Vinte e cinco organizações (partidos políticos, sindicatos, grupos ecologistas) e 12 figuras do mundo académico, cultural, desportivo manifestaram na sexta-feira, dia 26, em Bilbo, a sua adesão ao manifesto do Fórum contra Garoña, assumindo o compromisso de cancelar os contratos de electricidade com a Iberdrola e a Endesa, empresas que «querem reabrir Garoña e instalar um armazém de resíduos radioactivos junto ao Ebro».
Os promotores da iniciativa sublinharam que a central foi projectada para 40 anos e que, agora, se pretende prolongar a sua existência por mais 17; uma «situação sem precedentes», já que é a primeira vez que um governo «quer reabrir e prolongar a actividade de uma central nuclear até aos 60 anos», afirmaram. Em sentido inverso, recordaram os casos da Alemanha e da Bélgica: no primeiro caso, vão ser encerradas todas as centrais; no segundo, vão ser encerrados dois reactores antigos, idênticos aos de Garoña e Fukushima, por não garantirem a segurança a longo prazo.
No manifesto, recorda-se ainda as catástrofes humanas e económicas de Chernobil e Fukushima: 200 mil mortos, 500 mil deslocados e mais de 680 mil milhões de euros de perdas. Um acidente nuclear junto ao Ebro teria consequências tremendas, alertam. / Ver: garonarekinmoztu.net e argia
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Cinco jovens são julgados na quarta-feira por um corte de estrada em 2007
O Ministério Público (MP) pede dois anos e meio de cadeia para cada um dos jovens que participaram no corte da A-8, em Zarautz (Gipuzkoa), para protestar contra a sentença do processo Jarrai-Haika-Segi (12 anos e meio no total). O julgamento já foi adiado quatro vezes.
Por participarem na acção referida, Asier Alberdi (Bilbo), Saioa Zerain (Gasteiz), Aritz Azkona (Arrieta, Bizkaia), Naroa Ariznabarreta (Eibar, Gipuzkoa) e Ainara Ladron (Elgoibar, Gipuzkoa) foram intimados a comparecer como arguidos no Tribunal de Donostia, esta quarta-feira, 2 de Março. O protesto de Janeiro de 2007 foi uma de várias acções de protesto levadas a cabo contra o acórdão do Supremo Tribunal espanhol sobre o caso Jarrai-Haika-Segi. Alguns dias depois, o Supremo declarou a Segi «terrorista».
Com a acção de protesto de 2007, os jovens quiseram sublinhar duas reivindicações principais: defender o direito da juventude basca à militância política e denunciar as graves consequências que a classificação da Segi como «terrorista» traria para a juventude basca e para a luta de libertação de Euskal Herria. Em nove anos de processo, o julgamento foi marcado quatro vezes: primeiro na AN espanhola e depois no Tribunal de Donostia.
Mobilizações
Para quarta-feira, foi convocada uma manifestação para Eibar (19h00, Untzaga plaza) e uma concentração para Gasteiz (19h00, Andra Mari Zuriaren plaza). / Ver: topatu.eus e aseh
NOTA: perguntaram-nos se a acção de protesto não era posterior à decisão judicial de ilegalização da Segi. Respondemos: o Gara de 14/01/2007 diz que a acção ocorreu «ontem», 13 de Janeiro de 2007, e a decisão do tribunal saiu no dia 19. É essa a informação que temos e partilhámos. Se for errada, agradecemos que nos corrijam.
Por participarem na acção referida, Asier Alberdi (Bilbo), Saioa Zerain (Gasteiz), Aritz Azkona (Arrieta, Bizkaia), Naroa Ariznabarreta (Eibar, Gipuzkoa) e Ainara Ladron (Elgoibar, Gipuzkoa) foram intimados a comparecer como arguidos no Tribunal de Donostia, esta quarta-feira, 2 de Março. O protesto de Janeiro de 2007 foi uma de várias acções de protesto levadas a cabo contra o acórdão do Supremo Tribunal espanhol sobre o caso Jarrai-Haika-Segi. Alguns dias depois, o Supremo declarou a Segi «terrorista».
Com a acção de protesto de 2007, os jovens quiseram sublinhar duas reivindicações principais: defender o direito da juventude basca à militância política e denunciar as graves consequências que a classificação da Segi como «terrorista» traria para a juventude basca e para a luta de libertação de Euskal Herria. Em nove anos de processo, o julgamento foi marcado quatro vezes: primeiro na AN espanhola e depois no Tribunal de Donostia.
Mobilizações
Para quarta-feira, foi convocada uma manifestação para Eibar (19h00, Untzaga plaza) e uma concentração para Gasteiz (19h00, Andra Mari Zuriaren plaza). / Ver: topatu.eus e aseh
NOTA: perguntaram-nos se a acção de protesto não era posterior à decisão judicial de ilegalização da Segi. Respondemos: o Gara de 14/01/2007 diz que a acção ocorreu «ontem», 13 de Janeiro de 2007, e a decisão do tribunal saiu no dia 19. É essa a informação que temos e partilhámos. Se for errada, agradecemos que nos corrijam.
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Conferência sobre a Síria e o imperialismo em Iruñea
O jornalista Ibai Trebiño dará amanhã, no gaztetxe de Iruñea (19h30), a conferência «Que se está a passar no Médio Oriente? Síria e a geopolítica imperial», uma iniciativa integrada no «Mês Internacionalista de Iruñerria» [comarca de Pamplona] que a Askapena e a Ernai estão a promover desde 16 de Fevereiro e que se centra em questões como o TTIP, a guerra na Síria e a NATO.
Para dia 10 de Março está programada a conferência «NATO, braço armado do imperialismo» (no mesmo espaço, à mesma hora). Para além disso, os promotores das jornadas anunciaram que no dia 12 de Março haverá uma mobilização no âmbito do 30.º aniversário do «não» expresso pelo País Basco Sul no referendo sobre a NATO. / Ver: aseh
Para dia 10 de Março está programada a conferência «NATO, braço armado do imperialismo» (no mesmo espaço, à mesma hora). Para além disso, os promotores das jornadas anunciaram que no dia 12 de Março haverá uma mobilização no âmbito do 30.º aniversário do «não» expresso pelo País Basco Sul no referendo sobre a NATO. / Ver: aseh
Jesús Jiménez Cabello: «La "vaskitis" siempre vuelve»
El sábado asistí con el SAT a una concentración frente a la cárcel. Estaba organizada en el marco de la salida desde Euskal Herria de setenta y cuatro autobuses dirigidos a decenas de cárceles distribuidas por todo el estado español. En la de Córdoba, tuve la oportunidad de vivir algunos momentos y de percibir un ambiente especial que no había vivido nunca.
[...] Como les dije a algunos, son bienvenidos siempre que quieran venir, pero que la próxima sea una visita por gusto, y no una paliza de 24 horas seguidas de autobús para tener que ver a un familiar presos a casi 1000 kilómetros de distancia. (BorrokaGaraiaDa)
«¿Golpe de Timón? Delirios desde una balsa a la deriva», de Chris GILBERT (redroja.net)
En un consejo de ministros en octubre 2012, meses antes de morir, Chávez propuso un golpe de timón. Desde aquel momento la consigna cobró vida en diversos contextos: escuchamos reclamos convocando a un golpe de timón del ejecutivo y especulaciones sobre posibles virajes a la izquierda o a la derecha. También encontramos organizaciones convirtiendo la frase en su consigna central, otras que la han asumido como nombre. Pero sobre todo, innumerables voces se preguntan por qué Nicolás Maduro no ha dado un golpe de timón (interrogación implícita en un reciente artículo de Luis Britto García).
[...] Como les dije a algunos, son bienvenidos siempre que quieran venir, pero que la próxima sea una visita por gusto, y no una paliza de 24 horas seguidas de autobús para tener que ver a un familiar presos a casi 1000 kilómetros de distancia. (BorrokaGaraiaDa)
«¿Golpe de Timón? Delirios desde una balsa a la deriva», de Chris GILBERT (redroja.net)
En un consejo de ministros en octubre 2012, meses antes de morir, Chávez propuso un golpe de timón. Desde aquel momento la consigna cobró vida en diversos contextos: escuchamos reclamos convocando a un golpe de timón del ejecutivo y especulaciones sobre posibles virajes a la izquierda o a la derecha. También encontramos organizaciones convirtiendo la frase en su consigna central, otras que la han asumido como nombre. Pero sobre todo, innumerables voces se preguntan por qué Nicolás Maduro no ha dado un golpe de timón (interrogación implícita en un reciente artículo de Luis Britto García).
domingo, 28 de fevereiro de 2016
40 anos do 3 de Março: jornadas internacionais e dia de luta em Gasteiz
Por ocasião do 40.º aniversário do massacre do 3 de Março em Gasteiz, decorrem amanhã, 29, e terça-feira, 1 de Março, no Museu Artium, na capital alavesa, as Jornadas Internacionais «1976-2016: 40 Anos de Impunidade». O programa pode ser consultado aqui.
Para além disso, até quinta-feira, 3 de Março, está patente ao público no Artium a exposição intitulada «Artearen begirada 1976ko martxoaren 3a ez ahazteko / 3 de marzo de 1976, miradas desde el arte contra el olvido». / Mais informação: martxoak3.org
MOVIMENTO JUVENIL EM LUTA
O movimento juvenil alavês convoca uma jornada de luta para 3 de Março, nas escolas, na universidade, nas ruas. Em comunicado, explica as muitas razões pelas quais é necessário dar continuidade à luta, hoje, num contexto de agudização da crise capitalista, do aumento da exploração e da repressão.
3 de Março é todos os dias [Gazte Iraultza]Ver: BorrokaGaraiaDa e SareAntifaxista
Leitura: «La lucha del 76 agita la memoria», de Amparo Lasheras (SareAntifaxista)
Tres de marzo de 1976. Han transcurrido 40 años y todavía el recuerdo sigue agitando la memoria. Nadie puede olvidar aquella jornada de huelga general ni la lucha obrera de los tres meses que le precedieron. Nadie puede olvidar las asambleas que fortalecieron, organizaron y empoderaron a la clase trabajadora. Nadie puede olvidar la solidaridad que unió al pueblo de Gasteiz y nadie quiere borrar de los recuerdos la masacre ante la iglesia de San Francisco de Zaramaga, ni a los cinco trabajadores asesinados por las Fuerzas de Seguridad del Estado español.
Para além disso, até quinta-feira, 3 de Março, está patente ao público no Artium a exposição intitulada «Artearen begirada 1976ko martxoaren 3a ez ahazteko / 3 de marzo de 1976, miradas desde el arte contra el olvido». / Mais informação: martxoak3.org
MOVIMENTO JUVENIL EM LUTA
O movimento juvenil alavês convoca uma jornada de luta para 3 de Março, nas escolas, na universidade, nas ruas. Em comunicado, explica as muitas razões pelas quais é necessário dar continuidade à luta, hoje, num contexto de agudização da crise capitalista, do aumento da exploração e da repressão.
3 de Março é todos os dias [Gazte Iraultza]Ver: BorrokaGaraiaDa e SareAntifaxista
Leitura: «La lucha del 76 agita la memoria», de Amparo Lasheras (SareAntifaxista)
Tres de marzo de 1976. Han transcurrido 40 años y todavía el recuerdo sigue agitando la memoria. Nadie puede olvidar aquella jornada de huelga general ni la lucha obrera de los tres meses que le precedieron. Nadie puede olvidar las asambleas que fortalecieron, organizaron y empoderaron a la clase trabajadora. Nadie puede olvidar la solidaridad que unió al pueblo de Gasteiz y nadie quiere borrar de los recuerdos la masacre ante la iglesia de San Francisco de Zaramaga, ni a los cinco trabajadores asesinados por las Fuerzas de Seguridad del Estado español.
Solidariedade com os presos levou milhares a Durango
O mau tempo não assustou os milhares que ontem se deslocaram até ao Landako Gunea, em Durango (Bizkaia), para assistir à maratona de concertos programada no festival 40 Minutu Rock e, assim, reivindicar o regresso a casa dos presos e dos refugiados políticos bascos. Preso eta iheslariak etxera! Amnistia!
Ver: 40minuturock / FOTOS: 40minuturock / naiz
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[Argentina] «Cuarenta años después, sin perdonar ni poner la otra mejilla»
[De Néstor Kohan] Aparato versus aparato perdemos, al menos por ahora y así ha sido durante el último medio siglo o quizás durante todo el siglo. Guerra revolucionaria que no está llevada adelante por el pueblo como protagonista central, cae inexorablemente derrotada (lo escribió Giap, lo subrayó el Che, lo demostró la historia). Cuando se limitan a la confrontación exclusiva dos aparatos, esas derrotas populares involucran centralmente a las instituciones de inteligencia y contrainteligencia, donde el estado burgués suele ser más poderoso porque además cuenta con el asesoramiento del imperialismo, yanqui, israelí, de donde sea [Véase Capitán (r) Héctor Vergez: Yo fui Vargas. El antiterrorismo por dentro. Buenos Aires, edición del autor, 1995. p. 210. Libro no apto para quienes tienen problemas digestivos o debilidades con el vómito].
Ese tipo de confrontaciones con aspiraciones revolucionarias se deben hacer a largo plazo, si pretenden triunfar. La palabra «popular» y el termino «prolongada» deberían ser tomados juntos y en serio. No como consignas de ocasión ni para decorar el salón, el volante o el periódico. Quizás allí reside una de nuestras principales falencias. Que no opaca ni medio milímetro el heroísmo de nuestros entrañables compañeros y compañeras que lo dieron todo por la causa del pueblo, por la revolución, por la patria grande y el socialismo. Por eso los queremos, los llevamos en la piel y jamás los vamos a olvidar. / Ler: aporrea.org
Ese tipo de confrontaciones con aspiraciones revolucionarias se deben hacer a largo plazo, si pretenden triunfar. La palabra «popular» y el termino «prolongada» deberían ser tomados juntos y en serio. No como consignas de ocasión ni para decorar el salón, el volante o el periódico. Quizás allí reside una de nuestras principales falencias. Que no opaca ni medio milímetro el heroísmo de nuestros entrañables compañeros y compañeras que lo dieron todo por la causa del pueblo, por la revolución, por la patria grande y el socialismo. Por eso los queremos, los llevamos en la piel y jamás los vamos a olvidar. / Ler: aporrea.org
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«A Galiza e os Ideais de Liberdade: Entrevista»
[Sobre a Galiza e o Diário Liberdade. Entrevista do Pravda a Maurício Castro] Maurício faz importante abordagem do regime de Franco, garantindo que o franquismo perpetrou «um dos grandes holocaustos do século XX, muito maior em termos quantitativos do que qualquer das ditaduras latino-americanas dos anos 70». Comenta ainda o que representa a atual ascensão do partido de esquerda Podemos em relação à soberania galega e, apresentando fatos relevantes, desmistifica a difundida ideia de que o Estado espanhol vive plena democracia.
Residente e originário da cidade de Ferrol, Maurício é também fundador do portal Diário Liberdade (www.diarioliberdade.org). Na Internet desde 2010, o portal foi banido duas vezes no Brasil: «O pessoal lá [no Brasil] não conseguia acessar [o Diário Liberdade], e as companhias fornecedoras de internet diziam que estava tudo normal. Curiosamente, quando a gente iniciou uma campanha nas redes sociais com chamadas e com contatos por e-mail contra essas companhias, denunciando abertamente censura, aí é que tudo voltou ao normal», conta um dos mais ativos militante do Diário Liberdade, que prefere o anonimato a fim de não sofrer represálias em solo galego.
Os desafios da Galiza não são poucos, e Maurício Castro traz uma visão tão precisa quanto crítica de um povo que luta há séculos pela autodeterminação, deixando claro ainda os motivos pelos quais sem socialismo não há independência. / Ler: port.pravda.ru
Residente e originário da cidade de Ferrol, Maurício é também fundador do portal Diário Liberdade (www.diarioliberdade.org). Na Internet desde 2010, o portal foi banido duas vezes no Brasil: «O pessoal lá [no Brasil] não conseguia acessar [o Diário Liberdade], e as companhias fornecedoras de internet diziam que estava tudo normal. Curiosamente, quando a gente iniciou uma campanha nas redes sociais com chamadas e com contatos por e-mail contra essas companhias, denunciando abertamente censura, aí é que tudo voltou ao normal», conta um dos mais ativos militante do Diário Liberdade, que prefere o anonimato a fim de não sofrer represálias em solo galego.
Os desafios da Galiza não são poucos, e Maurício Castro traz uma visão tão precisa quanto crítica de um povo que luta há séculos pela autodeterminação, deixando claro ainda os motivos pelos quais sem socialismo não há independência. / Ler: port.pravda.ru
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Começou ontem em Laudio o Forum To Fight
Cerca de 25 organizações estudantis de 14 países participam, desde ontem, no encontro de estudantes europeus contra o capitalismo Forum To Fight, organizado pelo sindicato Ikasle Abertzaleak em conjunto com outras organizações estudantis integradas na plataforma Para Los Pueblos.
Com esta iniciativa, cujos trabalhos decorrem em Laudio (Araba) até amanhã, 28, os estudantes pretendem denunciar o Processo de Bolonha e as medidas que estão a ser implementadas actualmente no Ensino, nomeadamente no Ensino Superior, a nível da União Europeia (UE), com consequências visíveis, por exemplo, nos aumentos das propinas, na redução de conteúdos académicos, na apropriação do espaço académico pelos interesses do mercado.
Com Bolonha, abriram-se as portas à privatização do Ensino Público nas universidades europeias, recordam os organizadores, que querem aproveitar esta ocasião para responder, de forma articulada, às reformas educativas que estão a ser implementadas a nível europeu e, em simultâneo, unir as suas vozes e enviar uma mensagem «firme» em defesa de uma Educação pública e de qualidade.
Sessão de boas-vindasVer: forumtofight.org e aseh
Com esta iniciativa, cujos trabalhos decorrem em Laudio (Araba) até amanhã, 28, os estudantes pretendem denunciar o Processo de Bolonha e as medidas que estão a ser implementadas actualmente no Ensino, nomeadamente no Ensino Superior, a nível da União Europeia (UE), com consequências visíveis, por exemplo, nos aumentos das propinas, na redução de conteúdos académicos, na apropriação do espaço académico pelos interesses do mercado.
Com Bolonha, abriram-se as portas à privatização do Ensino Público nas universidades europeias, recordam os organizadores, que querem aproveitar esta ocasião para responder, de forma articulada, às reformas educativas que estão a ser implementadas a nível europeu e, em simultâneo, unir as suas vozes e enviar uma mensagem «firme» em defesa de uma Educação pública e de qualidade.
Sessão de boas-vindasVer: forumtofight.org e aseh
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Centenas denunciaram a Europa do capital que fecha as portas aos refugiados
No contexto da «Marcha Europeia pelos Direitos dos Refugiados», centenas de pessoas participaram em mobilizações nas quatro capitais do País Basco Sul - Bilbo, Donostia, Gasteiz e Iruñea - exigindo a adopção de medidas urgentes com vista à resolução dos problemas que afectam refugiados e migrantes.
Sob o lema «Ongi etorri refuxiatuak» [Bem-vindos, refugiados], os participantes nas mobilizações bascas defenderam a necessidade da criação de «passagens seguras» para estas pessoas, bem como o envolvimento institucional - a nível europeu, estatal e basco - na resolução desta crise e na protecção dos direitos dos refugiados. / Ver: SareAntifaxista / Comunicado: Komite Internazionalistak
Sob o lema «Ongi etorri refuxiatuak» [Bem-vindos, refugiados], os participantes nas mobilizações bascas defenderam a necessidade da criação de «passagens seguras» para estas pessoas, bem como o envolvimento institucional - a nível europeu, estatal e basco - na resolução desta crise e na protecção dos direitos dos refugiados. / Ver: SareAntifaxista / Comunicado: Komite Internazionalistak
António Santos: «43 anos enterrado vivo»
«A prisão é uma indústria», explica Albert Woodfox. «Depois da Guerra Civil a escravatura acabou, os negros foram conquistando mais direitos e o nosso trabalho foi ficando mais caro. Em resposta, o sistema criou a indústria prisional para embaratecer a mão-de-obra negra, para desumaniza-la. É por isso que neste país um em cada três negros já esteve preso. Não se trata só do trabalho escravo dentro das prisões privadas… vai para além disso: um negro que saia da prisão está carimbado para o resto da vida como mão-de-obra barata; quando a polícia manda parar um adolescente negro a caminho da escola, a mensagem é «não levantes muito a cara, fica no teu lugar.» (avante.pt)
«A reunião da CELAC em Quito», de François HOUTART (odiario.info)
A reunião de Quito foi aberta com um discurso particularmente claro de Rafael Correa. Por um lado, criticou o domínio dos mercados, fonte das desigualdades no continente latino-americano, e denunciou o mito do livre comércio e dos tratados com o mesmo nome. Por outro lado, recordou a declaração da América Latina como zona de paz, sob a presidência de Raúl Castro. Afirmou ainda que a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), com o tempo, substituirá a Organização de Estados Americanos (OEA). A reunião foi um sucesso; reafirmando a possibilidade de uma integração pluralista e de alguns passos, se não anti-sistémicos, pelo menos anti-hegemónicos, tais como a nova arquitectura financeira e uma melhor distribuição da riqueza.
«A reunião da CELAC em Quito», de François HOUTART (odiario.info)
A reunião de Quito foi aberta com um discurso particularmente claro de Rafael Correa. Por um lado, criticou o domínio dos mercados, fonte das desigualdades no continente latino-americano, e denunciou o mito do livre comércio e dos tratados com o mesmo nome. Por outro lado, recordou a declaração da América Latina como zona de paz, sob a presidência de Raúl Castro. Afirmou ainda que a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), com o tempo, substituirá a Organização de Estados Americanos (OEA). A reunião foi um sucesso; reafirmando a possibilidade de uma integração pluralista e de alguns passos, se não anti-sistémicos, pelo menos anti-hegemónicos, tais como a nova arquitectura financeira e uma melhor distribuição da riqueza.
27 de Fevereiro de 1989: o «Caracazo»
Há 27 anos, o povo venezuelano irrompeu pelas ruas com violência para protestar contra os aumentos dos preços impostos pelo governo de Carlos Andrés Pérez, ao serviço do FMI. A repressão militar acabou com a vida de milhares de pessoas.
Três anos depois, houve um levantamento militar liderado por Hugo Chávez que foi derrotado e, cinco anos depois, o comandante chegava à presidência da República.
Clip da Avila TV sobre o CaracazoVer: Komite Internazionalistak e portalalba.org
Três anos depois, houve um levantamento militar liderado por Hugo Chávez que foi derrotado e, cinco anos depois, o comandante chegava à presidência da República.
Clip da Avila TV sobre o CaracazoVer: Komite Internazionalistak e portalalba.org
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Trabalhadores da ACB denunciam paragem da fábrica
Tal como o fizeram nos últimos dias em Sestao e Portugalete, hoje cerca de 200 trabalhadores da Arcelor Mittal Sestao, mais conhecida como ACB, participaram numa concetração na Herriko Plaza de Barakaldo (Bizkaia) contra o encerramento da fábrica por tempo indefinido. Para além disso, colocaram na fachada da Câmara Municipal uma faixa com a inscrição «ACB Aurrera».
As organizações representativas dos trabalhadores da ACB referiram que vão continuar a lutar pela fábrica, considerando que é viável e tem futuro. A mobilização contou com o apoio de todos os grupos municipais de Barakaldo e também de Iker Casanova, deputado do EH Bildu no Parlamento de Gasteiz, e do eurodeputado Josu Juaristi, da mesma coligação soberanista.
Estes dois eleitos do EH Bildu, que de manhã se reuniram com representantes sindicais da ACB em Sestao, defenderam um maior envolvimento do Governo de Lakua na defesa da fábrica e pediram-lhe que se reúna com os trabalhadores. / Ver: Herrikolore e EH Bildu Bizkaia
As organizações representativas dos trabalhadores da ACB referiram que vão continuar a lutar pela fábrica, considerando que é viável e tem futuro. A mobilização contou com o apoio de todos os grupos municipais de Barakaldo e também de Iker Casanova, deputado do EH Bildu no Parlamento de Gasteiz, e do eurodeputado Josu Juaristi, da mesma coligação soberanista.
Estes dois eleitos do EH Bildu, que de manhã se reuniram com representantes sindicais da ACB em Sestao, defenderam um maior envolvimento do Governo de Lakua na defesa da fábrica e pediram-lhe que se reúna com os trabalhadores. / Ver: Herrikolore e EH Bildu Bizkaia
Os presos Anabel Prieto e Txomin foram libertados
A presa política basca Anabel Prieto foi hoje libertada, tendo saído esta manhã da cadeia de Valhadolide. Pese embora ser do bairro bilbaíno de Santutxu, Prieto vive há alguns anos com um companheiro em Larrabetzu (Bizkaia) e é na Herriko Plaza desta localidade que hoje será recebida.
Presa em Julho de 2008, juntamente com Maialen Zuazo e Arkaitz Goikoetxea, a bilbaína foi libertada sob fiança em Fevereiro de 2010. Em Abril de 2012, o Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena a que fora condenada e foi-lhe decretada ordem de prisão. Ao todo, Anabel Prieto passou cinco anos na cadeia.
As torturas que sofreu às mãos da Polícia foram abordadas no documentário Tortura Euskal Herrian. Para além disso, em Maio do ano passado uma associação de médicos argentina incluiu a sua denúncia de torturas numa queixa contra médicos da Audiência Nacional espanhola, que acusou de «falta de ética grave» por encobrirem a tortura e maus-tratos a detidos. / Ver: uriola.eus e aseh
Ontem, o gernikarra Txomin
O preso político de Gernika Iñaki Domínguez, Txomin, saiu ontem à tarde da cadeia de Jaén, onde estava encarcerado há um ano e nove meses, desde que foi extraditado do Estado francês, onde cumpriu uma pena que quatro anos, informa o Busturialdeko Hitza.
De acordo com este periódico biscainho, o gernikarra estava à espera de ser julgado, tendo a sua defesa solicitado por diversas vezes o arquivamento do processo, por considerar não existirem provas de acusação suficientes. Embora não tendo tido acesso ao acórdão, os seus familiares afirmaram que na base da libertação estão estes pedidos de arquivamento. / Ver: naiz
Presa em Julho de 2008, juntamente com Maialen Zuazo e Arkaitz Goikoetxea, a bilbaína foi libertada sob fiança em Fevereiro de 2010. Em Abril de 2012, o Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena a que fora condenada e foi-lhe decretada ordem de prisão. Ao todo, Anabel Prieto passou cinco anos na cadeia.
As torturas que sofreu às mãos da Polícia foram abordadas no documentário Tortura Euskal Herrian. Para além disso, em Maio do ano passado uma associação de médicos argentina incluiu a sua denúncia de torturas numa queixa contra médicos da Audiência Nacional espanhola, que acusou de «falta de ética grave» por encobrirem a tortura e maus-tratos a detidos. / Ver: uriola.eus e aseh
Ontem, o gernikarra Txomin
O preso político de Gernika Iñaki Domínguez, Txomin, saiu ontem à tarde da cadeia de Jaén, onde estava encarcerado há um ano e nove meses, desde que foi extraditado do Estado francês, onde cumpriu uma pena que quatro anos, informa o Busturialdeko Hitza.
De acordo com este periódico biscainho, o gernikarra estava à espera de ser julgado, tendo a sua defesa solicitado por diversas vezes o arquivamento do processo, por considerar não existirem provas de acusação suficientes. Embora não tendo tido acesso ao acórdão, os seus familiares afirmaram que na base da libertação estão estes pedidos de arquivamento. / Ver: naiz
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«Roger Waters explica por que os músicos têm medo de criticar Israel»
[De Paul Gallagher] A estrela da banda Pink Floyd – destacado apoiante da campanha de «Boicote, desinvestimento e sanções" (BDS) contra Israel – afirma que a experiência de ser constantemente etiquetado de nazi e antissemita assustou os músicos e levou-os ao silêncio.
Segundo Roger Waters, os músicos norte americanos que apoiam o boicote a Israel na questão dos direitos dos palestinos têm medo de falar porque temem ver as suas carreiras destruídas. (Diário Liberdade) [em castelhano: lahaine.org]
«"Liberais"», de Filipe DINIZ (odiario.info)
Uma auditoria do Tribunal de Contas detectou que não foram contabilizadas isenções fiscais a empresas no valor de 1.080 milhões de euros, dos quais 1.045 milhões a grandes empresas. No mesmo ano, o OE previa cortes de 600 milhões na Educação e 810 milhões na Saúde. Por pouco que uma coisa não dava para a outra.
O Estado que os «liberais» querem ver consagrado é este: para o povo, migalhas; para o grande capital, tudo.
Segundo Roger Waters, os músicos norte americanos que apoiam o boicote a Israel na questão dos direitos dos palestinos têm medo de falar porque temem ver as suas carreiras destruídas. (Diário Liberdade) [em castelhano: lahaine.org]
«"Liberais"», de Filipe DINIZ (odiario.info)
Uma auditoria do Tribunal de Contas detectou que não foram contabilizadas isenções fiscais a empresas no valor de 1.080 milhões de euros, dos quais 1.045 milhões a grandes empresas. No mesmo ano, o OE previa cortes de 600 milhões na Educação e 810 milhões na Saúde. Por pouco que uma coisa não dava para a outra.
O Estado que os «liberais» querem ver consagrado é este: para o povo, migalhas; para o grande capital, tudo.
Negu Gorriak – «Geurea da garaipena»
Letra e tradução em negugorriak.netHá 15 anos, os Negu Gorriak, que tinham parado a sua actividade em 1996, decidiram «comemorar a vitória da liberdade de expressão» [foram absolvidos num processo judicial] com três concertos: um em Baiona e dois em Donostia.
O primeiro teve lugar a 23 de Fevereiro de 2001 e os outros nos dois dias seguintes, no Velódromo de Anoeta. Ao todo, cerca de 30 mil pessoas assistiram àquilo que viria a ser a despedida definitiva da banda guipuscoana. / Mais info aqui
O primeiro teve lugar a 23 de Fevereiro de 2001 e os outros nos dois dias seguintes, no Velódromo de Anoeta. Ao todo, cerca de 30 mil pessoas assistiram àquilo que viria a ser a despedida definitiva da banda guipuscoana. / Mais info aqui
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Justiça francesa decreta libertação de Lorentxa Gimon
O Tribunal de Apelação de Paris decretou que a presa política basca Lorentxa Gimon, gravemente doente, seja posta em liberdade condicional no dia 1 de Março. Em Angelu (Lapurdi), terra natal de Gimon, a sua advogada, Maritxu Paulus-Basurco, afirmou tratar-se de «uma vitória política».
Paulus-Basurco recordou o longo e penoso trajecto percorrido pela angeluarra, que sofre da doença de Chron desde 1991 e cujo estado se agravou nos últimos meses, tendo sido hospitalizada de urgência três vezes entre 14 de Dezembro e 28 de Janeiro.
Também o Bagoaz, colectivo de defesa dos prisioneiros bascos, destacou a «vitória política, resultado da mobilizações», num dia em que se viram muitos sorrisos junto ao coreto de Angelu. Emilie Martin, uma das representantes deste colectivo, disse que «vão continuar a batalhar até à libertação do último preso». Neste sentido, foi anunciada uma nova mobilização para dia 9 de Abril em Donibane Lohizune (Lapurdi).
Desde 2014
Lorentxa Gimon encontra-se actualmente na cadeia de Rennes. Detida no Estado francês em 2003 e acusada de militar na ETA, foi condenada a 20 anos de cadeia. Em 2014, reunia as condições para aceder à liberdade condicional. No final de Novembro de 2015, a Justiça francesa concedeu-lha, mas o Ministério Público recorreu de imediato e o processo arrastou-se. / Ver: mediabask e argia
Paulus-Basurco recordou o longo e penoso trajecto percorrido pela angeluarra, que sofre da doença de Chron desde 1991 e cujo estado se agravou nos últimos meses, tendo sido hospitalizada de urgência três vezes entre 14 de Dezembro e 28 de Janeiro.
Também o Bagoaz, colectivo de defesa dos prisioneiros bascos, destacou a «vitória política, resultado da mobilizações», num dia em que se viram muitos sorrisos junto ao coreto de Angelu. Emilie Martin, uma das representantes deste colectivo, disse que «vão continuar a batalhar até à libertação do último preso». Neste sentido, foi anunciada uma nova mobilização para dia 9 de Abril em Donibane Lohizune (Lapurdi).
Desde 2014
Lorentxa Gimon encontra-se actualmente na cadeia de Rennes. Detida no Estado francês em 2003 e acusada de militar na ETA, foi condenada a 20 anos de cadeia. Em 2014, reunia as condições para aceder à liberdade condicional. No final de Novembro de 2015, a Justiça francesa concedeu-lha, mas o Ministério Público recorreu de imediato e o processo arrastou-se. / Ver: mediabask e argia
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Tribunal de Donostia arquiva caso da emboscada de Pasaia 32 anos depois
No início deste mês, um tribunal donostiarra arquivou o caso da emboscada de Pasaia, ocorrida há 32 anos e na qual foram mortos José María Izura, Pedro María Isart, Rafael Delas e Dionisio Aizpuru.
Em 1984, Lakua começou a investigar os factos, mas em 1987 o caso já tinha sido arquivado duas vezes. No ano 2000, o processo foi reaberto, para ter nova paragem em 2004. Em 2007, dois agentes prestaram declarações.
A iniciativa «Pasaiako sarraskia argitu» fez saber que, este sábado, familiares seus, de diferentes gerações, darão uma conferência de imprensa em Pasai Donibane (Gipuzkoa) para pedir «que se saiba a verdade» e divulgar os actos que terão lugar a 22 de Março em diversas localidades de Euskal Herria, por ocasião do 32.º aniversário da emboscada. Entre outras iniciativas, será apresentado um documentário sobre o caso que virá a público no ano que vem.
Para além disso, nas próximas semanas, em Azpeitia haverá uma exposição (de 12 a 27 de Março), um acto (dia 19) e uma oferta floral (dia 22). No bairro pamplonês da Txantrea, decorre desde o dia 22 e prolonga-se até 3 de Março uma exposição temática na biblioteca local. / Ver: naiz
Em 1984, Lakua começou a investigar os factos, mas em 1987 o caso já tinha sido arquivado duas vezes. No ano 2000, o processo foi reaberto, para ter nova paragem em 2004. Em 2007, dois agentes prestaram declarações.
A iniciativa «Pasaiako sarraskia argitu» fez saber que, este sábado, familiares seus, de diferentes gerações, darão uma conferência de imprensa em Pasai Donibane (Gipuzkoa) para pedir «que se saiba a verdade» e divulgar os actos que terão lugar a 22 de Março em diversas localidades de Euskal Herria, por ocasião do 32.º aniversário da emboscada. Entre outras iniciativas, será apresentado um documentário sobre o caso que virá a público no ano que vem.
Para além disso, nas próximas semanas, em Azpeitia haverá uma exposição (de 12 a 27 de Março), um acto (dia 19) e uma oferta floral (dia 22). No bairro pamplonês da Txantrea, decorre desde o dia 22 e prolonga-se até 3 de Março uma exposição temática na biblioteca local. / Ver: naiz
Argentina: greve nacional contra os despedimentos e o ajuste de Macri
Grande jornada de luta contra as políticas implementadas pelo presidente Mauricio Macri
Reportagem de Resumen LatinoamericanoMilhares de homens e mulheres aderiram ontem, 24, à greve nacional convocada pela Associação de Trabalhadores do Estado (ATE). Em Buenos Aires, realizou-se uma grande manifestação de protesto contra as políticas de ajuste, os despedimentos e o protocolo que tem por fim reprimir e condenar judicialmente o protesto social. / Ver: Resumen Latinoamericano
Ver também crónica + fotos: «50 mil manifestantes se movilizaron en contra de las políticas del gobierno de Macri» (Resumen Latinoamericano)
Ni los 34 grados que partían el asfalto de Buenos Aires, ni el «protocolo de seguridad» dictado por el gobierno argentino impidieron que miles de personas se movilizaran hoy en Buenos Aires, convocadas por la Asociación de Trabajadores del Estado (ATE).
Reportagem de Resumen LatinoamericanoMilhares de homens e mulheres aderiram ontem, 24, à greve nacional convocada pela Associação de Trabalhadores do Estado (ATE). Em Buenos Aires, realizou-se uma grande manifestação de protesto contra as políticas de ajuste, os despedimentos e o protocolo que tem por fim reprimir e condenar judicialmente o protesto social. / Ver: Resumen Latinoamericano
Ver também crónica + fotos: «50 mil manifestantes se movilizaron en contra de las políticas del gobierno de Macri» (Resumen Latinoamericano)
Ni los 34 grados que partían el asfalto de Buenos Aires, ni el «protocolo de seguridad» dictado por el gobierno argentino impidieron que miles de personas se movilizaran hoy en Buenos Aires, convocadas por la Asociación de Trabajadores del Estado (ATE).
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Congresso da CGTP-IN: mais força aos trabalhadores!
Sob o lema «Organização, Unidade e Luta – A força dos trabalhadores. Emprego com direitos, Soberania, Progresso Social», o XIII Congresso da CGTP-IN realiza-se amanhã e sábado, dias 26 e 27, no Complexo Municipal dos Desportos «Cidade de Almada». / Ver programa aqui / Mais informação: aqui e aqui
Hoje, a CGTP-IN promoveu a realização de uma conferência sindical internacional, sob o lema «Trabalho com direitos – Contra a exploração, Pela paz e a solidariedade». Estava prevista a participação de mais de 120 sindicalistas em representação de 88 centrais sindicais. Na imagem, foto tirada por um participante do sindicato LAB no decorrer dos trabalhos.
Sindicaliza-te, organiza-te, luta pelos teus direitos!
Hoje, a CGTP-IN promoveu a realização de uma conferência sindical internacional, sob o lema «Trabalho com direitos – Contra a exploração, Pela paz e a solidariedade». Estava prevista a participação de mais de 120 sindicalistas em representação de 88 centrais sindicais. Na imagem, foto tirada por um participante do sindicato LAB no decorrer dos trabalhos.
Sindicaliza-te, organiza-te, luta pelos teus direitos!
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
«A tortura no País Basco, uma realidade inquestionável» [vídeo]
«La tortura en el País Vasco, una realidad incuestionable», conferência de Paco Etxeberria [Ahotsa]Na conferência que deu em Iruñea no dia 13 de Fevereiro, no âmbito do Dia contra a Tortura em Euskal Herria e da campanha «aztnugal» – referente a cinco jovens navarros detidos e torturados em 2011 e que serão julgados a partir de 14 de Abril –, o antropólogo forense Paco Etxeberria deu conta do estudo que está a realizar para o Governo de Gasteiz, no qual já foi comprovada a existência de mais de 5000 casos de tortura.
Realizado ao nível da Comunidade Autónoma Basca, o estudo poderá alargar-se em breve a Nafarroa.
Realizado ao nível da Comunidade Autónoma Basca, o estudo poderá alargar-se em breve a Nafarroa.
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Entradas esgotadas para o festival 40 Minutu Rock
A edição deste ano do festival 40 Minutu Rock realiza-se já no sábado, dia 27, no Landako Gunea de Durango (Bizkaia). Trata-se de uma iniciativa solidária com os presos políticos bascos, que os organizadores «querem ver em casa sãos e salvos», e apresenta um cartaz repleto de nomes grandes na cena pop-rock basca.
Tudo isto ajudou a que as entradas (15 euros) se vendessem a bom ritmo, de tal forma que, no fim-de-semana passado, a organização anunciou que os bilhetes tinham esgotado e que a venda de entradas prevista para o dia do festival (a 18 euros) já não iria ocorrer.
Num festival cujo nome alude aos 40 minutos de duração das visitas aos presos, participam, este ano, as bandas Ken Zazpi, Soziedad Alkoholika, Etsaiak, Vendetta, Kop, Txapelpunk, Hesian, Ze Esatek!, McOnak, En Tol Sarmiento, Pixontxis e Garilak 26.
Tema do festival: «Etxean»Música: Hesian / Letra: Arkaitz Estiballes / Colaboram: Ines Osinaga (Gose), Alex Sardui (Gatibu), J. Sangre (Governors) // Mais informação: 40minuturock.eus
Tudo isto ajudou a que as entradas (15 euros) se vendessem a bom ritmo, de tal forma que, no fim-de-semana passado, a organização anunciou que os bilhetes tinham esgotado e que a venda de entradas prevista para o dia do festival (a 18 euros) já não iria ocorrer.
Num festival cujo nome alude aos 40 minutos de duração das visitas aos presos, participam, este ano, as bandas Ken Zazpi, Soziedad Alkoholika, Etsaiak, Vendetta, Kop, Txapelpunk, Hesian, Ze Esatek!, McOnak, En Tol Sarmiento, Pixontxis e Garilak 26.
Tema do festival: «Etxean»Música: Hesian / Letra: Arkaitz Estiballes / Colaboram: Ines Osinaga (Gose), Alex Sardui (Gatibu), J. Sangre (Governors) // Mais informação: 40minuturock.eus
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«Algunas reflexiones sobre el proceso “Abian”»
[De Iñaki Urrestarazu] O excerto em baixo referido é abrangido pelo subtítulo «Preocupaciones de las bases»; seguem-se «Lo que se recoge en el documento ABIAN», «Lucha nacional y lucha social», «Lucha de clases. Aliados y enemigos», «El PNV», «Lograr una amplia mayoría de la clase trabajadora y clases populares en pro de la Independencia y del Socialismo, uno de los objetivos principales», «Confrontaciones democráticas parciales y confrontación democrática global o política», «Democraticismo posmoderno», «Derecho a decidir y Gure Esku Dago», «Sortu, Bildu y el Movimiento popular» e «El imperialismo, el peor enemigo».
Una de las cosas que más llama la atención –en un sentido positivo- es la recopilación de las preocupaciones de las bases, críticas a muy diversos aspectos del funcionamiento de Sortu de todos estos años, y las vías de reconducción que se proponen, muchas de ellas muy interesantes. Todo lo cual indica la existencia de unas bases críticas, muy conscientes de la realidad, de los errores cometidos y con unos conceptos muy claros como, entre otros muchos, la realidad de la explotación de clases, de la explotación de la clase trabajadora y clases populares, de la necesidad de unificar muy estrechamente la cuestión nacional con la social para poder encaminarnos a una sociedad independiente y socialista, de lograr una amplia mayoría en torno a este binomio, de la unilateralidad frente a un Estado que no está dispuesto a reconocer nada ni buscar soluciones, de la necesidad de la lucha en la calle, de organizarse, de salir de la parálisis en la que se está, de que exista democracia interna, del papel nefasto del PNV y del absurdo de buscar alianzas con ellos, y de la hipoteca que es Bildu para Sortu... / Ver: lahaine.org
Una de las cosas que más llama la atención –en un sentido positivo- es la recopilación de las preocupaciones de las bases, críticas a muy diversos aspectos del funcionamiento de Sortu de todos estos años, y las vías de reconducción que se proponen, muchas de ellas muy interesantes. Todo lo cual indica la existencia de unas bases críticas, muy conscientes de la realidad, de los errores cometidos y con unos conceptos muy claros como, entre otros muchos, la realidad de la explotación de clases, de la explotación de la clase trabajadora y clases populares, de la necesidad de unificar muy estrechamente la cuestión nacional con la social para poder encaminarnos a una sociedad independiente y socialista, de lograr una amplia mayoría en torno a este binomio, de la unilateralidad frente a un Estado que no está dispuesto a reconocer nada ni buscar soluciones, de la necesidad de la lucha en la calle, de organizarse, de salir de la parálisis en la que se está, de que exista democracia interna, del papel nefasto del PNV y del absurdo de buscar alianzas con ellos, y de la hipoteca que es Bildu para Sortu... / Ver: lahaine.org
«O bem-estar das corporações multinacionais»
[De Rui Namorado Rosa] A respeitável Europa está recheada de paraísos fiscais. O maior paraíso fiscal do mundo será a Suíça, tradicional esconderijo de grandes fortunas. Indivíduos e corporações acorrem discretamente a esse país para lá esconder os seus activos, protegidos por leis de sigilo bancário.
[…]
Os Países Baixos são um nó importante na rede mundial de evasão fiscal, onde presentemente estacionam $13 milhões de milhões. […] O papel dos Países Baixos no sentido de facilitar a elisão e evasão fiscal remonta aos fins da década de 1970, quando, visando atrair empresas multinacionais, iniciou um regime de garantia de tributação favorável pré-acordada (the Dutch turn) em troca de lhes ser permitido o trânsito de capitais. Ao encaminhar proveitos através dos Países Baixos a caminho de paraísos insulares, as empresas podem colher um duplo benefício, não ter de pagar imposto sobre os seus capitais tanto à entrada como à saída. (Diário Liberdade)
«América Latina: ¿hacia dónde las alternativas?» (redroja.net)
[De Marcos Roitman Rosenmann] Fiar al enemigo político la capacidad de construir un proyecto democrático y una alternativa popular es tanto como abrir el gallinero al zorro, ponerlo de vigilante, pretender que no se coma a las gallinas y luego negar la naturaleza predadora del zorro. En América Latina el entreguismo y el afán de compartir el poder a toda costa, o al menos disfrutar de una parte minúscula de él, ha travestido la alternativa en alternancia, el proyecto democrático en gobernanza y buena gestión administrativa.
[…]
Os Países Baixos são um nó importante na rede mundial de evasão fiscal, onde presentemente estacionam $13 milhões de milhões. […] O papel dos Países Baixos no sentido de facilitar a elisão e evasão fiscal remonta aos fins da década de 1970, quando, visando atrair empresas multinacionais, iniciou um regime de garantia de tributação favorável pré-acordada (the Dutch turn) em troca de lhes ser permitido o trânsito de capitais. Ao encaminhar proveitos através dos Países Baixos a caminho de paraísos insulares, as empresas podem colher um duplo benefício, não ter de pagar imposto sobre os seus capitais tanto à entrada como à saída. (Diário Liberdade)
«América Latina: ¿hacia dónde las alternativas?» (redroja.net)
[De Marcos Roitman Rosenmann] Fiar al enemigo político la capacidad de construir un proyecto democrático y una alternativa popular es tanto como abrir el gallinero al zorro, ponerlo de vigilante, pretender que no se coma a las gallinas y luego negar la naturaleza predadora del zorro. En América Latina el entreguismo y el afán de compartir el poder a toda costa, o al menos disfrutar de una parte minúscula de él, ha travestido la alternativa en alternancia, el proyecto democrático en gobernanza y buena gestión administrativa.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Familiares do preso Iñaki Bilbao tiveram um acidente este fim-de-semana
O acidente rodoviário ocorreu este fim-de-semana, perto de Arkaute (Araba), quando os familiares do preso basco regressavam da visita à cadeia de Castelló II (Países Catalães). É o segundo acidente no espaço de 20 dias relacionado com a política de dispersão aplicada há 27 anos aos presos políticos bascos.
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Gasteiz, representantes da Etxerat deram conta do acidente, afirmando que os ocupantes da viatura não sofreram danos de monta. Recordando que se trata do «segundo acidente do ano provocado pela dispersão», afirmaram que «vão continuar a viajar: é o preço que temos de pagar pelo direito a fazer as visitas». E acrescentaram: «Viajar é uma decisão nossa, mas a responsabilidade cabe a outros.»
Para denunciar mais este acidente relacionado com a política de dispersão, a associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos agendou concentrações para hoje em Bilbo (Areatza; 19h00) e para amanhã em Donostia (frente à Câmara Municipal; 20h00) e Gasteiz (Andra Mari Zuria; 20h00). Em Iruñea, o protesto teve lugar ontem, frente à sede local do PP. / Ver: Berria e etxerat.eus
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Gasteiz, representantes da Etxerat deram conta do acidente, afirmando que os ocupantes da viatura não sofreram danos de monta. Recordando que se trata do «segundo acidente do ano provocado pela dispersão», afirmaram que «vão continuar a viajar: é o preço que temos de pagar pelo direito a fazer as visitas». E acrescentaram: «Viajar é uma decisão nossa, mas a responsabilidade cabe a outros.»
Para denunciar mais este acidente relacionado com a política de dispersão, a associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos agendou concentrações para hoje em Bilbo (Areatza; 19h00) e para amanhã em Donostia (frente à Câmara Municipal; 20h00) e Gasteiz (Andra Mari Zuria; 20h00). Em Iruñea, o protesto teve lugar ontem, frente à sede local do PP. / Ver: Berria e etxerat.eus
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Askapena: «Parlamentuko alfonbraren azpira begira»
Ezin dugu onartu Gasteizko Legebiltzarrak, Lehendakaritzak edo ta Eusko Jaurlaritzak, zapaltzaileak diren estatuekiko duen jarrera hurbila eta lehentasunezkoa. Ezin dugu onartu gure izenean negozio ustelak egiten ibiltzea bai Marokoko Estatu faxistarekin edo eta Israeleko Estatu Sionistarekin. Argi utzi nahi dugu, EAJren jarrera makurra guzti honetan eta bere hipokrisia amaiezina. / Ver: askapena.org
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No mapa das valas do franquismo há 277 localizações em Euskal Herria
No mapa das valas onde se quiseram esconder os crimes da Guerra de 36 aparecem 277 localizações em Euskal Herria. Algumas já foram exumadas, outras continuam à espera e todas assinalam o prólogo do que ainda há para fazer.
naiz.eus * E.H.
Por trás de um mapa das valas do franquismo há muito mais que um gráfico de localização da barbárie. O mapa conta também uma história de ocultação, documenta vidas e dá o necessário impulso oficial de que precisa um terreno até agora pouco transitado pelos poderes oficiais no Estado espanhol. A Lei da Memória Histórica obriga as administrações a criarem os seus respectivos mapas. O Governo de Nafarroa fê-lo em 2013 (http://fosas.navarra.es) e, recentemente, o Executivo de Gasteiz pôs o seu à disposição dos cidadãos (http://www.lehendakaritza.ejgv.euskadi.eus/memoria-historica). Este viu a luz favorecido pelo plano de acção que contempla o acordo de colaboração com a Aranzadi, sociedade científica pioneira e referencial nos trabalhos de localização, documentação e exumação de valas.
A leitura deste atlas de enterros que se quiseram para sempre escondidos serve ainda para traçar o prólogo do que ainda resta fazer. Juntando os dados de Nafarroa e da Comunidade Autónoma Basca, fica-se com 277 localizações de valas do franquismo no País Basco Sul. Em Nafarroa foram encontradas 157, 47 em Gipuzkoa, 45 na Bizkaia e 28 em Araba. De todas elas, houve 91 casos em que se procedeu à recuperação dos restos mortais. Noutros casos, as valas, uma vez abertas, apareceram vazias. O olhar dirige-se então para o Vale dos Caídos, o mausoléu do horror onde foram enterrados milhares de mortos, que, carregados em camiões negros, para ali foram transportados de todos os pontos da península. / LER mais: SareAntifaxista
naiz.eus * E.H.
Por trás de um mapa das valas do franquismo há muito mais que um gráfico de localização da barbárie. O mapa conta também uma história de ocultação, documenta vidas e dá o necessário impulso oficial de que precisa um terreno até agora pouco transitado pelos poderes oficiais no Estado espanhol. A Lei da Memória Histórica obriga as administrações a criarem os seus respectivos mapas. O Governo de Nafarroa fê-lo em 2013 (http://fosas.navarra.es) e, recentemente, o Executivo de Gasteiz pôs o seu à disposição dos cidadãos (http://www.lehendakaritza.ejgv.euskadi.eus/memoria-historica). Este viu a luz favorecido pelo plano de acção que contempla o acordo de colaboração com a Aranzadi, sociedade científica pioneira e referencial nos trabalhos de localização, documentação e exumação de valas.
A leitura deste atlas de enterros que se quiseram para sempre escondidos serve ainda para traçar o prólogo do que ainda resta fazer. Juntando os dados de Nafarroa e da Comunidade Autónoma Basca, fica-se com 277 localizações de valas do franquismo no País Basco Sul. Em Nafarroa foram encontradas 157, 47 em Gipuzkoa, 45 na Bizkaia e 28 em Araba. De todas elas, houve 91 casos em que se procedeu à recuperação dos restos mortais. Noutros casos, as valas, uma vez abertas, apareceram vazias. O olhar dirige-se então para o Vale dos Caídos, o mausoléu do horror onde foram enterrados milhares de mortos, que, carregados em camiões negros, para ali foram transportados de todos os pontos da península. / LER mais: SareAntifaxista
«What Lies Beneath Western Media Distorted Coverage of Syrian War»
The US media coverage of the Syrian war is completely divorced from reality, award-winning American author and foreign correspondent Stephen Kinzer writes, adding that much of the US press is reporting the opposite of what is actually happening on the ground.
Americans have almost no real information about what is going on in Syria, and much of the blame for this lies with US mainstream media, award-winning US author and foreign correspondent Stephen Kinzer stresses. (sputniknews.com)
«El sionismo no pudo con nuestro amor por Palestina» (Resumen Latinoamericano)
[Archivada la causa abierta por la DAIA contra los periodistas Carlos Aznárez y Rubén Saboulard] En medio de los continuos atropellos y asesinatos contra el pueblo palestino, Y cuando nuestro colega, el periodista Muhammad Al-Qiq sigue peleando contra la muerte en el 89 día de su huelga de hambre, desde Argentina podemos transmitir una buena noticia vinculada a la lucha en defensa de la autodeterminación de la Palestina ocupada. Un año y dos meses después que la Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas (DAIA), expresión local del sionismo junto con la Embajada israelí, abriera una causa penal contra los periodistas Carlos Aznárez (Director de Resumen Latinoamericano) y Rubén Saboulard (Director de la revista La Maza), la Fiscalía actuante en el caso ha decidido archivar el tema por no encontrar pruebas suficientes para iniciar el juicio y muchos menos para enviar a la cárcel a ambos periodistas, como les hubiera gustado a los representantes sionistas.
Americans have almost no real information about what is going on in Syria, and much of the blame for this lies with US mainstream media, award-winning US author and foreign correspondent Stephen Kinzer stresses. (sputniknews.com)
«El sionismo no pudo con nuestro amor por Palestina» (Resumen Latinoamericano)
[Archivada la causa abierta por la DAIA contra los periodistas Carlos Aznárez y Rubén Saboulard] En medio de los continuos atropellos y asesinatos contra el pueblo palestino, Y cuando nuestro colega, el periodista Muhammad Al-Qiq sigue peleando contra la muerte en el 89 día de su huelga de hambre, desde Argentina podemos transmitir una buena noticia vinculada a la lucha en defensa de la autodeterminación de la Palestina ocupada. Un año y dos meses después que la Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas (DAIA), expresión local del sionismo junto con la Embajada israelí, abriera una causa penal contra los periodistas Carlos Aznárez (Director de Resumen Latinoamericano) y Rubén Saboulard (Director de la revista La Maza), la Fiscalía actuante en el caso ha decidido archivar el tema por no encontrar pruebas suficientes para iniciar el juicio y muchos menos para enviar a la cárcel a ambos periodistas, como les hubiera gustado a los representantes sionistas.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Acentua-se a discriminação salarial das mulheres trabalhadoras no País Basco Sul
De acordo com um relatório elaborado pelo sindicato LAB, Hego Euskal Herria ainda está longe de alcançar a meta da igualdade salarial entre homens e mulheres.
Mais preocupante ainda é o facto de, tal como refere o LAB, a desigualdade salarial entre mulheres e homens ter aumentado nos últimos anos. Se em Nafarroa os homens ganhavam mais 38,6 por cento que as mulheres em 2008, cinco anos depois (os últimos dados disponíveis são de 2013) ganhavam mais 43,8 por cento.
Na Comunidade Autónoma Basca (Araba, Bizkaia e Gipuzkoa) a discriminação salarial também aumentou nesse período: passou de 29,9 para 33,6 por cento. Para que todos os trabalhadores, homens e mulheres, tenham direito à retribuição de acordo com o princípio «para trabalho igual, salário igual», os salários das mulheres têm de aumentar 35,6 por cento. / Ver: Herrikolore / Relatório do LAB
Mais preocupante ainda é o facto de, tal como refere o LAB, a desigualdade salarial entre mulheres e homens ter aumentado nos últimos anos. Se em Nafarroa os homens ganhavam mais 38,6 por cento que as mulheres em 2008, cinco anos depois (os últimos dados disponíveis são de 2013) ganhavam mais 43,8 por cento.
Na Comunidade Autónoma Basca (Araba, Bizkaia e Gipuzkoa) a discriminação salarial também aumentou nesse período: passou de 29,9 para 33,6 por cento. Para que todos os trabalhadores, homens e mulheres, tenham direito à retribuição de acordo com o princípio «para trabalho igual, salário igual», os salários das mulheres têm de aumentar 35,6 por cento. / Ver: Herrikolore / Relatório do LAB
O preso Javier Carballido foi libertado
Na quinta-feira, 18, o preso político basco Javier Carballido (Barakaldo, Bizkaia) foi libertado, tendo saído da cadeia de Soto del Real depois de pagar uma fiança, segundo informou a Etxerat.
Carballido foi preso em Janeiro do ano passado, no âmbito da operação da Guarda Civil contra 12 advogados bascos e mais quatro pessoas solidárias com os presos políticos – uma operação que se seguiu à habitual manifestação do início do ano em defesa dos direitos dos presos. / Ver: Berria
Gregorio Vicario foi entregue a Madrid
Vicario (Durango, Bizkaia) foi preso em 2001 e, condenado no Estado francês, cumpriu 15 anos de pena. Encontrava-se na cadeia de Poissy antes de, esta semana, ter sido entregue ao Estado espanhol, onde enfrenta novas acusações e foi encarcerado em Soto del Real, informou a Etxerat. [Na imprensa basca, lê-se o mesmo que na imprensa do inimigo.]
AINDA A MARCHA ÀS CADEIAS
No dia 20, no âmbito do processo «Abian!» de debate no seio da esquerda abertzale, esta força política promoveu uma marcha a 40 cadeias no Estado espanhol, em protesto contra a dispersão que é aplicada aos presos políticos bascos.
Marcha à cadeia de Leão [Motxuelo Bideoak]Dois autocarros de Iruñerria [Comarca de Pamplona] foram até ao presídio de Leão. [Presoak kalera, amnistia osoa!]
GALERIAS: gartzeletara martxak (Turrune!, Lea-Artibai Hitza e LAB)
AMNISTIA!
Carballido foi preso em Janeiro do ano passado, no âmbito da operação da Guarda Civil contra 12 advogados bascos e mais quatro pessoas solidárias com os presos políticos – uma operação que se seguiu à habitual manifestação do início do ano em defesa dos direitos dos presos. / Ver: Berria
Gregorio Vicario foi entregue a Madrid
Vicario (Durango, Bizkaia) foi preso em 2001 e, condenado no Estado francês, cumpriu 15 anos de pena. Encontrava-se na cadeia de Poissy antes de, esta semana, ter sido entregue ao Estado espanhol, onde enfrenta novas acusações e foi encarcerado em Soto del Real, informou a Etxerat. [Na imprensa basca, lê-se o mesmo que na imprensa do inimigo.]
AINDA A MARCHA ÀS CADEIAS
No dia 20, no âmbito do processo «Abian!» de debate no seio da esquerda abertzale, esta força política promoveu uma marcha a 40 cadeias no Estado espanhol, em protesto contra a dispersão que é aplicada aos presos políticos bascos.
Marcha à cadeia de Leão [Motxuelo Bideoak]Dois autocarros de Iruñerria [Comarca de Pamplona] foram até ao presídio de Leão. [Presoak kalera, amnistia osoa!]
GALERIAS: gartzeletara martxak (Turrune!, Lea-Artibai Hitza e LAB)
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«Podemos ha ido mostrando que hay muy poca consistencia y coherencia detrás de los oropeles mediáticos»
[ÁNGELES MAESTRO, da Red Roja, entrevistada por InSurGente] la construcción de un programa político que sera el resultado de debates, pero que, en opinión de Red Roja, debe incluir: la ruptura con el Régimen de 1978 (República (s), Derecho de Autodeterminación, Amnistía, derogación de leyes antiterroristas, etc); salida de la OTAN y desmantelamiento de las Bases; Derogación de reformas laborales y poder obrero en las empresas; propiedad pública y gestión democrática de empresas estratégicas y servicios públicos; igualdad real de las mujeres y plena soberanía sobre su cuerpo; reforma agraria y propiedad social de los recursos naturales, etc.
Este programa implica por supuesto un proceso constituyente que será el resultado de una nueva correlación de fuerzas favorable al pueblo, o no será. Quiero decir que a veces se atribuye un valor casi mágico a la reivindicación de «proceso constituyente» sin tener suficientemente en cuenta que, como forma jurídica, la elaboración de una nueva Constitución – eso si, de forma más o menos participativa – lo que en definitiva sanciona son cambios reales en las relaciones de poder.
En cualquier caso, lo que quiero dejar claro es que, lo prioritario en este momento, es diseñar un camino de debate y de confluencias que vaya configurando – al calor de la lucha de masas – ese referente político, que la potencie y la sirva, en relación con el objetivo de la conquista del poder. / VER: redroja.net
Este programa implica por supuesto un proceso constituyente que será el resultado de una nueva correlación de fuerzas favorable al pueblo, o no será. Quiero decir que a veces se atribuye un valor casi mágico a la reivindicación de «proceso constituyente» sin tener suficientemente en cuenta que, como forma jurídica, la elaboración de una nueva Constitución – eso si, de forma más o menos participativa – lo que en definitiva sanciona son cambios reales en las relaciones de poder.
En cualquier caso, lo que quiero dejar claro es que, lo prioritario en este momento, es diseñar un camino de debate y de confluencias que vaya configurando – al calor de la lucha de masas – ese referente político, que la potencie y la sirva, en relación con el objetivo de la conquista del poder. / VER: redroja.net
Programa «La Memoria»: «Aquela Frente Popular»
No dia 16 de Fevereiro de 1936, a Frente Popular venceu as eleições no Estado espanhol. Era uma coligação formada por forças de esquerda e progressistas que procuravam manter e aprofundar as potencialidades transformadoras da II República, face aos ataques levados a cabo pela direita mais cavernosa e ao avanço do fascismo, que era já uma realidade na Europa.
Sobre a memória «daquela» Frente Popular, e o silêncio actual que sobre ela mantém inclusive a maioria dos que dizem ser «seus herdeiros», o «La Memoria» fala com o historiador e escritor Francisco Espinosa Maestre, autor de diversas obras dedicadas a esse período.
No início, será recordada a tristemente malograda «Operação Gaivota», acção militar levada a cabo pelo PRT-ERP, a 18 de Fevereiro de 1977, contra o general golpista e genocida argentino Jorge Rafael Videla. E, como sempre, não faltam a música e as canções que destacam estes acontecimentos. / Ouvir: Info7 irratia
Sobre a memória «daquela» Frente Popular, e o silêncio actual que sobre ela mantém inclusive a maioria dos que dizem ser «seus herdeiros», o «La Memoria» fala com o historiador e escritor Francisco Espinosa Maestre, autor de diversas obras dedicadas a esse período.
No início, será recordada a tristemente malograda «Operação Gaivota», acção militar levada a cabo pelo PRT-ERP, a 18 de Fevereiro de 1977, contra o general golpista e genocida argentino Jorge Rafael Videla. E, como sempre, não faltam a música e as canções que destacam estes acontecimentos. / Ouvir: Info7 irratia
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Elkartzen: «Un análisis crítico de los presupuestos (prestaciones sociales)»
[«Los presupuestos, un instrumento de política económica a favor del capitalismo, concentrando la riqueza y perpetuando el aumento de la pobreza»]
En Araba, Bizkaia y Gipuzkoa, el 1,67% de la población controla el 44,78% de la riqueza. Mientras tanto, 200.000 personas paradas, el 8% de la población sobrevive con ingresos inferiores a 500€ al mes, y el 36,33% se situaba por debajo del umbral de pobreza (37,5% del PIB per cápita). Siendo mucho más grave la situación de las mujeres ya que por cada hombre en situación de pobreza, existen 5 mujeres en similar situación.
[...]
El panorama general es de altas tasas de desempleo, precarización de contratos, precarización salarial con un SMI muy por debajo de la media europea, más temporalidad y parcialidad, el hecho de que hoy en día tener trabajo no exime de vivir en la pobreza, hoy en día en Hego Euskal Herria un 35% de trabajadoras están en esa situación. Pero la pobreza se materializa en los hogares porque las políticas públicas no cumplen el papel fundamental que deben de cumplir en la redistribución de la riqueza. / Ver: boltxe.eus
En Araba, Bizkaia y Gipuzkoa, el 1,67% de la población controla el 44,78% de la riqueza. Mientras tanto, 200.000 personas paradas, el 8% de la población sobrevive con ingresos inferiores a 500€ al mes, y el 36,33% se situaba por debajo del umbral de pobreza (37,5% del PIB per cápita). Siendo mucho más grave la situación de las mujeres ya que por cada hombre en situación de pobreza, existen 5 mujeres en similar situación.
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El panorama general es de altas tasas de desempleo, precarización de contratos, precarización salarial con un SMI muy por debajo de la media europea, más temporalidad y parcialidad, el hecho de que hoy en día tener trabajo no exime de vivir en la pobreza, hoy en día en Hego Euskal Herria un 35% de trabajadoras están en esa situación. Pero la pobreza se materializa en los hogares porque las políticas públicas no cumplen el papel fundamental que deben de cumplir en la redistribución de la riqueza. / Ver: boltxe.eus
«Carta abierta a la militancia de la Izquierda Abertzale»
[De Jesús María Mendinueta Flores, Fernando Lizeaga Azkue, Angel Erdozia Larraza e Jalone Beaskoetxea Moreno em nome da Assembleia de ex-Perseguidos Políticos] El pasado día 27 de Enero hacíamos pública una nota de prensa bajo el nombre de Asamblea de ex represaliados vascos en la que comunicábamos nuestra intención de agruparnos y militar de manera activa por la consecución de los objetivos que un día nos llevaron a la lucha por la liberación nacional de nuestro pueblo y la construcción de un estado socialista.
Era una reafirmación en nuestras reivindicaciones y un anuncio de estructuración que seguimos gestando.
Ha sido una agresión a un militante pro amnistía la que fuerza esta nueva nota informativa en la que creemos necesario indicar lo siguiente:
Que el movimiento pro amnistía y contra la represion goza de todo nuestro respaldo y apoyo en sus reivindicaciones y actividades enfocadas a la consecución de una amnistía total y el cese de toda forma represiva contra nuestro pueblo y en el que participamos de manera activa en los últimos tiempos.
Que nos parece ridículo tener que justificar una reivindicación como la amnistía, algo tan propio dentro de la izquierda que nosotr@s hemos conocido, que a nuestro entender el que tiene que dar explicaciones es el que la ha abandonado. / Ver: BorrokaGaraiaDa [também em euskara]
Era una reafirmación en nuestras reivindicaciones y un anuncio de estructuración que seguimos gestando.
Ha sido una agresión a un militante pro amnistía la que fuerza esta nueva nota informativa en la que creemos necesario indicar lo siguiente:
Que el movimiento pro amnistía y contra la represion goza de todo nuestro respaldo y apoyo en sus reivindicaciones y actividades enfocadas a la consecución de una amnistía total y el cese de toda forma represiva contra nuestro pueblo y en el que participamos de manera activa en los últimos tiempos.
Que nos parece ridículo tener que justificar una reivindicación como la amnistía, algo tan propio dentro de la izquierda que nosotr@s hemos conocido, que a nuestro entender el que tiene que dar explicaciones es el que la ha abandonado. / Ver: BorrokaGaraiaDa [também em euskara]
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Jorge Cadima: «A Guerra do Golfo»
O imperialismo sofreu nos anos 70 derrotas históricas, no Vietname e outros países. A heróica resistência dos povos evidenciou a rapacidade imperialista e a oposição à guerra do Vietname gerou um dos maiores movimentos mundiais de solidariedade, radicalizando parte importante do próprio povo norte-americano. A derrota dos EUA deixou marcas profundas e limitou durante alguns anos a «liberdade de agressão» da maior potência imperialista (o «síndroma do Vietname»).
[...]
A Guerra do Golfo abriu portas à escalada das políticas imperialistas de guerra e agressão que ensanguentam o planeta há 25 anos. A destruição final da URSS, no Verão de 1991, libertou definitivamente as mãos ao imperialismo, que passou a agir de forma cada vez mais brutal e descarada. O direito internacional e os tratados de desarmamento foram sendo substituídos pela lei da selva. A NATO expandiu-se e a União Europeia tornou-se oficialmente o seu «pilar europeu». Um quarto de século depois da Guerra do Golfo, o Médio Oriente jaz em ruínas. E o imperialismo prepara novas e mais devastadoras guerras. (odiario.info)
[...]
A Guerra do Golfo abriu portas à escalada das políticas imperialistas de guerra e agressão que ensanguentam o planeta há 25 anos. A destruição final da URSS, no Verão de 1991, libertou definitivamente as mãos ao imperialismo, que passou a agir de forma cada vez mais brutal e descarada. O direito internacional e os tratados de desarmamento foram sendo substituídos pela lei da selva. A NATO expandiu-se e a União Europeia tornou-se oficialmente o seu «pilar europeu». Um quarto de século depois da Guerra do Golfo, o Médio Oriente jaz em ruínas. E o imperialismo prepara novas e mais devastadoras guerras. (odiario.info)
Na «novela de Camp Nou», não é crime vaiar o hino espanhol
A 30 de Maio de 2015, no decorrer da final da Taça de Espanha, que se disputou em Camp Nou (Barcelona), apoiantes do FC Barcelona e do Athletic Club assobiaram o hino espanhol. A organização Manos Limpias denunciou o facto e o Ministério Público (MP) deu sequência ao processo, considerando que a assobiadela poderia constituir um «crime de injúrias ao rei e aos símbolos e emblemas de Espanha». Agora, um juiz do tribunal de excepção optou pelo arquivamento da queixa.
O magistrado em causa afirma que a vaia «não é uma infracção penal» e decidiu arquivar o processo [a gente já sabia, mas isto são «las novelas españolas», em cujos entrechos os fachos nunca perdem protagonismo].
O juiz argumenta que, em 2009, houve uma assobiadela semelhante ao hino espanhol no estádio de Mestalla (Valência) e que, face à queixa então apresentada pela Denaes, o MP defendeu que a «liberdade de expressão [era uma] pedra angular dos princípios da democracia».
Txistukada Camp Noun / Assobiadela em Camp Nou
Na final da Copa da Espanha, também conhecida como «Copa do Boi».Ver: Berria e ara.cat
O magistrado em causa afirma que a vaia «não é uma infracção penal» e decidiu arquivar o processo [a gente já sabia, mas isto são «las novelas españolas», em cujos entrechos os fachos nunca perdem protagonismo].
O juiz argumenta que, em 2009, houve uma assobiadela semelhante ao hino espanhol no estádio de Mestalla (Valência) e que, face à queixa então apresentada pela Denaes, o MP defendeu que a «liberdade de expressão [era uma] pedra angular dos princípios da democracia».
Txistukada Camp Noun / Assobiadela em Camp Nou
Na final da Copa da Espanha, também conhecida como «Copa do Boi».Ver: Berria e ara.cat
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Cerca de 3500 pessoas participaram nas marchas contra a dispersão
Cerca de 3500 pessoas viajaram em mais de 70 autocarros com destino às prisões do Estado espanhol para exigir o fim da política de dispersão aplicada aos presos políticos bascos e reclamaram o «repatriamento» de todos como «condição imprescindível» para o «futuro livre e democrático» de Euskal Herria. A iniciativa partiu da esquerda abertzale e conseguiu fazer frente às longas distâncias e aos muitos controlos e bloqueios colocados pela Guarda Civil ao longo do caminho.
Num texto disponível no portal da esquerda abertzale, que foi lido à entrada das cadeias, afirma-se que «o contributo do Colectivo de Presos Políticos Bascos [EPPK] é imprescindível para se poder encerrar o ciclo da confrontação e encontrar uma solução justa e democrática para o conjunto das suas consequências». E, insistindo no papel decisivo dos presos, o documento sublinha que «o regresso a casa de todos é uma condição imprescindível» para que «o futuro de Euskal Herria seja livre e democrático».
Mais à frente, o texto deixa claro o que a EAb entende por «regresso a casa»: «repatriamento». E mostra-se determinação em «acabar com a dispersão», antes de exigir a libertação imediata dos presos gravemente doentes, bem como «o fim de toda a legislação de excepção». (Ver: ezkerabertzalea.info)
Retidos durante uma hora
A Guarda Civil procurou impedir que as marchas às prisões decorressem com normalidade, tendo realizado numerosos controlos nas imediações das cadeias. Entre outros casos, refira-se: um autocarro que se dirigia para o presídio de Leão e ficou bloqueado durante uma hora; o bloqueio dos autocarros durante 40 minutos em Segóvia; em Jaén, a marcha foi recebida por cem guardas civis e algumas pessoas a fazer a saudação fascista; ou a escolta policial que acompanhou os autocarros à saída de Alcalá-Meco. Para além disso, a esquerda abertzale referiu que a Guarda Civil identificou inúmeras pessoas por tirarem fotos frente aos cárceres.
Em Rennes, pela libertação de Lorentxa
De Euskal Herria partiram quatro autocarros com destino à cidade bretã, onde cerca de 500 pessoas participaram numa manifestação em defesa da libertação imediata de Lorentxa Gimon e dos demais presos bascos doentes. Numa mobilização junto aos muros da cadeia, em que também participou gente de Paris e da Bretanha, exigiu-se o repatriamento dos presos bascos e ouviram-se palavras a favor da amnistia.
Marcha à prisão de El Dueso [Berria]Com festa. / Ver: naiz e Berria / FOTOS: Marcha a 40 cárceres
Leitura: «A la calle», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
las cárceles y sus medidas coaccionadoras, más allá de sus muros, simbolizan la realidad de que Euskal Herria sigue siendo un pueblo negado y maniatado por dos estados con el único objetivo de mantener a la clase trabajadora vasca en sus marcos de explotación para beneficio también de las clases dominantes vascas, aliadas estratégicas de las españolas.
Num texto disponível no portal da esquerda abertzale, que foi lido à entrada das cadeias, afirma-se que «o contributo do Colectivo de Presos Políticos Bascos [EPPK] é imprescindível para se poder encerrar o ciclo da confrontação e encontrar uma solução justa e democrática para o conjunto das suas consequências». E, insistindo no papel decisivo dos presos, o documento sublinha que «o regresso a casa de todos é uma condição imprescindível» para que «o futuro de Euskal Herria seja livre e democrático».
Mais à frente, o texto deixa claro o que a EAb entende por «regresso a casa»: «repatriamento». E mostra-se determinação em «acabar com a dispersão», antes de exigir a libertação imediata dos presos gravemente doentes, bem como «o fim de toda a legislação de excepção». (Ver: ezkerabertzalea.info)
Retidos durante uma hora
A Guarda Civil procurou impedir que as marchas às prisões decorressem com normalidade, tendo realizado numerosos controlos nas imediações das cadeias. Entre outros casos, refira-se: um autocarro que se dirigia para o presídio de Leão e ficou bloqueado durante uma hora; o bloqueio dos autocarros durante 40 minutos em Segóvia; em Jaén, a marcha foi recebida por cem guardas civis e algumas pessoas a fazer a saudação fascista; ou a escolta policial que acompanhou os autocarros à saída de Alcalá-Meco. Para além disso, a esquerda abertzale referiu que a Guarda Civil identificou inúmeras pessoas por tirarem fotos frente aos cárceres.
Em Rennes, pela libertação de Lorentxa
De Euskal Herria partiram quatro autocarros com destino à cidade bretã, onde cerca de 500 pessoas participaram numa manifestação em defesa da libertação imediata de Lorentxa Gimon e dos demais presos bascos doentes. Numa mobilização junto aos muros da cadeia, em que também participou gente de Paris e da Bretanha, exigiu-se o repatriamento dos presos bascos e ouviram-se palavras a favor da amnistia.
Marcha à prisão de El Dueso [Berria]Com festa. / Ver: naiz e Berria / FOTOS: Marcha a 40 cárceres
Leitura: «A la calle», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
las cárceles y sus medidas coaccionadoras, más allá de sus muros, simbolizan la realidad de que Euskal Herria sigue siendo un pueblo negado y maniatado por dos estados con el único objetivo de mantener a la clase trabajadora vasca en sus marcos de explotación para beneficio también de las clases dominantes vascas, aliadas estratégicas de las españolas.
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CNT mobiliza-se contra «escravidão laboral» e «tratamento degradante» numa pizaria
O sindicato CNT iniciou ontem, 19, um conjunto de acções de protesto contra uma pizaria, que é também local de venda de comida rápida ao domicílio, em Barakaldo (Bizkaia), acusando o estabelecimento de promover «situações de escravidão laboral».
Apelando ao boicote ao estabelecimento, representantes sindicais e trabalhadores que participaram na concentração frente à loja da Oca Nicolasa afirmaram que a empresa «trata os funcionários de forma degradante», «violando de forma constante os seus direitos». Referiram-se, concretamente, a situações como «trabalho sem contrato, sem férias e com salários de miséria, despedimentos sem justa causa e horas não pagas».
Face a esta situação, a CNT fez saber que quatro trabalhadores decidiram filiar-se no sindicato e lutar assim de forma organizada pelos seus direitos. Os representantes sindicais, que distribuíram um documento informativo à população, disseram que é a administração da empresa que tem de dar resposta a esta situação de abuso. / Ver: Herrikolore e Barakaldo Digital
Apelando ao boicote ao estabelecimento, representantes sindicais e trabalhadores que participaram na concentração frente à loja da Oca Nicolasa afirmaram que a empresa «trata os funcionários de forma degradante», «violando de forma constante os seus direitos». Referiram-se, concretamente, a situações como «trabalho sem contrato, sem férias e com salários de miséria, despedimentos sem justa causa e horas não pagas».
Face a esta situação, a CNT fez saber que quatro trabalhadores decidiram filiar-se no sindicato e lutar assim de forma organizada pelos seus direitos. Os representantes sindicais, que distribuíram um documento informativo à população, disseram que é a administração da empresa que tem de dar resposta a esta situação de abuso. / Ver: Herrikolore e Barakaldo Digital
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