Acusado de pertencer à Segi, o jovem donostiarra foi detido no «Donostiako Askegunea», em 2013. Ontem foi libertado, depois de cumprir na íntegra a pena a que foi condenado, tendo saído da prisão espanhola de Daroca. Ao final da tarde, foi recebido por centenas de pessoas na Parte Antiga da capital guipuscoana.
Dos detidos no âmbito do mesmo processo, continuam na cadeia Egoi Alberdi, Mikel Arretxe, Oier Lorente, Nahikari Otaegi, Adur Fernandez, Imanol Vicente e Ekaitz Ezkerra. Espera-se que Adur Fernandez e Oier Lorente saiam em breve, a 23 e 26 de Abril, respectivamente.
O Supremo Tribunal condenou os oito jovens com base nos depoimentos que lhes foram arrancados sob tortura. Para além destes «depoimentos», a sua pertença à Segi - organização juvenil que, a dada altura, foi declarada terrorista - foi provada com lenços, T-Shirts, CD e outras coisas do género.
O Askegunea de Donostia foi formado por pessoas que procuraram dificultar a sua detenção e contra as quais a Ertzaintza investiu de forma violenta.
Aitor Olaizolaren ongi etorria [Argia]Ver: Argia
terça-feira, 18 de abril de 2017
Entrevista ao Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão
[O Movimento pró-Amnistia (MpA) foi entrevistado pela Plataforma Laboral e Popular, de Portugal. A entrevista original foi feita em castelhano.]
Nuestro movimiento ha denunciado en múltiples ocasiones que el trato que los Estados español y francés dan a los presos enfermos, el hecho de mantenerles en prisión prácticamente hasta su muerte, no responde únicamente a un deseo de venganza, sino que se lleva a cabo para conseguir un rédito a político a costa de la salud y la vida de estas personas. Los Estados se ceban con el eslabón más débil de la cadena y les dan a elegir entre coherencia o muerte. Los Estados, principalmente el español, les ponen delante a los presos enfermos un papel para que firmen que se arrepienten de su militancia, y les dicen que firmarlo es la única manera de no salir de la cárcel en un ataúd.
Los Estados buscan que quienes son símbolos de lucha y dignidad aparezcan ante el pueblo como personas arrepentidas de su pasado, para poder presentarles ante la juventud como perdedores de una batalla que califican sin sentido. Les quieren arrepentidos para hacer creer a la juventud actual y a la juventud del futuro que fuera de lo marcado por los Estados no hay alternativa, para hacerles creer que los estados son invencibles. Pretenden perpetuar su imperialismo mediante la tortura a los presos. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Nuestro movimiento ha denunciado en múltiples ocasiones que el trato que los Estados español y francés dan a los presos enfermos, el hecho de mantenerles en prisión prácticamente hasta su muerte, no responde únicamente a un deseo de venganza, sino que se lleva a cabo para conseguir un rédito a político a costa de la salud y la vida de estas personas. Los Estados se ceban con el eslabón más débil de la cadena y les dan a elegir entre coherencia o muerte. Los Estados, principalmente el español, les ponen delante a los presos enfermos un papel para que firmen que se arrepienten de su militancia, y les dicen que firmarlo es la única manera de no salir de la cárcel en un ataúd.
Los Estados buscan que quienes son símbolos de lucha y dignidad aparezcan ante el pueblo como personas arrepentidas de su pasado, para poder presentarles ante la juventud como perdedores de una batalla que califican sin sentido. Les quieren arrepentidos para hacer creer a la juventud actual y a la juventud del futuro que fuera de lo marcado por los Estados no hay alternativa, para hacerles creer que los estados son invencibles. Pretenden perpetuar su imperialismo mediante la tortura a los presos. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
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«Líbia: a seis anos da destruição de um Estado»
Foi a 19 de Março de 2011 que forças militares francesas, britânicas e norte-americanas, à frente de uma ampla coligação internacional, iniciaram uma intervenção militar na Líbia. Poucos dias depois, a NATO passou a assumir o comando das operações, que se prolongaram até 31 de Outubro desse ano, consumado que estava o assassinato do chefe de Estado, Muammar Khadafi.
A intervenção, para a qual foram invocados motivos de ordem humanitária – a defesa dos civis cujos protestos pacíficos estavam alegadamente a ser reprimidos na cidade de Benghazi pelo regime de Khadafi –, provocou a morte a dezenas de milhares de civis e mergulhou o país numa situação de caos, violência e guerra, que se arrasta até hoje. (Abril)
«Greve de fome massiva nos cárceres israelitas» (Abril)
Mais de 1500 prisioneiros palestinianos entraram ontem em greve de fome e já estão a sofrer represálias da parte do Serviço Prisional de Israel. Nos territórios ocupados, milhares de pessoas assinalaram o Dia dos Presos Palestinianos.
[...]
Por ocasião do Dia dos Presos Palestinianos, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a CCTP-IN emitiram comunicados em que reafirmam a sua solidariedade para com o povo e os prisioneiros palestinianos, e assinalam a greve de fome a que estes ontem deram início.
A intervenção, para a qual foram invocados motivos de ordem humanitária – a defesa dos civis cujos protestos pacíficos estavam alegadamente a ser reprimidos na cidade de Benghazi pelo regime de Khadafi –, provocou a morte a dezenas de milhares de civis e mergulhou o país numa situação de caos, violência e guerra, que se arrasta até hoje. (Abril)
«Greve de fome massiva nos cárceres israelitas» (Abril)
Mais de 1500 prisioneiros palestinianos entraram ontem em greve de fome e já estão a sofrer represálias da parte do Serviço Prisional de Israel. Nos territórios ocupados, milhares de pessoas assinalaram o Dia dos Presos Palestinianos.
[...]
Por ocasião do Dia dos Presos Palestinianos, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a CCTP-IN emitiram comunicados em que reafirmam a sua solidariedade para com o povo e os prisioneiros palestinianos, e assinalam a greve de fome a que estes ontem deram início.
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«Securitarismo e Jornalismo»
[De Alfredo Maia] Nos últimos dias, a Imprensa portuguesa tem publicado uma série de notícias sobre uma iniciativa legislativa do Governo, prevista «para breve», com vista a garantir ao Serviço de Informações de Segurança (SIS) e ao Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) o acesso àquilo a que alguém convencionou chamar «metadados» das comunicações.
De que falam os media quando escrevem «metadados»? De uma ampla gama de dados de comunicações que vai da identificação do titular de um telefone (fixo ou móvel) à localização, data, hora e duração de uma comunicação, passando pelas identidades internacionais do subscritor (IMSI) e do equipamento (IMEI), o endereço de correio electrónico, o endereço do protocolo IP, entre vários outros elementos.
[...]
De facto, como então alertou o Sindicato dos Jornalistas (SJ), apesar de a transmissão dos dados conservadores pelos operadores de comunicações às autoridades só poder ser ordenada ou autorizada por despacho fundamentado de um juiz, é evidente o risco de dados de comunicações de jornalistas com fontes confidenciais de informação virem a ser do conhecimento das autoridades, devassando-se assim o sigilo profissional. (Abril)
De que falam os media quando escrevem «metadados»? De uma ampla gama de dados de comunicações que vai da identificação do titular de um telefone (fixo ou móvel) à localização, data, hora e duração de uma comunicação, passando pelas identidades internacionais do subscritor (IMSI) e do equipamento (IMEI), o endereço de correio electrónico, o endereço do protocolo IP, entre vários outros elementos.
[...]
De facto, como então alertou o Sindicato dos Jornalistas (SJ), apesar de a transmissão dos dados conservadores pelos operadores de comunicações às autoridades só poder ser ordenada ou autorizada por despacho fundamentado de um juiz, é evidente o risco de dados de comunicações de jornalistas com fontes confidenciais de informação virem a ser do conhecimento das autoridades, devassando-se assim o sigilo profissional. (Abril)
Mikel Laboa - «Gure bazterrak»
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Companheira de preso político gasteiztarra ameaçada em León
No sábado, 15, a companheira do preso político de Gasteiz Juan Carlos Subijana, Txanpi, foi ameaçada através de uma nota metida no pára-brisas do seu carro, enquanto esperava pela hora da visita na cadeia de La Mansilla (León, Espanha).
De acordo com a informação que a própria fez chegar ao Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), ao longo do dia, apercebeu-se de movimentos estranhos, e depois de comer, no intervalo entre a visita da manhã e a da tarde, deparou com a nota no pára-brisas do seu carro, na qual aparecia o desenho de uma caveira e de uma bala em direcção a ela.
O MpA, que expressa todo o seu apoio a Txanpi e à sua companheira, sublinha que, como se não bastasse os familiares dos presos políticos terem de fazer centenas de quilómetros para os visitar, ainda se sujeitam a todo o tipo de ataques.
«Os ataques aos familiares não são mais que uma outra forma de pressionar os presos políticos», afirma o MpA, acrescentando que os estados, «sabendo das dificuldades para derrotar a firmeza dos militantes políticos, impuseram inúmeras medidas mesquinhas nas últimas décadas», como a dispersão, as atitudes agressivas e humilhantes dos funcionários nas cadeias, as ordens de revistar os familiares com apalpamento, os ataques da extrema-direita contra viaturas dos familiares, entre tantas coisas mais.
O MpA salienta a necessidade de continuar a defender o carácter político destes presos como forma «de construir um muro de defesa contra ataques deste tipo». A capacidade de criar enormes redes sociais, ao longo de tantos anos, em torno dos presos, refugiados e deportados políticos e dos seus familiares «deve-se precisamente à defesa do carácter político destes militantes», afirma. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
De acordo com a informação que a própria fez chegar ao Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), ao longo do dia, apercebeu-se de movimentos estranhos, e depois de comer, no intervalo entre a visita da manhã e a da tarde, deparou com a nota no pára-brisas do seu carro, na qual aparecia o desenho de uma caveira e de uma bala em direcção a ela.
O MpA, que expressa todo o seu apoio a Txanpi e à sua companheira, sublinha que, como se não bastasse os familiares dos presos políticos terem de fazer centenas de quilómetros para os visitar, ainda se sujeitam a todo o tipo de ataques.
«Os ataques aos familiares não são mais que uma outra forma de pressionar os presos políticos», afirma o MpA, acrescentando que os estados, «sabendo das dificuldades para derrotar a firmeza dos militantes políticos, impuseram inúmeras medidas mesquinhas nas últimas décadas», como a dispersão, as atitudes agressivas e humilhantes dos funcionários nas cadeias, as ordens de revistar os familiares com apalpamento, os ataques da extrema-direita contra viaturas dos familiares, entre tantas coisas mais.
O MpA salienta a necessidade de continuar a defender o carácter político destes presos como forma «de construir um muro de defesa contra ataques deste tipo». A capacidade de criar enormes redes sociais, ao longo de tantos anos, em torno dos presos, refugiados e deportados políticos e dos seus familiares «deve-se precisamente à defesa do carácter político destes militantes», afirma. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
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«A guerra contra a Síria» analisada em Donostia
Por iniciativa do Movimento de Apoio à Síria, o Txoko Internazionalista, no bairro donostiarra de Egia, acolhe na próxima sexta-feira, 21, uma conferência sobre a situação na Síria, país do Médio Oriente que há mais de seis anos é devastado por uma guerra de agressão e de ingerência promovida pelas potências ocidentais, com o apoio dos seus aliados regionais: petro-ditaduras do Golfo, Israel, Turquia, entre outros.
José Antono Egido, sociólogo, conhecido autor de Siria es el Centro del Mundo e analista de temas internacionais na RT, HispanTV e TeleSur, irá estar esta sexta-feira na capital guipuscoana, onde falará sobre a «Guerra contra a Síria».
O encontro é às 19h00, no Txoko Internazionalista, no bairro de Egia (Plaza Berri).
José Antono Egido, sociólogo, conhecido autor de Siria es el Centro del Mundo e analista de temas internacionais na RT, HispanTV e TeleSur, irá estar esta sexta-feira na capital guipuscoana, onde falará sobre a «Guerra contra a Síria».
O encontro é às 19h00, no Txoko Internazionalista, no bairro de Egia (Plaza Berri).
Askapena: «Munduko preso politikoak kalera!»
Apirilaren 17a, preso politikoen nazioarteko eguna hain zuzen, egun esanguratsua da askatasunaren alde borrokan ari garen herri guztiontzat, baina baita elkartasun internazionalistaren baitan justizia eta askatasunaren alde dihardugunontzat ere. Azken batean, han eta hemen, errepresioak jo puntuan ezarri eta kartzelaratzen gaituen etsai beraren aurka indarrak batu eta aldarrikapen kolektibo gisa irudikatzeko eguna dugu berau, milaka etxeetako ohe eta bihotz hutsak saretu eta elkarren beroa sentitzerainoko oihartzun ozen bakar bat osatuz.
Izan ere, ez ote da agian, preso politikoak egote hutsa adierazle argiena, gordinena, sistema bidegabe eta kriminal batean bizitzera kondenatzen gaituztela ohartzeko? Estatu kapitalistetan gainerako zapalkuntza bide leunagoek huts egin edo zeharkako bideak aski ez eta, zuzeneko eraso bortitzari ekin behar izan dutenaren ispilua da haiekiko errepresioa. Baina ez dezagun ahaztu aldi berean eta txanponaren bestaldean, adierazle ere badela berau, preso politikoak egote hutsa alegia, herri langile borrokalariak ez garela kikiltzen eta ez direla falta han eta hemen askatasunaren alde borrokatu eta dena emateko prest dauden emakume eta gizonak. Eta esan gabe doa inork ez ditzan hitzok bestelako aldarrikapenez mozorrotu, oligarkia eta inperialismoaren alde borrokan diharduten mertzenarioak ez ditugula ez preso politiko gisan kontsideratzen ezta haien amnistiarik eskatzen ere. (askapena.org)
Izan ere, ez ote da agian, preso politikoak egote hutsa adierazle argiena, gordinena, sistema bidegabe eta kriminal batean bizitzera kondenatzen gaituztela ohartzeko? Estatu kapitalistetan gainerako zapalkuntza bide leunagoek huts egin edo zeharkako bideak aski ez eta, zuzeneko eraso bortitzari ekin behar izan dutenaren ispilua da haiekiko errepresioa. Baina ez dezagun ahaztu aldi berean eta txanponaren bestaldean, adierazle ere badela berau, preso politikoak egote hutsa alegia, herri langile borrokalariak ez garela kikiltzen eta ez direla falta han eta hemen askatasunaren alde borrokatu eta dena emateko prest dauden emakume eta gizonak. Eta esan gabe doa inork ez ditzan hitzok bestelako aldarrikapenez mozorrotu, oligarkia eta inperialismoaren alde borrokan diharduten mertzenarioak ez ditugula ez preso politiko gisan kontsideratzen ezta haien amnistiarik eskatzen ere. (askapena.org)
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«Historia de la Nación Latinoamericana» [Escuela de Cuadros]
Na edição 199 do programa «Escuela de Cuadros», analisa-se um texto do marxista argentino Jorge Abelardo Ramos que examina a relação entre o resgate da Nação Latino-americana e o projecto socialista. Fernando Bossi orienta a discussão.
A obra Historia de la Nación Latinoamericana (1968) propõe, nas palavras do próprio Ramos, «averiguar se a América Latina é um simples campo geográfico... ou se na realidade estamos na presença de uma Nação mutilada, com vinte províncias à deriva, constituídas em estados mais ou menos soberanos».
«Historia de la Nación Latinoamericana» [Escuela de Cuadros]O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.
A obra Historia de la Nación Latinoamericana (1968) propõe, nas palavras do próprio Ramos, «averiguar se a América Latina é um simples campo geográfico... ou se na realidade estamos na presença de uma Nação mutilada, com vinte províncias à deriva, constituídas em estados mais ou menos soberanos».
«Historia de la Nación Latinoamericana» [Escuela de Cuadros]O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.
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domingo, 16 de abril de 2017
Milhares reivindicam a República basca em Gernika
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje, Aberri Eguna [Dia da Pátria], em Gernika (Bizkaia) para reivindicar a «república basca». O acto foi organizado pela rede Independentistak, com o apoio da associação Gernika Batzordea, tendo em conta que as celebrações eram em Gernika e que este ano se assinala o 80.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha.
À frente da manifestação que percorreu a localidade seguia uma faixa com o lema deste Aberri Eguna: «Askatasuna eta bakea. Euskal Herriak erabaki!» [Libertade e paz. Euskal Herria decide].
No final da marcha, em que se viram muitas ikurriñas e esteladas catalãs, e se ouviram muitos gritos a favor da «independentzia», teve lugar o acto político, sob o lema «Gernikatik independentziara» [De Gernika à independência]. Nele, o porta-voz da Independentistak, Txutxi Ariznabarreta, disse que se «inicia um novo ciclo, o do processo soberanista», com vista a lograr «a primeira república independente basca».
As celebrações do Aberri Eguna em Gernika contaram com o apoio do sindicato LAB e dos partidos da coligação abertzale EH Bildu. No Twitter, representantes da coligação deram sinal da sua presença na localidade biscainha, afirmando que estão a «construir uma república basca «livre e digna», «independente, democrática, diversa e acolhedora».
De «socialismo»... ná de ná. Os comunistas e outros que assumem o socialismo como única via para a libertação do povo e dos trabalhadores bascos, num futuro país independente, promoveram outro ajuntamento, em Durango, também na Bizkaia. Ainda assim, eram visíveis algumas faixas suas espalhadas por Gernika. / Ver: eitb.eus e independentistak.eus
À frente da manifestação que percorreu a localidade seguia uma faixa com o lema deste Aberri Eguna: «Askatasuna eta bakea. Euskal Herriak erabaki!» [Libertade e paz. Euskal Herria decide].
No final da marcha, em que se viram muitas ikurriñas e esteladas catalãs, e se ouviram muitos gritos a favor da «independentzia», teve lugar o acto político, sob o lema «Gernikatik independentziara» [De Gernika à independência]. Nele, o porta-voz da Independentistak, Txutxi Ariznabarreta, disse que se «inicia um novo ciclo, o do processo soberanista», com vista a lograr «a primeira república independente basca».
As celebrações do Aberri Eguna em Gernika contaram com o apoio do sindicato LAB e dos partidos da coligação abertzale EH Bildu. No Twitter, representantes da coligação deram sinal da sua presença na localidade biscainha, afirmando que estão a «construir uma república basca «livre e digna», «independente, democrática, diversa e acolhedora».
De «socialismo»... ná de ná. Os comunistas e outros que assumem o socialismo como única via para a libertação do povo e dos trabalhadores bascos, num futuro país independente, promoveram outro ajuntamento, em Durango, também na Bizkaia. Ainda assim, eram visíveis algumas faixas suas espalhadas por Gernika. / Ver: eitb.eus e independentistak.eus
«Aberri Eguna, Primero de Mayo una misma lucha»
[De Aurrerantz / Eus: «Aberri Eguna, Maiatzaren lehena, borroka bakarra»] Tras más de sesenta años de resistencia contra la desaparición de Euskal Herria a manos de los Estados español y francés, herramientas de sus respectivas burguesías y del capitalismo internacional en la lucha contra los pueblos que oprimen y explotan, que ha posibilitado la supervivencia del euskera, de la conciencia del Pueblo Trabajador, que evitó la nuclearización del país y luchó por mejorar las condiciones de vida de las y los trabajadores, el capitalismo se nos presenta más feroz y cruel.
[…]
Animamos a debatir en torno a estas reflexiones como una aportación dentro del proceso de construcción de una Organización Revolucionaria Vasca de Liberación Nacional y de Clase. (lahaine.org)
[…]
Animamos a debatir en torno a estas reflexiones como una aportación dentro del proceso de construcción de una Organización Revolucionaria Vasca de Liberación Nacional y de Clase. (lahaine.org)
KFA EH: «Los coreanos no se despiertan cada día pensando si van a ser desahuciados»
[Voltamos a chamar a atenção para a entrevista realizada, em Junho de 2016, pelo portal basco Ikusle à Korean Friendship Association no País Basco ou KFA Euskal Herria]
¿Cuáles son los objetivos de KFA Euskal Herria?
La KFA tiene 4 objetivos principales. El primero es el de dar a conocer la realidad de la RPD de Corea al mundo. Si bien éste punto no necesita explicación por ser obvio, sí es interesante añadir que conociendo la realidad del país muchas de las mentiras que se cuentan habitualmente en los medios tendrían un recorrido muy corto, pues suelen ser absolutos sinsentidos que caen por su propio peso.
El segundo es el de defender la independencia y la construcción del socialismo en Corea. Sin extendernos en la historia coreana o en la ocupación japonesa que duró hasta la liberación en 1945, que la soberanía coreana está hoy amenazada es indiscutible cuando los EE.UU. ocupan y controlan la mitad sur desde hace más de 70 años y al mismo tiempo amenazan al norte. La KFA defiende el derecho del pueblo coreano a ser independente y no depender absolutamente de ninguna potencia extranjera. Pero el pueblo tiene otro derecho además: el de vivir dignamente, y por eso defendemos la construcción socialista coreana, para que los jóvenes sigan pudiendo estudiar hasta que quieran, para que a nadie le falte la sanidad, para que siga sin existir el paro, para que todas las familias tengan una vivienda, etc… en definitiva, para que el pueblo conquiste su felicidad siendo el dueño de su destino.
El tercer principio es el de aprender de la cultura y la historia del pueblo coreano, esto es, acercar también Corea al mundo desde un punto de vista meramente cultural. Así tenemos miembros y amigos que se acercan a la KFA por interés cultural en Corea, y es en el norte donde la cultura coreana más se mantiene, ya que en el sur la influencia estadounidense llega incluso a afectar parte del idioma con los anglicismos.
El cuarto es el de trabajar por la reunificación pacífica de la Península de Corea. Corea es una nación dividida y enfrentada por intereses ajenos, y eso es una herida que los coreanos de ambos lados de la frontera llevan en el corazón. Desde ambas partes se anhela la paz y la reunificación, y la KFA hará todo lo que esté en su mano para facilitar que esa situación sea una realidad. / LER: ikusle.com
¿Cuáles son los objetivos de KFA Euskal Herria?
La KFA tiene 4 objetivos principales. El primero es el de dar a conocer la realidad de la RPD de Corea al mundo. Si bien éste punto no necesita explicación por ser obvio, sí es interesante añadir que conociendo la realidad del país muchas de las mentiras que se cuentan habitualmente en los medios tendrían un recorrido muy corto, pues suelen ser absolutos sinsentidos que caen por su propio peso.
El segundo es el de defender la independencia y la construcción del socialismo en Corea. Sin extendernos en la historia coreana o en la ocupación japonesa que duró hasta la liberación en 1945, que la soberanía coreana está hoy amenazada es indiscutible cuando los EE.UU. ocupan y controlan la mitad sur desde hace más de 70 años y al mismo tiempo amenazan al norte. La KFA defiende el derecho del pueblo coreano a ser independente y no depender absolutamente de ninguna potencia extranjera. Pero el pueblo tiene otro derecho además: el de vivir dignamente, y por eso defendemos la construcción socialista coreana, para que los jóvenes sigan pudiendo estudiar hasta que quieran, para que a nadie le falte la sanidad, para que siga sin existir el paro, para que todas las familias tengan una vivienda, etc… en definitiva, para que el pueblo conquiste su felicidad siendo el dueño de su destino.
El tercer principio es el de aprender de la cultura y la historia del pueblo coreano, esto es, acercar también Corea al mundo desde un punto de vista meramente cultural. Así tenemos miembros y amigos que se acercan a la KFA por interés cultural en Corea, y es en el norte donde la cultura coreana más se mantiene, ya que en el sur la influencia estadounidense llega incluso a afectar parte del idioma con los anglicismos.
El cuarto es el de trabajar por la reunificación pacífica de la Península de Corea. Corea es una nación dividida y enfrentada por intereses ajenos, y eso es una herida que los coreanos de ambos lados de la frontera llevan en el corazón. Desde ambas partes se anhela la paz y la reunificación, y la KFA hará todo lo que esté en su mano para facilitar que esa situación sea una realidad. / LER: ikusle.com
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sábado, 15 de abril de 2017
III Jornadas Anticapitalistas, em Laudio, com um grande cartaz
Os encontros, promovidos pela Laudioko Gazte Asanblada [Assembleia Juvenil de Laudio], decorrem de 25 de Abril a 14 de Maio, no Gaztetxe da localidade alavesa e incluem, entre outras actividades, conferências, debates, teatro e concertos.
A maior parte das iniciativas irá desenrolar-se em euskara. A título de exemplo, no dia 26 de Abril, Jesús Valencia e a Askapena vão centrar-se na questão do BDS; dois dias depois, Aitor Aspuru, Justo Arriola e um membro da Izarbeltz vão falar sobre as drogas no sistema capitalista. Ainda em Abril, no dia 29, Sendoa Jurado e Julen Larrinaga vão responder à questão «Como libertaremos os presos políticos?».
No dia 5 de Maio, a Rede de Autodefesa dos Trabalhadores de Iruñerria [Comarca de Pamplona] vai abordar a «construção da autodefesa dos trabalhadores». No dia seguinte, o bairro madrileno de Vallecas estará em destaque, com um membro do seu movimento popular a falar sobre a «Vallekas: a luta de um povo»; mais tarde, nesse mesmo dia, será abordado o processo de paz na Colômbia.
No dia 8, o sindicato Ikasle Abertzaleak irá falar sobre a «situação das universidades e as escolas colectivas». A 11 de Maio, será a vez de Asier Blas responder à questão «Quem é George Soros?» e, no dia seguinte, Nines Maestro centrar-se-á no «feminismo e na luta de classes». Os almoços custam cinco euros e são pagos na altura.
A maior parte das iniciativas irá desenrolar-se em euskara. A título de exemplo, no dia 26 de Abril, Jesús Valencia e a Askapena vão centrar-se na questão do BDS; dois dias depois, Aitor Aspuru, Justo Arriola e um membro da Izarbeltz vão falar sobre as drogas no sistema capitalista. Ainda em Abril, no dia 29, Sendoa Jurado e Julen Larrinaga vão responder à questão «Como libertaremos os presos políticos?».
No dia 5 de Maio, a Rede de Autodefesa dos Trabalhadores de Iruñerria [Comarca de Pamplona] vai abordar a «construção da autodefesa dos trabalhadores». No dia seguinte, o bairro madrileno de Vallecas estará em destaque, com um membro do seu movimento popular a falar sobre a «Vallekas: a luta de um povo»; mais tarde, nesse mesmo dia, será abordado o processo de paz na Colômbia.
No dia 8, o sindicato Ikasle Abertzaleak irá falar sobre a «situação das universidades e as escolas colectivas». A 11 de Maio, será a vez de Asier Blas responder à questão «Quem é George Soros?» e, no dia seguinte, Nines Maestro centrar-se-á no «feminismo e na luta de classes». Os almoços custam cinco euros e são pagos na altura.
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«Txabi Etxebarrieta, James Connolly y Juana Azurduy»
«El nuestro no es un nacionalismo cualquiera, al contrario, es algo específico. Al decir nacionalismo queremos expresar patriotismo, libertad, independencia (…)
Nuestros amos y señores son los estados español y francés. Todos sabemos que son capitalistas y que para ayudar a sus intereses encadenan a Euskal Herria. En la lucha por instaurar el socialismo en nuestro territorio, nos referimos a algo concreto: acabar con las fuerzas capitalistas del estado español y francés, incluidos algunos capitalistas con apellidos vascos que colaboran con ellos.
Por esa razón, para ETA, el Aberri Eguna y el 1 de Mayo son idénticos. Precisamente porque denunciamos la realidad actual, no nos está permitido diferenciar esos hechos diciendo que uno es el día de la patria y otro el de los trabajadores. No. Nuestra lucha es única, como es única la opresión que sufre el pueblo. Nuestro objetivo es la libertad y el desarrollo de los vascos, del pueblo trabajador vasco.» Txabi Etxebarrieta (BorrokaGaraiaDa)
Nuestros amos y señores son los estados español y francés. Todos sabemos que son capitalistas y que para ayudar a sus intereses encadenan a Euskal Herria. En la lucha por instaurar el socialismo en nuestro territorio, nos referimos a algo concreto: acabar con las fuerzas capitalistas del estado español y francés, incluidos algunos capitalistas con apellidos vascos que colaboran con ellos.
Por esa razón, para ETA, el Aberri Eguna y el 1 de Mayo son idénticos. Precisamente porque denunciamos la realidad actual, no nos está permitido diferenciar esos hechos diciendo que uno es el día de la patria y otro el de los trabajadores. No. Nuestra lucha es única, como es única la opresión que sufre el pueblo. Nuestro objetivo es la libertad y el desarrollo de los vascos, del pueblo trabajador vasco.» Txabi Etxebarrieta (BorrokaGaraiaDa)
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«K17, en el Aberri Eguna de 2017»
En este Aberri Eguna del año 2017, la iniciativa K17 quiere transmitir su aportación propia a Euskal Herria.
En este 100 aniversario de la Revolución de Octubre hay que recordar la enorme importancia que tuvo este acontecimiento histórico para las muchas naciones y pueblos oprimidas por el imperio ruso, pues esto puso en primer plano el derecho a la autodeterminación.
Por ello subrayamos que para conseguir la liberación de Euskal Herria esta tiene que venir de la mano del Socialismo, para dirigir a todo el pueblo trabajador y explotado, con el proletariado al frente, a la sociedad comunista libre de explotación. Porque la nación vasca no es solo su tierra y sus paisajes, sino ante todo lo formamos los trabajadores vascos y por lo tanto no puede entenderse la liberación de Euskal Herria sin la liberación su clase social mayoritaria.
Desde la iniciativa K17 os hacemos un llamamiento a participar en los actos y debates que organizaremos este año para poder avanzar en este camino.
VIVA LA REVOLUCIÓN DE OCTUBRE! GORA EUSKAL HERRIA ASKATUTA! GORA EUSKAL HERRIA SOZIALISTA! / Ver: k17.eus
En este 100 aniversario de la Revolución de Octubre hay que recordar la enorme importancia que tuvo este acontecimiento histórico para las muchas naciones y pueblos oprimidas por el imperio ruso, pues esto puso en primer plano el derecho a la autodeterminación.
Por ello subrayamos que para conseguir la liberación de Euskal Herria esta tiene que venir de la mano del Socialismo, para dirigir a todo el pueblo trabajador y explotado, con el proletariado al frente, a la sociedad comunista libre de explotación. Porque la nación vasca no es solo su tierra y sus paisajes, sino ante todo lo formamos los trabajadores vascos y por lo tanto no puede entenderse la liberación de Euskal Herria sin la liberación su clase social mayoritaria.
Desde la iniciativa K17 os hacemos un llamamiento a participar en los actos y debates que organizaremos este año para poder avanzar en este camino.
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Bruno Carvalho: «A paz na mira do paramilitarismo»
Quem escreva Medellín no Google encontrará «Medellín, ciudad segura», «Medellín, ciudad inteligente», «Medellín, ciudad innovadora», entre outras coisas. De facto, Medellín está na moda. A modernização da capital do departamento de Antioquia tem impulsionado o turismo na cidade. Mas também as séries que exaltam a figura daquele que foi o mais importante narcotraficante do mundo.
[…]
«Todos os cuidados são poucos para evitar que nos identifiquem e nos assassinem», conta enquanto toma uma cerveja Águila. «Nesta cidade todavia há cerca de 6 mil colaboradores paramilitares que controlam o comércio e as movimentações políticas», assegura enquanto olha para a porta. Recorda os tempos em que o principal opositor ao processo de paz, o antigo presidente Álvaro Uribe, foi primeiro alcalde da cidade e depois governador da região. «Dantes mandavam-te uma carta a ameaçar-te, uma coroa de flores ou deixavam-te o crânio de um animal morto à porta. Agora é diferente. Não avisam».
Pedro descreve a barbárie dos métodos paramilitares numa agoniante narrativa que envolve serras eléctricas, massacres em carniçarias, funerais cujos caixões não levavam mais do que o único pedaço de carne que sobrou do cadáver e incineradoras improvisadas para fazer desaparecer os corpos. Conta também como a gangrena do paramilitarismo se espalhou pelo país ao ritmo da produção cocalera com o beneplácito dos partidos ao serviço da oligarquia. (manifesto74) [3.ª de 3 crónicas de quem esteve no terreno]
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«Todos os cuidados são poucos para evitar que nos identifiquem e nos assassinem», conta enquanto toma uma cerveja Águila. «Nesta cidade todavia há cerca de 6 mil colaboradores paramilitares que controlam o comércio e as movimentações políticas», assegura enquanto olha para a porta. Recorda os tempos em que o principal opositor ao processo de paz, o antigo presidente Álvaro Uribe, foi primeiro alcalde da cidade e depois governador da região. «Dantes mandavam-te uma carta a ameaçar-te, uma coroa de flores ou deixavam-te o crânio de um animal morto à porta. Agora é diferente. Não avisam».
Pedro descreve a barbárie dos métodos paramilitares numa agoniante narrativa que envolve serras eléctricas, massacres em carniçarias, funerais cujos caixões não levavam mais do que o único pedaço de carne que sobrou do cadáver e incineradoras improvisadas para fazer desaparecer os corpos. Conta também como a gangrena do paramilitarismo se espalhou pelo país ao ritmo da produção cocalera com o beneplácito dos partidos ao serviço da oligarquia. (manifesto74) [3.ª de 3 crónicas de quem esteve no terreno]
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sexta-feira, 14 de abril de 2017
Familiares do preso Ander Mujika sofrem acidente a caminho da cadeia
Familiares do preso político donostiarra sofreram um acidente quando viajavam com destino à cadeia francesa de Saint Martin de Ré, a 550 km de casa. Os pais, um irmão e um sobrinho de cinco anos de Mujika não ficaram feridos, mas não puderam continuar a viagem. É o quinto acidente provocado pela política de dispersão em 2017, denuncia a Etxerat.
O acidente rodoviário ocorreu ontem, nos arredores de Bordéus. A viatura em que seguiam os familiares de Mujika teve de travar para não bater no carro da frente, mas foi atingida por dois carros que vinham atrás, lê-se na nota da Etxerat.
Quatro viaturas estiveram envolvidas no acidente e, apesar de os familiares do preso donostiarra não terem ficados feridos, não puderam realizar a visita, devido ao estado em que o seu carro ficou.
A Etxerat lembra que neste período, de férias para muitos, os familiares não têm hipótese de fazer férias, tendo em conta que os seus familiares e amigos presos se encontram a centenas e milhares de quilómetros de casa – e a prioridade é, naturalmente, visitá-los.
Com este acidente, sobre para 14 o número de familiares e amigos de presos políticos bascos que sofreram acidentes quando iam para as visitas ou delas regressavam. Dezasseis perderam a vida desde que a política de dispersão dos presos foi implementada, há 28 anos. / Ver: etxerat.eus
O acidente rodoviário ocorreu ontem, nos arredores de Bordéus. A viatura em que seguiam os familiares de Mujika teve de travar para não bater no carro da frente, mas foi atingida por dois carros que vinham atrás, lê-se na nota da Etxerat.
Quatro viaturas estiveram envolvidas no acidente e, apesar de os familiares do preso donostiarra não terem ficados feridos, não puderam realizar a visita, devido ao estado em que o seu carro ficou.
A Etxerat lembra que neste período, de férias para muitos, os familiares não têm hipótese de fazer férias, tendo em conta que os seus familiares e amigos presos se encontram a centenas e milhares de quilómetros de casa – e a prioridade é, naturalmente, visitá-los.
Com este acidente, sobre para 14 o número de familiares e amigos de presos políticos bascos que sofreram acidentes quando iam para as visitas ou delas regressavam. Dezasseis perderam a vida desde que a política de dispersão dos presos foi implementada, há 28 anos. / Ver: etxerat.eus
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«Honor a Venezuela»
[De Iñaki Gil de San Vicente] Las fuerzas reaccionarias están sacando estrategias de la manga. La OEA dirige la actual estrategia que no es sino una más en la agresión permanente que sufre nuestra Venezuela, que sufrimos todas y todos aunque estemos a un océano de distancia. En contexto mundial abierto por la llega de Donald Trump al gobierno estadounidense, dentro de una situación mundial de estancamiento, crisis y caos controlable e incontrolable, hacen que la existencia de la Venezuela bolivariana, la vida de Venezuela, sea una de las cuestiones prioritarias para la humanidad. (BorrokaGaraiaDa)
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«Compreensão assustadora»
[De José Goulão] De Berlim a Bruxelas e Paris, de Atenas a Estocolmo, de Varsóvia a Lisboa perpassa uma comovente vaga de compreensão para com o até agora proscrito presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, por ter feito desabar mísseis sobre o território da Síria independente, ter destruído uns quantos adereços de uma base aérea e, sobretudo, ter assassinado um número indeterminado de civis, entre eles várias crianças.
[...]
Agora que Trump se acomodou à sábia mensagem do ministro português Santos Silva proferida em 22 de Março, em nome de todos os seus colegas da União Europeia, segundo a qual o exército sírio é pior que o Daesh, assiste-se ao regresso à normalidade. Isto é, os dirigentes políticos dos países da aliança repetem que não há solução militar para o problema sírio e, ao mesmo tempo, manifestam compreensão – se fosse com Obama ou com a senhora Clinton aplaudiriam sem reservas – pelos actos de guerra contra a Síria, mesmo que aqueçam ainda mais as costas dos mercenários assassinos do Daesh. (Abril)
[...]
Agora que Trump se acomodou à sábia mensagem do ministro português Santos Silva proferida em 22 de Março, em nome de todos os seus colegas da União Europeia, segundo a qual o exército sírio é pior que o Daesh, assiste-se ao regresso à normalidade. Isto é, os dirigentes políticos dos países da aliança repetem que não há solução militar para o problema sírio e, ao mesmo tempo, manifestam compreensão – se fosse com Obama ou com a senhora Clinton aplaudiriam sem reservas – pelos actos de guerra contra a Síria, mesmo que aqueçam ainda mais as costas dos mercenários assassinos do Daesh. (Abril)
«Na terceirização selvagem, retrato de um projeto»
[De José Álvaro de Lima Cardoso] Todas as pesquisas mostram que a taxa de rotatividade é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas. A jornada de trabalho entre os terceirizados é superior, em média, à jornada dos trabalhadores contratados diretamente. O percentual de afastamentos por acidentes de trabalho típicos nas atividades terceirizadas é muito superior ao verificado nas atividades tipicamente contratantes. Além disso os salários nas atividades terceirizadas são em média, segundo o DIEESE, 23% menores do que nas atividades tipicamente contratantes. (PCB)
quinta-feira, 13 de abril de 2017
ELA, LAB e Steilas convocam dois dias de greve na Educação
Os sindicatos ELA, LAB e Steilas anunciaram ontem, em Bilbo, que convocaram greves no Ensino público não universitário na Comunidade Autónoma Basca (CAB) para os dias 16 e 23 de Maio.
Numa conferência de imprensa na capital biscainha, representantes dos três sindicatos bascos explicaram as razões que os levam a convocar os dois dias de greve. «É imprescindível mudar de raiz a política educativa e os cortes que o Governo de Gasteiz», afirmaram, tendo apelado à mobilização dos trabalhadores, bem como à sua participação nas manifestações agendadas para 20 de Maio em Bilbo, Donostia e Gasteiz.
Os sindicatos salientaram a «grande adesão e apoio» à greve anterior (realizada a 22 de Março) e, recordando as exigências que fizeram ao Governo, no sentido de alterar a situação, afirmaram que este «não deu mostras de querer negociar.
Entre outras coisas, ELA, LAB e Steilas exigem o fim do programa Heziberri e dos exames enquadrados na LOMCE, o aumento do investimento na Educação até 6% e a redução do número de alunos por sala. No caso de o Departamento da Educação continuar a não atender às suas reivindicações dos trabalhadores, seguir-se-ão novas mobilizações e greves. / Ver: eitb.eus
Numa conferência de imprensa na capital biscainha, representantes dos três sindicatos bascos explicaram as razões que os levam a convocar os dois dias de greve. «É imprescindível mudar de raiz a política educativa e os cortes que o Governo de Gasteiz», afirmaram, tendo apelado à mobilização dos trabalhadores, bem como à sua participação nas manifestações agendadas para 20 de Maio em Bilbo, Donostia e Gasteiz.
Os sindicatos salientaram a «grande adesão e apoio» à greve anterior (realizada a 22 de Março) e, recordando as exigências que fizeram ao Governo, no sentido de alterar a situação, afirmaram que este «não deu mostras de querer negociar.
Entre outras coisas, ELA, LAB e Steilas exigem o fim do programa Heziberri e dos exames enquadrados na LOMCE, o aumento do investimento na Educação até 6% e a redução do número de alunos por sala. No caso de o Departamento da Educação continuar a não atender às suas reivindicações dos trabalhadores, seguir-se-ão novas mobilizações e greves. / Ver: eitb.eus
Askapena: «Eraso inperialistarik ez! Ez Sirian ez inon!»
Hori guztia kontuan hartuta, kalera atera eta AEB eta Europar Batasunaren inperialismoa salatzeko deia egiten dugu. Onartezina da yankiei aitortzen zaien legitimitatea herrialde burujabeei nahieran eraso egiteko, bakearen eta demokraziaren izenean. Ez dago bakerik, ez demokraziarik, AEBk inposatu nahi duen ordena baizik. Askapenatik irmoki arbuiatzen dugu AEBen eta EBren jarrera. Mundu mailako botere kapitalista hegemonikoari eusteko, milaka hildako, errefuxiatu eta hondamendia eragiten ari dira, zilegitasun osoa balute bezala. Horregatik guztiagatik, Euskal Internazionalistei dei egiten diegu publikoki Siriaren aurkako eraso inperialista salatzera. (askapena.org)
«Sempe o mesmo filme»
[De Filipe Diniz] Se há enredo que se repete na história dos EUA é este. Do «remember the Maine» ao «incidente do Golfo de Tonquim», das armas químicas de Clinton às armas químicas de Trump passando pelas armas de destruição massiva de Bush/Blair/Aznar e seu lacaio Barroso, a engrenagem evolui segundo um padrão espantosamente repetitivo. E se é espantoso que continue a agir com eficácia junto da opinião pública indiferenciada, ainda mais espantoso é que aja com eficácia semelhante junto de gente que se presume de esquerda e, quem sabe, talvez mesmo anti-imperialista. (avante.pt)
«Milhares protestam contra reforma do Ensino Superior no Chile» (Abril)
Para o movimento estudantil, o projecto de lei do governo, que visa alargar de forma gradual a gratuitidade no Ensino Superior, é insuficiente, pois deixa de fora mais de um milhão de estudantes e está a ser discutido «nas suas costas».
O movimento estudantil chileno foi determinante para promover a reforma do sistema educativo herdado da ditadura de Pinochet (1973-1990), que fomentou a criação de universidades privadas e desmantelou a Educação pública nos seus vários níveis. No entanto, o projecto de reforma do Ensino Superior, que deu entrada no Congresso em Julho do ano passado, tem sido criticado como «insuficiente».
«Milhares protestam contra reforma do Ensino Superior no Chile» (Abril)
Para o movimento estudantil, o projecto de lei do governo, que visa alargar de forma gradual a gratuitidade no Ensino Superior, é insuficiente, pois deixa de fora mais de um milhão de estudantes e está a ser discutido «nas suas costas».
O movimento estudantil chileno foi determinante para promover a reforma do sistema educativo herdado da ditadura de Pinochet (1973-1990), que fomentou a criação de universidades privadas e desmantelou a Educação pública nos seus vários níveis. No entanto, o projecto de reforma do Ensino Superior, que deu entrada no Congresso em Julho do ano passado, tem sido criticado como «insuficiente».
Venezuela, há 15 anos: «Todo 11 tiene su 13»
«Todo 11 tiene su 13: El secuestro de un presidente» [VTV]
A culminar uma intensa campanha de desestabilização iniciada meses antes, no dia 11 de Abril de 2002, representantes dos sectores mais conservadores da oligarquia económica venezuelana, apoiados por alguns altos oficiais do Exército, sequestraram o Hugo Chávez e assumiram o poder na Venezuela.
Mas o golpe durou pouco. Ao aperceber-se do sequestro do mandatário, o povo protagonizou uma verdadeira rebelião, que pôs em fuga os golpistas, e no dia 13 de Abril conseguiu a libertação do Presidente e o seu regresso triunfal ao Palácio de Miraflores.
Ver tb: «12-A: El día que el fascismo mostró su verdadero rostro con un Golpe fugaz» (albatv.org)
A culminar uma intensa campanha de desestabilização iniciada meses antes, no dia 11 de Abril de 2002, representantes dos sectores mais conservadores da oligarquia económica venezuelana, apoiados por alguns altos oficiais do Exército, sequestraram o Hugo Chávez e assumiram o poder na Venezuela.
Mas o golpe durou pouco. Ao aperceber-se do sequestro do mandatário, o povo protagonizou uma verdadeira rebelião, que pôs em fuga os golpistas, e no dia 13 de Abril conseguiu a libertação do Presidente e o seu regresso triunfal ao Palácio de Miraflores.
Ver tb: «12-A: El día que el fascismo mostró su verdadero rostro con un Golpe fugaz» (albatv.org)
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quarta-feira, 12 de abril de 2017
LAB acusa Osakidetza de colocar entraves à actividade sindical
O sindicato LAB, que tem participado na dinâmica unitária de protesto contra o «negócio das privatizações» no sistema de saúde público da Comunidade Autónoma Basca - Osakidetza, acusa a sua administração de estar a colocar entraves à divulgação da informação sindical aos trabalhadores, condicionando a actividade sindical e não respeitando os direitos de representação sindical e dos trabalhadores.
Numa nota de imprensa, o sindicato afirma que passou uma semana inteira sem poder enviar e-mails no âmbito do Osakidetza. Um deles dizia respeito ao «trabalho incrível realizado pelos funcionários do Osakidetza a favor do euskara e da Korrika».
Inicialmente, parecia tratar-se de um «problema técnico», mas, depois de informar todos os responsáveis que o podiam resolver, tudo ficou na mesma, pelo que se afigura mais correcto «falar em entraves à actividade sindical», sublinha o LAB, acrescentando que não é a primeira vez que tal acontece: umas vezes com e-mails, outras com cartazes afixados nos centros de saúde.
«Ao que parece, a administração do Osakidetza não gosta que os seus trabalhadores estejam informados. Por alguma coisa será», afirma o LAB, que não vai «aceitar este tipo de ingerências». Se o problema não se resolver rapidamente, com os responsáveis a assumirem as suas responsabilidades, o sindicato tomará as medidas que considerar oportunas. / Ver: LAB
Numa nota de imprensa, o sindicato afirma que passou uma semana inteira sem poder enviar e-mails no âmbito do Osakidetza. Um deles dizia respeito ao «trabalho incrível realizado pelos funcionários do Osakidetza a favor do euskara e da Korrika».
Inicialmente, parecia tratar-se de um «problema técnico», mas, depois de informar todos os responsáveis que o podiam resolver, tudo ficou na mesma, pelo que se afigura mais correcto «falar em entraves à actividade sindical», sublinha o LAB, acrescentando que não é a primeira vez que tal acontece: umas vezes com e-mails, outras com cartazes afixados nos centros de saúde.
«Ao que parece, a administração do Osakidetza não gosta que os seus trabalhadores estejam informados. Por alguma coisa será», afirma o LAB, que não vai «aceitar este tipo de ingerências». Se o problema não se resolver rapidamente, com os responsáveis a assumirem as suas responsabilidades, o sindicato tomará as medidas que considerar oportunas. / Ver: LAB
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Médicos dão 6 meses de vida ao preso gasteiztarra Oier Gómez
De acordo com um relatório médico, o preso político Oier Gómez, natural de Gasteiz e que sofre de sarcoma de Ewing, com metástases no pélvis e na cabeça, terá seis meses de vida se se mantiverem as actuais condições, refere a plataforma solidária Oiertxo SOS, que exige a sua libertação imediata e apela à participação nas mobilizações que forem convocadas.
Oier está actualmente encarcerado na cadeia francesa de Meaux. A Oiertxo SOS informa que, no dia 19, um tribunal parisiense irá deliberar sobre a suspensão de pena, e, nesse sentido, exige não só a suspensão da pena, como a libertação incondicional do preso, para que possa ser tratado pelos seus médicos de confiança, junto dos seus, numa fase terminal.
A Oiertxo SOS convocou para dia 22 deste mês, em Gasteiz, um Elkartasun Eguna (Dia Solidário) com o preso político, no âmbito do qual haverá uma mesa-redonda (11h30), uma concentração (14h00), um almoço popular (15h00) e uma manifestação (19h30).
Por seu lado, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão agendou uma concentração em defesa da amnistia e da liberdade dos presos bascos doentes para esta sexta-feira, 14, às 19h30, na localidade biscainha de Igorre.
Outra plataforma de apoio aos presos – Sare – marcou para 6 de Maio, em Gasteiz, uma mobilização pela liberdade dos presos doentes. / Ver: OiertxoSOS
Oier está actualmente encarcerado na cadeia francesa de Meaux. A Oiertxo SOS informa que, no dia 19, um tribunal parisiense irá deliberar sobre a suspensão de pena, e, nesse sentido, exige não só a suspensão da pena, como a libertação incondicional do preso, para que possa ser tratado pelos seus médicos de confiança, junto dos seus, numa fase terminal.
A Oiertxo SOS convocou para dia 22 deste mês, em Gasteiz, um Elkartasun Eguna (Dia Solidário) com o preso político, no âmbito do qual haverá uma mesa-redonda (11h30), uma concentração (14h00), um almoço popular (15h00) e uma manifestação (19h30).
Por seu lado, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão agendou uma concentração em defesa da amnistia e da liberdade dos presos bascos doentes para esta sexta-feira, 14, às 19h30, na localidade biscainha de Igorre.
Outra plataforma de apoio aos presos – Sare – marcou para 6 de Maio, em Gasteiz, uma mobilização pela liberdade dos presos doentes. / Ver: OiertxoSOS
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«O Pentágono treinou "rebeldes" da Al Qaeda na Síria na utilização de armas químicas»
[De Michel Chossudovsky] Os media ocidentais refutam as suas próprias mentiras. Eles não só confirmam que o Pentágono tem estado a treinar os terroristas na utilização de armas químicas como também reconhecem a existência de um não muito secreto «plano apoiado pelos EUA para lançar um ataque com armas químicas na Síria e culpar o regime de Assad».
O Daily Mail de Londres, num artigo de 2013, confirmou a existência de um projecto anglo-americano endossado pela Casa Branca (com a assistência do Qatar) para efectuar um ataque com armas químicas na Síria e atribuir a culpa a Bashar Al Assad.
O artigo seguinte no Mail Online foi publicado e a seguir removido. Note-se o discurso contraditório: «Obama emitiu advertência ao presidente sírio Bashar al Assad», «Casa Branca dá sinal verde a ataque com armas químicas». (odiario.info)
«"Follow the money" – a quem interessa a regulamentação da prostituição?» (manifesto74)
[De Lúcia Gomes] basta seguir o dinheiro. Quem paga, quanto quer pagar e para quê – homens, por sexo, nas suas condições e termos. Quem lucra – os proxenetas que deixam de ser criminosos e passam a ser parceiros económicos do estado, que também lucra, ao passo que se escancaram as portas ao tráfico de pessoas que passa a ser indetectável – afinal, as pessoas prostituídas passam a ter um contrato, estão legais, não há como provar que foram traficadas até porque os seus traficantes deixam de ser chulos e passam a ser empresários.
O Daily Mail de Londres, num artigo de 2013, confirmou a existência de um projecto anglo-americano endossado pela Casa Branca (com a assistência do Qatar) para efectuar um ataque com armas químicas na Síria e atribuir a culpa a Bashar Al Assad.
O artigo seguinte no Mail Online foi publicado e a seguir removido. Note-se o discurso contraditório: «Obama emitiu advertência ao presidente sírio Bashar al Assad», «Casa Branca dá sinal verde a ataque com armas químicas». (odiario.info)
«"Follow the money" – a quem interessa a regulamentação da prostituição?» (manifesto74)
[De Lúcia Gomes] basta seguir o dinheiro. Quem paga, quanto quer pagar e para quê – homens, por sexo, nas suas condições e termos. Quem lucra – os proxenetas que deixam de ser criminosos e passam a ser parceiros económicos do estado, que também lucra, ao passo que se escancaram as portas ao tráfico de pessoas que passa a ser indetectável – afinal, as pessoas prostituídas passam a ter um contrato, estão legais, não há como provar que foram traficadas até porque os seus traficantes deixam de ser chulos e passam a ser empresários.
«Iúri Gagárin: o homem no espaço»
Foi no dia 12 de Abril de 1961 que o soviético Iúri Gagárin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço, a bordo da Vostok I. Um feito que «abriu o caminho à exploração do espaço para benefício de toda a Humanidade», tal como sublinhou, em Abril de 2011, a Assembleia Geral da ONU, ao declarar 12 de Abril como o Dia Internacional dos Voos Espaciais Tripulados.
[…]
A façanha de Iúri Gagárin, com um valor universalmente reconhecido, é igualmente um feito da União Soviética e da sua cosmonáutica na fase de maior pioneirismo. Convém não perder de vista que a impressionante força científica e tecnológica que sustentou o passeio espacial de Gagárin era potenciada num país que, 20 anos antes, fora invadido pelas forças de Hitler e que, na sua luta heróica de resistência contra o aniquilamento, perdeu mais de 20 milhões de vidas – expulsando finalmente as hordas nazi-fascistas do seu território e correndo com elas até Berlim. (Abril)
[…]
A façanha de Iúri Gagárin, com um valor universalmente reconhecido, é igualmente um feito da União Soviética e da sua cosmonáutica na fase de maior pioneirismo. Convém não perder de vista que a impressionante força científica e tecnológica que sustentou o passeio espacial de Gagárin era potenciada num país que, 20 anos antes, fora invadido pelas forças de Hitler e que, na sua luta heróica de resistência contra o aniquilamento, perdeu mais de 20 milhões de vidas – expulsando finalmente as hordas nazi-fascistas do seu território e correndo com elas até Berlim. (Abril)
terça-feira, 11 de abril de 2017
Aitor Martínez e Beñat Ereño, julgados na AN espanhola por «pintadas»
Os dois jovens, de Laudio (Araba), vão ser julgados no tribunal de excepção espanhol no dia 3 de Maio. O Ministério Público acusa-os de ter realizado umas «pintadas» e, por isso, pede um ano de cadeia, sete de inabilitação total e 2520 euros de multa para cada um.
Neste contexto, foi criado em Laudio um grupo de apoio aos dois jovens e criada uma página de Facebook, na qual se denuncia o processo judicial como consequência de uma «montagem policial».
A 16 de Dezembro último, a Ertzaintza apareceu em casa dos dois jovens às 7h30 da manhã, pedindo-lhes que comparecessem na esquadra. Aqui, ambos foram alvo de chantagem e ameaças, com os «sipaios» a exigirem «colaboração» da sua parte: depois de serem confrontados com umas imagens de vídeo, eram obrigados a identificar quem aparecia ou seriam eles a «pagá-las», como veio a acontecer – denuncia o grupo de apoio.
Há dois anos, Beñat Ereño e Aitor Martínez passaram por um processo semelhante, tendo sido acusados de fazerem outras duas pintadas. Na altura, o Ministério Público retirou a acusação e ambos foram absolvidos, mas a Ertzaintza usa agora o caso de então para fundamentar a sua «prova».
O grupo solidário afirma ainda que os jovens solicitaram um «teste de escrita», para mostrar que eles não tinham sido os autores das pintadas; mas o tribunal de excepção não autorizou. / Ver: aiaraldea.eus [notícia corrigida com base no texto encontrado na página de apoio do Facebook]
Neste contexto, foi criado em Laudio um grupo de apoio aos dois jovens e criada uma página de Facebook, na qual se denuncia o processo judicial como consequência de uma «montagem policial».
A 16 de Dezembro último, a Ertzaintza apareceu em casa dos dois jovens às 7h30 da manhã, pedindo-lhes que comparecessem na esquadra. Aqui, ambos foram alvo de chantagem e ameaças, com os «sipaios» a exigirem «colaboração» da sua parte: depois de serem confrontados com umas imagens de vídeo, eram obrigados a identificar quem aparecia ou seriam eles a «pagá-las», como veio a acontecer – denuncia o grupo de apoio.
Há dois anos, Beñat Ereño e Aitor Martínez passaram por um processo semelhante, tendo sido acusados de fazerem outras duas pintadas. Na altura, o Ministério Público retirou a acusação e ambos foram absolvidos, mas a Ertzaintza usa agora o caso de então para fundamentar a sua «prova».
O grupo solidário afirma ainda que os jovens solicitaram um «teste de escrita», para mostrar que eles não tinham sido os autores das pintadas; mas o tribunal de excepção não autorizou. / Ver: aiaraldea.eus [notícia corrigida com base no texto encontrado na página de apoio do Facebook]
«¿Que tiene que ver Gernika con Alepo?»
[De Iñaki Urrestarazu] En efecto, la campaña en favor de los refugiados está siendo utilizada para cubrir y disolver las responsabilidades de los verdaderos causantes de esta tragedia, que son las potencias que están impulsando las guerras imperialistas de acoso y destrucción.
Unas guerras en las que los dos bandos no son iguales, unos son los que agreden y otros los que se tienen que defender, unos son los que crean las guerras y otros los que se ven obligados a defenderse de los ataques.
Las guerras no surgen sin más ni más, porque sí. Las guerras las crean fundamentalmente las potencias que quieren dominar el mundo, que quieren hacerse con todos los recursos y riquezas, que quieren a todo el mundo postrado a sus pies, que no admiten competidores, ni países que no sigan sus dictados y que no se plieguen a sus intereses. Las crean las potencias que se autoproclaman los dueños y gendarmes del mundo. Y las crean quienes quieren imponer unos modelos económicos, sociales y de vida, los que corresponden a sus intereses, embadurnados de supuestos valores democráticos y de libertad.
No vale con decir «no las guerras», hay que decir «no a las guerras imperialistas», señalando claramente con el dedo a los causantes de las mismas a la vez que denunciando a estos causantes y extendiendo nuestra solidaridad y apoyo a los agredidos, para que se puedan liberar de las garras de los agresores. Esta solidaridad será la que también cree la vacuna para evitar nuevas guerras de acoso. (lahaine.org)
Unas guerras en las que los dos bandos no son iguales, unos son los que agreden y otros los que se tienen que defender, unos son los que crean las guerras y otros los que se ven obligados a defenderse de los ataques.
Las guerras no surgen sin más ni más, porque sí. Las guerras las crean fundamentalmente las potencias que quieren dominar el mundo, que quieren hacerse con todos los recursos y riquezas, que quieren a todo el mundo postrado a sus pies, que no admiten competidores, ni países que no sigan sus dictados y que no se plieguen a sus intereses. Las crean las potencias que se autoproclaman los dueños y gendarmes del mundo. Y las crean quienes quieren imponer unos modelos económicos, sociales y de vida, los que corresponden a sus intereses, embadurnados de supuestos valores democráticos y de libertad.
No vale con decir «no las guerras», hay que decir «no a las guerras imperialistas», señalando claramente con el dedo a los causantes de las mismas a la vez que denunciando a estos causantes y extendiendo nuestra solidaridad y apoyo a los agredidos, para que se puedan liberar de las garras de los agresores. Esta solidaridad será la que también cree la vacuna para evitar nuevas guerras de acoso. (lahaine.org)
«Recuperar a soberania monetária»
[De Octávio Teixeira] A zona Euro tem sido um espaço de baixas taxas de inflação e défices orçamentais e, em contrapartida, de taxas de crescimento fracas e decrescentes, níveis de desemprego elevados e crescentes, cada vez menor protecção social dos cidadãos, impondo maior flexibilidade no mercado de trabalho e mais facilidade para os despedimentos, num movimento acelerado de emagrecimento do chamado «modelo social Europeu».
[…]
O Euro não é apenas uma moeda, é todo um sistema ditado pelas regras da zona Euro. Um sistema de opressão, destruidor de qualquer conquista social e que incide duramente sobre a democracia, em nome de vínculos e exigências «tecnocráticos» decorrentes dos interesses económicos da Alemanha. (Abril)
«En las entrañas de la marcha opositora» (pakitoarriaran.org)
[De Marco Teruggi] La siguiente nota fue escrita para 15 y Último por Marco Teruggi, quien estuvo ayer acompañando la marcha oposicionista desde La Carlota hasta El Recreo, cuando, desviada ilegalmente por el gobernador de Miranda Capriles Radonski, terminó enfrentada con los piquetes policiales que impidieron su paso al centro de Caracas, lugar donde a esa misma hora se llevaba a cabo otra nutrida concentración, en este caso del chavismo. Por un instante los venezolanos revivimos los aciagos momentos del 11 de abril de 2002, cuando ese mismo personaje –en aquel entonces alcalde de Baruta– junto a Leopoldo López y otros líderes de la derecha, desviaron una concentración oposicionista que terminó enfrentada con partidarios del chavismo con un lamentable saldo de muertos y heridos emboscados por francotiradores, lo que fue utilizado como excusa para el golpe militar.
[…]
O Euro não é apenas uma moeda, é todo um sistema ditado pelas regras da zona Euro. Um sistema de opressão, destruidor de qualquer conquista social e que incide duramente sobre a democracia, em nome de vínculos e exigências «tecnocráticos» decorrentes dos interesses económicos da Alemanha. (Abril)
«En las entrañas de la marcha opositora» (pakitoarriaran.org)
[De Marco Teruggi] La siguiente nota fue escrita para 15 y Último por Marco Teruggi, quien estuvo ayer acompañando la marcha oposicionista desde La Carlota hasta El Recreo, cuando, desviada ilegalmente por el gobernador de Miranda Capriles Radonski, terminó enfrentada con los piquetes policiales que impidieron su paso al centro de Caracas, lugar donde a esa misma hora se llevaba a cabo otra nutrida concentración, en este caso del chavismo. Por un instante los venezolanos revivimos los aciagos momentos del 11 de abril de 2002, cuando ese mismo personaje –en aquel entonces alcalde de Baruta– junto a Leopoldo López y otros líderes de la derecha, desviaron una concentración oposicionista que terminó enfrentada con partidarios del chavismo con un lamentable saldo de muertos y heridos emboscados por francotiradores, lo que fue utilizado como excusa para el golpe militar.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Mobilização em ambiente de festa marca Amnistia Eguna em Bermeo
No sábado, 8, por volta do meio-dia, realizou-se uma concentração na Goiko Plaza. Seguiu-se uma kalejira animada ao som da trikitixa pelas ruas da localidade costeira biscainha.
Antes e por iniciativa do Movimento próAmnistia e contra a Repressão (MpA), decorreu no espaço Kabidxe uma conferência sobre a situação dos presos políticos bascos doentes. Gotzon Gogortza abordou a situação do seu irmão, Aitzol Gogortza, e Agurtzane Ezkerra falou da sua experiência na cadeia enquanto presa política doente. Seguiu-se um almoço popular, também no Kabidxe, e música basca com os Garalatz.
A partir das 20h00, previa-se que a música de um DJ e dos Gatom assumisse o destaque, no coreto da Goiko Plaza. / Ver [com muitas fotos]: busturialdea.hitza.eus
Solidariedade internacionalista no 7Katu
No dia 21 de Abril, o MpA promove a realização de uma conferência no 7Katu Gaztetxea, em Bilbo. O cantor Pablo Hasél e o ex-preso político Andeka Jurado vão falar sobre como «fazer frente à repressão».
No mesmo espaço, seguem-se as actuações musicais de Pablo Hasél, Valtonyc, Nyto e Akerjenbe Sound Sistema. As entradas para os concertos, com início às 22h00, custam 3 euros.
O dinheiro que se juntar destina-se a fazer frente a casos de repressão. / Ver: amnistiAskatasuna
Antes e por iniciativa do Movimento próAmnistia e contra a Repressão (MpA), decorreu no espaço Kabidxe uma conferência sobre a situação dos presos políticos bascos doentes. Gotzon Gogortza abordou a situação do seu irmão, Aitzol Gogortza, e Agurtzane Ezkerra falou da sua experiência na cadeia enquanto presa política doente. Seguiu-se um almoço popular, também no Kabidxe, e música basca com os Garalatz.
A partir das 20h00, previa-se que a música de um DJ e dos Gatom assumisse o destaque, no coreto da Goiko Plaza. / Ver [com muitas fotos]: busturialdea.hitza.eus
Solidariedade internacionalista no 7Katu
No dia 21 de Abril, o MpA promove a realização de uma conferência no 7Katu Gaztetxea, em Bilbo. O cantor Pablo Hasél e o ex-preso político Andeka Jurado vão falar sobre como «fazer frente à repressão».
No mesmo espaço, seguem-se as actuações musicais de Pablo Hasél, Valtonyc, Nyto e Akerjenbe Sound Sistema. As entradas para os concertos, com início às 22h00, custam 3 euros.
O dinheiro que se juntar destina-se a fazer frente a casos de repressão. / Ver: amnistiAskatasuna
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«Contra la industria cultural»
[De Iñaki Gil de San Vicente] La industria político-cultural se enriquece ocultando la fealdad insoportable de la civilización del dinero con celofanes de colorines que aparentan ser arte y belleza, adorando en realidad el fetiche verde del dólar. Esta obsesión no responde solo a un deseo de ganancia, que también, sino a la necesidad objetiva y ciega de toda industria. La fusión de deseo subjetivo y necesidad objetiva incapacita estructuralmente a esta industria para crear cultura humana, bellos valores de uso cargados de futuro, y le determina a lo contrario, a producir alienación y a reforzar el fetichismo que nace de las entrañas de la ley del valor. (lahaine.org)
«Actualidad de Mariátegui»
[De Miguel Urbano Rodrigues] En Lima me habían hablado de la importancia de Mariátegui. Días después, en el Cuzco, entré en una librería y en un escaparate ví los Siete Ensayos de Interpretación de la Realidad Peruana. Fue en los primeros días de Noviembre de 1970. Compré el libro para leerlo en el hotel; casi no dormí. Sentí algo próximo al deslumbramiento. Antes de regresar a Portugal en 1974 conseguí que una editora de Sao Paulo, Alfa Omega, publicase en Brasil los Siete Ensayos con prefacio de Florestán Fernandes. (lahaine.org) [em português: odiario.info]
«Teses de Abril» [Escuela de Cuadros]
Na edição 153 do programa «Escuela de Cuadros», estuda-se «Teses de Abril», de Lénine, um texto de Abril de 1917 também conhecido como «Sobre as Tarefas do Proletariado na Presente Revolução».
Para esta tarefa, o «Escuela de Cuadros» conta com a colaboração do professor Amílcar Figueroa. Podes aceder ao texto em www.marxists.org (pt. / cas.)
«Tesis de Abril» (Lenin) O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas e terças-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.
Para esta tarefa, o «Escuela de Cuadros» conta com a colaboração do professor Amílcar Figueroa. Podes aceder ao texto em www.marxists.org (pt. / cas.)
«Tesis de Abril» (Lenin) O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas e terças-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.
domingo, 9 de abril de 2017
A Korrika chegou ao seu destino, com uma grande festa
Depois de passar de mão em mão, ao longo de 2557 km, por todo o País Basco, durante 11 dias, o testemunho chegou a Iruñea em ambiente de grande festa. A mensagem que seguia no interior do testemunho, da autoria do escritor Joseba Sarrionandia, foi revelada na presença de milhares de pessoas, que, reunidas no Passeio Sarasate, ajudaram a pôr fim à 20.ª edição da Korrika.
A Korrika 20 partiu de Otxandio (Bizkaia) no dia 30 de Março. Hoje, 11 dias volvidos, a grande «corrida» em prol do euskara chegou ao seu fim, na capital navarra. Na mensagem final, Sarrionandia sublinha, entre outras ideias, o «valor universal» do euskara e a perda que constitui o desaparecimento de uma língua.
De acordo com os organizadores, tratou-se de uma «enorme» Korrika, com muitos milhares (centenas de milhares) de pessoas a aderirem à iniciativa. / Ver: korrika.eus e Berria
Canção da Korrika 20 Ficha técnica aqui.
Ver tb.: «Começou a Korrika 20» (aseh)
«De volta à Bizkaia, a Korrika segue em festa» (aseh)
A Korrika 20 partiu de Otxandio (Bizkaia) no dia 30 de Março. Hoje, 11 dias volvidos, a grande «corrida» em prol do euskara chegou ao seu fim, na capital navarra. Na mensagem final, Sarrionandia sublinha, entre outras ideias, o «valor universal» do euskara e a perda que constitui o desaparecimento de uma língua.
De acordo com os organizadores, tratou-se de uma «enorme» Korrika, com muitos milhares (centenas de milhares) de pessoas a aderirem à iniciativa. / Ver: korrika.eus e Berria
Canção da Korrika 20 Ficha técnica aqui.
Ver tb.: «Começou a Korrika 20» (aseh)
«De volta à Bizkaia, a Korrika segue em festa» (aseh)
«"Aún tengo armas de cuando la guerra"»
[De Borroka Garaia] Cuando Liki deja grabado bietan jarrai no se está refiriendo exclusivamente a que la inteligencia debe guiar el accionar revolucionario, sino que está hablando de una dualidad. O mas bien de unas cuantas. Para Liki ni los intereses particulares ni las ideologías estaban por encima del pueblo. El pueblo está primero y las ideologías le sirven. Se enroscan en él. El hacha no simplemente es contundencia y dureza, para Liki también significaba el pueblo vasco y su lucha ancestral por la supervivencia. La serpiente no simplemente simboliza lo sigiloso y la inteligencia sino la acción viva y colectiva frente al individualismo que al enroscarse en el pueblo logra sus objetivos. En realidad Liki contaba muchas cosas. Habla también de piedra y de herensuge.
Félix Likiniano estaba dejando un mensaje que se pierde en la noche de los tiempos hasta hoy. Su sueño y el de otros muchos y muchas. Hacer la revolución en Euskal Herria.
Ciertamente aún no se ha hecho la revolución en Euskal Herria. Tampoco somos independientes y ni siquiera contamos con el derecho de autodeterminación. La burguesía vasca y española, o mejor dicho la burguesía española y su gustosamente dependiente vasca, siguen dominando todo el entramado social, y haciendo buen negocio de ello. La clase trabajadora vasca cada día es un poquito más dependiente y está un poquito más empobrecida. [...]
Cómo llegar a un contexto de paz con justicia va a necesitar de recuperar el verdadero significado de la paz y de la justicia, que son palabras que los poderosos han robado. Rechazar activamente todo proceso de asimilación política, resituar lo que significa un verdadero proceso de paz, saber explicar bien las razones de porqué no existe y tener presente que la paz en realidad no es algo que se construya en bases injustas sino que es consecuencia de un proceso de justicia que asienta su base.
[...]
En todos los conflictos políticos en primera y última instancia lo que se superpone es la balanza de poder. La ventaja en la balanza de poder es lo único que puede desbloquear una situación dada. En el caso vasco esa fuerza significa proceso constituyente de estado , proceso hacia el socialismo, poder popular y confrontación, mucho más allá de lo electoral entrando también en el terreno de la desestabilización política. (BorrokaGaraiaDa)
Félix Likiniano estaba dejando un mensaje que se pierde en la noche de los tiempos hasta hoy. Su sueño y el de otros muchos y muchas. Hacer la revolución en Euskal Herria.
Ciertamente aún no se ha hecho la revolución en Euskal Herria. Tampoco somos independientes y ni siquiera contamos con el derecho de autodeterminación. La burguesía vasca y española, o mejor dicho la burguesía española y su gustosamente dependiente vasca, siguen dominando todo el entramado social, y haciendo buen negocio de ello. La clase trabajadora vasca cada día es un poquito más dependiente y está un poquito más empobrecida. [...]
Cómo llegar a un contexto de paz con justicia va a necesitar de recuperar el verdadero significado de la paz y de la justicia, que son palabras que los poderosos han robado. Rechazar activamente todo proceso de asimilación política, resituar lo que significa un verdadero proceso de paz, saber explicar bien las razones de porqué no existe y tener presente que la paz en realidad no es algo que se construya en bases injustas sino que es consecuencia de un proceso de justicia que asienta su base.
[...]
En todos los conflictos políticos en primera y última instancia lo que se superpone es la balanza de poder. La ventaja en la balanza de poder es lo único que puede desbloquear una situación dada. En el caso vasco esa fuerza significa proceso constituyente de estado , proceso hacia el socialismo, poder popular y confrontación, mucho más allá de lo electoral entrando también en el terreno de la desestabilización política. (BorrokaGaraiaDa)
«A revolução tem voz de mulher» [Colômbia]
[De Bruno Carvalho] Avessas à ideia de que a guerra é coisa de homens, combateram durante mais de meio século nas selvas e montanhas da Colômbia. São milhares, representam quase metade dos integrantes da mais importante guerrilha latino-americana e lutam pela paz e pela justiça social. As combatentes das FARC-EP levam a revolução na voz, são feministas e não têm dúvidas. Não há poder que se possa tomar sem a participação das mulheres. (manifesto74) [2.ª de 3 crónicas de quem esteve no terreno, em Fonseca, La Guajira]
«O problema do poder na Venezuela não está resolvido»
[Entrevista a Carlos Aquino, do PCV] Esta importante entrevista de um destacado dirigente comunista venezuelano dá mais elementos de compreensão do que está actualmente em jogo naquele país do que todas as horas que os grandes media internacionais lhe dedicam. Quando um regime que se proclama revolucionário tem em curso um processo que conduzirá à ilegalização do partido comunista, as perspectivas são as piores. Como afirma Carlos Aquino, o processo bolivariano está a atingir o tecto do que pode realizar «em benefício das grandes maiorias historicamente excluídas», porque foi incapaz de alterar minimamente as relações de produção capitalistas instaladas. Em vez de uma direcção revolucionária, tem hoje partilhando o poder no interior das instituições civis e militares uma corrente reformista de direita que está disposta a «entregar conquistas populares e conciliar com a direita na oposição para preservar os privilégios aos quais já se acostumou». (odiario.info)
sábado, 8 de abril de 2017
«Soñar con los ojos abiertos»
[De Borroka Garaia] La «comunidad internacional» y sus armadas internacionales, los ejércitos, las policías estatales, autonómicas y municipales. Los ricos, los poderosos, los estados, las altas, medias y pequeñas burguesías…
La Rosa roja ahora también anda desaparecida. Dónde se encuentra es desconocido. Porque ella a los pobres la verdad dijo, los ricos del mundo la han extinguido.
Arrosaren gorria minberago da gauez egunez baino. Euriaren beldurra bustiago da gauez egunez baino. Haragiaren ikara zehatzago da gauez egunez baino. Haserrearen hatsa erreago da egunez gauez baino. Estatistika ofizialen arabera Euskal Herri barnean bizidun haina ardi gehiago dago horregatik gasna urre xuria da eta nik gasna ez dut maite. Estatistika klandestinoen arabera Euskal Herrian ardi haina polizi gehiago dago horregatik bakea segurtatua da eta nik beraien bakea ez dut maite.
Ábrase el telón. Atruene la ETB, brinden en Sabin etxea, congratúlense los elkarri-lokarri de ayer y hoy, hagan sus cálculos las industrias de la paz que subvencionan desde cuentas multimillonarias, relájense los empresarios de la reconciliación nacional, júntese la clase política para la foto. Aumenten ventas articulistas por click. Canten victoria los estados. Sea alabado el pensamiento único. Pero el momento será efímero.
«¡El orden reina en Berlín! ¡Ah! ¡Estúpidos e insensatos verdugos! No os dais cuenta de que vuestro orden está levantado sobre arena. La revolución se erguirá mañana con su victoria y el terror asomará en vuestros rostros al oírle anunciar con todas sus trompetas: ¡Yo fui, yo soy, yo seré!»
Kapitalistek eduki dezakete nahi duten armada eta indar guztia beraien zerbitsurako, baina herri langileek ezin dezakete txardango bat bera ere eduki, eta ez soilik ezin eduki, hontaz ezin dezakete hitz erdi bat esan ere! Honela, beraz, burges demokraziara ere iristen ez den demokrazi faltsu hau salatzen dut eta langile demokrazia indartu beharra zazpi haizetara aldarrikatzen dut. Euskal Herri langileak ez dauka ez independentzia ez sozialismoa ez askatasuna ez euskal instituzioak ez ezer. Soilik bere borrokaren indarra.
El puño rojo, ese mismo que levantamos al entonar el eusko gudariak es un desafío al poder y representa la unión de muchos dedos débiles que juntos y apretados pueden formar un puño fuerte. Una fuerza obrera contundente, lista para la lucha.
Vértigo - «Ahulak»Ver: BorroKaGaraiaDa
La Rosa roja ahora también anda desaparecida. Dónde se encuentra es desconocido. Porque ella a los pobres la verdad dijo, los ricos del mundo la han extinguido.
Arrosaren gorria minberago da gauez egunez baino. Euriaren beldurra bustiago da gauez egunez baino. Haragiaren ikara zehatzago da gauez egunez baino. Haserrearen hatsa erreago da egunez gauez baino. Estatistika ofizialen arabera Euskal Herri barnean bizidun haina ardi gehiago dago horregatik gasna urre xuria da eta nik gasna ez dut maite. Estatistika klandestinoen arabera Euskal Herrian ardi haina polizi gehiago dago horregatik bakea segurtatua da eta nik beraien bakea ez dut maite.
Ábrase el telón. Atruene la ETB, brinden en Sabin etxea, congratúlense los elkarri-lokarri de ayer y hoy, hagan sus cálculos las industrias de la paz que subvencionan desde cuentas multimillonarias, relájense los empresarios de la reconciliación nacional, júntese la clase política para la foto. Aumenten ventas articulistas por click. Canten victoria los estados. Sea alabado el pensamiento único. Pero el momento será efímero.
«¡El orden reina en Berlín! ¡Ah! ¡Estúpidos e insensatos verdugos! No os dais cuenta de que vuestro orden está levantado sobre arena. La revolución se erguirá mañana con su victoria y el terror asomará en vuestros rostros al oírle anunciar con todas sus trompetas: ¡Yo fui, yo soy, yo seré!»
Kapitalistek eduki dezakete nahi duten armada eta indar guztia beraien zerbitsurako, baina herri langileek ezin dezakete txardango bat bera ere eduki, eta ez soilik ezin eduki, hontaz ezin dezakete hitz erdi bat esan ere! Honela, beraz, burges demokraziara ere iristen ez den demokrazi faltsu hau salatzen dut eta langile demokrazia indartu beharra zazpi haizetara aldarrikatzen dut. Euskal Herri langileak ez dauka ez independentzia ez sozialismoa ez askatasuna ez euskal instituzioak ez ezer. Soilik bere borrokaren indarra.
El puño rojo, ese mismo que levantamos al entonar el eusko gudariak es un desafío al poder y representa la unión de muchos dedos débiles que juntos y apretados pueden formar un puño fuerte. Una fuerza obrera contundente, lista para la lucha.
Vértigo - «Ahulak»Ver: BorroKaGaraiaDa
«Independentzia eta sozialismoa! Borrokak ez du etenik!»
[De Askatasunaren Bidean, EHK-Euskal Herriko Komunistak, Eusko Ekintza]
Aberri Eguna 2017. Independentzia eta sozialismoa! Borrokak ez du etenik!
Dia da Pátria Basca 2017. Independência e socialismo! A luta continua!
«Honen alde dei egiten dizuegu Durangora joateko, apirilaren 16an [Aberri Eguna], igandean, eguerdiko 12etan, Andra Maria elizako arkupera. Han Herri Batzarra egingo dugu. Kolektiboki eztabaidatuko dugu gaur egungo egoeraz eta denon artean erabakiko zer egin Euskal Herri Langilearen askapen nazional eta sozialaren aldeko borroka guztiak indartzeko.
-
A favor de todo esto os hacemos un llamamiento para acudir a Durango el 16 de abril [Aberri Eguna], domingo, a las doce del mediodía, a los porches de la iglesia Andra Maria. Ahí realizaremos una Asamblea Popular, un Herri Batzarre. Debatiremos colectivamente sobre la situación y entre todas y todos decidiremos qué hacer para fortalecer todas las luchas a favor de la liberación nacional y social del Pueblo Trabajador Vasco.» / LER comunicado em: lahaine.org
Aberri Eguna 2017. Independentzia eta sozialismoa! Borrokak ez du etenik!
Dia da Pátria Basca 2017. Independência e socialismo! A luta continua!
«Honen alde dei egiten dizuegu Durangora joateko, apirilaren 16an [Aberri Eguna], igandean, eguerdiko 12etan, Andra Maria elizako arkupera. Han Herri Batzarra egingo dugu. Kolektiboki eztabaidatuko dugu gaur egungo egoeraz eta denon artean erabakiko zer egin Euskal Herri Langilearen askapen nazional eta sozialaren aldeko borroka guztiak indartzeko.
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A favor de todo esto os hacemos un llamamiento para acudir a Durango el 16 de abril [Aberri Eguna], domingo, a las doce del mediodía, a los porches de la iglesia Andra Maria. Ahí realizaremos una Asamblea Popular, un Herri Batzarre. Debatiremos colectivamente sobre la situación y entre todas y todos decidiremos qué hacer para fortalecer todas las luchas a favor de la liberación nacional y social del Pueblo Trabajador Vasco.» / LER comunicado em: lahaine.org
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A ETA termina hoje uma etapa de 56 anos de luta armada, em Baiona
«O conflito com os estados francês e espanhol continua.
A desmilitarização da ETA não põe fim ao recurso à violência contra o povo basco por parte dos estados francês e espanhol.» / SareAntifaxista
«Termina o desarmamento da organização basca ETA» (Cubadebate)
De acordo com os promotores, cerca de 20 mil pessoas estiveram, hoje, no grande (anfi)teatro de Baiona para assistir ao número que ali decorreu e apoiar «o processo de paz» no País Basco.
Não percebemos se, no espaço, havia uma saída pela esquerda - pouco crível nos tempos que por ali correm.
A desmilitarização da ETA não põe fim ao recurso à violência contra o povo basco por parte dos estados francês e espanhol.» / SareAntifaxista
«Termina o desarmamento da organização basca ETA» (Cubadebate)
De acordo com os promotores, cerca de 20 mil pessoas estiveram, hoje, no grande (anfi)teatro de Baiona para assistir ao número que ali decorreu e apoiar «o processo de paz» no País Basco.
Não percebemos se, no espaço, havia uma saída pela esquerda - pouco crível nos tempos que por ali correm.
«Comunicado de Red Roja ante el ataque de EE.UU. a Siria»
El lanzamiento de la acusación al gobierno de Siria del uso de armas químicas por parte del país que más personas ha asesinado en el mundo, que ha depuesto más gobiernos legítimos y que ha saqueado más países, sólo puede ser creíble para quienes son cómplices directos del crimen: las grandes corporaciones mediáticas, quienes desde otros medios reproducen las mentiras encubridoras y los gobiernos de la Unión Europea.
Está, o debería estar, aún fresco el recuerdo de tantas mentiras y tanta obscena manipulación informativa destinadas a confundir a los pueblos y a justificar la destrucción y el asesinato: el cormorán cubierto de petróleo de Iraq, el robo de las incubadoras de Kuwait, los bombardeos atribuidos al gobierno libio, la supuesta identidad de los rebeldes sirios, las decenas de imputaciones falsas de ataques contra civiles al gobierno de Al Asad, etc. (redroja.net)
«Lagwiyanne, a colónia desperta» (avante.pt)
[De António Santos] Quatro séculos depois da chegada dos franceses, a antiga colónia penal francesa continua a condenar os nativos a uma prisão de pobreza e subdesenvolvimento: a taxa de desemprego ultrapassa os 23 por cento e o salário médio é 30 por cento mais baixo do que no resto da França mas os preços são, em média, 12 por cento mais altos. Somemos um aumento explosivo da população, em grande parte explicado pela imigração do Brasil e do Suriname, e uma brutal redução das funções sociais do Estado e temos a fotografia de uma catástrofe social.
Está, o debería estar, aún fresco el recuerdo de tantas mentiras y tanta obscena manipulación informativa destinadas a confundir a los pueblos y a justificar la destrucción y el asesinato: el cormorán cubierto de petróleo de Iraq, el robo de las incubadoras de Kuwait, los bombardeos atribuidos al gobierno libio, la supuesta identidad de los rebeldes sirios, las decenas de imputaciones falsas de ataques contra civiles al gobierno de Al Asad, etc. (redroja.net)
«Lagwiyanne, a colónia desperta» (avante.pt)
[De António Santos] Quatro séculos depois da chegada dos franceses, a antiga colónia penal francesa continua a condenar os nativos a uma prisão de pobreza e subdesenvolvimento: a taxa de desemprego ultrapassa os 23 por cento e o salário médio é 30 por cento mais baixo do que no resto da França mas os preços são, em média, 12 por cento mais altos. Somemos um aumento explosivo da população, em grande parte explicado pela imigração do Brasil e do Suriname, e uma brutal redução das funções sociais do Estado e temos a fotografia de uma catástrofe social.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Dia 29, ataque às «mentiras de destruição massiva» em Gernika
No âmbito das comemorações do 80.º aniversário do bombardeamento da vila biscainha, o espaço cultural Astra, em Gernika, acolhe, dia 29, das 10h30 às 17h00, um seminário internacional sobre «intoxicação mediática / notícias falsas / operações secretas / falsas revoluções», que se irá centrar no desmantelamento do arsenal das «mentiras de destruição massiva», de ontem e de hoje.
Integram o painel de participantes:
– Xabier Madariaga (jornalista da ETB), Abel Riu (analista político), Andoni Lubaki (fotojornalista) e Nahia Sanzo (jornalista);
– Mikel Itulain (escritor), Ricardo Marquina (jornalista), Alberto Rodríguez (jornalista da Al-Masdar News), Asier Blas (analista político e professor da UPB);
– Jon Kortazar (historiador), Pablo González (jornalista do Gara) e Gabirel Ezkurdia (analista político).
Integram o painel de participantes:
– Xabier Madariaga (jornalista da ETB), Abel Riu (analista político), Andoni Lubaki (fotojornalista) e Nahia Sanzo (jornalista);
– Mikel Itulain (escritor), Ricardo Marquina (jornalista), Alberto Rodríguez (jornalista da Al-Masdar News), Asier Blas (analista político e professor da UPB);
– Jon Kortazar (historiador), Pablo González (jornalista do Gara) e Gabirel Ezkurdia (analista político).
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