarde, em Sorlada, uma pequena localidade da região navarra de Lizarraldea. A detenção ocorre depois da publicação de uma carta em que o jovem de Barañain anunciava a sua intenção de «fazer uma vida o mais normal possível na rua». Econtrava-se escondido há cerca de dois meses, depois de ter sido condenado, juntamente com Luis Goñi, a seis anos de prisão pela sua militância política na Segi.
Desde então, tem vindo a ser criado um muro popular [herri harresia] em Iruñerria [Comarca de Pamplona] para os apoiar e defender, denunciando as condenações injustas que lhes foram impostas.
Para dia 5 de Outubro foi convocada uma manifestação em Iruñea. / Ver: Gara e lahaine.org
Ver também: «O Sortu denuncia a detenção de Sagardoy e apela à participação "massiva" na mobilização de dia 5» (ateakireki.com)
Desde então, tem vindo a ser criado um muro popular [herri harresia] em Iruñerria [Comarca de Pamplona] para os apoiar e defender, denunciando as condenações injustas que lhes foram impostas.
Para dia 5 de Outubro foi convocada uma manifestação em Iruñea. / Ver: Gara e lahaine.org
Ver também: «O Sortu denuncia a detenção de Sagardoy e apela à participação "massiva" na mobilização de dia 5» (ateakireki.com)
domingo, 29 de setembro de 2013
Libre Eguna em Lekeitio: um muro de solidariedade contra os julgamentos políticos
Em nome dos arguidos nos processos 35/02 [herriko tabernas] e dos 40 jovens independentistas [Segi], Joseba Permach disse que é preciso passar a pressão do muro popular contra os julgamentos para o Estado.
Realizou-se este domingo, em Lekeitio (Bizkaia), o Libre Eguna, uma jornada de apoio aos 80 cidadãos bascos arguidos nos processos 35/02 e dos 40 jovens independentistas, cujos julgamentos começam em Outubro na AN espanhola, em Madrid.
A iniciativa teve uma grande adesão e, desde de manhã cedo, era possível ver por toda a localidade gente com T-shirts cor-de-laranja com a palavra «Libre». Um dos participantes foi o deputado-geral de Gipuzkoa, Martin Garitano.
Lançado o txupinazo, a jornada começou com uma kalejira guiada pelos palhaços Pirritx eta Porrotx, que também apresentaram o seu espectáculo. De manhã, houve ainda uma exibição de desportos rurais. Para a tarde, ficou o almoço popular, os bertsos e, já no final, os concertos com os Gatibu, Iheskide e Itziarren Semeak.
Ao meio-dia, realizou-se o acto político e junto ao porto de Lekeitio, a toda a volta, um cordão humano representou o muro popular. Seguindo o exemplo do muro popular organizado em Iruñerria para denunciar a situação de Luis Goñi e Xabier Sagardoi, também aqui uma pedra, símbolo da solidariedade e do compromisso contra os julgamentos políticos, passou de mão de mão.
Depois, Joseba Permach tomou a palavra em nome dos arguidos, tendo afirmado que é preciso passar a pressão do muro popular contra os julgamentos para o Estado. Disse ainda que, com estes processos políticos, o Estado espanhol quer mostrar uma posição de «força» e que os julgamentos são contra Euskal Herria. / Ver: naiz.info / Fotos: Libre Eguna, em Lekeitio
Libre Eguna Lekeition [Topatu] Mais fotos: boltxe.info
Realizou-se este domingo, em Lekeitio (Bizkaia), o Libre Eguna, uma jornada de apoio aos 80 cidadãos bascos arguidos nos processos 35/02 e dos 40 jovens independentistas, cujos julgamentos começam em Outubro na AN espanhola, em Madrid.
A iniciativa teve uma grande adesão e, desde de manhã cedo, era possível ver por toda a localidade gente com T-shirts cor-de-laranja com a palavra «Libre». Um dos participantes foi o deputado-geral de Gipuzkoa, Martin Garitano.
Lançado o txupinazo, a jornada começou com uma kalejira guiada pelos palhaços Pirritx eta Porrotx, que também apresentaram o seu espectáculo. De manhã, houve ainda uma exibição de desportos rurais. Para a tarde, ficou o almoço popular, os bertsos e, já no final, os concertos com os Gatibu, Iheskide e Itziarren Semeak.
Ao meio-dia, realizou-se o acto político e junto ao porto de Lekeitio, a toda a volta, um cordão humano representou o muro popular. Seguindo o exemplo do muro popular organizado em Iruñerria para denunciar a situação de Luis Goñi e Xabier Sagardoi, também aqui uma pedra, símbolo da solidariedade e do compromisso contra os julgamentos políticos, passou de mão de mão.
Depois, Joseba Permach tomou a palavra em nome dos arguidos, tendo afirmado que é preciso passar a pressão do muro popular contra os julgamentos para o Estado. Disse ainda que, com estes processos políticos, o Estado espanhol quer mostrar uma posição de «força» e que os julgamentos são contra Euskal Herria. / Ver: naiz.info / Fotos: Libre Eguna, em Lekeitio
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Akelarre contra a inquisição do século XXI e em defesa dos direitos civis e políticos
No âmbito das festas do San Fermin Txikito, na Alde Zaharra de Iruñea, realizou-se um Akelarre de protesto contra as penas impostas pelos tribunais espanhóis aos jovens independentistas Luis Goñi e Xabier Sagardoi.
Akelarre realizado no âmbito das festas do San Fermin Txikito, em Iruñea, para protestar contra as penas de prisão a que foram condenados os jovens independentistas Luis Goñi e Xabier Sagardoi.
No dia 5 de Outubro, haverá uma manifestação na capital navarra (a partir dos cinemas Golem, às 12h00).
Luis Goñi eta Xabier Sagardoi gazte independentisten espetxe zigorrak salatzeko egindako akelarrea San Fermin Txikiton. Urriak 5, Iruñean manifestazioa eguerdiko 12etan Golem-etatik egingo da. / Fonte: Ateak Ireki e boltxe.info
Luis Goñi eta Xabier Sagardoi gazte independentisten espetxe zigorrak salatzeko egindako akelarrea San Fermin Txikiton. Urriak 5, Iruñean manifestazioa eguerdiko 12etan Golem-etatik egingo da. / Fonte: Ateak Ireki e boltxe.info
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CM de Iruñea reprime festas do San Fermin Txikito e o povo responde com o protesto e mais festa
[Vídeo] «O presidente da Câmara manda a Polícia para o Auzogune e estraga as festas populares» (ateakireki.com)
A Polícia Municipal e espanhola apareceram no Auzogune este sábado, antes das sete da manhã, quando já não havia gente na tenda; houve algumas ameaças de cargas até que apareceu a comunicação social. Desmontaram o balcão e levaram toda a bebida, as câmaras frigoríficas e os geradores. Segundo consta, não foi efectuada qualquer detenção.
«Mobilização em defesa das festas populares e contra a repressão, em ambiente de festa» (ateakireki.com) Apesar dos obstáculos colocados, em Iruñea a festa continua, com um ambiente espectacular. Ontem à tarde, na sequência da intervenção policial, as ruas da Alde Zaharra encheram-se para mandar uma valente assobiadela ao presidente da Câmara, Enrique Maya (UPN), e para uma kalejira festiva «do bairro e para o bairro». Mesmo com os excessos «policiais» do autarca, ninguém se encolhe e a vontade de diversão é grande.
«Protesto popular face à intervenção policial nos actos de San Fermin Txikito» (Gara)
A Polícia Municipal e espanhola apareceram no Auzogune este sábado, antes das sete da manhã, quando já não havia gente na tenda; houve algumas ameaças de cargas até que apareceu a comunicação social. Desmontaram o balcão e levaram toda a bebida, as câmaras frigoríficas e os geradores. Segundo consta, não foi efectuada qualquer detenção.
«Mobilização em defesa das festas populares e contra a repressão, em ambiente de festa» (ateakireki.com) Apesar dos obstáculos colocados, em Iruñea a festa continua, com um ambiente espectacular. Ontem à tarde, na sequência da intervenção policial, as ruas da Alde Zaharra encheram-se para mandar uma valente assobiadela ao presidente da Câmara, Enrique Maya (UPN), e para uma kalejira festiva «do bairro e para o bairro». Mesmo com os excessos «policiais» do autarca, ninguém se encolhe e a vontade de diversão é grande.
«Protesto popular face à intervenção policial nos actos de San Fermin Txikito» (Gara)
Laura Villa [FARC-EP]: «Luchar por la vida, con alegría y dignidad»
[Entrevista do jornalista Dax Toscano à comandante das FARC-EP Laura Villa]
Hay acontecimientos en la vida de las personas que marcan profundamente a quien los vive. Esas vivencias son más importantes cuando, además, se las tiene junto a seres queridos y a personas que son excepcionales por su calidad humana, su modestia y, sobre todo, porque a través de su praxis, luchan por la consecución de un mundo más justo y más humano.
En La Habana conocí a una de esas personas, de las imprescindibles. Laura Villa, Comandante de las FARC-EP, ese ejército revolucionario de campesinos, obreros, estudiantes y pensadores al servicio de las causas del pueblo.
Con treinta años de edad, Laura combate ahora en La Habana, en otro escenario de lucha, por alcanzar la paz con justicia social para Colombia. (lahaine.org)
«Comunicado ante el asesinato de un joven saharaui», de Askapena (askapena.org)
La vulneración de todo tipo de derechos (humanos, civiles y sociales) por parte del régimen alauí sigue siendo una constante en el Sáhara, un territorio que a día de hoy y después de casi cuatro décadas, continúa ilegalmente ocupado por Marruecos, contraviniendo toda normativa internacional.
«Os EUA não aceitam um Irão insubmisso. Do derrubamento de Mossadegh à ofensiva contra a Síria», de Miguel URBANO RODRIGUES (ODiario.info)
Recordar os acontecimentos do Irão há 60 anos ajuda a compreender a atual estratégia dos EUA para o Médio Oriente. O discurso em que Obama anunciou que decidira bombardear a Síria inseriu-se numa política de dominação universal concebida no final da II Guerra Mundial.
Hay acontecimientos en la vida de las personas que marcan profundamente a quien los vive. Esas vivencias son más importantes cuando, además, se las tiene junto a seres queridos y a personas que son excepcionales por su calidad humana, su modestia y, sobre todo, porque a través de su praxis, luchan por la consecución de un mundo más justo y más humano.
En La Habana conocí a una de esas personas, de las imprescindibles. Laura Villa, Comandante de las FARC-EP, ese ejército revolucionario de campesinos, obreros, estudiantes y pensadores al servicio de las causas del pueblo.
Con treinta años de edad, Laura combate ahora en La Habana, en otro escenario de lucha, por alcanzar la paz con justicia social para Colombia. (lahaine.org)
«Comunicado ante el asesinato de un joven saharaui», de Askapena (askapena.org)
La vulneración de todo tipo de derechos (humanos, civiles y sociales) por parte del régimen alauí sigue siendo una constante en el Sáhara, un territorio que a día de hoy y después de casi cuatro décadas, continúa ilegalmente ocupado por Marruecos, contraviniendo toda normativa internacional.
«Os EUA não aceitam um Irão insubmisso. Do derrubamento de Mossadegh à ofensiva contra a Síria», de Miguel URBANO RODRIGUES (ODiario.info)
Recordar os acontecimentos do Irão há 60 anos ajuda a compreender a atual estratégia dos EUA para o Médio Oriente. O discurso em que Obama anunciou que decidira bombardear a Síria inseriu-se numa política de dominação universal concebida no final da II Guerra Mundial.
sábado, 28 de setembro de 2013
Concentração em Caracas exige a libertação de Asier Guridi e Julián Conrado
Membros de organizações como PCV, JCV, Coordinadora «Que no calle el cantor», SURCO, Fundación Pakito Arriaran, BRISA, Marcha Patriótica, Movimiento Continental Bolivariano concentraram-se esta quarta-feira, 25, frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros em Caracas para pedir a libertação de Asier Guridi e Julián Conrado e o repatriamento de Ilich Ramírez.
As organizações referidas, bem como povo revolucionário em geral, exigiram ao Governo Bolivariano, referência para todos os povos do mundo que lutam pela justiça social, que liberte os companheiros Asier Guridi e Julián Conrado e que peça o repatriamento de Ilich Ramírez.
O cantor Julián Conrado encontra-se retido há mais de dois anos pelas autoridades venezuelanas, sem que tenham sido formuladas acusações contra ele.
Asier Guridi é um revolucionário basco que reside na Venezuela há dez anos, casado com uma venezuelana e pai de um menino de nacionalidade venezuelana, e foi detido pelo CSCPC no dia 20 de Setembro. Convém sublinhar que Asier é um perseguido político - pelos estados espanhol e francês -, e que foi preso quando levava o filho à escola, na sequência de um mandado da INTERPOL, órgão que responde aos interesses dos imperialismos.
Tanto Julián Conrado como Asier Guridi são perseguidos pelo seu compromisso com a construção de sociedades justas em que a autodeterminação social e política permita aos seus povos viver em paz e definir o seu próprio futuro. A pátria do companheiro Asier Guridi, Euskal Herria, é um país colonizado que luta pela independência há centenas de anos. Os estados espanhol e francês ocuparam o território basco de forma militar e eminentemente repressiva, limitando todos os direitos políticos, económicos e sociais de Euskal Herria.
O Estado espanhol, que criminaliza as expressões culturais e ilegaliza tanto periódicos como organizações políticas, recorre à tortura como forma de repressão contra os bascos de forma quotidiana. Também o Governo da Colômbia recorre à tortura do seu próprio povo, bem como aos «desaparecimentos».
Concentração em Caracas pela libertação de Guridi e Conrado Fonte: pakitoarriaran.org via askapena.org
As organizações referidas, bem como povo revolucionário em geral, exigiram ao Governo Bolivariano, referência para todos os povos do mundo que lutam pela justiça social, que liberte os companheiros Asier Guridi e Julián Conrado e que peça o repatriamento de Ilich Ramírez.
O cantor Julián Conrado encontra-se retido há mais de dois anos pelas autoridades venezuelanas, sem que tenham sido formuladas acusações contra ele.
Asier Guridi é um revolucionário basco que reside na Venezuela há dez anos, casado com uma venezuelana e pai de um menino de nacionalidade venezuelana, e foi detido pelo CSCPC no dia 20 de Setembro. Convém sublinhar que Asier é um perseguido político - pelos estados espanhol e francês -, e que foi preso quando levava o filho à escola, na sequência de um mandado da INTERPOL, órgão que responde aos interesses dos imperialismos.
Tanto Julián Conrado como Asier Guridi são perseguidos pelo seu compromisso com a construção de sociedades justas em que a autodeterminação social e política permita aos seus povos viver em paz e definir o seu próprio futuro. A pátria do companheiro Asier Guridi, Euskal Herria, é um país colonizado que luta pela independência há centenas de anos. Os estados espanhol e francês ocuparam o território basco de forma militar e eminentemente repressiva, limitando todos os direitos políticos, económicos e sociais de Euskal Herria.
O Estado espanhol, que criminaliza as expressões culturais e ilegaliza tanto periódicos como organizações políticas, recorre à tortura como forma de repressão contra os bascos de forma quotidiana. Também o Governo da Colômbia recorre à tortura do seu próprio povo, bem como aos «desaparecimentos».
Concentração em Caracas pela libertação de Guridi e Conrado Fonte: pakitoarriaran.org via askapena.org
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Homenagens a Txiki, Otaegi e a todos os assassinados pelo fascismo
Ontem, realizaram-se várias homenagens e cerimónias evocativas a Txiki, Otaegi e aos três companheiros fuzilados no mesmo dia, bem como a todos os homens e mulheres que foram assassinados pelo fascismo espanhol, por defenderem a dignidade, a vida, a soberania e o socialismo.
Mais pequenos ou mais concorridos, houve actos em Bilbo, Derio, Gasteiz e Zarautz. Em Iparralde, as celebrações do Gudari Eguna centraram-se nas vítimas dos GAL; em Baiona Ttipia (bairro da capital de Lapurdi), recordou-se em especial os sequestros de Joxi e Joxean, a execução de Kattu, e homenageou-se Xabier López Peña, morto num hospital de Paris há alguns meses, e Popo Larre, desaparecido há 30 anos.
No cemitério de Zarautz (Gipuzkoa), realizou-se uma homenagem emotiva frente ao túmulo de Txiki, junto ao qual familiares de Jon Paredes colocaram flores. O acto terminou com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak».
Durante a homenagem, Martxelo Álvarez, representante da Ahaztuak 1936-1977, dirigiu-se aos ali reunidos numa alocução em que criticou a Lei da Memória Histórica, que, segundo ele, «tem curto alcance e deixa o essencial na gaveta», apoiando «a Lei da Amnistia, que torna impossível o julgamento de responsáveis do franquismo».
Álvarez sublinhou que «a impunidade do regime franquista está mais vigente que nunca» e que a Lei da Memória Histórica é «uma lei de ponto final».
Afirmou ainda que a associação a que pertence e que organizou a cerimónia de ontem continuará a lutar, pois a pressão dá os seus frutos, como o demonstra o facto de Txiki e Otaegi terem sido reconhecidos pelo Governo de Lakua, em 2012, como vítimas da violência de origem política entre 1960 e 1978.
Em declarações aos jornalistas, Kepa Paredes, irmão de Txiki, referiu que este reconhecimento constituiu «um avanço» e que espera que «mais gente possa beneficiar» da medida.
Excerto da homenagem a Txiki em Zarautz [Urola Kosta Hitza] À tarde, em Derio (Bizkaia), realizou-se uma pequena homenagem junto ao muro do cemitério onde vários cidadãos bilbaínos foram assassinados pelo fascismo espanhol, que terminou com o «Eusko Gudariak». / Ver: boltxe.info
Mais pequenos ou mais concorridos, houve actos em Bilbo, Derio, Gasteiz e Zarautz. Em Iparralde, as celebrações do Gudari Eguna centraram-se nas vítimas dos GAL; em Baiona Ttipia (bairro da capital de Lapurdi), recordou-se em especial os sequestros de Joxi e Joxean, a execução de Kattu, e homenageou-se Xabier López Peña, morto num hospital de Paris há alguns meses, e Popo Larre, desaparecido há 30 anos.
No cemitério de Zarautz (Gipuzkoa), realizou-se uma homenagem emotiva frente ao túmulo de Txiki, junto ao qual familiares de Jon Paredes colocaram flores. O acto terminou com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak».
Durante a homenagem, Martxelo Álvarez, representante da Ahaztuak 1936-1977, dirigiu-se aos ali reunidos numa alocução em que criticou a Lei da Memória Histórica, que, segundo ele, «tem curto alcance e deixa o essencial na gaveta», apoiando «a Lei da Amnistia, que torna impossível o julgamento de responsáveis do franquismo».
Álvarez sublinhou que «a impunidade do regime franquista está mais vigente que nunca» e que a Lei da Memória Histórica é «uma lei de ponto final».
Afirmou ainda que a associação a que pertence e que organizou a cerimónia de ontem continuará a lutar, pois a pressão dá os seus frutos, como o demonstra o facto de Txiki e Otaegi terem sido reconhecidos pelo Governo de Lakua, em 2012, como vítimas da violência de origem política entre 1960 e 1978.
Em declarações aos jornalistas, Kepa Paredes, irmão de Txiki, referiu que este reconhecimento constituiu «um avanço» e que espera que «mais gente possa beneficiar» da medida.
Excerto da homenagem a Txiki em Zarautz [Urola Kosta Hitza] À tarde, em Derio (Bizkaia), realizou-se uma pequena homenagem junto ao muro do cemitério onde vários cidadãos bilbaínos foram assassinados pelo fascismo espanhol, que terminou com o «Eusko Gudariak». / Ver: boltxe.info
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Em Donostia, «X-Men» entregam bandeirola pelo repatriamento dos presos políticos a Hugh Jackman
Quando desfilava pela passadeira vermelha do Kursaal, para ir receber o Prémio Donostia da 61.ª edição do Zinemaldia, o actor australiano Hugh Jackman recebeu a visita de uns peculiares e atrevidos «X-Men», que lhe deram uma bandeirola a favor do repatriamento dos presos políticos bascos, como se pode ver no vídeo realizado pela Ateak Ireki.
Fonte: Ateak Ireki e ArabakoHerrira
Ver também: «Noite glamorosa de solidariedade com os presos bascos em Donostia» (boltxe.info)
Ver também: «Noite glamorosa de solidariedade com os presos bascos em Donostia» (boltxe.info)
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El Cabrero - «Piden tierra y se la niegan»
Voz da Andaluzia. Voz do povo, de los de abajo.
piden tierra y se la niegan / tierra para trabajar / hay otros que piden más / armas para hacer la guerra / y a esos sí que se la dan
un día me preguntaron / que adonde quería llegar / con mis cantes y mis letras / a decir tanta verdad / que la mentira se pierda
piden tierra y se la niegan / tierra para trabajar / hay otros que piden más / armas para hacer la guerra / y a esos sí que se la dan
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Gudari Eguna 2013
Aos que deram tudo pela libertação da Pátria, pela independência, pelo socialismo, agur eta ohore!
Porque foram, somos; porque somos, serão. A luta continua!
«27 de septiembre. Gudaris de ayer y de hoy. Agur eta Ohore!», de Koldo DURREIT (Pakito Arriaran Fundazioa) (pakitoarriaran.org)
Pese a todo, si algo ha demostrado el pueblo vasco a lo largo de su historia ha sido precisamente su voluntad de ser libre y soberano. Y si fue capaz de enfrentar el franquismo, de resistir a su heredera «democracia» en la etapa de la confrontación armada, también sabrá dotarse de las herramientas y energías necesarias para seguir haciéndolo en este nuevo escenario. Pocos pueblos pueden decir que su lucha viene de tan lejos y de coyunturas tan complicadas y la tradición rebelde e insumisa transmitida de generación en generación será capaz de traer de vuelta a casa a presos y refugiados para que se sumen a la lucha en esta nueva etapa y lograr de manera ya definitiva los sueños por los que dieron su vida los gudaris de ayer y de hoy, la independencia y el socialismo.
«Gudari Eguna 2013: Memoria Historikoa», de Ernai (lahaine.org)
Garrantzitsua da, beraz, askapen borrokaren baitan memoria historikoa egokiro garatu eta zaintzeak duen premiaz jabetzea. Are eta gehiago iraganaren oroitza faltsu bat inposatu edota amnesia kolektibo orokor bat ezartzeko saiakera gogorrak etengabeak direnean. [...]
Atzo bezala gaur ere, behingoz aske bizi ahalko garen herri bat eraikitzeko borroka da geurea.
«La noche de Euskal Herria», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Los y las que ya no están, nos marcan en el presente la dirección de la brújula que indica las verdaderas necesidades del proceso de liberación nacional y social además de un horizonte claro. Tanto ayer como hoy, no existen caminos de rosas sino que la lucha y el compromiso es el único camino.
«27 de septiembre. Gudaris de ayer y de hoy. Agur eta Ohore!», de Koldo DURREIT (Pakito Arriaran Fundazioa) (pakitoarriaran.org)
Pese a todo, si algo ha demostrado el pueblo vasco a lo largo de su historia ha sido precisamente su voluntad de ser libre y soberano. Y si fue capaz de enfrentar el franquismo, de resistir a su heredera «democracia» en la etapa de la confrontación armada, también sabrá dotarse de las herramientas y energías necesarias para seguir haciéndolo en este nuevo escenario. Pocos pueblos pueden decir que su lucha viene de tan lejos y de coyunturas tan complicadas y la tradición rebelde e insumisa transmitida de generación en generación será capaz de traer de vuelta a casa a presos y refugiados para que se sumen a la lucha en esta nueva etapa y lograr de manera ya definitiva los sueños por los que dieron su vida los gudaris de ayer y de hoy, la independencia y el socialismo.
«Gudari Eguna 2013: Memoria Historikoa», de Ernai (lahaine.org)
Garrantzitsua da, beraz, askapen borrokaren baitan memoria historikoa egokiro garatu eta zaintzeak duen premiaz jabetzea. Are eta gehiago iraganaren oroitza faltsu bat inposatu edota amnesia kolektibo orokor bat ezartzeko saiakera gogorrak etengabeak direnean. [...]
Atzo bezala gaur ere, behingoz aske bizi ahalko garen herri bat eraikitzeko borroka da geurea.
«La noche de Euskal Herria», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Los y las que ya no están, nos marcan en el presente la dirección de la brújula que indica las verdaderas necesidades del proceso de liberación nacional y social además de un horizonte claro. Tanto ayer como hoy, no existen caminos de rosas sino que la lucha y el compromiso es el único camino.
«Comunicado da ETA no âmbito do Gudari Eguna» [leitura resumida do Gara]
«ETA-ren agiria Euskal Herriari» [na íntegra]
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Mais de mil pessoas manifestaram-se em Iruñea em defesa do emprego
Mais de mil pessoas manifestaram-se nas ruas de Iruñea para apoiar os trabalhadores e as trabalhadoras da Faurecia e da Golf Gorraiz que estão em greve por tempo indeterminado, exigindo às administrações das duas empresas a reintegração dos trabalhadores despedidos e condições de trabalho dignas.
Fonte: LAB e ateakireki.com
Dois jovens grevistas de Bilbo condenados a 15 meses de cadeia
Os jovens bilbaínos Jon Telletxea e Urtzi Martínez foram condenados a um ano e três meses de cadeia, acusados de provocar «desordens públicas» durante a greve geral de 29 de Março de 2012. Aitor Fernandez, por seu lado, foi absolvido.
Recorde-se que o Ministério Público pedia 14 anos de prisão para cada um, acusando-os também dos crimes de atentado à autoridade e ofensas corporais a um ertzaina, factos que não foram dados como provados. (topatu.info)
Em comunicado, a plataforma Grebalariak Aske! expressou o seu «alívio» pelo facto de Aitor ter sido absolvido de todas as acusações e de as mais graves contra Urtzi e Jon não terem sido levadas em conta.
Para a plataforma solidária, «a sentença deita por terra a montagem policial» que denunciou desde o início. «Não obstante», prossegue o texto, a satisfação não é completa, na medida em que, como sempre defenderam, «a única sentença aceitável teria sido a absolvição de todos»; recordam também que Irantzu Yaldebere será julgada, num tribunal de menores.
Enquanto procedem a «uma avaliação mais profunda da sentença», insistem na exigência de absolvição para todos e reiteram a afirmação de que os jovens grevistas «foram usados como bodes expiatórios para a criminalização do protesto e da luta social». «Como tal, a nossa luta ainda não acabou», diz-se na conclusão do comunicado. (boltxe.info)
Dois jovens grevistas de Bilbo condenados a 15 meses de cadeia
Os jovens bilbaínos Jon Telletxea e Urtzi Martínez foram condenados a um ano e três meses de cadeia, acusados de provocar «desordens públicas» durante a greve geral de 29 de Março de 2012. Aitor Fernandez, por seu lado, foi absolvido.
Recorde-se que o Ministério Público pedia 14 anos de prisão para cada um, acusando-os também dos crimes de atentado à autoridade e ofensas corporais a um ertzaina, factos que não foram dados como provados. (topatu.info)
Em comunicado, a plataforma Grebalariak Aske! expressou o seu «alívio» pelo facto de Aitor ter sido absolvido de todas as acusações e de as mais graves contra Urtzi e Jon não terem sido levadas em conta.
Para a plataforma solidária, «a sentença deita por terra a montagem policial» que denunciou desde o início. «Não obstante», prossegue o texto, a satisfação não é completa, na medida em que, como sempre defenderam, «a única sentença aceitável teria sido a absolvição de todos»; recordam também que Irantzu Yaldebere será julgada, num tribunal de menores.
Enquanto procedem a «uma avaliação mais profunda da sentença», insistem na exigência de absolvição para todos e reiteram a afirmação de que os jovens grevistas «foram usados como bodes expiatórios para a criminalização do protesto e da luta social». «Como tal, a nossa luta ainda não acabou», diz-se na conclusão do comunicado. (boltxe.info)
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Os gendarmes prenderam Patxi Segurola em Autun para o extraditarem
Patxi Segurola (Usurbil, Gipuzkoa), cuja extradição fora solicitada pela AN espanhola, foi preso pela Polícia francesa no hotel onde estava confinado, na cidade de Autun (Borgonha).
Depois de um longo processo, o usurbildarra tinha esgotado em Julho todos os recursos para evitar a extradição, pelo que a sua detenção era esperada a qualquer momento. Depois de sair da prisão de Bois d'Arcy, a 15 de Fevereiro de 2011, a Justiça decretou o confinamento de Segurola à localidade de Autun, a 810 km de Euskal Herria.
Na verdade, devia ter sido libertado quando acabou de cumprir a pena, em Dezembro do ano anterior, mas tal não veio a acontecer, uma vez que a AN espanhola emitiu dois pedidos de extradição contra ele.
Recorde-se que, em 2000, os tribunais franceses tinham rejeitado a sua extradição, tendo por base os mesmos pedidos que agora foram considerados – emitidos na véspera da sua saída da cadeia. Inicialmente, os pedidos foram rejeitados pelo Tribunal de Versalhes. Depois, o Ministério Público recorreu e um outro tribunal acabou por dar-lhes provimento.
Enquanto os recursos eram estudados, Segurola esteve submetido a rigorosas medidas de controlo, não podendo abandonar a cidade e tendo de se apresentar duas vezes por dia na esquadra. / Arantxa MANTEROLA / Ver: naiz.info
Depois de um longo processo, o usurbildarra tinha esgotado em Julho todos os recursos para evitar a extradição, pelo que a sua detenção era esperada a qualquer momento. Depois de sair da prisão de Bois d'Arcy, a 15 de Fevereiro de 2011, a Justiça decretou o confinamento de Segurola à localidade de Autun, a 810 km de Euskal Herria.
Na verdade, devia ter sido libertado quando acabou de cumprir a pena, em Dezembro do ano anterior, mas tal não veio a acontecer, uma vez que a AN espanhola emitiu dois pedidos de extradição contra ele.
Recorde-se que, em 2000, os tribunais franceses tinham rejeitado a sua extradição, tendo por base os mesmos pedidos que agora foram considerados – emitidos na véspera da sua saída da cadeia. Inicialmente, os pedidos foram rejeitados pelo Tribunal de Versalhes. Depois, o Ministério Público recorreu e um outro tribunal acabou por dar-lhes provimento.
Enquanto os recursos eram estudados, Segurola esteve submetido a rigorosas medidas de controlo, não podendo abandonar a cidade e tendo de se apresentar duas vezes por dia na esquadra. / Arantxa MANTEROLA / Ver: naiz.info
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Jornadas «1934-2013», homenagem em Euskal Herria à revolução operária de Outubro de 1934
De 5 a 19 de Outubro de 1934, as Astúrias protagonizaram a última revolução operária europeia. Uma experiência de soberania que, assente na revolução social, pôs em prática diversas formas de organizar a vida social e política. 79 anos depois, vários colectivos decidiram organizar umas jornadas evocativas e de homenagem, por forma a divulgar a memória daqueles factos em Euskal Herria, país onde a revolução teve grande repercussão.
Intituladas «1934-2013», as jornadas incluirão seis actividades, que terão como pilares a revolução, o internacionalismo, o antifascismo e a soberania. De 3 a 12 de Outubro, a memória desta revolução, a sua herança nas Astúrias de hoje, bem como a abordagem das resistências de outros povos, chegarão a Deustu (Bilbo), Otxandio (Bizkaia), Bergara (Gipuzkoa), Bilbo, Erandio (Bizkaia) e Gasteiz.
O principal responsável pela organização da iniciativa é a Ixuxú Asturies-Euskal Herria elkartea, projecto que tem por fito aproximar de Euskal Herria a realidade social e cultural asturiana. Para além da Ixuxú, participam ainda na organização a Gazte Asanblada de Otxandio, a Sare Antifaxista (na actividade de Erandio) e a Askapena (na actividade de Gasteiz). Colaboram com a iniciativa a Txapa Irratia, o Itzubaltzeta Gaztetxea, o Zirika Herri Gunea e a Taupaka elkartea.
Vídeos, conferências e concertos
As «1934-2013» terão o mesmo formato em todos os locais: conferências e exibição de vídeos à tarde; concertos de grupos asturianos e euskaldunes à noite. Também haverá sidra e gastronomia asturiana a preços populares.
Serão, em suma, encontros para evocar e homenagear uma revolução de grande importância para a memória colectiva do povo asturiano e para toda a esquerda internacionalista do mundo. Tudo isto, com um programa que procura ter uma componente lúdica, estreitar os laços entre culturas, criar pontes entre movimentos sociais dos dois países e continuar a aprofundar a máxima: «nem guerra entre os povos, nem paz entre classes». / Fonte: lahaine.org
Intituladas «1934-2013», as jornadas incluirão seis actividades, que terão como pilares a revolução, o internacionalismo, o antifascismo e a soberania. De 3 a 12 de Outubro, a memória desta revolução, a sua herança nas Astúrias de hoje, bem como a abordagem das resistências de outros povos, chegarão a Deustu (Bilbo), Otxandio (Bizkaia), Bergara (Gipuzkoa), Bilbo, Erandio (Bizkaia) e Gasteiz.
O principal responsável pela organização da iniciativa é a Ixuxú Asturies-Euskal Herria elkartea, projecto que tem por fito aproximar de Euskal Herria a realidade social e cultural asturiana. Para além da Ixuxú, participam ainda na organização a Gazte Asanblada de Otxandio, a Sare Antifaxista (na actividade de Erandio) e a Askapena (na actividade de Gasteiz). Colaboram com a iniciativa a Txapa Irratia, o Itzubaltzeta Gaztetxea, o Zirika Herri Gunea e a Taupaka elkartea.
Vídeos, conferências e concertos
As «1934-2013» terão o mesmo formato em todos os locais: conferências e exibição de vídeos à tarde; concertos de grupos asturianos e euskaldunes à noite. Também haverá sidra e gastronomia asturiana a preços populares.
Serão, em suma, encontros para evocar e homenagear uma revolução de grande importância para a memória colectiva do povo asturiano e para toda a esquerda internacionalista do mundo. Tudo isto, com um programa que procura ter uma componente lúdica, estreitar os laços entre culturas, criar pontes entre movimentos sociais dos dois países e continuar a aprofundar a máxima: «nem guerra entre os povos, nem paz entre classes». / Fonte: lahaine.org
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Estrasburgo condena França por prolongar a prisão preventiva de dois bascos
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado francês por prolongar de forma indevida o período de prisão preventiva dos cidadãos bascos Patxi Abad (Barakaldo, Bizkaia) e Mikel Almandoz (Burlata, Nafarroa). O tribunal considera que em ambos os casos foi violado o artigo da Convenção europeia que defende o direito a ser-se julgado em tempo razoável. É a sétima condenação do género ao Estado francês.
O Tribunal de Estrasburgo condenou o Estado francês a indemnizar os queixosos em 5000 euros e a pagar mais 2000 euros em taxas por prolongar de forma indevida a detenção preventiva de Patxi Abad e Mikel Almandoz. Ambos passaram quase seis anos na cadeia até serem julgados e condenados por um tribunal parisiense.
Patxi Abad foi detido a 4 de Dezembro de 2003 e passou quase seis anos em prisão preventiva, mais concretamente cinco anos, onze meses e 23 dias, tal como sublinha a sentença de Estrasburgo. Mikel Almandoz, detido cinco dias depois, foi julgado e condenado juntamente com Abad.
A sentença do tribunal parisiense que os julgou só foi divulgada a 26 de Novembro de 2009. Patxi Abad foi condenado a 10 anos de prisão, apesar de a procuradoria ter pedido 8, e Almandoz foi condenado a 12 anos.
Sétima condenação de Estrasburgo
A sentença baseia-se na violação do artigo 5 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, no qual se reconhece o direito «a ser-se julgado em prazo razoável ou ser-se posto em liberdade». O tribunal apoia a resolução na sentença que decretou o ano passado relativamente a outros dois cidadãos bascos.
É a sétima condenação do género para o Estado francês. No dia 26 de Janeiro de 2012, o mesmo tribunal condenou Paris por demorar seis anos a julgar Ismael Berasategi, Lorentxa Guimon, Kandiko Sagarzazu, Iñaki Esparza e Inocente Soria. / Ver: naiz.info / Ver também: kazeta.info
Sentença sobre Mikel Almandoz Erbiti / Sentença sobre Patxi Abad Urkixo
O Tribunal de Estrasburgo condenou o Estado francês a indemnizar os queixosos em 5000 euros e a pagar mais 2000 euros em taxas por prolongar de forma indevida a detenção preventiva de Patxi Abad e Mikel Almandoz. Ambos passaram quase seis anos na cadeia até serem julgados e condenados por um tribunal parisiense.
Patxi Abad foi detido a 4 de Dezembro de 2003 e passou quase seis anos em prisão preventiva, mais concretamente cinco anos, onze meses e 23 dias, tal como sublinha a sentença de Estrasburgo. Mikel Almandoz, detido cinco dias depois, foi julgado e condenado juntamente com Abad.
A sentença do tribunal parisiense que os julgou só foi divulgada a 26 de Novembro de 2009. Patxi Abad foi condenado a 10 anos de prisão, apesar de a procuradoria ter pedido 8, e Almandoz foi condenado a 12 anos.
Sétima condenação de Estrasburgo
A sentença baseia-se na violação do artigo 5 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, no qual se reconhece o direito «a ser-se julgado em prazo razoável ou ser-se posto em liberdade». O tribunal apoia a resolução na sentença que decretou o ano passado relativamente a outros dois cidadãos bascos.
É a sétima condenação do género para o Estado francês. No dia 26 de Janeiro de 2012, o mesmo tribunal condenou Paris por demorar seis anos a julgar Ismael Berasategi, Lorentxa Guimon, Kandiko Sagarzazu, Iñaki Esparza e Inocente Soria. / Ver: naiz.info / Ver também: kazeta.info
Sentença sobre Mikel Almandoz Erbiti / Sentença sobre Patxi Abad Urkixo
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27 de Setembro: Há 38 anos o estado fascista espanhol assassinou Txiki, Otaegi e mais três lutadores
[Amanhã, 27 de Setembro é o Gudari Eguna. Agur eta ohore, eusko gudariak!]
Faz 38 anos que o regime franquista espanhol se despediu da mesma forma que se tinha apresentado: assassinando lutadores antifascistas, anticapitalistas, que desejavam uma sociedade melhor, baseada noutros valores, de liberdade, igualdade, autodeterminação e socialismo. Os fuzilamentos do regime assassino de Franco não eram mais que a impotência do Estado perante a resistência dos povos e a sua luta por uma vida e um futuro digno, livre, independente e socialista.
É verdade que acabaram com as vidas de dois jovens bascos, para além das dos três antifascistas do FRAP, mas, quase quarenta anos volvidos, não acabaram com este povo, nem conseguiram fazer com que renuncie ao seu futuro independente, soberano e socialista. É essa a derrota do fascismo espanhol. É essa a vitória de Euskal Herria.
Nesse sentido, 38 anos depois daquele fatídico 27 de Setembro, pode dizer-se que quase toda Euskal Herria conhece Otaegi e Txiki. Já os seus verdugos têm de passar a vergonha de ser reclamados pela Justiça de outros países como torturadores, assassinos e fascistas.
38 anos depois, os sonhos de Txiki e Otaegi continuam muito vivos em Euskal Herria. / Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Ahaztuak 1936-1977: «38 aniversario de los últimos fusilados por el régimen franquista» (lahaine.org)
Ante el nuevo aniversario de los últimos fusilamientos perpetrados por el régimen franquista el 27 de Septiembre de 1975 contra los luchadores antifascistas Angel Otaegi y Jon Paredes , «Txiki» -militantes de la organización Euskadi Ta Askatasuna- y Xose Humberto Baena, Ramón García sanz y Jose Luis Sánchez Bravo -militantes del Frente Antifascista Revolucionario y Patriota- desde la asociación de victimas del golpe de estado, de la represión y del régimen franquista Ahaztuak 1936-1977 hemos convocado al igual que en años anteriores diferentes actos de memoria en diferentes puntos de Euskal Herria.
Faz 38 anos que o regime franquista espanhol se despediu da mesma forma que se tinha apresentado: assassinando lutadores antifascistas, anticapitalistas, que desejavam uma sociedade melhor, baseada noutros valores, de liberdade, igualdade, autodeterminação e socialismo. Os fuzilamentos do regime assassino de Franco não eram mais que a impotência do Estado perante a resistência dos povos e a sua luta por uma vida e um futuro digno, livre, independente e socialista.
É verdade que acabaram com as vidas de dois jovens bascos, para além das dos três antifascistas do FRAP, mas, quase quarenta anos volvidos, não acabaram com este povo, nem conseguiram fazer com que renuncie ao seu futuro independente, soberano e socialista. É essa a derrota do fascismo espanhol. É essa a vitória de Euskal Herria.
Nesse sentido, 38 anos depois daquele fatídico 27 de Setembro, pode dizer-se que quase toda Euskal Herria conhece Otaegi e Txiki. Já os seus verdugos têm de passar a vergonha de ser reclamados pela Justiça de outros países como torturadores, assassinos e fascistas.
38 anos depois, os sonhos de Txiki e Otaegi continuam muito vivos em Euskal Herria. / Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Ahaztuak 1936-1977: «38 aniversario de los últimos fusilados por el régimen franquista» (lahaine.org)
Ante el nuevo aniversario de los últimos fusilamientos perpetrados por el régimen franquista el 27 de Septiembre de 1975 contra los luchadores antifascistas Angel Otaegi y Jon Paredes , «Txiki» -militantes de la organización Euskadi Ta Askatasuna- y Xose Humberto Baena, Ramón García sanz y Jose Luis Sánchez Bravo -militantes del Frente Antifascista Revolucionario y Patriota- desde la asociación de victimas del golpe de estado, de la represión y del régimen franquista Ahaztuak 1936-1977 hemos convocado al igual que en años anteriores diferentes actos de memoria en diferentes puntos de Euskal Herria.
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Libre Eguna: dia 29 de Setembro em Lekeitio
O Libre Eguna é uma jornada solidária, que terá lugar no próximo dia 29 em Lekeitio (Bizkaia), com os arguidos envolvidos no processo 35/02 [o das herrikos] e no da juventude independentista, cujos julgamentos começam em Outubro.
O programa da jornada de dia 29 na localidade costeira biscainha, que foi apresentado no dia 16 deste mês por Karmelo Landa e Nahaia Aguado, dois dos arguidos nestes processos, terá como lema «Gatazkatik konponbidera bagoaz zubia igarotzera» [do conflito para a solução vamos atravessar a ponte].
Na ocasião, fez-se um apelo especial à participação no acto principal (12h30): «com o compromisso de todos, ir-se-á construir uma muralha humana contra aqueles que pretendem prolongar o conflito», e, neste caso, contra os dois julgamentos que começam em Outubro.
O programa dura o dia todo, de manhã à noite. Para além do acto principal, inclui a actuação dos palhaços Pirritx, Porrotx eta Marimototx, desportos rurais, uma sessão de bertsos, um almoço popular, cantos populares bascos, uma peça de teatro dos Irrien Lagunak para crianças.
A partir das seis da tarde, começam os concertos, com grandes bandas: Iheskide, Itziarren Semeak e Gatibu! / Mais informação: libre.epaiketarik.ez
Datorren igandean Urrian epaituko dituzten kideei babesa helarazi eta eraso hau salatzeko GOAZEN DENOK LEKITTORA! / Ernai via lahaine.org
O programa da jornada de dia 29 na localidade costeira biscainha, que foi apresentado no dia 16 deste mês por Karmelo Landa e Nahaia Aguado, dois dos arguidos nestes processos, terá como lema «Gatazkatik konponbidera bagoaz zubia igarotzera» [do conflito para a solução vamos atravessar a ponte].
Na ocasião, fez-se um apelo especial à participação no acto principal (12h30): «com o compromisso de todos, ir-se-á construir uma muralha humana contra aqueles que pretendem prolongar o conflito», e, neste caso, contra os dois julgamentos que começam em Outubro.
O programa dura o dia todo, de manhã à noite. Para além do acto principal, inclui a actuação dos palhaços Pirritx, Porrotx eta Marimototx, desportos rurais, uma sessão de bertsos, um almoço popular, cantos populares bascos, uma peça de teatro dos Irrien Lagunak para crianças.
A partir das seis da tarde, começam os concertos, com grandes bandas: Iheskide, Itziarren Semeak e Gatibu! / Mais informação: libre.epaiketarik.ez
Datorren igandean Urrian epaituko dituzten kideei babesa helarazi eta eraso hau salatzeko GOAZEN DENOK LEKITTORA! / Ernai via lahaine.org
Xabi Sagardoi «Xapo»: «A Euskal Herria. Al muro popular»
Han pasado dos meses desde que Maider, Aritz, Luis y yo decidimos escondernos ante la entonces inminente sentencia del Tribunal Supremo. Entonces, Mikel todavía estaba encarcelado. En ese «sorteo» judicial tan cruel como aleatorio, Luis y yo fuimos «premiados» con una condena de 6 años de cárcel. (ateakireki.com)
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
A AN não vai decretar a detenção dos dois torturadores franquistas ainda vivos
A Audiência Nacional espanhola não vai decretar a detenção imediata dos torturadores franquistas reclamados pela juíza argentina María Servini, mas irá esperar que a magistrada inicie o procedimento de extradição para os intimar a depor.
De acordo com a informação recolhida pelo naiz.info junto de fontes jurídicas, dois dos repressores durante a ditadura já faleceram: os ex-polícias espanhóis Celso Galván Abascal e José Ignacio Giralte. O primeiro deles morreu a 2 de Abril de 2007 e o segundo a 3 de Agosto de 2009.
Os outros dois, o antigo polícia Juan Antonio González Pacheco, «Billy el Niño», e o antigo guarda civil Jesús Muñecas Aguilar encontram-se localizados no Estado espanhol. Agora, o passo seguinte consiste no envio, por parte da Justiça espanhola, de toda a documentação para o tribunal da Argentina que investiga os crimes do franquismo. Quando o processo chegar a Buenos Aires, a juíza Servini tem 40 dias para pedir a entrega dos alegados criminosos. Só nessa altura a Audiência Nacional irá intimar os dois imputados para que deponham.
A procuradoria do tribunal especial já ontem afirmou em quatro escritos enviados ao juiz Pablo Ruz que «não considera necessária» a detenção dos torturadores solicitados pela Argentina, apresentando para tal vários argumentos jurídicos. Em primeiro lugar, o tempo passado desde que cometeram os crimes. Também alude à vigência da Lei espanhola da Amnistia de 1977, que exoneraria os torturadores. Considera também que o acordo sobre extradição entre o Estado espanhol e a Argentina exige «um relato de factos e circunstâncias precisas de tempo e local da consumação do crime» que não vem na documentação. / Ver: naiz.info / Ver também: boltxe.info
De acordo com a informação recolhida pelo naiz.info junto de fontes jurídicas, dois dos repressores durante a ditadura já faleceram: os ex-polícias espanhóis Celso Galván Abascal e José Ignacio Giralte. O primeiro deles morreu a 2 de Abril de 2007 e o segundo a 3 de Agosto de 2009.
Os outros dois, o antigo polícia Juan Antonio González Pacheco, «Billy el Niño», e o antigo guarda civil Jesús Muñecas Aguilar encontram-se localizados no Estado espanhol. Agora, o passo seguinte consiste no envio, por parte da Justiça espanhola, de toda a documentação para o tribunal da Argentina que investiga os crimes do franquismo. Quando o processo chegar a Buenos Aires, a juíza Servini tem 40 dias para pedir a entrega dos alegados criminosos. Só nessa altura a Audiência Nacional irá intimar os dois imputados para que deponham.
A procuradoria do tribunal especial já ontem afirmou em quatro escritos enviados ao juiz Pablo Ruz que «não considera necessária» a detenção dos torturadores solicitados pela Argentina, apresentando para tal vários argumentos jurídicos. Em primeiro lugar, o tempo passado desde que cometeram os crimes. Também alude à vigência da Lei espanhola da Amnistia de 1977, que exoneraria os torturadores. Considera também que o acordo sobre extradição entre o Estado espanhol e a Argentina exige «um relato de factos e circunstâncias precisas de tempo e local da consumação do crime» que não vem na documentação. / Ver: naiz.info / Ver também: boltxe.info
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Pau aprova a extradição de Aranalde e rejeita a de Zubillaga
Depois de várias sessões a examinar os mandados europeus emitidos pela Audiência Nacional espanhola contra os refugiados políticos Jokin Aranalde e Aitor Zubillaga, o Tribunal de Pau (França) divulgou ontem a sua decisão, aprovando a extradição do primeiro (que vai recorrer) e rejeitando a do segundo, por «erros processuais». A Bake Bidea interpelou a Justiça francesa para que, «neste contexto», não aceda ao pedido de Madrid.
Na última sessão judicial, que teve lugar a 10 de Setembro, o procurador manifestou a sua concordância com a argumentação do tribunal de excepção espanhol, mostrando-se favorável à aceitação do pedido de extradição de ambos os refugiados.
Contudo, na decisão ontem divulgada, o Tribunal considerou que, no caso de Zubillaga, Madrid violou normais processuais, na medida em que, quando o mandado europeu (datado de 2008) lhe foi solicitado, se limitou a enviar uma tradução para francês.
Patrick Baudouin, conhecido advogado e presidente honorário da Federação Internacional dos Direitos Humanos, participou na sessão judicial de 10 de Setembro, na qual afirmou que «é sabido que em Espanha se pratica a tortura», e requereu ao Tribunal que não aceitasse a entrega do natural de Ibarra.
A advogada de defesa de Aranalde, Amaia Rekarte, já anunciou a intenção de recorrer para a Corte de Cassação (Supremo), dispondo de três dias para tal.
«Obstáculo para o processo»
A plataforma Bake Bidea manifestou o seu repúdio pela decisão, que «constitui um obstáculo para o processo de paz». Recorda que, entre outros agentes, o Colectivo de Refugiados Políticos Bascos, do qual Aranalde é porta-voz, apresentou em Junho um contributo para levar o processo por diante.
Assim, exortou a justiça para que, «no actual contexto, tenha a noção do seu papel e do peso das suas decisões» para a resolução do conflito. Fez ainda saber que irá realizar iniciativas de protesto contra a decisão judicial. / Arantxa MANTEROLA / Ver: Gara / Mais informação: kazeta.info
Refugiados políticos bascos: Herria dugu arnas O povo é a nossa força, e a razão, e o apoio, e o objectivo. Herria dugu arnas.
Na última sessão judicial, que teve lugar a 10 de Setembro, o procurador manifestou a sua concordância com a argumentação do tribunal de excepção espanhol, mostrando-se favorável à aceitação do pedido de extradição de ambos os refugiados.
Contudo, na decisão ontem divulgada, o Tribunal considerou que, no caso de Zubillaga, Madrid violou normais processuais, na medida em que, quando o mandado europeu (datado de 2008) lhe foi solicitado, se limitou a enviar uma tradução para francês.
Patrick Baudouin, conhecido advogado e presidente honorário da Federação Internacional dos Direitos Humanos, participou na sessão judicial de 10 de Setembro, na qual afirmou que «é sabido que em Espanha se pratica a tortura», e requereu ao Tribunal que não aceitasse a entrega do natural de Ibarra.
A advogada de defesa de Aranalde, Amaia Rekarte, já anunciou a intenção de recorrer para a Corte de Cassação (Supremo), dispondo de três dias para tal.
«Obstáculo para o processo»
A plataforma Bake Bidea manifestou o seu repúdio pela decisão, que «constitui um obstáculo para o processo de paz». Recorda que, entre outros agentes, o Colectivo de Refugiados Políticos Bascos, do qual Aranalde é porta-voz, apresentou em Junho um contributo para levar o processo por diante.
Assim, exortou a justiça para que, «no actual contexto, tenha a noção do seu papel e do peso das suas decisões» para a resolução do conflito. Fez ainda saber que irá realizar iniciativas de protesto contra a decisão judicial. / Arantxa MANTEROLA / Ver: Gara / Mais informação: kazeta.info
Refugiados políticos bascos: Herria dugu arnas O povo é a nossa força, e a razão, e o apoio, e o objectivo. Herria dugu arnas.
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Askapena: «Grecia como laboratorio estratégico»
Ante esta situación de intensificacion de la lucha de clases, se observa con preocupación la consolidación de un movimiento de extrema derecha que ha conseguido aglutinarse en una formación política, Amanecer Dorado, y que ha logrado amplios apoyos sociales y electorales instrumentalizando los miedos y frustraciones que la crisis ha generado en el pueblo griego. Evidentemente, esto no hubiese sido posible sin la protección de amplios sectores políticos del Estado, ejército y fuerzas de seguridad, que le garantizan impunidad, y también de una parte de la burguesía griega que lo financia económicamente. (askapena.org)
«Verás que todo es mentira», de José Mari ESPARZA ZABALEGI (naiz.info)
Cada vez resultan más proféticas las palabras del PSOE y del Frente Popular Navarro defendiendo el Estatuto Vasco en 1936: Navarra sola será pasto del caciquismo. Y si algo ha demostrado el PSN en estos 30 años es que navarrerismo y corrupción van parejos, bien uncidos y bendecidos por la capital de Navarra, Madrid.
«La farsa de la primavera árabe», de Beatriz ESTEBAN ROLA (*) (boltxe.info)
Si nos guíamos por este análisis, la decisión de las fuerzas antiimperialistas de Oriente Próximo, tanto árabes como no-árabes, de dar su apoyo a Siria y luchas junto al Ejército Sirio se nos muestra como muy lógica, coherente y pragmática: el Frente Popular para la Liberación de Palestina (FPLP), el PKK kurdo, las milicias marxistas turcas, el Partido Comunista Libanés como los guerrilleros de Hezbollah han decidido luchar junto al Pueblo Árabe de Siria
¡Internacionalistas, proletarios, jóvenes de Euskal Herria, no dejemos sola a Siria!
[(*) e de Aristóteles Fuentes, Jon Kortazar, Ibai Mtz. de Trebiño, Nerea Garro, Jon Metauten, Joseba Agudo, Arturo Villanueva]
«Verás que todo es mentira», de José Mari ESPARZA ZABALEGI (naiz.info)
Cada vez resultan más proféticas las palabras del PSOE y del Frente Popular Navarro defendiendo el Estatuto Vasco en 1936: Navarra sola será pasto del caciquismo. Y si algo ha demostrado el PSN en estos 30 años es que navarrerismo y corrupción van parejos, bien uncidos y bendecidos por la capital de Navarra, Madrid.
«La farsa de la primavera árabe», de Beatriz ESTEBAN ROLA (*) (boltxe.info)
Si nos guíamos por este análisis, la decisión de las fuerzas antiimperialistas de Oriente Próximo, tanto árabes como no-árabes, de dar su apoyo a Siria y luchas junto al Ejército Sirio se nos muestra como muy lógica, coherente y pragmática: el Frente Popular para la Liberación de Palestina (FPLP), el PKK kurdo, las milicias marxistas turcas, el Partido Comunista Libanés como los guerrilleros de Hezbollah han decidido luchar junto al Pueblo Árabe de Siria
¡Internacionalistas, proletarios, jóvenes de Euskal Herria, no dejemos sola a Siria!
[(*) e de Aristóteles Fuentes, Jon Kortazar, Ibai Mtz. de Trebiño, Nerea Garro, Jon Metauten, Joseba Agudo, Arturo Villanueva]
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Concentração frente ao Consulado da Venezuela em Bilbo pela liberdade de Asier Guridi
Cerca de 50 pessoas participaram ontem na concentração convocada pela Askapena frente ao Consulado de Venezuela em Bilbo para protestar contra a detenção do refugiado basco Asier Guridi Zaloña, que ocorreu há alguns dias naquele país sul-americano.
Ler os comunicados da Askapena, da área de relações internacionais do Sortu e da Coordinadora Simón Bolivar. / Fonte: askapena.org
Ler os comunicados da Askapena, da área de relações internacionais do Sortu e da Coordinadora Simón Bolivar. / Fonte: askapena.org
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
Bakartxo Ruiz [Bildu]: «A tortura faz parte das estruturas do Estado espanhol»
Bakartxo Ruiz responde no Parlamento de Nafarroa às intervenções sobre a tortura dos restantes grupos. / Fonte: Nafarroako Euskal Herria Bildu
O Behatokia recorre para o Tribunal de Estrasburgo pelas «torturas» a Patxi Arratibel
O Behatokia apresentou um recurso no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relacionado com o caso de torturas a Patxi Arratibel, detido a 18 de Janeiro de 2011 em Nafarroa, numa operação da Guarda Civil na qual foram detidos mais cinco cidadãos bascos.
A ordem de detenção partiu do então juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Grande Marlaska. Findo o período em que permaneceram incomunicáveis, cinco dos detidos afirmaram no tribunal ter sido torturados.
O Behatokia recordou que o testemunho de Arratibel foi «especialmente escandaloso, quando se soube que, para dar a conhecer as torturas a que estava a ser submetido, assinou o seu depoimento com a palavra aztnugaL, que é Laguntza (ajuda) ao contrário».
O organismo basco contra a tortura acrescentou que, precisamente quando passam 20 anos sobre a morte da urnietarra Gurutze Iantzi na esquadra, incomunicável, é preciso «insistir na exigência do esclarecimento e da investigação destas denúncias que, invariavelmente, são arquivadas sem serem esclarecidas, inclusive em casos tão extremos como o de Gurutze Iantzi, abrindo caminho à impunidade». / Ver: Gara
O Behatokia recorre para o Tribunal de Estrasburgo pelas «torturas» a Patxi Arratibel
O Behatokia apresentou um recurso no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relacionado com o caso de torturas a Patxi Arratibel, detido a 18 de Janeiro de 2011 em Nafarroa, numa operação da Guarda Civil na qual foram detidos mais cinco cidadãos bascos.
A ordem de detenção partiu do então juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Grande Marlaska. Findo o período em que permaneceram incomunicáveis, cinco dos detidos afirmaram no tribunal ter sido torturados.
O Behatokia recordou que o testemunho de Arratibel foi «especialmente escandaloso, quando se soube que, para dar a conhecer as torturas a que estava a ser submetido, assinou o seu depoimento com a palavra aztnugaL, que é Laguntza (ajuda) ao contrário».
O organismo basco contra a tortura acrescentou que, precisamente quando passam 20 anos sobre a morte da urnietarra Gurutze Iantzi na esquadra, incomunicável, é preciso «insistir na exigência do esclarecimento e da investigação destas denúncias que, invariavelmente, são arquivadas sem serem esclarecidas, inclusive em casos tão extremos como o de Gurutze Iantzi, abrindo caminho à impunidade». / Ver: Gara
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Ministério Público pede seis anos de cadeia para Arkaitz Artola, da Gaztesarea
O jovem donostiarra Arkaitz Artola foi julgado no tribunal de excepção espanhol, por participar no projecto comunicativo do movimento juvenil Gaztesarea. O MP pediu seis anos de prisão para Artola, acusando-o de colaboração com «organização terrorista».
Artola foi detido a 29 de Julho de 2009. A Guarda Civil, que acusou a Gaztesarea de colaborar com a organização juvenil revolucionária Segi por divulgar o resultado de sorteios de rifas para o financiamento da organização, entrou na sua sede, em Andoain (Gipuzkoa), e prendeu o donostiarra. Nesse mesmo dia, foram ainda detidos vários representantes do portal juvenil e cultural. Nove pessoas foram constituídas arguidas, mas, no final, só Artola acabou por ir a julgamento.
A Gaztesarea nasceu em 2003, com o propósito de criar um espaço comunicativo para o movimento juvenil. Cumpriu essas funções durante sete anos. Para além do trabalho realizado no portal, apresentou um guia de bandas jovens, um guia de gaztetxes e grupos juvenis e reuniu trabalhos literários de jovens criadores, entre outros. Em 2008 recebeu o prémio Argia.
Solidariedade e protesto no bairro de Egia
No bairro de Artola, Egia, ontem ao fim da tarde realizou-se uma concentração de apoio ao jovem. O EH Bildu também lhe expressou todo o apoio. / Ver: naiz.info e Berria
[Vídeo] «Para levarem Luis e Xapo terão de passar por cima de nós»
Dezenas de pessoas participaram numa conferência de imprensa em Iruñea, na qual se convocou uma «marcha desobediente e insubmissa» para dia 5 de Outubro (Cinemas Golem, 12h00). Pediram «à Navarra insubmissa e desobediente» que encha as ruas, pois consideram que as condenações de Luis Goñi e Xabier Sagardoi «são injustas» e que «a desobediência é legítima». (ateakireki.com)
Artola foi detido a 29 de Julho de 2009. A Guarda Civil, que acusou a Gaztesarea de colaborar com a organização juvenil revolucionária Segi por divulgar o resultado de sorteios de rifas para o financiamento da organização, entrou na sua sede, em Andoain (Gipuzkoa), e prendeu o donostiarra. Nesse mesmo dia, foram ainda detidos vários representantes do portal juvenil e cultural. Nove pessoas foram constituídas arguidas, mas, no final, só Artola acabou por ir a julgamento.
A Gaztesarea nasceu em 2003, com o propósito de criar um espaço comunicativo para o movimento juvenil. Cumpriu essas funções durante sete anos. Para além do trabalho realizado no portal, apresentou um guia de bandas jovens, um guia de gaztetxes e grupos juvenis e reuniu trabalhos literários de jovens criadores, entre outros. Em 2008 recebeu o prémio Argia.
Solidariedade e protesto no bairro de Egia
No bairro de Artola, Egia, ontem ao fim da tarde realizou-se uma concentração de apoio ao jovem. O EH Bildu também lhe expressou todo o apoio. / Ver: naiz.info e Berria
[Vídeo] «Para levarem Luis e Xapo terão de passar por cima de nós»
Dezenas de pessoas participaram numa conferência de imprensa em Iruñea, na qual se convocou uma «marcha desobediente e insubmissa» para dia 5 de Outubro (Cinemas Golem, 12h00). Pediram «à Navarra insubmissa e desobediente» que encha as ruas, pois consideram que as condenações de Luis Goñi e Xabier Sagardoi «são injustas» e que «a desobediência é legítima». (ateakireki.com)
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Dia 2 de Novembro, nasce em Iparralde uma nova organização juvenil, abertzale e de esquerda
No dia 2 de Novembro terá lugar em Baiona um acto público, às 19h00, para assinalar o nascimento de uma nova organização juvenil, de esquerda e abertzale. O processo de definição desta nova dinâmica teve início num encontro realizado em Ezpeleta (Lapurdi) a 2 de Fevereiro deste ano, no qual estiveram presentes cerca de 120 jovens. Na sequência do processo de debate, os jovens julgaram necessário criar uma nova organização.
Para dia 2 de Novembro, preparou-se um programa para todo o dia - a ideia é que, logo pela manhã, o ambiente animado se faça sentir em Baiona Ttipia. Ao acto político, seguir-se-ão vários concertos, com 2zio, Berri Txarrak, DJ Pone e uma banda surpresa. / Ver: topatu.info e boltxe.info
Para dia 2 de Novembro, preparou-se um programa para todo o dia - a ideia é que, logo pela manhã, o ambiente animado se faça sentir em Baiona Ttipia. Ao acto político, seguir-se-ão vários concertos, com 2zio, Berri Txarrak, DJ Pone e uma banda surpresa. / Ver: topatu.info e boltxe.info
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Andoni Baserrigorri: «¿Es el internacionalismo una utopía?»
No aprendemos. Venezuela por detener vascos no va a lograr las simpatías del imperialismo ni este va a dejar de hostigarla. Venezuela, renunciando al imperialismo no va a gozar de las simpatías del estado español. A la primera que puedan, la apuñalarán. (BorrokaGaraiaDa)
[Zorionak zuri!]
«Komite Internazionalistak ante la detención en Venezuela del refugiado vasco Asier Guridi», de Komite Internazionalistak (boltxe.info)
De nuevo, el estado español responde de la única manera que parece saber obrar, nuevas detenciones y más represión, ante la apuesta nítida y firme que la mayoría social y política de nuestro país, Euskal Herria, está poniendo encima de la mesa, para poder solucionar el conflicto político que en el que estamos inmersos, en claves de justicia, democracia y paz.
«En el fondo del agujero», de Gloria REKARTE (Gara) María Servini ha sacado del inmenso baúl del olvido, en el que el franquismo puso a salvo sus tesoros, a cuatro de sus mejores joyas: Muñecas Aguilar, Galván, Giralte y Billy el Niño. Torturadores e impunes. Impunes entonces e impunes después. Y nada asegura que no lo sigan siendo ahora, pese a los esfuerzos de Servini.
«Komite Internazionalistak ante la detención en Venezuela del refugiado vasco Asier Guridi», de Komite Internazionalistak (boltxe.info)
De nuevo, el estado español responde de la única manera que parece saber obrar, nuevas detenciones y más represión, ante la apuesta nítida y firme que la mayoría social y política de nuestro país, Euskal Herria, está poniendo encima de la mesa, para poder solucionar el conflicto político que en el que estamos inmersos, en claves de justicia, democracia y paz.
«En el fondo del agujero», de Gloria REKARTE (Gara) María Servini ha sacado del inmenso baúl del olvido, en el que el franquismo puso a salvo sus tesoros, a cuatro de sus mejores joyas: Muñecas Aguilar, Galván, Giralte y Billy el Niño. Torturadores e impunes. Impunes entonces e impunes después. Y nada asegura que no lo sigan siendo ahora, pese a los esfuerzos de Servini.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Para o LAB, a reforma das pensões é sobretudo uma questão política
O sindicato abertzale defende a criação de uma grande aliança em Euskal Herria para garantir pensões dignas e uma justa distribuição da riqueza
«O Governo do PP quer cortar mais 32 mil milhões nas pensões entre 2014 e 2020», afirma o LAB sindikatua numa nota emitida na terça-feira, lembrando que já o Governo de Zapatero, com a reforma imposta na sequência do acordo alcançado com as «cúpulas da CCOO e da UGT», queria reduzir a despesa com as pensões em 35 mil milhões de euros.
«Querem-nos fazer crer que a reforma é inevitável e necessária para se poder continuar a pagar as pensões. Precisamente quando acabamos de saber que a banca recebeu do Estado mais de 200 mil milhões de euros em "ajudas" directas», diz-se na nota.
Para o LAB, a questão das pensões é sobretudo uma questão política e de prioridades sociais: «ou se tira das pensões para dar aos bancos ou prevalece o direito das pessoas a contar com dinheiro para poder viver com dignidade», sendo evidente a opção tomada pelos defensores da política dos cortes de pensões, que tornam as pessoas mais pobres e engordam o negócio das pensões privadas».
O LAB considera que «tanto o Governo de Madrid como os de Gasteiz e de Iruñea caminham na mesma direcção: em Madrid, impondo a política de cortes e negando a Euskal Herria a capacidade de decidir sobre ela; em Gasteiz e Iruñea, não fazendo nada para defender os pensionistas actuais e futuros».
«Não têm alternativas a apresentar nem qualquer intenção de o fazer, tal como ficou patente no pacto PNV-PSOE», afirma o LAB, que não deixa de manifestar a sua indignação pelo facto de «não tomarem qualquer tipo de iniciativa», quando são conhecedores do brutal corte que as pensões vão sofrer, com a consequente perda de poder de compra para os pensionistas.
Tendo em conta que Madrid condena os bascos «a pensões cada vez mais baixas nas próximas três décadas», o LAB faz um apelo aos trabalhadores e às trabalhadoras, mulheres e jovens, no sentido de criar «uma grande aliança social que nos permita garantir aqui, em Euskal Herria, pensões dignas, e capacidade de decisão para poder proceder a uma justa distribuição da riqueza». / Fonte: LAB
«O Governo do PP quer cortar mais 32 mil milhões nas pensões entre 2014 e 2020», afirma o LAB sindikatua numa nota emitida na terça-feira, lembrando que já o Governo de Zapatero, com a reforma imposta na sequência do acordo alcançado com as «cúpulas da CCOO e da UGT», queria reduzir a despesa com as pensões em 35 mil milhões de euros.
«Querem-nos fazer crer que a reforma é inevitável e necessária para se poder continuar a pagar as pensões. Precisamente quando acabamos de saber que a banca recebeu do Estado mais de 200 mil milhões de euros em "ajudas" directas», diz-se na nota.
Para o LAB, a questão das pensões é sobretudo uma questão política e de prioridades sociais: «ou se tira das pensões para dar aos bancos ou prevalece o direito das pessoas a contar com dinheiro para poder viver com dignidade», sendo evidente a opção tomada pelos defensores da política dos cortes de pensões, que tornam as pessoas mais pobres e engordam o negócio das pensões privadas».
O LAB considera que «tanto o Governo de Madrid como os de Gasteiz e de Iruñea caminham na mesma direcção: em Madrid, impondo a política de cortes e negando a Euskal Herria a capacidade de decidir sobre ela; em Gasteiz e Iruñea, não fazendo nada para defender os pensionistas actuais e futuros».
«Não têm alternativas a apresentar nem qualquer intenção de o fazer, tal como ficou patente no pacto PNV-PSOE», afirma o LAB, que não deixa de manifestar a sua indignação pelo facto de «não tomarem qualquer tipo de iniciativa», quando são conhecedores do brutal corte que as pensões vão sofrer, com a consequente perda de poder de compra para os pensionistas.
Tendo em conta que Madrid condena os bascos «a pensões cada vez mais baixas nas próximas três décadas», o LAB faz um apelo aos trabalhadores e às trabalhadoras, mulheres e jovens, no sentido de criar «uma grande aliança social que nos permita garantir aqui, em Euskal Herria, pensões dignas, e capacidade de decisão para poder proceder a uma justa distribuição da riqueza». / Fonte: LAB
O Sortu diz a Alba e à Guarda Civil que «chegou a hora de desmilitarizar Nafarroa»
Na terça-feira passada, os representantes do Sortu Txelui Moreno e Maitane Intxaurraga afirmaram, numa conferência de imprensa em Iruñea, que a Guarda Civil e a delegada do Governo espanhol «estavam a mais» em Nafarroa, e convocaram uma concentração frente à Delegação do Governo na capital navarra, que se realizou este sábado.
A questão da desmilitarização ganhou grande actualidade política em Nafarroa nas últimas semanas. A Guarda Civil ocupou Altsasu para tentar impedir a celebração do Ospa Eguna (sem o conseguir) e depois o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández Díaz, foi até Leitza garantir que a casa Maxurrenea continuará a ser ocupada pela Guarda Civil durante mais dez anos. A isto, há que juntar a acção policial na Inasa (Irurtzun) ou as multas e proibições passadas pela delegada espanhola no herrialde, Carmen Alba.
Perante este cenário, o Sortu afirmou que as duas instituições - Guarda Civil e Delegação do Governo espanhol - «estão a mais» no território e no sábado concentrou-se frente à sede do Governo estatal, na Praça de Merindades, em Iruñea, com uma mensagem: «Utzi bakean Nafarroa, inposaketarik ez!» [deixem Nafarroa em paz, não às imposições].
Dezenas de pessoas participaram na acção de protesto, com cartazes alusivos à delegada do PP, que Txelui Moreno convidou a tornar-se «embaixadora de Espanha em Euskal Herria», já que «tanto gosta de cargos».
«É hora da desmilitarização - referiu Moreno na sua intervenção. É hora de solucionar o conflito, e para isso é preciso que o Estado abandone o discurso de quartel e comece a dar passos».
Em relação ao caso concreto da Maxurrenea, em Leitza, o porta-voz do Sortu recordou que se trata de uma casa cedida «às forças de ocupação, contra a opinião do doador, da maioria da população na localidade e da maioria parlamentar» em Iruñea.
Na mesma linha, o Sortu referiu-se aos recursos constantes apresentados pela delegada espanhola contra leis aprovadas pelo Parlamento navarro, como as relativas ao subsídio de férias dos funcionários, a que se opunha ao pagamento de taxas na Saúde ou a que decretava a assistência universal gratuita para todas as pessoas recenseadas em Nafarroa.
Dessa forma, «Alba posiciona-se contra os interesses de Navarra», concluiu Moreno, e fá-lo numa instituição «de um tempo pré-democrático, algo que já ninguém discute». / Fonte: Sortu Euskal Herria e Gara
Perante este cenário, o Sortu afirmou que as duas instituições - Guarda Civil e Delegação do Governo espanhol - «estão a mais» no território e no sábado concentrou-se frente à sede do Governo estatal, na Praça de Merindades, em Iruñea, com uma mensagem: «Utzi bakean Nafarroa, inposaketarik ez!» [deixem Nafarroa em paz, não às imposições].
Dezenas de pessoas participaram na acção de protesto, com cartazes alusivos à delegada do PP, que Txelui Moreno convidou a tornar-se «embaixadora de Espanha em Euskal Herria», já que «tanto gosta de cargos».
«É hora da desmilitarização - referiu Moreno na sua intervenção. É hora de solucionar o conflito, e para isso é preciso que o Estado abandone o discurso de quartel e comece a dar passos».
Em relação ao caso concreto da Maxurrenea, em Leitza, o porta-voz do Sortu recordou que se trata de uma casa cedida «às forças de ocupação, contra a opinião do doador, da maioria da população na localidade e da maioria parlamentar» em Iruñea.
Na mesma linha, o Sortu referiu-se aos recursos constantes apresentados pela delegada espanhola contra leis aprovadas pelo Parlamento navarro, como as relativas ao subsídio de férias dos funcionários, a que se opunha ao pagamento de taxas na Saúde ou a que decretava a assistência universal gratuita para todas as pessoas recenseadas em Nafarroa.
Dessa forma, «Alba posiciona-se contra os interesses de Navarra», concluiu Moreno, e fá-lo numa instituição «de um tempo pré-democrático, algo que já ninguém discute». / Fonte: Sortu Euskal Herria e Gara
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«Prefiro resistir na minha terra a ir sobreviver na Alemanha»
Javier García e Pablo González, militantes juvenis do grupo de estudos do Sindicato Andaluz dos Trabalhadores (SAT), passaram alguns dias em Euskal Herria, onde participaram num curso de formação para jovens dado pelo sindicato EHNE e aproveitaram para divulgar «a luta operária do povo andaluz».
Dizer SAT é o mesmo que dizer sindicato comprometido com a luta operária e campesina do povo andaluz. Javier García é de Almeria e Pablo González, de Gilena (Sevilha). Estiveram em Euskal Herria a estudar com o sindicato EHNE e com o Instituto Hegoa (UPB-EHU), mas também divulgaram em diversas localidades aquilo que se está a fazer na Andaluzia para pôr a lutar quem se sente cada vez mais marginalizado pelo sistema capitalista. / Ler entrevista de Juanjo Basterra em: Gara
Dizer SAT é o mesmo que dizer sindicato comprometido com a luta operária e campesina do povo andaluz. Javier García é de Almeria e Pablo González, de Gilena (Sevilha). Estiveram em Euskal Herria a estudar com o sindicato EHNE e com o Instituto Hegoa (UPB-EHU), mas também divulgaram em diversas localidades aquilo que se está a fazer na Andaluzia para pôr a lutar quem se sente cada vez mais marginalizado pelo sistema capitalista. / Ler entrevista de Juanjo Basterra em: Gara
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Coordinadora Simón Bolivar: «A Nicolas Maduro»
Hacemos público nuestro repudio y nuestra vergüenza, ante la indefinición al respecto de los valores de solidaridad y compromiso con la libertad de los pueblos, así como con sus luchas, que muchas veces se quedan en el vacío del discurso y en la ausencia de la acción necesaria, cuando un camarada o un pueblo se ven acorralados por las fuerzas imperialistas y coloniales que les someten. / Ler mais em pakitoarriaran.org
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domingo, 22 de setembro de 2013
TGV: campanha de apoio aos «tartalaris» antes do julgamento de Novembro
Como é do conhecimento público, a Audiência Nacional espanhola marcou para 18 de Novembro a audiência oral das quatro pessoas acusadas de atirar tartes de merengue a Yolanda Barcina em protesto contra o TGV. Antes do julgamento, a associação Mugitu! lança uma campanha solidária com os arguidos.
O Mugitu! anunciou esta terça-feira, numa conferência de imprensa que decorreu na capital navarra, uma campanha solidária de apoio aos quatro activistas que, no dia 18 de Novembro, serão julgados na AN espanhola. O Ministério Público pede cinco anos de cadeia e uma multa para cada um dos «tartalaris». A acusação particular que representa Yolanda Barcina pede, para além de multas, seis anos de prisão para três deles e nove anos para outro, porque, de acordo com a presidente do Executivo foral, sendo o dito vereador de uma localidade navarra de 114 habitantes, se «valeu da sua condição de autoridade» para a conseguir «entartar».
A AN espanhola marcou a data do julgamento apesar de ainda não estar resolvida a questão do recurso apresentado pela defesa junto do Supremo Tribunal. Para além disso, o advogado dos activistas do Mugitu! pediu a anulação do julgamento, argumentando que o tribunal competente é o de Toulouse, local onde a acção de protesto se realizou, e que se trata de uma «causa julgada». Para a defesa, a Polícia francesa começou a investigar o caso e decidiu arquivá-lo e, como tal, não se pode proceder à reabertura da instrução do processo no Estado espanhol.
A campanha de apoio que o Mugitu! lançou visa recolher fundos para fazer frente às despesas com as multas e a defesa, e irá envolver diversas iniciativas: uma concentração numa reunião análoga à de Toulouse que se realizará em Iruñea no dia de 7 de Novembro; uma jornada descentralizada de acções e concentrações solidárias no dia 12; uma manifestação nacional de apoio na capital navarra; e uma concentração junto à Audiência Nacional no dia do julgamento.
Projecto devastador, ruinoso e elitista
Na conferência de imprensa, em que surgiram acompanhados por elementos do movimento popular e agentes sociais, sindicais e políticos, os activistas insistiram na ideia de que o TGV é um «projecto ecologicamente devastador e economicamente ruinoso», «elistista», que contribui para a «centralização do território nas grandes urbes, em detrimento das pequenas terras e cidades de média dimensão»; recordaram que grandes obras como o TGV «representam uma enorme sangria para os recursos públicos e são uma das razões para os grandes cortes sociais» da actualidade.
Para o Mugitu!, nos últimos 25 anos «a classe dirigente escondeu os custos sociais, económicos e ecológicos do projecto, tendo perfeita noção deles», «insultou, quando não criminalizou, a oposição ao TGV onde esta surgia» e «em muitos casos enriqueceu de forma fraudulenta, como o evidenciam os papéis de Bárcenas». «Yolanda Barcina representa na perfeição esta atitude de prepotência e mentira permanente», afirmaram. / Ver: Gara e boltxe.info
O Mugitu! anunciou esta terça-feira, numa conferência de imprensa que decorreu na capital navarra, uma campanha solidária de apoio aos quatro activistas que, no dia 18 de Novembro, serão julgados na AN espanhola. O Ministério Público pede cinco anos de cadeia e uma multa para cada um dos «tartalaris». A acusação particular que representa Yolanda Barcina pede, para além de multas, seis anos de prisão para três deles e nove anos para outro, porque, de acordo com a presidente do Executivo foral, sendo o dito vereador de uma localidade navarra de 114 habitantes, se «valeu da sua condição de autoridade» para a conseguir «entartar».
A AN espanhola marcou a data do julgamento apesar de ainda não estar resolvida a questão do recurso apresentado pela defesa junto do Supremo Tribunal. Para além disso, o advogado dos activistas do Mugitu! pediu a anulação do julgamento, argumentando que o tribunal competente é o de Toulouse, local onde a acção de protesto se realizou, e que se trata de uma «causa julgada». Para a defesa, a Polícia francesa começou a investigar o caso e decidiu arquivá-lo e, como tal, não se pode proceder à reabertura da instrução do processo no Estado espanhol.
A campanha de apoio que o Mugitu! lançou visa recolher fundos para fazer frente às despesas com as multas e a defesa, e irá envolver diversas iniciativas: uma concentração numa reunião análoga à de Toulouse que se realizará em Iruñea no dia de 7 de Novembro; uma jornada descentralizada de acções e concentrações solidárias no dia 12; uma manifestação nacional de apoio na capital navarra; e uma concentração junto à Audiência Nacional no dia do julgamento.
Projecto devastador, ruinoso e elitista
Na conferência de imprensa, em que surgiram acompanhados por elementos do movimento popular e agentes sociais, sindicais e políticos, os activistas insistiram na ideia de que o TGV é um «projecto ecologicamente devastador e economicamente ruinoso», «elistista», que contribui para a «centralização do território nas grandes urbes, em detrimento das pequenas terras e cidades de média dimensão»; recordaram que grandes obras como o TGV «representam uma enorme sangria para os recursos públicos e são uma das razões para os grandes cortes sociais» da actualidade.
Para o Mugitu!, nos últimos 25 anos «a classe dirigente escondeu os custos sociais, económicos e ecológicos do projecto, tendo perfeita noção deles», «insultou, quando não criminalizou, a oposição ao TGV onde esta surgia» e «em muitos casos enriqueceu de forma fraudulenta, como o evidenciam os papéis de Bárcenas». «Yolanda Barcina representa na perfeição esta atitude de prepotência e mentira permanente», afirmaram. / Ver: Gara e boltxe.info
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De Amurrio a Laudio, marcha pela libertação de quatro presos e o fim da «doutrina Parot»
Cerca de 400 pessoas participaram na iniciativa ontem levada a cabo pelo Herrira na região de Aiaraldea (Araba), com o lema «24 urte nahikoa da» [24 anos, basta!], pela libertação dos presos políticos Manu González, Santos Berganza, José Ángel Biguri e Julen Fernández, que se encontram na prisão há 24 anos e que já deviam estar em liberdade.
Aos primeiros três, foi-lhes aplicada a doutrina 197/2006 em 2011, aumentando-lhes o tempo de cumprimento da pena em mais dez anos. Fernández também devia ter saído em 2011, mas foram-lhes acrescentados mais quatro anos à pena - não por via da doutrina 197/2006, embora os familiares temam que isto seja o prenúncio da sua aplicação.
O programa da iniciativa organizada pelo Herrira abrangia o dia todo: a marcha entre Amurrio e Laudio (Araba), na qual se integrou uma coluna própria da organização juvenil revolucionária Ernai, que partira de Urduña (Bizkaia). Juntaram-se todos em Amurrio e foram até Laudio, onde houve um almoço popular, uma sessão de bertsos, uma manifestação e um acto público.
No acto, em que participaram diversos ex-presos, foram exibidas imagens de iniciativas levadas a cabo na região em prol da libertação dos quatros presos, ao longo de quase duas décadas e meia. E também se mostraram imagens de cidadãos libertados nos últimos anos.
À espera de Estrasburgo
Na terça-feira, fez-se um apelo à participação na iniciativa de ontem. Na ocasião, os presentes, que aguardam pela decisão final do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre a «doutrina Parot», afirmaram esperar que esta seja um raio de luz no buraco negro da política penitenciária, mas, até que a decisão seja conhecida, consideram indispensável a mobilização da sociedade. / Ver: naiz.info
Sobre a convocatória: «De Amurrio a Laudio por quatro conterrâneos que, juntos, estão há quase um século na prisão e deviam estar em liberdade» (Gara)
Aos primeiros três, foi-lhes aplicada a doutrina 197/2006 em 2011, aumentando-lhes o tempo de cumprimento da pena em mais dez anos. Fernández também devia ter saído em 2011, mas foram-lhes acrescentados mais quatro anos à pena - não por via da doutrina 197/2006, embora os familiares temam que isto seja o prenúncio da sua aplicação.
O programa da iniciativa organizada pelo Herrira abrangia o dia todo: a marcha entre Amurrio e Laudio (Araba), na qual se integrou uma coluna própria da organização juvenil revolucionária Ernai, que partira de Urduña (Bizkaia). Juntaram-se todos em Amurrio e foram até Laudio, onde houve um almoço popular, uma sessão de bertsos, uma manifestação e um acto público.
No acto, em que participaram diversos ex-presos, foram exibidas imagens de iniciativas levadas a cabo na região em prol da libertação dos quatros presos, ao longo de quase duas décadas e meia. E também se mostraram imagens de cidadãos libertados nos últimos anos.
À espera de Estrasburgo
Na terça-feira, fez-se um apelo à participação na iniciativa de ontem. Na ocasião, os presentes, que aguardam pela decisão final do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre a «doutrina Parot», afirmaram esperar que esta seja um raio de luz no buraco negro da política penitenciária, mas, até que a decisão seja conhecida, consideram indispensável a mobilização da sociedade. / Ver: naiz.info
Sobre a convocatória: «De Amurrio a Laudio por quatro conterrâneos que, juntos, estão há quase um século na prisão e deviam estar em liberdade» (Gara)
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Galiza Livre: «Querem a guerra»
A condenaçom dos quatro patriotas é mais escandalosa ainda quando a própria «justiça» espanhola nom lhes atribui nengumha açom concreta, unicamente os delitos genéricos de «pertença a organizaçom terrorista». Umha pertença, aliás, que nom foi provada nem sequer indiciariamente no julgamento do passado junho. A desproporçom entre a pena o delito é sem dúvida um motivo para a indignaçom entre largos setores da populaçom, mas é também um motivo para a reflexom política. (lahaine.org)
«Matar sin estridencias», de Amparo LASHERAS (Gara)
Dicen los datos que, en los próximos años, la vida de la mayoría se acortará y lo hará sin estridencias, con la naturalidad de una estadística que se archiva sin causas culpables. Si a esto le incorporamos un informe de la OMS de 2011, en el que se afirmaba que con la crisis la perspectiva de vida entre ricos y pobres se acercaba ya a los 20 años a favor de los que más tienen, la conclusión es que el neoliberalismo, por encima de todo, tiene un objetivo de muerte, social, económica y también física, igual al de las guerras imperialistas que siempre ocurren entre imágenes que van de un televisor a otro y se pierden en el camino de la inmediatez.
«Matar sin estridencias», de Amparo LASHERAS (Gara)
Dicen los datos que, en los próximos años, la vida de la mayoría se acortará y lo hará sin estridencias, con la naturalidad de una estadística que se archiva sin causas culpables. Si a esto le incorporamos un informe de la OMS de 2011, en el que se afirmaba que con la crisis la perspectiva de vida entre ricos y pobres se acercaba ya a los 20 años a favor de los que más tienen, la conclusión es que el neoliberalismo, por encima de todo, tiene un objetivo de muerte, social, económica y también física, igual al de las guerras imperialistas que siempre ocurren entre imágenes que van de un televisor a otro y se pierden en el camino de la inmediatez.
Basco-cubanos La Jodedera ao vivo em Bilbo
La Jodedera é um grupo basco-cubano estabelecido em Euskal Herria. No vídeo, algumas imagens de um concerto organizado pelo Komite Internazionalistak no gaztetxe 7Katu, na capital biscainha.
Canções: «Navarra tiene cadenas» (Fermín Valencia), «Isil isilik dago» (canção popular basca) e «Merengue para Yolanda» (La Jodedera).
Canções: «Navarra tiene cadenas» (Fermín Valencia), «Isil isilik dago» (canção popular basca) e «Merengue para Yolanda» (La Jodedera).
sábado, 21 de setembro de 2013
Refugiados bascos pedem a Maduro que não se «envolva» na estratégia repressiva do Estado espanhol
O Colectivo de Refugiados Bascos na Venezuela emitiu ontem, dia 20, um comunicado na sequência da detenção de Asier Guridi, ocorrida ontem na Venezuela. De acordo com as agências espanholas Efe e Europa Press, foi levada a cabo por agentes dos serviços secretos venezuelanos em colaboração com a Polícia espanhola e a Polícia Judiciária Francesa.
Para o Colectivo, que reconhece a detenção do seu «companheiro», aquilo que a comunicação espanhola «se apressou a mostrar como uma "grande operação policial"» não é mais do que a detenção de um cidadão basco que, como tantos outros, «teve de abandonar a sua casa e o seu país para escapar à tortura».
A nota refere ainda que Asier vive na Venezuela há mais de uma década e que ontem de manhã, quando foi detido, levava o filho à escola e a esposa ao trabalho, antes de começar o seu dia de trabalho, como o faz habitualmente.
Como tal, o Colectivo afirma que, «longe de qualquer coisa parecida com uma "grande operação policial", a detenção do nosso companheiro Asier Guridi não é mais que o reflexo da miséria política e humana do Estado espanhol, que apenas procura prolongar o sofrimento e a dor».
A nota destaca o facto de em Euskal Herria haver uma clara aposta «no caminho da paz» e de o «Estado fascista espanhol prosseguir a senda repressiva».
Assim, os refugiados bascos na Venezuela pedem ao Governo venezuelano que «não se envolva nesta estratégia macabra de dor, repressão e sofrimento que o Governo espanhol pretende manter contra o povo basco». / Fonte: Colectivo de Refugiados Bascos na Venezuela via boltxe.info / Notícia relacionada: naiz.info
Leituras:
«Libertad y Solidaridad Revolucionaria para con Asier», de Coordinadora Simón Bolívar (pakitoarriaran.org)
La Coordinadora «Simón Bolívar», fiel a sus preceptos revolucionarios, antiimperialistas e internacionalistas, se solidariza incondicionalmente con este camarada, victima de la injusticia colonialista y del aparato policial venezolano, que aún hoy en día, después de transitar 14 años de un proceso gubernamental revolucionario, no ha terminado de conformarse ideológicamente a favor de las causas libertarias, manteniendo el esquema introducido por los órganos de inteligencia de los Estados Unidos e Israel.
«Detenido en Venezuela a peticion del fascista gobierno español refugiado vasco desde hace 10 años», de Movimiento Guevarista Revolucionario (lahaine.org)
Hacemos un Llamado urgente a la solidaridad de todas y todos los revolucionarios venezolanos con nuestros hermanos vascos, y en particular con el compañero actualmente detenido.
«Estradiziorik ez! No a la extradición!», de Askapena (askapena.org)
desde los valores propios al internacionalismo revolucionario que compartimos con los y las compañeras bolivarianas, pedimos al pueblo venezolano y a su gobierno revolucionario no ceder ante las presiones de los Estados represivos francés y español para la entrega del refugiado vasco Asier Guridi.
Para o Colectivo, que reconhece a detenção do seu «companheiro», aquilo que a comunicação espanhola «se apressou a mostrar como uma "grande operação policial"» não é mais do que a detenção de um cidadão basco que, como tantos outros, «teve de abandonar a sua casa e o seu país para escapar à tortura».
A nota refere ainda que Asier vive na Venezuela há mais de uma década e que ontem de manhã, quando foi detido, levava o filho à escola e a esposa ao trabalho, antes de começar o seu dia de trabalho, como o faz habitualmente.
Como tal, o Colectivo afirma que, «longe de qualquer coisa parecida com uma "grande operação policial", a detenção do nosso companheiro Asier Guridi não é mais que o reflexo da miséria política e humana do Estado espanhol, que apenas procura prolongar o sofrimento e a dor».
A nota destaca o facto de em Euskal Herria haver uma clara aposta «no caminho da paz» e de o «Estado fascista espanhol prosseguir a senda repressiva».
Assim, os refugiados bascos na Venezuela pedem ao Governo venezuelano que «não se envolva nesta estratégia macabra de dor, repressão e sofrimento que o Governo espanhol pretende manter contra o povo basco». / Fonte: Colectivo de Refugiados Bascos na Venezuela via boltxe.info / Notícia relacionada: naiz.info
Leituras:
«Libertad y Solidaridad Revolucionaria para con Asier», de Coordinadora Simón Bolívar (pakitoarriaran.org)
La Coordinadora «Simón Bolívar», fiel a sus preceptos revolucionarios, antiimperialistas e internacionalistas, se solidariza incondicionalmente con este camarada, victima de la injusticia colonialista y del aparato policial venezolano, que aún hoy en día, después de transitar 14 años de un proceso gubernamental revolucionario, no ha terminado de conformarse ideológicamente a favor de las causas libertarias, manteniendo el esquema introducido por los órganos de inteligencia de los Estados Unidos e Israel.
«Detenido en Venezuela a peticion del fascista gobierno español refugiado vasco desde hace 10 años», de Movimiento Guevarista Revolucionario (lahaine.org)
Hacemos un Llamado urgente a la solidaridad de todas y todos los revolucionarios venezolanos con nuestros hermanos vascos, y en particular con el compañero actualmente detenido.
«Estradiziorik ez! No a la extradición!», de Askapena (askapena.org)
desde los valores propios al internacionalismo revolucionario que compartimos con los y las compañeras bolivarianas, pedimos al pueblo venezolano y a su gobierno revolucionario no ceder ante las presiones de los Estados represivos francés y español para la entrega del refugiado vasco Asier Guridi.
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