Com esta iniciativa, a Etxerat quer divulgar a situação de repressão a que são submetidos os presos políticos bascos e a política de dispersão que lhes é aplicada. As mobilizações terão lugar dia 2 de Agosto em praias guipuscoanas: Donostia (praia da Kontxa), Deba e Orio, ao meio-dia; e biscainhas: Lekeitio e Ondarroa, ao meio-dia, Mundaka e Ea, às 13h00, e Plentzia, às 17h00.
Numa conferência de imprensa que deram há uma semana, 24, em Donostia, representantes da Etxerat lembraram que, no Verão, o destino de muitos amigos e familiares de presos «não é praia, mas as cadeias». Para fazerem visitas de 40 minutos, percorrem milhares de quilómetros em viagens que duram um dia (12 horas para a ida e outras tantas para a volta). No dia 2, irão fazer uma paragem nos seus planos habituais e vão até às praias, esperando que «a sociedade basca se una a este apelo».
Os representantes da associação convidaram ainda as pessoas a participarem num concurso fotográfico, usando para tal a conta recentemente aberta pela Etxerat no Instagram: imagens de denúncia da política de dispersão nas férias de Verão, acompanhadas do texto «Udan ere #DispertsioaSTOP #STOPdispersión». As vencedoras serão premiadas. / Ver: etxerat.eus (eus / cas)
Ver tb: «O Tribunal Superior de Londres rejeita a extradição de Antton Troitiño» (naiz.info)
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Parlamento de Nafarroa pede desmantelamento do Campo de Tiro das Bardenas
A Mesa e a Junta de Porta-vozes do Parlamento de Nafarroa aprovaram hoje, 31, uma declaração institucional em que se pede o desmantelamento do Campo de Tiro das Bardenas e se manifesta solidariedade ao turista atingido a tiro pela Força Aérea espanhola.
A declaração institucional contou com dois pontos. No primeiro, o Parlamento «mostra a sua solidariedade à pessoa ferida [por uma bala da Força Aérea espanhola] e exige o imediato esclarecimento dos factos», o que foi aprovado por todos os grupos políticos.
No segundo ponto, o texto considera «absolutamente necessário que o Ministério da Defesa [espanhol] e a Comunidade das Bardenas Reais procedam ao desmantelamento do Campo de Tiro, por motivos sociais, ambientais, de defesa dos valores da paz e segurança». Este ponto foi aprovado por um leque variado de forças - Geroa Bai, EH Bildu, Podemos e Izquierda-Ezkerra -, enquanto UPN, PSN e PPN votaram contra. / Ver: europapress
A declaração institucional contou com dois pontos. No primeiro, o Parlamento «mostra a sua solidariedade à pessoa ferida [por uma bala da Força Aérea espanhola] e exige o imediato esclarecimento dos factos», o que foi aprovado por todos os grupos políticos.
No segundo ponto, o texto considera «absolutamente necessário que o Ministério da Defesa [espanhol] e a Comunidade das Bardenas Reais procedam ao desmantelamento do Campo de Tiro, por motivos sociais, ambientais, de defesa dos valores da paz e segurança». Este ponto foi aprovado por um leque variado de forças - Geroa Bai, EH Bildu, Podemos e Izquierda-Ezkerra -, enquanto UPN, PSN e PPN votaram contra. / Ver: europapress
Giorgos Marinos: «A situação na Grécia e o papel anti-povo do SYRIZA»
Após a reunião dos líderes políticos, Dimitris Koutsoumpas declarou, entre outras coisas: «De nossa parte exprimimos claramente, mais uma vez, os pontos de vista do KKE quanto à avaliação do resultado do referendo e principalmente quanto aos enormes problemas que estão a ser experimentados pelo povo grego dentro da aliança predatória da UE, a qual tem uma linha política que agrava continuamente os impasses para o povo, o rendimento do povo, o curso do país e o curso do nosso povo como um todo.
Foi demonstrado, mais uma vez, que não pode haver negociações favoráveis ao povo e aos trabalhadores dentro dos muros da UE, dentro do caminho capitalista de desenvolvimento... Ninguém autorizou qualquer organismo a assinar novos memorandos, novas medidas para o nosso povo». (resistir.info) [em castelhano: lahaine.org]
«Los sirizos descargan su frustración en su "enemigo comunista"», de Marat (lahaine.org)
Y sin embargo, no dejo de preguntarme porque esa obsesión de la «otra» socialdemocracia refundada, circunstancial e inestable en buscar sus desahogos en la línea política comunista.
¿Será que han captado su propia limitación y coyuntaralidad, el talón de Aquiles de no ser una opción autónoma y basada en la fuerza subversiva de una clase a la que no han educado para serlo, que se han tentado las ropas y han visto que no dan más de sí de lo que el capital quiera de ellos como medio de entretenimiento?
¿Será que están perdidos respecto a su identidad dependiendo de que se salga o no de esta crisis capitalista y que ello les lleve a temer su desaparición en beneficio de los ex socialdemócratas (Partidos Socialistas) o a sentir que podrían ser arrollados por opciones revolucionarias si la crisis capitalista se agudizase?
¿Será que saben que podrían desaparecer «como lágrimas en la lluvia?»
Foi demonstrado, mais uma vez, que não pode haver negociações favoráveis ao povo e aos trabalhadores dentro dos muros da UE, dentro do caminho capitalista de desenvolvimento... Ninguém autorizou qualquer organismo a assinar novos memorandos, novas medidas para o nosso povo». (resistir.info) [em castelhano: lahaine.org]
«Los sirizos descargan su frustración en su "enemigo comunista"», de Marat (lahaine.org)
Y sin embargo, no dejo de preguntarme porque esa obsesión de la «otra» socialdemocracia refundada, circunstancial e inestable en buscar sus desahogos en la línea política comunista.
¿Será que han captado su propia limitación y coyuntaralidad, el talón de Aquiles de no ser una opción autónoma y basada en la fuerza subversiva de una clase a la que no han educado para serlo, que se han tentado las ropas y han visto que no dan más de sí de lo que el capital quiera de ellos como medio de entretenimiento?
¿Será que están perdidos respecto a su identidad dependiendo de que se salga o no de esta crisis capitalista y que ello les lleve a temer su desaparición en beneficio de los ex socialdemócratas (Partidos Socialistas) o a sentir que podrían ser arrollados por opciones revolucionarias si la crisis capitalista se agudizase?
¿Será que saben que podrían desaparecer «como lágrimas en la lluvia?»
Nas festas de Baiona...
Festas «populares, bascas e igualitárias» na Patxa plaza
Até dia 2, a Baionako Gazte Asanblada [Assembleia Juvenil de Baiona] promove, na Patxa plaza, a realização de festas «populares, bascas e igualitárias», que fogem ao modelo consumista, «ao modelo de La Feria de Bayonne que alguns querem vender», afirmaram.
O basco e a cultura basca têm um lugar especial nesta praça de Baiona Ttipia. No domingo, 2 de Agosto, haverá uma jornada solidária com os presos políticos bascos e uma homenagem aos seus familiares, bem como aos dos refugiados. / Ver: ehkz.eus
Até dia 2, a Baionako Gazte Asanblada [Assembleia Juvenil de Baiona] promove, na Patxa plaza, a realização de festas «populares, bascas e igualitárias», que fogem ao modelo consumista, «ao modelo de La Feria de Bayonne que alguns querem vender», afirmaram.
O basco e a cultura basca têm um lugar especial nesta praça de Baiona Ttipia. No domingo, 2 de Agosto, haverá uma jornada solidária com os presos políticos bascos e uma homenagem aos seus familiares, bem como aos dos refugiados. / Ver: ehkz.eus
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quinta-feira, 30 de julho de 2015
Autoridades mexicanas impediram entrada no país a Floren Aoiz e Asier Altuna
Floren Aoiz, director da Fundação Iratzar, e Asier Altuna, representante para América do Sortu, foram impedidos de entrar no México, quando iam participar no Foro de São Paulo, que se realiza na Cidade do México. Hoje, o Sortu queixou-se da colaboração de Peña Nieto com a repressão do PP espanhol, que, como se sabe de sobra, é um papão muito ruim.
Na notícia, divulgada por Floren Aoiz, acrescenta-se que ambos os militantes abertzales, que iam participar na 21.ª edição do Foro de São Paulo, foram interceptados na segunda-feira no aeroporto da Cidade do México e expulsos do país em dois voos diferentes, com destino a Madrid.
Numa conferência de imprensa hoje realizada em Iruñea, a porta-voz do Sortu Amaia Izko sublinhou os estreitos laços existentes entre o presidente mexicano, Peña Nieto, o primeiro-ministro espanhol, Rajoy, e a política repressiva do PP. Agora, o Sortu vai transmitir o seu «mal-estar» à Embaixada do México em Madrid e ao próprio Foro de São Paulo, procurando que a sua voz seja ouvida no encontro. Entre outras iniciativas, Aoiz e Altuna iam ao México pedir apoio para a libertação dos presos políticos bascos, entre os quais se inclui, naturalmente, Arnaldo Otegi. / Ver: naiz e Berria
Na notícia, divulgada por Floren Aoiz, acrescenta-se que ambos os militantes abertzales, que iam participar na 21.ª edição do Foro de São Paulo, foram interceptados na segunda-feira no aeroporto da Cidade do México e expulsos do país em dois voos diferentes, com destino a Madrid.
Numa conferência de imprensa hoje realizada em Iruñea, a porta-voz do Sortu Amaia Izko sublinhou os estreitos laços existentes entre o presidente mexicano, Peña Nieto, o primeiro-ministro espanhol, Rajoy, e a política repressiva do PP. Agora, o Sortu vai transmitir o seu «mal-estar» à Embaixada do México em Madrid e ao próprio Foro de São Paulo, procurando que a sua voz seja ouvida no encontro. Entre outras iniciativas, Aoiz e Altuna iam ao México pedir apoio para a libertação dos presos políticos bascos, entre os quais se inclui, naturalmente, Arnaldo Otegi. / Ver: naiz e Berria
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A marcha contra o TGV segue em bom ritmo por estradas de Nafarroa
No dia 27, a III Marcha ciclista contra o TGV, organizada pelo movimento Mugitu!, chegou ao bairro pamplonês de Etxabakoitz, para onde está projectada a estação de TGV de Iruñea. Na capital navarra, os activistas denunciaram «a aberração» económica e social que representa este projecto - bom para encher os bolsos de uns quantos e para matar a ferrovia existente.
No dia 28, a marcha saiu de Etxabakoitz e percorreu diversos bairros e localidades de Iruñerria [Comarca de Pamplona]. Agora, já segue pelo Vale de Sakana e, chegada a Altsasu, a comitiva está prestes a entrar no território de Araba. A iniciativa termina dia 1 na capital alavesa, Gasteiz.
III AHTren aurkako bizi martxa - IruñerriaVer: ahotsa.info, mugitu! e ekinklik
No dia 28, a marcha saiu de Etxabakoitz e percorreu diversos bairros e localidades de Iruñerria [Comarca de Pamplona]. Agora, já segue pelo Vale de Sakana e, chegada a Altsasu, a comitiva está prestes a entrar no território de Araba. A iniciativa termina dia 1 na capital alavesa, Gasteiz.
III AHTren aurkako bizi martxa - IruñerriaVer: ahotsa.info, mugitu! e ekinklik
Manlio Dinucci: «Pacto militar entre Grecia e Israel»
El pacto militar con Israel, en nombre del gobierno de Tsipras, no es solo un éxito personal de Kammenos. Forma parte de la estrategia de EEUU/OTAN, que en su ofensiva hacia el este y hacia el sur, busca integrar más estrechamente a Grecia no solo en la Alianza, sino también en la más amplia coalición de países que integran Israel, Arabia Saudí, Ucrania y otros. (lahaine.org)
«Ankara bombarda e arresta. Si scrive "lotta all’Is", si legge guerra al Pkk e a Damasco», de Marco SANTOPADRE (contropiano.org)
Dopo i primi "spettacolari" – e assai mediatizzati – attacchi di venerdì contro alcune postazioni dei jihadisti nel nord della Siria da parte dei carri armati turchi, la tanto sbandierata campagna militare di Ankara contro lo Stato Islamico (servita per far abboccare il sistema mediatico internazionale e sdoganare il sostegno Usa e Nato) è praticamente cessata. [...] Intanto è guerra aperta contro il Pkk sia all’interno che all’esterno dei propri confini, bersagliando soprattutto la zona di Qandil, dove si trovano i comandi della resistenza curda.
«Ankara bombarda e arresta. Si scrive "lotta all’Is", si legge guerra al Pkk e a Damasco», de Marco SANTOPADRE (contropiano.org)
Dopo i primi "spettacolari" – e assai mediatizzati – attacchi di venerdì contro alcune postazioni dei jihadisti nel nord della Siria da parte dei carri armati turchi, la tanto sbandierata campagna militare di Ankara contro lo Stato Islamico (servita per far abboccare il sistema mediatico internazionale e sdoganare il sostegno Usa e Nato) è praticamente cessata. [...] Intanto è guerra aperta contro il Pkk sia all’interno che all’esterno dei propri confini, bersagliando soprattutto la zona di Qandil, dove si trovano i comandi della resistenza curda.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Movimento pró-Amnistia anuncia duas manifestações, para Agosto e Novembro
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão anunciou hoje em Bilbo uma mobilização para 29 de Agosto, durante a Aste Nagusia bilbaína, e outra - a principal - para 28 de Novembro, também na capital biscainha. No entender dos promotores, «só a amnistia pode colocar um ponto final no conflito que Euskal Herria tem com os estados, pois a amnistia, além da libertação de presos, refugiados e deportados políticos, implica a superação das razões que são a fonte do conflito, ou seja, a superação da opressão nacional e social».
O MpA recordou que hoje em dia ainda existem cerca de 450 presos políticos, alguns dos quais condenados a 30 anos de prisão. Outros continuam a não poder regressar a casa, por enfrentarem o risco de detenção. «Estas pessoas são militantes políticas que estão presas, deportadas ou continuam foragidas por serem coerentes com o que pensavam», sublinharam, acrescentando que, «enquanto não estiverem em casa livres, o conflito não estará resolvido».
Recordando que «a solidariedade, a dignidade, a coragem e a luta, sempre a luta», foram a resposta dos presos políticos bascos a 55 anos de repressão nas cadeias dos estados espanhol e francês; recordando que «a firmeza, a inteligência, a generosidade e a luta, sempre a luta», foram a resposta dos deportados e dos refugiados políticos bascos a 55 anos de repressão dos estados espanhol e francês, o MpA afirmou que hoje, em Euskal Herria, existe «um povo que se mantém vivo para lá da repressão nacional e social», um «povo antigo, pequeno, sólido» que sempre se mobilizou face às situações mais cruéis e fez frente à opressão com a luta, «sempre a luta» - porque «sabe que a liberdade não é oferecida e que o único caminho é continuar a lutar».
Apesar do muito que mudou em Euskal Herria «desde a morte de Franco e também nos últimos seis anos», no que diz respeito à repressão e à opressão «continuamos presos a 1975», afirmaram, acrescentando que os motivos que levaram os perseguidos políticos à luta continuam vigentes e que os refugiados, os deportados e os presos políticos não são uma questão do passado. Por isso mesmo, o MpA convida toda a gente a participar na manifestação convocada para 28 de Novembro (Bihotz Sakratua, 18h00), bem como nas diversas iniciativas que antes dela terão lugar - a primeira é a manifestação de 29 de Agosto (Zabalburu, 19h00). / Ver: amnistiaaskatasuna
O MpA recordou que hoje em dia ainda existem cerca de 450 presos políticos, alguns dos quais condenados a 30 anos de prisão. Outros continuam a não poder regressar a casa, por enfrentarem o risco de detenção. «Estas pessoas são militantes políticas que estão presas, deportadas ou continuam foragidas por serem coerentes com o que pensavam», sublinharam, acrescentando que, «enquanto não estiverem em casa livres, o conflito não estará resolvido».
Recordando que «a solidariedade, a dignidade, a coragem e a luta, sempre a luta», foram a resposta dos presos políticos bascos a 55 anos de repressão nas cadeias dos estados espanhol e francês; recordando que «a firmeza, a inteligência, a generosidade e a luta, sempre a luta», foram a resposta dos deportados e dos refugiados políticos bascos a 55 anos de repressão dos estados espanhol e francês, o MpA afirmou que hoje, em Euskal Herria, existe «um povo que se mantém vivo para lá da repressão nacional e social», um «povo antigo, pequeno, sólido» que sempre se mobilizou face às situações mais cruéis e fez frente à opressão com a luta, «sempre a luta» - porque «sabe que a liberdade não é oferecida e que o único caminho é continuar a lutar».
Apesar do muito que mudou em Euskal Herria «desde a morte de Franco e também nos últimos seis anos», no que diz respeito à repressão e à opressão «continuamos presos a 1975», afirmaram, acrescentando que os motivos que levaram os perseguidos políticos à luta continuam vigentes e que os refugiados, os deportados e os presos políticos não são uma questão do passado. Por isso mesmo, o MpA convida toda a gente a participar na manifestação convocada para 28 de Novembro (Bihotz Sakratua, 18h00), bem como nas diversas iniciativas que antes dela terão lugar - a primeira é a manifestação de 29 de Agosto (Zabalburu, 19h00). / Ver: amnistiaaskatasuna
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A loja Popompa recusa-se a pagar às trabalhadoras, acusa o CNT
O sindicato CNT deu a conhecer mais um caso de exploração laboral no sector do comércio. Trata-se da empresa Popompa, proprietária de uma loja de roupa para criança em Getxo (Bizkaia). A empresa não faz contratos e, quando as funcionárias exigem o que lhes é devido, diz-lhes que «estão em estágio» e nada têm a receber, revela o CNT, que promete lutar contra esta situação.
De acordo com o sindicato, «a administração da empresa não faz contratos nem paga o que deve às trabalhadoras». De cada vez que alguma das empregadas – filiada no CNT – reclama o dinheiro em dívida, «recebe como única resposta que está em estágio e que, assim, não tem nada a receber».
Confrontado com esta situação, o CNT fez saber que irá lutar com todos os meios ao seu alcance para acabar com «estes estágios na Popompa». «Tudo isto terá consequências para os empresários», sublinhou. / Ver: lahaine.org
LAB DENUNCIA ACORDO ENTRE CCOO, UGT E PATRONATO
No dia 24, o LAB reuniu-se com os delegados sindicais de empresas do sector metalúrgico em Araba para analisar o acordo firmado pelas centrais sindicais CCOO e UGT e a associação patronal alavesa SEA. Considerando que os sindicatos referidos «ofereceram ao patronato um excelente instrumento para dividir os trabalhadores e piorar as suas condições de trabalho», que «não vai ajudar a criar emprego e vai fazer aumentar a precariedade e a flexibilidade», o LAB procurou que a reunião servisse para concretizar linhas de trabalho com vista ao futuro.
O LAB, que defende a importância da negociação colectiva e critica profundamente o papel assumido por CCOO e UGT nestas negociações sectoriais, afirma que o patronato não está sozinho na ofensiva contra os trabalhadores, na medida em que está amparado por um sindicalismo que defende os seus interesses e também por sectores públicos que sabem que o modelo defendido pelo patronato vai gerar mais pobreza entre os trabalhadores.
O sindicato afirma que vai lutar duramente nas empresas em defesa dos direitos dos trabalhadores e que não renuncia «a verdadeiros acordos», que consagrem: aumento dos salários e recuperação do poder de compra; nenhum retrocesso em matéria de direitos laborais; o fim da flexibilidade; a garantia de que o acordo se cumpre. / Ver: LAB (eus / cas)
De acordo com o sindicato, «a administração da empresa não faz contratos nem paga o que deve às trabalhadoras». De cada vez que alguma das empregadas – filiada no CNT – reclama o dinheiro em dívida, «recebe como única resposta que está em estágio e que, assim, não tem nada a receber».
Confrontado com esta situação, o CNT fez saber que irá lutar com todos os meios ao seu alcance para acabar com «estes estágios na Popompa». «Tudo isto terá consequências para os empresários», sublinhou. / Ver: lahaine.org
LAB DENUNCIA ACORDO ENTRE CCOO, UGT E PATRONATO
No dia 24, o LAB reuniu-se com os delegados sindicais de empresas do sector metalúrgico em Araba para analisar o acordo firmado pelas centrais sindicais CCOO e UGT e a associação patronal alavesa SEA. Considerando que os sindicatos referidos «ofereceram ao patronato um excelente instrumento para dividir os trabalhadores e piorar as suas condições de trabalho», que «não vai ajudar a criar emprego e vai fazer aumentar a precariedade e a flexibilidade», o LAB procurou que a reunião servisse para concretizar linhas de trabalho com vista ao futuro.
O LAB, que defende a importância da negociação colectiva e critica profundamente o papel assumido por CCOO e UGT nestas negociações sectoriais, afirma que o patronato não está sozinho na ofensiva contra os trabalhadores, na medida em que está amparado por um sindicalismo que defende os seus interesses e também por sectores públicos que sabem que o modelo defendido pelo patronato vai gerar mais pobreza entre os trabalhadores.
O sindicato afirma que vai lutar duramente nas empresas em defesa dos direitos dos trabalhadores e que não renuncia «a verdadeiros acordos», que consagrem: aumento dos salários e recuperação do poder de compra; nenhum retrocesso em matéria de direitos laborais; o fim da flexibilidade; a garantia de que o acordo se cumpre. / Ver: LAB (eus / cas)
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Mikel San Sebastian, uma semana em parte incerta na transferência para Múrcia
A associação de familiares e amigos e presos políticos bascos revelou, via Twitter, que o preso de Lesaka (Nafarroa) Mikel San Sebastian foi transferido da cadeia de A Lama (Galiza) para a de Múrcia II. A Etxerat revela ainda que San Sebastian «esteve uma semana em trânsito, período durante o qual não se soube ao certo onde se encontrava». [Notícias desta gravidade via Twitter da Etxerat.]
Boas-vindas a Bakerito noticiadas no Resumen
Primeiro, foi por amigos que soubemos do carinho com que o preso político basco Borja Gutiérrez tinha sido recebido nas festas do bairro de Santa Ana, em Berango (Uribe Kosta, Bizkaia). Hoje, foi num meio de comunicação... argentino. Diz-nos o Resumen Latinoamericano que Bakerito foi recebido na localidade biscainha «com uma concentração e mostras de afecto», depois de ter passado oito anos na cadeia.
Borja foi saudado com a tradicional dança do aurresku, recebeu vários presentes, entre os quais uma txapela (boina basca) de grandes dimensões, e ouviu o canto improvisado de um bertsolari. Ainda houve tempo para a música, para as palavras emocionadas do ex-prisioneiro e para um almoço popular, no âmbito das festas do bairro berangoztarra. / Ver: Resumen Latinoamericano
Boas-vindas a Bakerito noticiadas no Resumen
Primeiro, foi por amigos que soubemos do carinho com que o preso político basco Borja Gutiérrez tinha sido recebido nas festas do bairro de Santa Ana, em Berango (Uribe Kosta, Bizkaia). Hoje, foi num meio de comunicação... argentino. Diz-nos o Resumen Latinoamericano que Bakerito foi recebido na localidade biscainha «com uma concentração e mostras de afecto», depois de ter passado oito anos na cadeia.
Borja foi saudado com a tradicional dança do aurresku, recebeu vários presentes, entre os quais uma txapela (boina basca) de grandes dimensões, e ouviu o canto improvisado de um bertsolari. Ainda houve tempo para a música, para as palavras emocionadas do ex-prisioneiro e para um almoço popular, no âmbito das festas do bairro berangoztarra. / Ver: Resumen Latinoamericano
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Miguel Tiago: «Este texto não é sobre a Grécia»
Aqueles que agora vêm chorar pela «europa» (que é na verdade a «União Europeia»), estão apenas a absolver-se a si próprios de terem durante décadas dado a cobertura política «de esquerda» de que o capitalismo sempre precisou para seduzir os povos da Europa com uma União de liberdade, fraternidade e amizade quando na verdade ia impondo uma União de exploração e acumulação. [...]
Vir agora chorar pela «Europa» cumpre apenas o ritual da defesa da estrutura de direita que, passo a passo, vai fazendo marchar o capitalismo sobre os povos. [...] Limpa o passado dos partidos «de esquerda» que sempre foram «europeístas» (ou seja, pró-capitalistas) porque ao invés de reconhecer que este é o projecto que sempre defenderam, afirmam estar derrotado esse «projecto» humanista e internacionalista que - como se vê - nunca existiu. (manifesto74)
«Ejército sirio libera la estratégica ciudad de Al-Hasaka», de HispanTV (Resumen Latinoamericano)
El Ejército sirio, secundado por fuerzas kurdas y de Hezbolá, ha conseguido la total liberación de la ciudad de Al-Hasaka, en el noreste de Siria, luego de intensas batallas contra los integrantes del EIIL (Daesh, en árabe). [...] Además de los combates entre las fuerzas sirias y kurdas contra las bandas takfiríes, también las luchas internas entre estos grupos, que van en aumento, han favorecido las operaciones del Ejército sirio.
Vir agora chorar pela «Europa» cumpre apenas o ritual da defesa da estrutura de direita que, passo a passo, vai fazendo marchar o capitalismo sobre os povos. [...] Limpa o passado dos partidos «de esquerda» que sempre foram «europeístas» (ou seja, pró-capitalistas) porque ao invés de reconhecer que este é o projecto que sempre defenderam, afirmam estar derrotado esse «projecto» humanista e internacionalista que - como se vê - nunca existiu. (manifesto74)
«Ejército sirio libera la estratégica ciudad de Al-Hasaka», de HispanTV (Resumen Latinoamericano)
El Ejército sirio, secundado por fuerzas kurdas y de Hezbolá, ha conseguido la total liberación de la ciudad de Al-Hasaka, en el noreste de Siria, luego de intensas batallas contra los integrantes del EIIL (Daesh, en árabe). [...] Además de los combates entre las fuerzas sirias y kurdas contra las bandas takfiríes, también las luchas internas entre estos grupos, que van en aumento, han favorecido las operaciones del Ejército sirio.
terça-feira, 28 de julho de 2015
Mobilização contra a sentença das «Herriko Tabernas» a 8 de Agosto
A mobilização de protesto contra a sentença relativa ao processo 35/02, que decretou o assalto a 101 associações e herriko tabernas, foi anunciada hoje, em conferência de imprensa, por um grupo de cidadãos na capital guipuscoana. Sob o lema «Kulturari eta politikari aterik ez itxi, herriko tabernak libre eta zabalik» [Não fechem as portas à política e à cultura, as herriko tabernas livres e abertas], a iniciativa terá lugar dia 8 de Agosto, em Donostia (Gipuzkoa Plaza, 17h30). Mais de 800 pessoas e agentes sociais, políticos e sindicais aderiram a uma declaração em defesa dos direitos civis e políticos.
Kattalin Miner e Agus Rodriguez, em nome do grupo de cidadãos, afirmaram que foi apresentada uma moção na Câmara Municipal de Donostia e que esta será debatida na sessão de Câmara de quinta-feira. Recordaram, além disso, que o processo judicial começou há mais de 13 anos e que nele «se julgou o exercício da actividade política».
Sobre o confisco decretado de 101 espaços em Euskal Herria, afirmaram que não se viu um roubo de propriedade assim desde os tempos do franquismo. Acrescentaram que as condenações de militantes «políticos» e «o fechamento de herriko tabernas» não têm cabimento, devendo ser garantidos «todos os direitos civis e políticos». Recorde-se que, neste processo, o Supremo espanhol condenou 20 pessoas. Recentemente, oito delas - membros da esquerda abertzale - foram impedidas de se candidatar a eleições. / Ver: argia e Berria
Kattalin Miner e Agus Rodriguez, em nome do grupo de cidadãos, afirmaram que foi apresentada uma moção na Câmara Municipal de Donostia e que esta será debatida na sessão de Câmara de quinta-feira. Recordaram, além disso, que o processo judicial começou há mais de 13 anos e que nele «se julgou o exercício da actividade política».
Sobre o confisco decretado de 101 espaços em Euskal Herria, afirmaram que não se viu um roubo de propriedade assim desde os tempos do franquismo. Acrescentaram que as condenações de militantes «políticos» e «o fechamento de herriko tabernas» não têm cabimento, devendo ser garantidos «todos os direitos civis e políticos». Recorde-se que, neste processo, o Supremo espanhol condenou 20 pessoas. Recentemente, oito delas - membros da esquerda abertzale - foram impedidas de se candidatar a eleições. / Ver: argia e Berria
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Repúdio pelos julgamentos políticos dominante em Etxarri
Etxarri Aranatz, localidade navarra do Vale de Sakana, acolheu este fim-de-semana um acampamento de 24 horas e diversas actividades em solidariedade para com as pessoas que no próximo Outono serão julgadas no tribunal de excepção espanhol; em concreto, no âmbito dos processos contra a Askapena, o Batasuna e o Ekin.
Aritz libre!Ver: ahotsa.info
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Jornadas internacionalistas em Berriozar: Donbass, Curdistão e Saara em discussão
O internacionalismo será tema de debate nas próximas semanas em Berriozar (Nafarroa). Para esse efeito, a Gazte Asanblada [Assembleia Juvenil] local e a Askapena promovem diversas conferências e iniciativas.
No dia 29, um jornalista que esteve no Donbass irá falar sobre a situação que ali se vive; dia 3 de Agosto, haverá uma conferência sobre o Curdistão; dia 12, uma outra versará sobre o Saara Ocidental. Os encontros têm sempre lugar às 19h30, no gaztetxe. / Ver: askapena.org e topatu.info
No dia 29, um jornalista que esteve no Donbass irá falar sobre a situação que ali se vive; dia 3 de Agosto, haverá uma conferência sobre o Curdistão; dia 12, uma outra versará sobre o Saara Ocidental. Os encontros têm sempre lugar às 19h30, no gaztetxe. / Ver: askapena.org e topatu.info
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«Che Guevara: ¿El gran ausente?». Novo ciclo na Univ. dos Trabalhadores-IMPA
Regressa a Cátedra Che Guevara – com o Mascaró Cine – para fazer as perguntas incómodas. Novo Ciclo de formação e debate na Fábrica IMPA (Buenos Aires). Três encontros entre o final de Julho e a primeira metade de Agosto. [Ler apresentação aqui.]
Quarta-feira, 29 de Julho, 19h30
EL MARXISMO DE GUEVARA Y LA HEGEMONÍA SOCIALISTA
Néstor Kohan e Maximiliano Riesnik (Cátedra Che Guevara)
Quarta-feira, 5 de Agosto, 19h30
¿SE ACABÓ EL IMPERIALISMO?
Juan Martín Guevara (irmão de Che Guevara, miliatnte no PRT-ERP e preso político durante a ditadura do general Videla)
Quinta-feira, 13 de Agosto, 19h30
ÉTICA COMUNISTA, CINE Y CULTURA
Vicente Zito Lema (director da Universidad de los Trabajadores-IMPA e autor do livro La palabra en acción de Ernesto Che Guevara. Poemas, relatos, Cartas)
Omar Neri (membro do MASCARÓ CINE e co-realizador do filme El Che: poeta y periodista, que será exibido dia 13) / Ver: lahaine.org
Quarta-feira, 29 de Julho, 19h30
EL MARXISMO DE GUEVARA Y LA HEGEMONÍA SOCIALISTA
Néstor Kohan e Maximiliano Riesnik (Cátedra Che Guevara)
Quarta-feira, 5 de Agosto, 19h30
¿SE ACABÓ EL IMPERIALISMO?
Juan Martín Guevara (irmão de Che Guevara, miliatnte no PRT-ERP e preso político durante a ditadura do general Videla)
Quinta-feira, 13 de Agosto, 19h30
ÉTICA COMUNISTA, CINE Y CULTURA
Vicente Zito Lema (director da Universidad de los Trabajadores-IMPA e autor do livro La palabra en acción de Ernesto Che Guevara. Poemas, relatos, Cartas)
Omar Neri (membro do MASCARÓ CINE e co-realizador do filme El Che: poeta y periodista, que será exibido dia 13) / Ver: lahaine.org
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
Em Málaga discutiu-se a criminalização do internacionalismo
No dia 24, os EHL (amigos do País Basco) de Málaga promoveram uma conferência sobre o processo movido à Askapena e o julgamento político que, em Outubro, terá lugar na Audiência Nacional espanhola. Walter Wendelin, um dos arguidos, esteve presente.
A exposição de Walter Wendelin - intitulada «A criminalização do internacionalismo» - foi muito didáctica: começou por fazer uma análise histórica do conflito em Euskal Herria; procedeu a uma explicação detalhada daquilo que é a Askapena e dos seus 30 anos de percurso internacionalista; explicou por que razão o internacionalismo levado a cabo pela Askapena é tão «subversivo» para o Estado espanhol, ao ponto de este pedir a sua ilegalização e a de outras organizações que lhe são afins.
No final, Walter explicou como enfrentarão o julgamento e garantiu que, independentemente do que se passar, eles ou outros darão continuidade ao mesmo trabalho internacionalista, na medida em que essa é a única forma de continuar a defender que «a solidariedade é a ternura dos povos». / Ver: askapena.org
A exposição de Walter Wendelin - intitulada «A criminalização do internacionalismo» - foi muito didáctica: começou por fazer uma análise histórica do conflito em Euskal Herria; procedeu a uma explicação detalhada daquilo que é a Askapena e dos seus 30 anos de percurso internacionalista; explicou por que razão o internacionalismo levado a cabo pela Askapena é tão «subversivo» para o Estado espanhol, ao ponto de este pedir a sua ilegalização e a de outras organizações que lhe são afins.
No final, Walter explicou como enfrentarão o julgamento e garantiu que, independentemente do que se passar, eles ou outros darão continuidade ao mesmo trabalho internacionalista, na medida em que essa é a única forma de continuar a defender que «a solidariedade é a ternura dos povos». / Ver: askapena.org
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Félix Arnaiz, «memória de Erromo», homenageado dia 2 de Agosto
No contexto das festas locais, o bairro de Erromo/Itzubaltzeta (Getxo, Bizkaia) voltará a evocar o jovem Félix Arnaiz Maeso, assassinado há 46 anos pelas balas de um agente da Polícia Municipal. Os factos ocorreram a 2 de Agosto de 1969, também durante as festas do bairro, e, pese embora a existência de testemunhas, a versão oficial lançada pelas autoridades e divulgada pelos periódicos foi a de que se tratou de um «acidente fortuito» [sobre os factos, ver texto mais abaixo]. A homenagem é promovida pela Ahaztuak 1936-1977 e, como em anos idos, contará com a presença de elementos da Comissão de Festas de Erromo/Itzubaltzeta e de familiares de Félix Arnaiz.
Foi há quatro anos que a Ahaztuak 1936-1977 e a Comissão de Festas de Erromo decidiram realizar pela primeira vez um acto em memória de Félix, no decorrer do qual foi afixada uma placa evocativa dos factos ocorridos a 2 de Agosto. Em simultâneo, a Ahaztuak 1936-1977 lutava para que Félix Arnaiz Maeso fosse reconhecido como vítima do franquismo, pelos seus direitos, bem como o dos seus familiares à verdade, à reparação e à justiça.
Esta luta deu os seus frutos. Há alguns meses, Félix Arnaiz foi reconhecido como «vítima da violência policial», no âmbito do «Decreto de Vítimas Policiais» implementado pelo Governo de Gasteiz, e os seus familiares receberam a verba estipulada ao abrigo desse decreto - o que, para a Ahaztuak, constitui mais um incentivo para continuar a lutar pelo esclarecimento completo do crime e pelo apuramento de responsabilidades. / Ver: ahaztuak 1936-1977
[Retirado, com alterações, de «Homenagem em Erromo: Félix Arnaiz, um pouco menos esquecido»]
Os factos ocorreram no dia 2 de Agosto de 1969, por volta da uma da manhã. Um grupo de jovens cantava e divertia-se frente ao Bar Vega, ao lado da antiga estação ferroviária de Areeta. O então vice-presidente da Câmara Municipal de Getxo, que residia no local, chamou a Polícia Municipal. De acordo com testemunhas, os agentes apareceram no local «bastante alterados».
Confrontados com a situação, os jovens decidiram ir até ao Bar Pako, na Kale Nagusia, perto da Ponte Suspensa. Pouco depois, os jovens regressaram novamente às festas e, quando chegaram à passagem de nível, «apareceu numa esquina um agente da Polícia Municipal de pistola na mão», e apontou-a a um dos jovens. Este agarrou-lhe a mão de forma instintiva, conseguindo assim desviar os dois disparos efectuados pelo polícia. Foi preso de imediato e metido numa viatura policial.
Testemunhas recordam que, pouco depois de o detido ser metido na viatura, se ouviu um disparo, efectuado pelo referido polícia municipal - ao que parece, um antigo agente da Guarda Civil que vivia no bairro. «Encostou a pistola ao peito de Félix Arnaiz e matou-o», dizem as testemunhas.
Esta versão não coincide com a das autoridades - a que foi divulgada pelos jornais -, que chegaram a qualificar a morte como «acidente fortuito», dizendo que o polícia municipal tinha disparado a arma numa «disputa» com outra pessoa e que Félix Arnaiz Maeso tinha sido atingido como «mero espectador».
Depois da morte do jovem morador de Erromo/Itzubaltzeta, as festas foram suspensas em sinal de luto, de protesto e solidariedade. / Ver: aseh
Foi há quatro anos que a Ahaztuak 1936-1977 e a Comissão de Festas de Erromo decidiram realizar pela primeira vez um acto em memória de Félix, no decorrer do qual foi afixada uma placa evocativa dos factos ocorridos a 2 de Agosto. Em simultâneo, a Ahaztuak 1936-1977 lutava para que Félix Arnaiz Maeso fosse reconhecido como vítima do franquismo, pelos seus direitos, bem como o dos seus familiares à verdade, à reparação e à justiça.
Esta luta deu os seus frutos. Há alguns meses, Félix Arnaiz foi reconhecido como «vítima da violência policial», no âmbito do «Decreto de Vítimas Policiais» implementado pelo Governo de Gasteiz, e os seus familiares receberam a verba estipulada ao abrigo desse decreto - o que, para a Ahaztuak, constitui mais um incentivo para continuar a lutar pelo esclarecimento completo do crime e pelo apuramento de responsabilidades. / Ver: ahaztuak 1936-1977
[Retirado, com alterações, de «Homenagem em Erromo: Félix Arnaiz, um pouco menos esquecido»]
Os factos ocorreram no dia 2 de Agosto de 1969, por volta da uma da manhã. Um grupo de jovens cantava e divertia-se frente ao Bar Vega, ao lado da antiga estação ferroviária de Areeta. O então vice-presidente da Câmara Municipal de Getxo, que residia no local, chamou a Polícia Municipal. De acordo com testemunhas, os agentes apareceram no local «bastante alterados».
Confrontados com a situação, os jovens decidiram ir até ao Bar Pako, na Kale Nagusia, perto da Ponte Suspensa. Pouco depois, os jovens regressaram novamente às festas e, quando chegaram à passagem de nível, «apareceu numa esquina um agente da Polícia Municipal de pistola na mão», e apontou-a a um dos jovens. Este agarrou-lhe a mão de forma instintiva, conseguindo assim desviar os dois disparos efectuados pelo polícia. Foi preso de imediato e metido numa viatura policial.
Testemunhas recordam que, pouco depois de o detido ser metido na viatura, se ouviu um disparo, efectuado pelo referido polícia municipal - ao que parece, um antigo agente da Guarda Civil que vivia no bairro. «Encostou a pistola ao peito de Félix Arnaiz e matou-o», dizem as testemunhas.
Esta versão não coincide com a das autoridades - a que foi divulgada pelos jornais -, que chegaram a qualificar a morte como «acidente fortuito», dizendo que o polícia municipal tinha disparado a arma numa «disputa» com outra pessoa e que Félix Arnaiz Maeso tinha sido atingido como «mero espectador».
Depois da morte do jovem morador de Erromo/Itzubaltzeta, as festas foram suspensas em sinal de luto, de protesto e solidariedade. / Ver: aseh
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Luis Britto García: «Diez años de Telesur»
Un lavado de cerebro mediático acompañó al cierre patronal y al sabotaje petrolero que arrancó en diciembre de 2002: durante dos meses y medio, día tras día, semana tras semana, mes tras mes, todas las radios y televisoras privadas cambiaron sus programas ordinarios por un continuo llamado a derrocar al gobierno legítimo. Éste contaba sólo con una televisora y una radio, sin alcance nacional. Con el apoyo del pueblo resistió hasta que el paro patronal se disolvió por si mismo. El bolivarianismo no podía esperar otro asalto desarmado. Repotenció Radio Nacional y Venezolana de Televisión, inició una política de creación de emisoras de servicio público y también alternativas, libre y comunitarias, e inauguró Telesur. (lahaine.org)
«West’s idea of self-determination, hypocrisy at its best», de John WIGHT (rt.com)
The West has form in this regard, of course. Recall how when it comes to the Crimean referendum, held in March 2014, the West declared it «unconstitutional» and thereby illegal, proving once again that if hypocrisy was an Olympic sport, Washington and its European allies would dominate the medals podium every four years. The toppling by force of the last legitimately elected Ukrainian government of Viktor Yanukovich in February 2014, an illegal and unconstitutional violation of Ukrainian democracy and sovereignty given the role of the EU and US in supporting it, will go down as the point at which the mask of democracy was removed from both.
«West’s idea of self-determination, hypocrisy at its best», de John WIGHT (rt.com)
The West has form in this regard, of course. Recall how when it comes to the Crimean referendum, held in March 2014, the West declared it «unconstitutional» and thereby illegal, proving once again that if hypocrisy was an Olympic sport, Washington and its European allies would dominate the medals podium every four years. The toppling by force of the last legitimately elected Ukrainian government of Viktor Yanukovich in February 2014, an illegal and unconstitutional violation of Ukrainian democracy and sovereignty given the role of the EU and US in supporting it, will go down as the point at which the mask of democracy was removed from both.
Dezenas protestam em Tutera contra a presença militar nas Bardenas
Na quinta-feira, 23, um turista foi atingido a tiro por um helicóptero que participava em manobras militares das forças espanholas. A Asamblea anti-polígono e a Bardenas Ya! criticaram a presença da Força Aérea espanhola no parque natural e, no domingo, dezenas de pessoas participaram numa concentração de protesto frente à Junta das Bardenas, em Tutera (Nafarroa).
Na sequência deste último «incidente», a Bardenas Ya! afirmou que a presença militar da Nato, ali, «alimenta a sua estratégia de guerra noutros lugares, onde espolia países e assassina as suas populações», sublinhando ao mesmo tempo «o perigo» que o Campo de Tiro «representa para a população local». Por outro lado, atribuiu a responsabilidade directa destes factos à Junta das Bardenas, entidade que participa directamente no arrendamento do espaço aos militares espanhóis, e defendeu que deve ser o povo a expressar-se, em referendo, sobre a existência deste campo de tiro em terras navarras.
A plataforma referida disse que as manobras militares se realizam «no mais absoluto obscurantismo» e informou que a Nato prepara para o próximo Outono a realização da chamada «Trident Junture», durante a qual se prevê a existência do «maior dispositivo militar no Sul da Europa desde o final da Guerra Fria». / Ver: ahotsa.info
Na sequência deste último «incidente», a Bardenas Ya! afirmou que a presença militar da Nato, ali, «alimenta a sua estratégia de guerra noutros lugares, onde espolia países e assassina as suas populações», sublinhando ao mesmo tempo «o perigo» que o Campo de Tiro «representa para a população local». Por outro lado, atribuiu a responsabilidade directa destes factos à Junta das Bardenas, entidade que participa directamente no arrendamento do espaço aos militares espanhóis, e defendeu que deve ser o povo a expressar-se, em referendo, sobre a existência deste campo de tiro em terras navarras.
A plataforma referida disse que as manobras militares se realizam «no mais absoluto obscurantismo» e informou que a Nato prepara para o próximo Outono a realização da chamada «Trident Junture», durante a qual se prevê a existência do «maior dispositivo militar no Sul da Europa desde o final da Guerra Fria». / Ver: ahotsa.info
domingo, 26 de julho de 2015
«Elkartasun Eguna» e «ongi etorri» em Berango
Realizou-se ontem, 25, o Elkartasun Eguna [Dia da Solidariedade] das festas do bairro de Santa Ana, em Berango (Uribe Kosta, Bizkaia). Do programa constava um acto político (13h30), um almoço popular (15h00) e uma foto colectiva gigante (18h00). De acordo com a notícia veiculada pelo hiruka.eus, os organizadores disseram que iria haver «mais uma surpresa».
Porventura, não será grande o engano se se disser que a «surpresa» foi a presença do ex-preso político berangoztarra Borja Gutierrez, Bakerito, e o ongi-etorri que lhe foi prestado. Recorde-se que o biscainho foi libertado no dia 26 de Junho, à chegada ao aeroporto de Barajas, em Madrid, apesar de ter saído da prisão de Osny a 24. Contudo, as autoridades francesas enviaram-no para um centro de expulsão, atrasando a sua libertação dois dias.
Borja passou oito anos na cadeia. Foi detido no Estado francês em Dezembro de 2006 e, acusado de ligação à ETA, foi condenado a seis anos de prisão em 2011. / Ver: hiruka.eus e aseh
LIBERTADO O DONOSTIARRA ARMANDO LEGAZ
O preso político basco Armando Legaz saiu esta manhã da cadeia de Albolote (Granada, Andaluzia; a 870 quilómetros de casa), onde era esperado por vários amigos e familiares, segundo revelou a Etxerat.
O donostiarra, que foi preso em 1995 e condenado por pertença a organização armada, cumpriu uma pena de anos 20 anos de cadeia.
Porventura, não será grande o engano se se disser que a «surpresa» foi a presença do ex-preso político berangoztarra Borja Gutierrez, Bakerito, e o ongi-etorri que lhe foi prestado. Recorde-se que o biscainho foi libertado no dia 26 de Junho, à chegada ao aeroporto de Barajas, em Madrid, apesar de ter saído da prisão de Osny a 24. Contudo, as autoridades francesas enviaram-no para um centro de expulsão, atrasando a sua libertação dois dias.
Borja passou oito anos na cadeia. Foi detido no Estado francês em Dezembro de 2006 e, acusado de ligação à ETA, foi condenado a seis anos de prisão em 2011. / Ver: hiruka.eus e aseh
LIBERTADO O DONOSTIARRA ARMANDO LEGAZ
O preso político basco Armando Legaz saiu esta manhã da cadeia de Albolote (Granada, Andaluzia; a 870 quilómetros de casa), onde era esperado por vários amigos e familiares, segundo revelou a Etxerat.
O donostiarra, que foi preso em 1995 e condenado por pertença a organização armada, cumpriu uma pena de anos 20 anos de cadeia.
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200 pessoas responderam, em Donostia, à imposição da «España Generosa»
Cerca de 200 pessoas juntaram-se ontem, 25, em Donostia, para fazer frente ao grupo España Generosa e à sua intenção de abrir uma bandeira espanhola com 50 metros de comprimento na Praça Cervantes. A resposta da esquerda independentista basca impediu que a provocação espanholista levasse a sua avante.
Os provocadores espanholistas da España Generosa, associação que defende a imposição da bandeira espanhola aos municípios bascos e catalães, anunciaram, no âmbito da campanha por eles designada «500 km de bandera», que iriam até Donostia abrir uma bandeira espanhola com 50 metros de comprimento.
O acto convocado pela associação espanholista teve como resposta uma concentração a favor da autodeterminação e da independência de Euskal Herria, em que participaram cerca 200 pessoas, muitas das quais exibindo ikurriñas e gritando palavras de ordem a favor da independência ou pedindo aos forasteiros que se fossem embora.
Um forte dispositivo da Ertzaintza separou os abertzales dos cinco espanholistas, que nem abriram a bandeira, nem leram o manifesto em defesa do cumprimento da lei das bandeiras «em toda a geografia espanhola». A Ertzaintza acabou por levá-los dali nas suas viaturas, para evitar males maiores.
Imagens da concentração contra a imposiçãoVer: @larbelaitz, agências e SareAntifaxista [Nada se lê em certa imprensa «borrada» basca, ultimamente muito dada a noticiar desporto, dramas, casos, escândalos e «coisas para fazer o leitor feliz».]
Os provocadores espanholistas da España Generosa, associação que defende a imposição da bandeira espanhola aos municípios bascos e catalães, anunciaram, no âmbito da campanha por eles designada «500 km de bandera», que iriam até Donostia abrir uma bandeira espanhola com 50 metros de comprimento.
O acto convocado pela associação espanholista teve como resposta uma concentração a favor da autodeterminação e da independência de Euskal Herria, em que participaram cerca 200 pessoas, muitas das quais exibindo ikurriñas e gritando palavras de ordem a favor da independência ou pedindo aos forasteiros que se fossem embora.
Um forte dispositivo da Ertzaintza separou os abertzales dos cinco espanholistas, que nem abriram a bandeira, nem leram o manifesto em defesa do cumprimento da lei das bandeiras «em toda a geografia espanhola». A Ertzaintza acabou por levá-los dali nas suas viaturas, para evitar males maiores.
Imagens da concentração contra a imposiçãoVer: @larbelaitz, agências e SareAntifaxista [Nada se lê em certa imprensa «borrada» basca, ultimamente muito dada a noticiar desporto, dramas, casos, escândalos e «coisas para fazer o leitor feliz».]
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Seymour M. Hersh: «O assassínio de Osama bin Laden»
A vida e a acção de Osama bin Laden e da Al-Qaeda estão cheias de zonas de sombra e de histórias mal contadas, sobretudo no que diz respeito às suas ligações com o imperialismo. E o mesmo sucedeu com a sua morte, que este artigo descreve como uma embrulhada de duplicidades, traições e mentiras. (odiario.info)
«Carlo Giuliani», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
En una semana de julio como ésta, te mataron hace 14 años. ¿Pero cuántas veces te han matado?. Antes de ti fueron muchos y después aun más.
Como decía aquél, hay muchas maneras de matar. Pueden meterte un cuchillo en el vientre. Quitarte el pan. No curarte de una enfermedad. Meterte en una mala vivienda. Empujarte hasta el suicidio. Torturarte hasta la muerte por medio del trabajo. Llevarte a la guerra, etc...
«Carlo Giuliani», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
En una semana de julio como ésta, te mataron hace 14 años. ¿Pero cuántas veces te han matado?. Antes de ti fueron muchos y después aun más.
Como decía aquél, hay muchas maneras de matar. Pueden meterte un cuchillo en el vientre. Quitarte el pan. No curarte de una enfermedad. Meterte en una mala vivienda. Empujarte hasta el suicidio. Torturarte hasta la muerte por medio del trabajo. Llevarte a la guerra, etc...
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Edição de 24 de Julho. Das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo. Ouvir aqui.
MÉXICO: é presa uma das figuras das Autodefensas [contra o narcotráfico e a violência do Estado] de Michoacán. Os seus companheiros estão na prisão ou foram assassinados. Mal se soube a notícia, houve mobilizações e cortes de estradas, duramente reprimidos pelo Exército, que assassinou uma criança // BOLÍVIA: sectores da oposição ao Governo de Evo Morales, pertencentes a grupos da direita de Potosí, marcharam até La Paz e provocaram graves distúrbios.
GRÉCIA: o partido Syriza continua a pactuar com a troika. Além disso, o ministro da Defesa grego acaba de assinar um acordo militar com o seu homólogo israelita // ESTADO ESPANHOL: o Podemos votou com o PP e o PSOE madrileno uma moção que condena o Governo venezuelano e de apoio aos golpistas desse país.
AMÉRICA LATINA: ecos do Congresso da CLOC (Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones Campesinas). Falam figuras destacadas das lutas camponesas do continente // VENEZUELA: testemunho das vítimas das guarimbas e acções violentas da direita // CULTURA: entrevista a Atahualpa Yupanqui realizada em 1977 em Madrid, na qual o inolvidável músico e cantor popular argentino evoca a sua vida e o seu percurso comprometido pelos caminhos do continente.
MÉXICO: é presa uma das figuras das Autodefensas [contra o narcotráfico e a violência do Estado] de Michoacán. Os seus companheiros estão na prisão ou foram assassinados. Mal se soube a notícia, houve mobilizações e cortes de estradas, duramente reprimidos pelo Exército, que assassinou uma criança // BOLÍVIA: sectores da oposição ao Governo de Evo Morales, pertencentes a grupos da direita de Potosí, marcharam até La Paz e provocaram graves distúrbios.
GRÉCIA: o partido Syriza continua a pactuar com a troika. Além disso, o ministro da Defesa grego acaba de assinar um acordo militar com o seu homólogo israelita // ESTADO ESPANHOL: o Podemos votou com o PP e o PSOE madrileno uma moção que condena o Governo venezuelano e de apoio aos golpistas desse país.
AMÉRICA LATINA: ecos do Congresso da CLOC (Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones Campesinas). Falam figuras destacadas das lutas camponesas do continente // VENEZUELA: testemunho das vítimas das guarimbas e acções violentas da direita // CULTURA: entrevista a Atahualpa Yupanqui realizada em 1977 em Madrid, na qual o inolvidável músico e cantor popular argentino evoca a sua vida e o seu percurso comprometido pelos caminhos do continente.
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sábado, 25 de julho de 2015
ONU insta Estado espanhol a reparar vítimas da tortura
Depois de, nos dias 6 e 7, ter analisado o sexto relatório periódico apresentado pelo Estado espanhol, relativo à aplicação das recomendações em matéria de direitos humanos, o Comité da ONU contra a Tortura apresentou anteontem, 23, as suas conclusões. Abordaram-se questões como o período de incomunicação dos detidos, as restrições ao acesso a um advogado de confiança, a falta de investigação das denúncias de tortura ou o isolamento nas prisões. Madrid deverá responder no prazo de um ano. (A DyJ fez queixa da ONU?)
Entre as várias preocupações manifestadas, uma diz respeito ao facto de se «manter em vigor a Lei da Amnistia de 1977, que impede a investigação das violações dos direitos humanos do passado, em particular dos crimes de tortura, desaparecimentos forçados e execuções sumárias». Neste sentido, o Comité faz uma série de recomendações com vista à eliminação de «lacunas e deficiências», à facilitação do trabalho de localização e identificação de desaparecidos e à reparação das vítimas. Da mesma forma, recomenda ao Estado espanhol que proceda à identificação dos responsáveis dos crimes do passado, bem como ao seu processamento judicial.
Maus-tratos e tortura
Outra questão que preocupa o Comité são «as denúncias de uso excessivo da força, incluindo tortura e maus-tratos, por parte de agentes do Estado, em particular no âmbito de protestos de cidadãos». Os membros do Comité criticam «as debilidades nas investigações das queixas e as sanções», e mostram-se preocupados pela concessão de indultos a polícias condenados pelo crime de tortura, «facto que contribui para uma sensação de impunidade por parte dos agentes do Estado».
Além de instar Madrid «a redobrar esforços para prevenir e eliminar a tortura e os maus-tratos», apela para que a investigação de «todas as queixas de tortura ou maus-tratos seja realizada de forma rápida, completa e independente» e para que «os responsáveis destes actos sejam presentes à justiça». O Comité recomenda que se garanta a reparação adequada às vítimas de maus-tratos, pede ao Estado espanhol que «proíba a concessão de indultos a culpados do crime de tortura» e recomenda, mais uma vez, que sejam tomadas medidas para acabar com o regime de incomunicação.
«Devoluções a quente»
Sobre as chamadas «devoluções a quente» de migrantes em Ceuta e Melilla, o Comité mostra-se preocupado pela falta de garantias que envolvem essas expulsões sumárias. Assim, insta o Estado espanhol a rever» a Lei de Segurança Cidadã, por forma a «garantir que todas as pessoas que solicitam protecção internacional tenham acesso a processos de avaliação justos e individualizados».
Neste contexto, os membros do Comité mostram-se preocupados sobre os «relatórios frequentes que dão conta de denúncias de maus-tratos durante as operações de expulsão de imigrantes, incluindo solicitantes de asilo em Ceuta e Melilla, tanto pelas autoridades espanholas como pelas marroquinas que actuam em território espanhol». / Ver: naiz
Entre as várias preocupações manifestadas, uma diz respeito ao facto de se «manter em vigor a Lei da Amnistia de 1977, que impede a investigação das violações dos direitos humanos do passado, em particular dos crimes de tortura, desaparecimentos forçados e execuções sumárias». Neste sentido, o Comité faz uma série de recomendações com vista à eliminação de «lacunas e deficiências», à facilitação do trabalho de localização e identificação de desaparecidos e à reparação das vítimas. Da mesma forma, recomenda ao Estado espanhol que proceda à identificação dos responsáveis dos crimes do passado, bem como ao seu processamento judicial.
Maus-tratos e tortura
Outra questão que preocupa o Comité são «as denúncias de uso excessivo da força, incluindo tortura e maus-tratos, por parte de agentes do Estado, em particular no âmbito de protestos de cidadãos». Os membros do Comité criticam «as debilidades nas investigações das queixas e as sanções», e mostram-se preocupados pela concessão de indultos a polícias condenados pelo crime de tortura, «facto que contribui para uma sensação de impunidade por parte dos agentes do Estado».
Além de instar Madrid «a redobrar esforços para prevenir e eliminar a tortura e os maus-tratos», apela para que a investigação de «todas as queixas de tortura ou maus-tratos seja realizada de forma rápida, completa e independente» e para que «os responsáveis destes actos sejam presentes à justiça». O Comité recomenda que se garanta a reparação adequada às vítimas de maus-tratos, pede ao Estado espanhol que «proíba a concessão de indultos a culpados do crime de tortura» e recomenda, mais uma vez, que sejam tomadas medidas para acabar com o regime de incomunicação.
«Devoluções a quente»
Sobre as chamadas «devoluções a quente» de migrantes em Ceuta e Melilla, o Comité mostra-se preocupado pela falta de garantias que envolvem essas expulsões sumárias. Assim, insta o Estado espanhol a rever» a Lei de Segurança Cidadã, por forma a «garantir que todas as pessoas que solicitam protecção internacional tenham acesso a processos de avaliação justos e individualizados».
Neste contexto, os membros do Comité mostram-se preocupados sobre os «relatórios frequentes que dão conta de denúncias de maus-tratos durante as operações de expulsão de imigrantes, incluindo solicitantes de asilo em Ceuta e Melilla, tanto pelas autoridades espanholas como pelas marroquinas que actuam em território espanhol». / Ver: naiz
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Um ferido por arma de fogo nas Bardenas, fora do perímetro de segurança
Na sexta-feira, uma pessoa foi atingida por uma arma de fogo, fora do perímetro de segurança do Campo de Tiro das Bardenas, quando decorriam manobras militares nas proximidades do recinto. Os ferimentos são ligeiros.
De acordo com os dados recolhidos pela Polícia Foral, o SOS Navarra recebeu uma chamada às 12h15 de uma pessoa que afirmava ter sido ferida por uma arma de fogo numa estrada próxima do Campo de Tiro das Bardenas, quando seguia na sua viatura. A pessoa em causa, que foi tratada pelos serviços de saúde do aquartelamento, apresentava uma ferida inciso-contusa superficial na região média da omoplata esquerda. A Polícia Foral continua a proceder a diligências com vista ao esclarecimento dos factos.
O Departamento da Presidência, Função Pública, Interior e Justiça do Governo de Nafarroa manifestou a sua preocupação «perante os gravíssimos factos ocorridos» e pôs-se à disposição da pessoa atingida. / Ver: Sanduzelai_Leningrado
De acordo com os dados recolhidos pela Polícia Foral, o SOS Navarra recebeu uma chamada às 12h15 de uma pessoa que afirmava ter sido ferida por uma arma de fogo numa estrada próxima do Campo de Tiro das Bardenas, quando seguia na sua viatura. A pessoa em causa, que foi tratada pelos serviços de saúde do aquartelamento, apresentava uma ferida inciso-contusa superficial na região média da omoplata esquerda. A Polícia Foral continua a proceder a diligências com vista ao esclarecimento dos factos.
O Departamento da Presidência, Função Pública, Interior e Justiça do Governo de Nafarroa manifestou a sua preocupação «perante os gravíssimos factos ocorridos» e pôs-se à disposição da pessoa atingida. / Ver: Sanduzelai_Leningrado
Dia da Pátria: «Histórica manifestaçom unitária pola Naçom Galega em Compostela»
[Vídeo e fotos] Após às mobilizaçons de 24J e umha noite que, para muitas pessoas, combinou celebraçom e reivindicaçom chegou o Dia da Pátria deste ano 2015 e, com ele, a oportunidade de o nacionalismo e o independentismo fazerem história na mobilizaçom unitária que saiu às 12h00 da Alameda. (Diário Liberdade)
VER também:
«Aumenta adesom às mobilizaçons polos direitos nacionais da Galiza deste 24J» (Diário Liberdade)
Centenares de jovens participárom no que foi o terceiro ano consecutivo da manifestaçom juvenil unitária, que decorria sob a legenda 'A mocidade galega pola independência.
«Crónica da VIII ediçom da Cadeia Humana pola Liberdade d@s Pres@s Independentistas Galeg@s» (Ceivar)
Passados ums minutos da meia tarde umhas quatrocentas pessoas enchiam a Praça da Galiza e minutos depois passárom a rodea-la colhidas/os das maos. Vigiada/os atentamente pola polícia, as assistentes pendurárom cartazes do pescoço e berrárom em contra da dispersom, das forças de ocupaçom e reclamando a liberdade das/os presa/os independentistas.
VER também:
«Aumenta adesom às mobilizaçons polos direitos nacionais da Galiza deste 24J» (Diário Liberdade)
Centenares de jovens participárom no que foi o terceiro ano consecutivo da manifestaçom juvenil unitária, que decorria sob a legenda 'A mocidade galega pola independência.
«Crónica da VIII ediçom da Cadeia Humana pola Liberdade d@s Pres@s Independentistas Galeg@s» (Ceivar)
Passados ums minutos da meia tarde umhas quatrocentas pessoas enchiam a Praça da Galiza e minutos depois passárom a rodea-la colhidas/os das maos. Vigiada/os atentamente pola polícia, as assistentes pendurárom cartazes do pescoço e berrárom em contra da dispersom, das forças de ocupaçom e reclamando a liberdade das/os presa/os independentistas.
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Cuba: é sempre 26 [vídeo + 3 textos]
Carlos Puebla - «Siempre es 26»
Leituras:
«Siempre es 26: Cantar y contar la historia», de Víctor CASAUS (CubaDebate)
Arribando a un nuevo 26 de julio, reproducimos las palabras del escritor y cineasta Víctor Casaus en la presentación del libro La historia me absolverá. Decimario, del poeta boricua Juan Camacho. Las acompañamos de un video con el son de Carlos Puebla «Siempre es 26».
«Homenaje a la ciudad rebelde por antonomasia: Santiago de Cuba», de Graciela RAMÍREZ (Resumen Latinoamericano)
El autor [Hugo Rueda Jomarrón] desgrana en este libro [Santiago siempre es Santiago], de gran importancia para las actuales y futuras generaciones, los principales hechos de la lucha armada que han cimentado el patriotismo y el espíritu revolucionario de Santiago de Cuba a lo largo de toda su historia. Lo hace como un hijo agradecido que sin ser santiaguero fue acogido desde 1960 hasta 1977 participando en la defensa y seguridad del territorio.
«Cuba. Ese heroico 26 de julio», de Néstor GARCÍA ITURBE (Resumen Latinoamericano)
Puede decirse que lo que actualmente tenemos y disfrutamos es el resultado del sacrificio de aquellos jóvenes que ese día se dispusieron a realizar una acción heroica, que resultó un acto importantísimo en la lucha contra la tiranía de Batista. Ese día se sembró la semilla, que posteriormente germinó con el Granma y se desarrollo en la lucha, tanto en la Sierra, como en las ciudades, y fructificó con la toma del poder por el pueblo revolucionario.
Leituras:
«Siempre es 26: Cantar y contar la historia», de Víctor CASAUS (CubaDebate)
Arribando a un nuevo 26 de julio, reproducimos las palabras del escritor y cineasta Víctor Casaus en la presentación del libro La historia me absolverá. Decimario, del poeta boricua Juan Camacho. Las acompañamos de un video con el son de Carlos Puebla «Siempre es 26».
«Homenaje a la ciudad rebelde por antonomasia: Santiago de Cuba», de Graciela RAMÍREZ (Resumen Latinoamericano)
El autor [Hugo Rueda Jomarrón] desgrana en este libro [Santiago siempre es Santiago], de gran importancia para las actuales y futuras generaciones, los principales hechos de la lucha armada que han cimentado el patriotismo y el espíritu revolucionario de Santiago de Cuba a lo largo de toda su historia. Lo hace como un hijo agradecido que sin ser santiaguero fue acogido desde 1960 hasta 1977 participando en la defensa y seguridad del territorio.
«Cuba. Ese heroico 26 de julio», de Néstor GARCÍA ITURBE (Resumen Latinoamericano)
Puede decirse que lo que actualmente tenemos y disfrutamos es el resultado del sacrificio de aquellos jóvenes que ese día se dispusieron a realizar una acción heroica, que resultó un acto importantísimo en la lucha contra la tiranía de Batista. Ese día se sembró la semilla, que posteriormente germinó con el Granma y se desarrollo en la lucha, tanto en la Sierra, como en las ciudades, y fructificó con la toma del poder por el pueblo revolucionario.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
A Etxerat levará às praias o protesto contra a política de dispersão
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Donostia, a Etxerat pediu à sociedade basca que, dia 2 de Agosto, participe nas concentrações de protesto contra a política de dispersão em várias praias de Euskal Herria. Naike Diez e Patricia Velez lembraram, em nome da associação, que para muitos amigos e familiares de presos o destino «não é praia, mas as cadeias».
Com esta iniciativa, a associação pretende divulgar a situação de repressão a que são submetidos os presos políticos bascos e a política de dispersão que lhes é aplicada. As mobilizações terão lugar no dia 2 de Agosto em várias praias guipuscoanas e biscainhas. Em Gipuzkoa: Donostia (praia da Kontxa), Deba e Orio, ao meio-dia; na Bizkaia: Lekeitio e Ondarroa, ao meio-dia, Mundaka e Ea, às 13h00, e Plentzia, às 17h00.
A Etxerat lembrou que, no Verão, o destino de muitas famílias «não é a praia, mas as cadeias». Para fazerem visitas de 40 minutos, percorrem milhares de quilómetros em viagens de 12 horas na ida e mais 12 na volta. No dia 2, vão fazer uma paragem nos seus planos habituais e vão até às praias, esperando que «a sociedade basca se una a este apelo».
Concurso fotográfico
Além disso, convidaram as pessoas a participarem num concurso fotográfico, usando a conta recentemente aberta pela Etxerat no Instagram: imagens de denúncia da política de dispersão nas férias de Verão, acompanhadas do texto «Udan ere #DispertsioaSTOP #STOPdispersión». As vencedoras serão premiadas. / Ver: etxerat.eus (eus / cas)
Com esta iniciativa, a associação pretende divulgar a situação de repressão a que são submetidos os presos políticos bascos e a política de dispersão que lhes é aplicada. As mobilizações terão lugar no dia 2 de Agosto em várias praias guipuscoanas e biscainhas. Em Gipuzkoa: Donostia (praia da Kontxa), Deba e Orio, ao meio-dia; na Bizkaia: Lekeitio e Ondarroa, ao meio-dia, Mundaka e Ea, às 13h00, e Plentzia, às 17h00.
A Etxerat lembrou que, no Verão, o destino de muitas famílias «não é a praia, mas as cadeias». Para fazerem visitas de 40 minutos, percorrem milhares de quilómetros em viagens de 12 horas na ida e mais 12 na volta. No dia 2, vão fazer uma paragem nos seus planos habituais e vão até às praias, esperando que «a sociedade basca se una a este apelo».
Concurso fotográfico
Além disso, convidaram as pessoas a participarem num concurso fotográfico, usando a conta recentemente aberta pela Etxerat no Instagram: imagens de denúncia da política de dispersão nas férias de Verão, acompanhadas do texto «Udan ere #DispertsioaSTOP #STOPdispersión». As vencedoras serão premiadas. / Ver: etxerat.eus (eus / cas)
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Oito jovens foram julgados em Bilbo por participar na greve estudantil de 2013
Por participarem na greve estudantil de 21 de Novembro de 2013, oito jovens foram julgados dia 22 em Bilbo. O Ministério Público manteve os 15 meses de cadeia que pedia para cada um dos arguidos. A defesa pediu a absolvição de todos. A sentença será conhecida em Setembro.
Os jovens foram identificados depois da principal mobilização da jornada de greve e acusados de «provocar desordens públicas». Contudo, os jovens estudantes denunciaram desde o início que este processo era «uma montagem» da Ertzaintza contra eles e que se tratava de «uma nova tentativa de criminalizar a juventude e os estudantes». / Ver: topatu.info e buiaka.info / Ver também: aseh
Os jovens foram identificados depois da principal mobilização da jornada de greve e acusados de «provocar desordens públicas». Contudo, os jovens estudantes denunciaram desde o início que este processo era «uma montagem» da Ertzaintza contra eles e que se tratava de «uma nova tentativa de criminalizar a juventude e os estudantes». / Ver: topatu.info e buiaka.info / Ver também: aseh
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Marcelo Usabiaga: «La moral me obliga a contar lo que pasó. La verdad tiene que salir»
Nacido en Ordizia en 1916, Marcelo Usabiaga ha tenido una vida de novela que a día de hoy cuenta con todo lujo de detalles. Miliciano en el batallón Rosa Luxemburgo del Partido Comunista, fue también teniente de una batería republicana antiaérea, con 110 hombres a su cargo. Ha sido detenido en cuatro ocasiones, herido de bala tres veces y permanecido preso veintiún años «seguiditos» en distintas cárceles del Estado español durante el franquismo. Insiste en que no se olvide lo sucedido. / Ler: Gara
[Ler também: «El combatiente "anónimo" de la portada de Kortatu»]
«La Unión Europea como recluta de la OTAN», de Manlio DINUCCI (lahaine.org)
En medio de tal contexto, ¿cómo puede hablarse de «Unión Europea» ignorando la influencia de la OTAN y, por consiguiente, de EEUU, país que ostenta el mando de ese bloque militar? […] A través de la OTAN, bloque militar en cuyo seno los gobiernos del este de Europa están más vinculados a Washington que a Bruselas, EEUU influye no sólo en la política exterior y militar de la Unión Europea sino también y sobre todo en el conjunto de sus orientaciones políticas y económicas.
[Ler também: «El combatiente "anónimo" de la portada de Kortatu»]
«La Unión Europea como recluta de la OTAN», de Manlio DINUCCI (lahaine.org)
En medio de tal contexto, ¿cómo puede hablarse de «Unión Europea» ignorando la influencia de la OTAN y, por consiguiente, de EEUU, país que ostenta el mando de ese bloque militar? […] A través de la OTAN, bloque militar en cuyo seno los gobiernos del este de Europa están más vinculados a Washington que a Bruselas, EEUU influye no sólo en la política exterior y militar de la Unión Europea sino también y sobre todo en el conjunto de sus orientaciones políticas y económicas.
Jornalista do «Gara» foi denunciado pela «DyJ»
O jornalista do Gara Juanjo Basterra (Laudio, Araba) foi acusado de «enaltecimento do terrorismo» pela DyJ e hoje teve de prestar declarações ao tribunal de excepção espanhol - Audiência Nacional. Fê-lo por videoconferência no Tribunal de Amurrio (Araba).
O depoimento atrasou-se quase duas horas por motivos técnicos. O jornalista disse que não enalteceu nem humilhou ninguém e recusou-se a responder às perguntas do magistrado do Ministério Público.
Juanjo Basterra foi intimado a depor sabendo que era acusado de «enaltecimento do terrorismo», mas sem ter conhecimento da acusação concreta. Hoje, soube-se que foi uma de várias associações amestradas do PP a fazer queixa do jornalista, fundamentando-a em várias mensagens da sua conta de Twitter. / Ver: aiaraldea.eus
O depoimento atrasou-se quase duas horas por motivos técnicos. O jornalista disse que não enalteceu nem humilhou ninguém e recusou-se a responder às perguntas do magistrado do Ministério Público.
Juanjo Basterra foi intimado a depor sabendo que era acusado de «enaltecimento do terrorismo», mas sem ter conhecimento da acusação concreta. Hoje, soube-se que foi uma de várias associações amestradas do PP a fazer queixa do jornalista, fundamentando-a em várias mensagens da sua conta de Twitter. / Ver: aiaraldea.eus
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quinta-feira, 23 de julho de 2015
Oito dias a pedalar na marcha contra o TGV
Começa no sábado, 25, em Castejón (Nafarroa), e termina a 1 de Agosto, em Gasteiz, a III Bici-marcha desobediente contra o TGV, organizada pelo movimento Mugitu!. Durante oito dias, os participantes irão pedalar por Nafarroa e Araba, passando pela Erribera, Tafalla, Iruñerria, Ollaran, Sakana, Arabako Lautada e Gopegi. Pelo caminho, terão oportunidade de participar em conferências e workshops, mesas-redondas e debates, representações teatrais, concertos e acções de protesto.
Sob o lema «Lurraren alde bizi-bizi», a bici-marcha possibilitará «a troca de experiências entre pessoas e colectivos envolvidos em lutas em defesa da terra e em iniciativas que visam mudar o modelo de sociedade», afirmam os promotores numa nota. Com esta acção, acrescentam, pretende-se «denunciar o absurdo do TGV» e também «questionar outros projectos que agridem a terra, como o fracking, as incineradoras, as auto-estradas eléctricas».
Para o movimento Mugitu!, o TGV é um «mito em queda», um «projecto fracassado», e é tempo de o travar, pois «esbanja milhões, leva ao desvio de verbas que deviam ser destinadas a necessidades sociais básicas e provoca graves danos a nível social, económico e ambiental», afirma.
III AHTren aurkako bizi-martxa. Uztailaren 25ik-abuztuaren 1raVer: Mugitu e argia
Sob o lema «Lurraren alde bizi-bizi», a bici-marcha possibilitará «a troca de experiências entre pessoas e colectivos envolvidos em lutas em defesa da terra e em iniciativas que visam mudar o modelo de sociedade», afirmam os promotores numa nota. Com esta acção, acrescentam, pretende-se «denunciar o absurdo do TGV» e também «questionar outros projectos que agridem a terra, como o fracking, as incineradoras, as auto-estradas eléctricas».
Para o movimento Mugitu!, o TGV é um «mito em queda», um «projecto fracassado», e é tempo de o travar, pois «esbanja milhões, leva ao desvio de verbas que deviam ser destinadas a necessidades sociais básicas e provoca graves danos a nível social, económico e ambiental», afirma.
III AHTren aurkako bizi-martxa. Uztailaren 25ik-abuztuaren 1raVer: Mugitu e argia
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Morreu, aos 98 anos, o miliciano republicano e comunista Marcelo Usabiaga
Natural de Ordizia, o destacado militante comunista e combatente pela República faleceu esta manhã, com 98 anos, em Hernani (Gipuzkoa), onde residia.
Marcelo Usabiaga nasceu em Ordizia (Gipuzkoa) a 30 de Outubro de 1916, foi militante do PCE e lutou no lado republicano na Guerra de 1936, atingindo o grau de tenente. Pertenceu ao Batalhão Rosa Luxemburgo do Partido Comunista e à coluna Ramón Casanella. Participou na ofensiva guerrilheira «Reconquista de Espanha», levada a cabo pelos maquis do PCE em Outubro de 1944 nos Pirinéus. Ferido três vezes, foi preso e condenado a 30 anos de prisão. Passou 21 anos seguidos na cadeia, tendo sido libertado a 16 de Julho de 1960.
Residente em Hernani, nunca abandonou a militância política. Aitor Azurki, na obra Maizales bajo la lluvia, afirma que Usabiaga continuava «a ir a reuniões da Ezker Batua e até se apresentava às eleições municipais nas listas desse partido. Como se isto fosse pouco, dá conferências sobre diversos temas relacionados com a guerra. De há alguns anos para cá, por exemplo, a 14 de Abril é ele que iça de forma majestosa a bandeira tricolor em Eibar, a primeira terra que a içou, em 1931». / Ver: naiz [com vídeo] / Entrevista de Oihane Larretxea a Marcelo Usabiaga (Gara)
Marcelo Usabiaga nasceu em Ordizia (Gipuzkoa) a 30 de Outubro de 1916, foi militante do PCE e lutou no lado republicano na Guerra de 1936, atingindo o grau de tenente. Pertenceu ao Batalhão Rosa Luxemburgo do Partido Comunista e à coluna Ramón Casanella. Participou na ofensiva guerrilheira «Reconquista de Espanha», levada a cabo pelos maquis do PCE em Outubro de 1944 nos Pirinéus. Ferido três vezes, foi preso e condenado a 30 anos de prisão. Passou 21 anos seguidos na cadeia, tendo sido libertado a 16 de Julho de 1960.
Residente em Hernani, nunca abandonou a militância política. Aitor Azurki, na obra Maizales bajo la lluvia, afirma que Usabiaga continuava «a ir a reuniões da Ezker Batua e até se apresentava às eleições municipais nas listas desse partido. Como se isto fosse pouco, dá conferências sobre diversos temas relacionados com a guerra. De há alguns anos para cá, por exemplo, a 14 de Abril é ele que iça de forma majestosa a bandeira tricolor em Eibar, a primeira terra que a içou, em 1931». / Ver: naiz [com vídeo] / Entrevista de Oihane Larretxea a Marcelo Usabiaga (Gara)
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Trabalhador do «Gara» irá depor acusado de enaltecimento do terrorismo
Juanjo Basterra, jornalista do Gara natural de Laudio (Araba), terá de depor amanhã no Tribunal de Amurrio. Acusado de «enaltecimento do terrorismo» pelo tribunal de excepção espanhol, o seu processo encontra-se em fase de instrução; o laudioarra irá depor por videoconferência.
O jornalista, que escreve na secção de economia/trabalhadores do periódico basco, não sabe de que o acusam em concreto, uma vez que a notificação não esclarecia o motivo da ida a tribunal: «Não sei se irei depor na sequência de algum texto que escrevi ou devido à utilização das redes sociais – Facebook ou Twitter», disse.
Alfredo Remirez e Aitor Martinez
Em Julho, Alfredo Remirez, de Amurrio (Araba), também teve de depor, acusado do mesmo delito, depois de a Guarda Civil o ter detido, a 20 de Maio. Aitor Martinez, de Laudio, preso pela Benemérita em 2014, também foi acusado de enaltecer o terrorismo através das redes sociais. As acusações lançadas contra ele não deram em nada. / Ver: aiaraldea.eus
O jornalista, que escreve na secção de economia/trabalhadores do periódico basco, não sabe de que o acusam em concreto, uma vez que a notificação não esclarecia o motivo da ida a tribunal: «Não sei se irei depor na sequência de algum texto que escrevi ou devido à utilização das redes sociais – Facebook ou Twitter», disse.
Alfredo Remirez e Aitor Martinez
Em Julho, Alfredo Remirez, de Amurrio (Araba), também teve de depor, acusado do mesmo delito, depois de a Guarda Civil o ter detido, a 20 de Maio. Aitor Martinez, de Laudio, preso pela Benemérita em 2014, também foi acusado de enaltecer o terrorismo através das redes sociais. As acusações lançadas contra ele não deram em nada. / Ver: aiaraldea.eus
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CSB: «Desde Venezuela tierra de libertadores, rendimos honor y gloria a Domingo Menna»
Domingo Menna – el Mingo – un revolucionario cuya conducta emulaba el temple de
Julius Fucik, el comunista checoslovaco de quien había leído su reportaje al pie del patíbulo, manuscrito en una prisión nazi. Y la de los resistentes vietnamitas en los pozos de Poulo Cóndor bajo las bayonetas de los colonialistas franceses, cuya historia aprendió leyendo a Ho Chi Minh. Mingo se comportó ante sus verdugos como esos obreros anarquistas italianos encarcelados y ahorcados en Estados Unidos, otra historia que leyó del escritor norteamericano Howard Fast en La pasión de Sacco y Vazetti. Mingo alcanzó la estatura moral de Antonio Gramsci, muerto en las prisiones fascistas de Mussolini. Del revolucionario italiano admiraba su contribución al marxismo y La construcción del partido del proletariado. (ABP)
«Manifesto de Primeira Linha no Dia da Pátria de 2015» (Diário Liberdade)
O conjunto das forças da esquerda nacionalista e independentista temos que facilitar sem mais demora um processo de reorganizaçom integral, constituir o Pólo Patriótico rupturista, que nos permita injetar entusiasmo em milhares de ativistas decepcionados e desconcertados, optimizar recursos dispersos, e dotar ao povo trabalhador e à Pátria do instrumento político-social que nos conduza face a nossa emancipaçom e liberdade.
«Manifesto de Primeira Linha no Dia da Pátria de 2015» (Diário Liberdade)
O conjunto das forças da esquerda nacionalista e independentista temos que facilitar sem mais demora um processo de reorganizaçom integral, constituir o Pólo Patriótico rupturista, que nos permita injetar entusiasmo em milhares de ativistas decepcionados e desconcertados, optimizar recursos dispersos, e dotar ao povo trabalhador e à Pátria do instrumento político-social que nos conduza face a nossa emancipaçom e liberdade.
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