sábado, 30 de junho de 2012

Mais de mil eleitos apoiaram a Udalbiltza

Mais de mil eleitos dos sete herrialdes deram o seu apoio à comissão formada para reorganizar a Udalbiltza, tendo enfatizado a necessidade de uma instituição nacional neste novo tempo político.

Igor Eguren, autarca de Ordizia (Gipuzkoa), Iratxe Lopez de Aberasturi, vereadora de Gasteiz, e Daniel Olzamendi, autarca de Izpura (Nafarroa Beherea), anunciaram, no Baluarte jauregia, em Iruñea, que vai ser constituída uma comissão para reorganizar a Udalbiltza.

Loren Arkotxa, ex-lehendakari da Udalbiltza, tomou a palavra para dizer que o novo tempo político exige que se ponha novamente a funcionar a instituição nacional. Ao mesmo tempo, fez um apelo à fusão da Udalbiltza e da Udalbide.

A instituição nacional irá basear-se nos cinco pontos aprovados quando a Udalbiltza nasceu, em 1999. O primeiro afirma que Euskal Herria é uma nação. O segundo que o objectivo da Udalbiltza é fortalecer a estruturação política de Euskal Herria assente na sua territorialidade. O terceiro ponto afirma que a Udalbiltza nasce com o propósito de unir forças e, para tal, acrescenta que irá promover dinâmicas políticas a nível nacional.

O quarto ponto enfatiza a importância dos municípios, afirmando que a Udalbiltza tem as portas abertas para todos e acrescentando que fomentará a colaboração entre os diferentes territórios e localidades. Por último, a Udalbiltza irá projectar e proclamar a existência de Euskal Herria como nação a nível internacional. / Fonte: naiz.info e Berria / Vídeo: Udalbiltza 2012

A Polícia prendeu o jovem algortarra Josu Rodriguez

De acordo com informações veiculadas pela esquerda abertzale, a Polícia prendeu hoje de manhã, em Bilbo, o jovem Josu Rodriguez, Nekora (Algorta, Bizkaia), que pode até já ter sido transferido para Madrid.
Na concentração de ontem (última sexta-feira do mês) em defesa dos direitos dos presos, o comité local do Herrira alertou para esse risco.
No dia 15 de Junho - na sequência de um recurso apresentado -, o Supremo Tribunal retirou um ano de prisão aos quatro a que a AN espanhola o condenara em Outubro de 2011, dos quais já cumpriu dois meses e cinco dias em 2007. O tribunal de excepção espanhol, que o acusou, entre outras coisas, de fazer parte de um grupo de kale borroka e de «depósito de artefactos incendiários», baseou-se nos depoimentos que Josu realizou enquanto se encontrava incomunicável.
Para protestar contra a detenção, haverá uma manifestação em Algorta na segunda-feira, dia 2 de Julho. Terá como lema: «Josu askatu! Errepresiorik ez!» e começa às 20h00 na Telletxe plaza. / Fonte: ukberri.net via Algortako Herrira / Ver: naiz.info

O Acordo de Gernika denuncia as detenções de Troitiño e Lerin
Os signatários do Acordo de Gernika criticaram as últimas detenções de cidadãos bascos - Antton Troitiño e Iñaki Lerin, em Londres, e Maialen Zuazo, em Bilbo. Segundo referiram, «nenhuma detenção irá tornar a resolução definitiva do conflito mais próxima», considerando que «o diálogo é o único meio eficaz para conseguir a paz».
Por outro lado, os habitantes do bairro donostiarra de Intxaurrondo manifestaram-se hoje ao meio-dia [na imagem] em protesto contra a detenção de Antton Troitiño e Iñaki Lerin.
Entretanto, os dois cidadãos bascos, que tinham sido levados para uma esquadra depois de serem detidos, foram presentes a um juiz da Corte de Westminster, que decretou a sua prisão preventiva até ao dia 20 de Julho, data em que irão novamente a tribunal. / Notícia completa: naiz.info

A Polícia francesa transferiu Ugaitz Errazkin e Jose Javier Oses para Paris
Os bascos Ugaitz Errazkin e José Javier Oses, detidos pela Polícia francesa na madrugada de terça-feira passada num andar da cidade occitana de Albi, perto de Toulouse, foram ontem levados para Paris para serem presentes à juíza francesa Laurence Le Vert. (Gara)

O Eleak pediu no Consulado italiano que o mandado europeu contra Lander Fernandez não seja aprovado
Um membro deste movimento e o irmão de Fernandez entregaram uma carta no Consulado italiano em Bilbo, na qual solicitam a suspensão da aplicação do mandado europeu emitido contra Lander. O movimento de defesa dos direitos civis e políticos considera que o pedido de extradição é uma mais tentativa de interferir com a nova fase política. / Ver: BilboBranka

VER também: «Nem uma aproximação de presos entre as 71 transferências destes seis meses», de Ramón SOLA (Gara)
A Etxerat realiza amanhã em Tolosa (Gipuzkoa) uma assembleia extraordinária para fazer um balanço dos últimos seis meses, para a qual convidou inúmeros agentes de todo o tipo. No relatório a que o Gara teve acesso conclui-se que «o novo tempo aberto em Euskal Herria não teve efeitos na política penitenciária». Para além do aval dado à «doutrina Parot», destaca-se um elemento: em 71 transferências não houve uma única aproximação, com excepção de uma, por razões médicas.

Uma onda de solidariedade encheu as praças de Euskal Herria na última sexta-feira do mês

Esta sexta-feira, a solidariedade com os presos políticos bascos encheu dezenas de praças por toda Euskal Herria. Nos sete herrialdes sucederam-se as concentrações e as manifestações de apoio aos perseguidos políticos, que continuam dispersos pelas prisões e francesas, vítimas das medidas de excepção postas em prática pelos governos de Madrid e Paris. [Ver a extensa lista de localidades e o número de participantes nas concentrações na notícia do Gara.]

Em Loiu (Bizkaia) meia centena de habitantes juntou-se para recordar José Ramón Goikoetxea, preso político natural desta localidade, que faleceu há 27 anos na prisão de Alcala Meco.

Por outro lado, os movimentos populares de Sopela (Bizkaia), que estão agora a viver as festas da terra, denunciaram a proibição que a Justiça espanhola impôs a uma kalejira solidária prevista para esta meia-noite. Os grupos afectados vão realizar hoje uma concentração às 20h00 em resposta à proibição, promovida pelo PSE. / I. SALGADO / Fonte: Gara [Na foto, concentração em Santurtzi, Bizkaia.]

Recepção de boas-vindas a Beñat Lizeaga e a Aitziber Plazaola
Recepção de boas-vindas a Beñat Lizeaga (Zumaia, Gipuzkoa)
Recepção de boas-vindas a Aitziber Plazaola (Bergara, Gipuzkoa)
Nestes dois vídeos, o acolhimento a dois jovens independentistas, recentemente libertados sob fiança, à chegada às suas terras. Fizeram ambos parte do grupo de oito jovens que se fecharam na sala Faustin Bentaberri, em Izpura (Nafarroa Beherea), numa acção contra o mandado europeu. / Via topatu.info

Ongi etorri, Txino
Imagem do ongi etorri a Iñigo González em Barañain (Nafarroa), que foi libertado na terça-feira passada, depois de pagar uma fiança de 10 000 euros. Iñigo tinha sido detido pelas forças de ocupação em Janeiro de 2011, numa operação em que foram presas mais nove pessoas. / Fonte: ateakireki.com e herrira.org / Mais fotos: ateakireki.com

Iñaki Egaña: «Maniobras»

La dirección para el debate de quienes dirigen las maniobras tiene que ver con estratagemas de despiste, de engaño que diría Sun Tzu. Sabemos, saben, que el problema no era la lucha armada, el terrorismo... (pongan aquí el sustantivo adecuado a su percepción), sino el proyecto político. Y por eso deslizan sostenidamente órdagos a la pequeña. Órdagos que no permiten ganar una partida sino muy probablemente perderla. (Gara)

«Reconciliación, por ahora no gracias», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Yo la verdad, no recuerdo la última vez que hubo conciliación para volver a recuperarla. Reconciliar quiere decir volver a conciliar, a recomponer algo que se ha roto. Por mas que busco no encuentro ese punto previo a la rotura. Al menos mi generación nunca lo ha vivido, ni la generación anterior, ni la anterior a esa y así hasta que me pierdo en la historia.

«Crueldad», de Javier Hernando AIZPURUA (Gara)
Gravedad es una palabra que mide la categoría, el tamaño, la importancia de la enfermedad. No hace falta ser médico para saber que tener un cáncer de mama, un carcinoma de próstata o un infarto de miocardio es tener una enfermedad grave. [...] Para terminar, ya que en su mayoría es ya es conocido, unos trazos sobre el caso sangrante de Txus Martín.

«Urkullu, por el barranco y sin frenos», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Es lo que tiene ser la comparsa del sistema y tener ansia carroñera por el poder que en un momento dado te hace llegar a la conclusión de que para ganar votos y enfrentarse al peligro separatista que supone el ascenso del independentismo de izquierda es necesario faenar en aguas turbias del españolismo, el autonomismo traidor y la lamida de botas a las FSE.

«TMEO»: uma boa revista para «gente má»

«Ayer, en los jardines de la Media Luna de Iruñea y con la actuación del grupo Tijuana in Blue se presentó al público en general el nuevo fanzine TMEO. Como informaron sus promotores, se trata del 'mejor tebeo del mundo, el más cutre y el que mejor se puede utilizar para cualquier cosa después de leerlo'». Assim se anunciou o nascimento da TMEO no diário Egin de 5 de Junho de 1987.

Sobre a temática a seguir pelo fanzine, os «promotores» referiam que «en la revista se trata de maderos, de droga, de porquerías, etc. En general de lo que hacemos los humanos, que es producir mierda, y eso sale bastante». 25 anos e 117 números depois, podemos dizer que a TMEO continua fiel aos seus princípios. / Alvaro HILARIO / VER: Gara [Zoixonak!]

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um preso social agride Aitor Liguerzana com um punção

De acordo com a informação divulgada por fontes do seu meio, o preso político basco Aitor Liguerzana foi agredido ontem na prisão de Fontcalent (Alacant) por um preso social, quando esperava no pátio a sua vez de ir ao duche.

As mesmas fontes referem que a agressão ocorreu por volta das 10h30, quando o preso social o atacou com um punção [furador]. O preso gasteiztarra foi apunhalado «três ou quatro vezes» nas costas.

Quando se apercebeu de que estava a sangrar, dirigiu-se à enfermaria da prisão, onde permaneceu até às 20h00. Os seus familiares afirmam que passou mal a noite.

Os oito presos políticos bascos encarcerados em Fontcalent exigiram ao director da prisão que sejam todos agrupados num mesma secção, por forma a evitar este tipo de agressões. / Fonte: naiz.info

Ver também: «Aitor Liguerzana puntzoi batekin "hiru edo lau aldiz" zauritu dute espetxean» (Berria)

«A Etxerat repudia o ataque a Aitor Liguerzana» (naiz.info)

Iniciativa do Herrira em Madrid pela liberdade dos presos com doenças graves
O Herrira levou a cabo uma iniciativa em defesa da liberdade dos 14 presos políticos bascos gravemente doentes, na sede da Secretaría General de Instituciones Penitenciarias, em Madrid.

Ao início da manhã, 14 pessoas partiram para Madrid com a intenção de deixar uma carta na sede das Instituciones Penitenciarias. Na missiva davam a conhecer a sua intenção de se oferecerem como voluntários para substituir os 14 presos bascos que se encontram actualmente na prisão, apesar de terem doenças graves.

Vestiam T-shirts azuis em que se reclamava a liberdade das presas e dos presos doentes, e tinham com eles sacos em que se podia ler os nomes destes 14 presos. Chegaram à capital do império por volta do meio-dia e, depois de posarem para os fotógrafos, o membro do Herrira Roberto Noval prestou declarações à comunicação social.

Noval, acompanhado pela também membro do Herrira Nagore García, entrou na sede da Dirección General de Instituciones Penitenciarias para entregar a petição destas 14 pessoas. Depois de lidarem com as questões burocráticas, entregaram a missiva, esperando que esta chegue às mãos do secretário-geral, Sr. Ángel Yuste, e que sejam dados passos a favor da liberdade das 14 presas e presos políticos bascos gravemente doentes. / Fonte: ateakireki.com

Ver também: «Larri gaixo dauden 14 presoengatik aldatzeko borondatea erakutsi du zenbait herritarrek» (Algortako Herrira)

«Aurrera begira»: canção e videoclipe dos Mimoak, nova expressão solidária com os presos
Letra: Julio Soto. Música e interpretação: Tximeleta / Fonte: ateakireki.com

Prendem Antton Troitiño e Iñaki Lerin em Londres

Os cidadãos bascos Antton Troitiño e Iñaki Lerin, sobre quem pendiam ordens de detenção da Audiência Nacional espanhola, foram presos em Londres esta madrugada.

O Ministério espanhol do Interior informou numa nota que a operação foi levada a cabo por agentes das forças de segurança britânicas CGI e da Polícia Metropolitana londrina em colaboração com a Polícia espanhola.

Os dois cidadãos bascos foram detidos numa casa do bairro londrino de Hounslow, pouco antes das 5h00 em Euskal Herria (4h00 na República Portuguesa).

A Polícia inglesa confirmou as detenções e, numa breve nota, fez saber que os detidos se encontram numa esquadra do centro de Londres.

Troitiño deixou para trás a prisão de Huelva no dia 13 de Abril de 2011, depois de ter passado 24 anos encarcerado. [Na foto, recepção a Troitiño depois de sair da prisão.]
Desde o momento da sua libertação, o habitante de Intxaurrondo (Donostia) foi alvo de uma campanha política e mediática que tinha como objectivo o seu regresso à prisão.
Assim, apenas uma semana mais tarde, no dia 20, o mesmo tribunal que tinha decretado a sua libertação, a Audiência Nacional espanhola, ordenou a sua busca e captura. Nessa altura Troitiño já se encontrava em parte incerta.

Sobre Lerin pende também uma ordem de detenção desde que, em Abril de 2007, escapou a uma operação da Guarda Civil que se saldou com a detenção de dez pessoas. Em Maio desse mesmo ano, Lerin foi processado pelo tribunal especial juntamente com outras catorze pessoas, a quem imputavam crimes de «pertença» ou de «colaboração» com a ETA. / Fonte: naiz.info

Ver também: «Antton Troitiño eta Iñaki Lerin atxilotu dituzte Londresen, ETArekin lotuta» (Berria)

«A esquerda abertzale afirma que o PP "não tem vontade nenhuma de ultrapassar o conflito"» (naiz.info)

«Diversos agentes políticos e sindicais de Donostia fazem apelo à mobilização contra as detenções» (naiz.info)
Numa nota, o Eusko Alkartasuna, a Alternatiba e a esquerda abertzale da capital guipuscoana, juntamente com os sindicatos LAB, STEE-EILAS e EHNE, denunciaram as detenções ocorridas em Londres, «especialmente a do donostiarra Antton Troitiño». Convocaram uma concentração para hoje (20h00, Mirakruz Gainan) e uma manifestação para amanhã (13h00, rotunda de Zubiaurre).

A Sanfermines 78 Gogoan apresenta um trabalho de divulgação sobre os acontecimentos de 1978

O colectivo Sanfermines 78 Gogoan apresentou ontem a unidade didáctica que criou com o objectivo de dar a conhecer aos estudantes navarros os factos ocorridos durante as festas de 1978.

A autora do trabalho, Nerea Pérez, do Instituto Geronimo de Uztariz, explicou que os conteúdos se destinam aos alunos do final do ensino básico (9.º ano) e do secundário e que com ele se pretende «reivindicar a dimensão histórica» dos acontecimentos de 1978 e colocá-los no lugar que lhes corresponde na história de «Pamplona [Iruñea], Navarra e Euskal Herria».

Os acontecimentos são estudados em quatro ou seis sessões, sendo sempre analisados numa «perspectiva histórica», através do recurso a diversas fontes, como as crónicas da altura sobre os acontecimentos, as imagens de um documentário ou o testemunho na primeira pessoa de Xabier Barber, um «protagonista vivo» do que se passou.

Josemi Gastón, do Geronimo de Ustariz, disse que procuraram fontes que abranjam a visão oficial e também a alternativa, com o que pretendem «convidar a uma análise confrontada para que os alunos deduzam por si mesmos o que se passou».

O colectivo agradeceu também o trabalho dos sindicatos Stee-Eilas, LAB e ELA, que ajudaram a fazer chegar a unidade didáctica «à maior parte das escolas de Navarra», onde já foi ensinada no ano lectivo passado.

Presen Zubillaga recordou, em nome do colectivo, que o Sanfermines 78 Gogoan nasceu em 2008 para pedir verdade, justiça e reparação, tendo em conta os acontecimentos dessa época. Hoje, para além de denunciarem as acções que ficaram sem castigo e pedirem a abertura de «novos processos», julgam que aquilo que se passou devia fazer parte da memória histórica e ser dado nas aulas. / Fonte: Noticias de Navarra via Sanduzelai Leningrado / Vídeo: Sanfermin78gogoan

Ezker Abertzalea: «28 de Junio: Queremos una Euskal Herria libre, compuesta por personas libres»

la Izquierda Abertzalea observa que se han dado pasos importantes tanto en la normalización como en la visibilización de la realidad, gay, lesbiana, bisexual y transexual. Pero, aun así, las personas que viven su sexualidad, afectividad y relaciones fuera de la heteronorma y la monogamia, sufren situaciones de exclusión. No hemos llegado todavía a la equidad entre todas las personas. (boltxe.info)

«Ante la gravedad del momento histórico...», de Amaiur (insurgente.org)
Los autores, diputados de Amaiur, parten de la expresión que encabeza el artículo, extraída de un cuaderno de la FAES (fundación del PP) al hilo del referéndum que próximamente se va a celebrar en Escocia, para abordar el tema del derecho de autodeterminación, en un contexto en el que el soberanismo se ha fortalecido en las sociedades vasca y catalana.

«Que repartan las entradas», de Martxelo DÍAZ (Gara)
Así, si quieren hacer un verdadero gesto para la galería, ¿por qué no renuncian a esas entradas y las distribuyen entre parados a los que les han recortado las prestaciones? ¿O entre quienes acuden a los comedores sociales de la ciudad? ¿O entre los estudiantes de la UPNA que van a tener que pagar más tasas? ¿O entre quienes vamos a tener que pagar más por los medicamentos?

Carlos Aznarez (Análisis internacional) (Info7 Irratia)
El director de Resumen Latinoamericano analiza la situación creada en Paraguay tras el golpe de estado, comenta el conflicto creado en Bolivia con los policías sublevados y habla de la pugna interna dentro del gobierno de Argentina

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A produtora do documentário sobre os presos renuncia à ajuda de Donostia

Depois de toda a polémica gerada, dois representantes da Zinez Elkartea, Haizea Belza e o advogado Luix Barinagarrementeria, deram uma conferência de imprensa para anunciar que renunciam à subvenção de 9000 euros aprovada pela Câmara Municipal de Donostia, assim como a todas as ajudas públicas que solicitaram para financiar o documentário Barrura begiratzeko leihoak.

Segundo afirmaram, criou-se uma «injusta polémica», e «o que está em jogo é a própria liberdade de expressão e a cultura». Explicaram que andam há três semanas a tentar contactar os grupos da oposição na Câmara donostiarra (PNV, PP e PSE), mas que isso lhes foi «impossível» porque os «ignoraram».

Realçaram ainda que «nenhum Governo tem o direito de limitar a liberdade criativa e de expressão» de nenhum artista ou produtora, tendo recordado o que se passou com Julio Medem por causa do filme La pelota vasca.

Para os produtores, «não é justo sujeitar a sociedade a tensões como as que foram criadas com este filme». Perguntaram se o que há a fazer é entregar a fita ao Ministério de Interior para que diga «o que é censurável e o que não é».


«Não gostamos que nos utilizem seja de que forma for para perseguir quem quer que seja e não queremos que o Governo submeta a sociedade a uma tensão e a um mal-estar desnecessários», afirmaram. Belza e Barinagarrementeria salientaram que o documentário, que aborda a história de cinco presos bascos, não tem «uma perspectiva heróica nem satânica», mas «humana».

Os representantes da Zinez explicaram que se trata de uma produtora «pequena e humilde», pelo que pediram ajudas à Administração, «como fazem muitos outros filmes e documentários». Tendo em conta «o buraco» que a renúncia às subvenções públicas vai provocar, pediram à sociedade e aos «amantes da cultura» em particular «compreensão» e apoio económico para poder levar a cabo este projecto, «porque está em jogo a cultura e a liberdade de expressão».

«Isto pode estabelecer um precedente muito perigoso para a produção cultural, e a sociedade precisa de desmantelar as intenções, neste caso do Governo, de poder controlar a produção cultural», concluiu Barinagarrementeria. / Fonte: naiz.info

Ver também: «Euskal presoei buruzko dokumentalaren egileek uko egin diote Donostiako Udalaren diru laguntzari» (Berria)

Leitura: «Solidaridad frente a los nuevos inquisidores» (Gara)
Al objeto de impedir la solidaridad con los presos, en los últimos años se han prohibido pancartas, carteles, pegatinas y retratos. Ahora los nuevos inquisidores persiguen el simple testimonio, pretenden apagar cualquier voz diferente a la de los altavoces oficiales.

O Herrira organiza diversas actividades a favor dos presos nas festas de San Fermin

San Ferminetan, presoak eta iheslariak herrira!
Para o Herrira, a pelota basca representa a necessidade de encontrar uma solução para uma das consequências do conflito: a existência de centenas de presos e exilados. Por isso, a sua campanha de Verão girará em torno das bolas e balões azuis que simbolizam essa pelota.

Para os Sanfermines, o Herrira preparou várias actividades em que a pelota basca estará presente. No dia 4 de Julho: um txupinazo azul (12h00, Udaletxe plaza); dia 6 de Julho, brinde pelo regresso a casa dos presos e exilados (13h00, Herrira Gunea - Frantziako Atea); dia 10 de Julho, Herrira Eguna, com uma bertso-merenda e uma kalejira azul pelas ruas da Alde Zaharra, seguida de concerto dos Tximeleta; dia 12 de Julho, bertso-afaria (no Herrira Gunea).

A Karmen kaleko Herriko Taberna e Arrano Elkartea estarão dentro do Herrira Gunea, onde haverá venda de materiais, actividades, concertos e, por certo, bom ambiente todos os dias! Zatoz! Aparece! / Informação mais detalhada: lahaine.org

Ver também: «O Herrira organiza um "lip dub", domingo, no EHZ», de G.C. (Lejpb)
Gabi Mouesca, Johanne Foirien e Emili Martin lançaram ontem em Baiona, em nome do Herrira - movimento a favor dos direitos dos prisioneiros bascos - uma ampla campanha para promover a manifestação que convocaram para dia 13 de Outubro na capital de Lapurdi.
Para conseguirem uma mobilização forte, o Herrira fez saber que serão distribuídos, até 13 de Outubro, 100 000 jornais de doze páginas, nas quais darão a conhecer as suas reivindicações, e que o País Basco irá ficar repleto de cartazes, «com o azul do Herrira».
Há mais acções previstas, como um concurso de fotografia. Mas a primeira delas é já no domingo, às 13h30, em Heleta, onde se irá rodar um lip dub que terá como base uma canção interpretada pelos Xutik e os Itziaren Semeak.

Azpeitiarra condenado a um ano de prisão por afixar faixa em defesa dos direitos dos presos

Aritz Arzallus (Azpeitia, Gipuzkoa) foi condenado pelo tribunal de excepção espanhol a um ano de prisão e a sete anos de inabilitação por ter afixado uma faixa em que se defendia os direitos dos presos nas festas de Santo Inácio de 2011, sendo acusado de... «enaltecimento do terrorismo».

O azpeitiarra foi julgado na AN espanhola na terça-feira passada, ficando então a aguardar pela sentença, que foi hoje conhecida. No julgamento, a magistrada Teresa Sandoval pediu que o azpeitiarra fosse condenado a um ano de prisão e a onze de inabilitação. / Fonte: naiz.info / Ver: uztarria.com

O Acordo de Gernika considera que as detenções de Albi constituem uma «grave agressão ao processo»
Os signatários do Acordo de Gernika qualificaram como «grave agressão ao processo que avança imparável em Euskal Herria» as detenções, anteontem, de Ugaitz Errazkin e José Javier Oses, já que a «ETA declarou o fim definitivo da sua actividade armada e se mostrou disposta a dialogar». «Lamentavelmente parece que a direcção tomada pelos estados é a oposta».
De acordo com a agência Efe, ontem os dois jovens ainda se encontravam em Toulouse, à espera de serem transferidos para Paris. / Fonte: Gara

A Corte Suprema não examinará o recurso de Eneko Goieaskoetxea
O Tribunal Superior de Londres indeferiu ontem o pedido feito pela defesa do preso político Eneko Goieaskoetxea, que pretendia recorrer da decisão tomada pela Corte Suprema de o extraditar para o Estado espanhol.
De acordo com a EFE, o Tribunal não considerou válida a argumentação de que determinadas questões legais mereciam ser estudadas pela máxima instância judicial da Grã-Bretanha. O gernikarra esgotou assim todos os recursos legais nos tribunais britânicos e poderá ser extraditado nos próximos dias.
Contudo, no caso de decidir recorrer para o Tribunal de Estrasburgo, haverá a possibilidade de o Tribunal Superior, que não precisou nada quanto à data da extradição, considerar pertinente não a concretizar para já. / Fonte: Gara

Quatro jovens serão libertados hoje, depois de pagarem fianças
De acordo com a informação veiculada pelo Urola Kostako Hitza, quatro presos políticos bascos devem sair hoje da prisão, sob fiança e à espera de julgamento: Beñat Lizeaga (Zumaia), Bergoi Madernaz (Gasteiz), Aitziber Plazaola (Bergara) e Xalbador Ramirez (Donostia).

De acordo com a mesma fonte, o zumaiarra Lizeaga terá de pagar uma fiança de 30 000 euros. Até ao momento, não se sabe qual foi o montante estabelecido para os restantes. Os quatro jovens independentistas participaram no fechamento de Izpura (Nafarroa Beherea), em Fevereiro do ano passado, contra o mandado europeu, tendo sido detidos ao longo do mês seguinte.
Foram posteriormente extraditados e encarcerados. Com eles estavam Irati Tobar, Endika Perez, Aiala Zaldibar e Jazint Ramirez. Os dois últimos foram postos em liberdade nas últimas semanas, sob fiança. / Fonte: naiz.info / Ver: gazteiraultza.info

Leitura:
«Txus askatu, orain!», de Joseba MARTÍN e Josu ZABALO (Gara)
Cuando el preso político basauriarra Txus Martín intentó acabar con su vida, llevaba ocho años de cárcel en el Estado francés. Cinco de ellos, en aislamiento.

«Por quien no doblan las campanas»: a mentirosa versão oficial

Bilbo * E.H.
Utilizando a boa vontade de algumas vítimas da violência das Forças de Segurança do Estado, o Governo títere de Gasteiz e a EITB passam de forma subreptícia a mentirosa versão oficial sobre a morte da menina Begoña Urroz. Chega-se ao cúmulo de a direcção do documentário agradecer a 'el correo español, diario de la falange española tradicionalista y de las JONS' pela sua colaboração, sendo este diário faccioso cúmplice do genocídio franquista.

«Uma mentira dita cem vezes torna-se verdade»
«Mais vale uma mentira que não possa ser desmentida que uma verdade inverosímil»
«Mente, mente que alguma coisa fica! Quanto maior é a mentira mais as pessoas acreditam nela»
(Joseph Goebbels, ideólogo, assassino e genocida nazi) / VER: SareAntifaxista

Adenda: «A oposição de Donostia aprova entrega da medalha de ouro à menina Urroz, com a abstenção do Bildu» (SareAntifaxista) Os três partidos da oposição na CM de Donostia (PNV, PSE e PP) aprovaram ontem uma declaração institucional a favor da entrega da medalha de ouro da cidade aos familiares de Begoña Urroz, a menina de 22 meses que morreu no dia 27 de Junho de 1960 por causa de uma bomba incendiária colocada na estação de Amara, e que o Governo espanhol reconheceu este ano como primeira vítima da ETA, mas que, «de acordo com todas as investigações», foi vítima de um atentado da organização DRIL.

Leituras:
«Cómo se construye una mentira», de Iñaki EGAÑA (Gara)
En esta investigación repleta de datos, el historiador Iñaki Egaña desmonta la mentira de que la niña Begoña Urroz, de 22 meses, fuera en 1960 la primera víctima de ETA. La cadena de atentados en varias ciudades del Estado español fue obra del DRIL.

«Víctimas: respeto, manipulación y olvido» (Gara)
Paradójicamente, frente a la manipulación de unos y el olvido consciente de otros, aquellos que recordaron a todas las víctimas por igual son quienes todavía sufren amenazas de ilegalización y el acoso de quienes son incapaces de mostrar su misma sensibilidad y respeto.

As peñas de Iruñea apresentam as faixas para estes sanfermines

As peñas de Iruñea apresentaram as actividades que vão realizar no sábado no âmbito do dia das peñas, a última grande festa antes do San Fermin. Como todos os anos, será uma jornada em que não faltará a música, a dança, a comida e a bebida, mas para muitos o momento mais esperado será aquele em que as 16 peñas trouxerem para a rua as faixas que prepararam para este ano, e que foram apresentadas hoje.

Representantes da Federación de Peñas explicaram que este ano participaram mais pintores que em anos anteriores, o que propiciou uma maior variedade de estilos. As personagens mais caricaturadas são a presidente de Nafarroa, Yolanda Barcina; o autarca de Iruñea, Enrique Maya; e o rei espanhol, Juan Carlos de Bourbon.

Em relação à temática, a absorção da Caja Navarra, a crise e os cortes, o aniversário da conquista, o TGV e as «tartes» ou o riau-riau são algumas das questões mais abordadas. Fonte: naiz.info

Ver também: «CAN, murrizketak, Barcina, Riau-riaua eta Nafarroaren konkista dira peñen pankartetako protagonistak» (Berria)

Fotos: Sanferminetako Peñen Pankartak

Botxokoak: ciclo Potemkin Zinema - «Do the right thing»

Do the right thing (1989, Estados Unidos). 1 de Julho, domingo, às sete da tarde, na Gatazka (Ronda kalea, 12), em Bilbo.

Com Do the Right Thing, do realizador Spike Lee, chegamos à sexta sessão do ciclo Potemkin, que começou em Janeiro com Z. Em Do the Right Thing assistimos à vida dos moradores do bairro multicultural de Brooklyn (Nova Iorque).
O racismo, a brutalidade policial, os conflitos de classe e a convivência entre culturas e raças diversas são algumas das temáticas que o filme aborda.

Twitter: @potemkinzinema
Notícia completa: komiteinternazionalistak.org

Os membros do Patakon enfatizaram a necessidade de um espaço sociocultural em Uribarri
Concentrados nas escadarias da Câmara Municipal de Bilbo, onde decorria uma sessão plenária sobre as casas devolutas e a ocupação, diversas pessoas que apoiam o Patakon Gaztetxea realizaram uma «caçarolada», «para que se ouvisse as suas ideias e a sua força».
Representantes da Tipi Tapa Uribarri Piztu elkartea acham incrível que não seja crime o abandono de um edifício, mas sim o facto de se lhe dar uma utilização para fins socioculturais.
Entretanto, apesar do despejo ocorrido no n.º 6 da Rua Matiko, decidiu-se manter a festa de inauguração organizada pela Tipi Tapa Uribarri Piztu elkartea para amanhã, em Uribarri. / Ver: Berria e BilboBranka

«Errekalde ainda palpita», de Ruben PASCUAL (naiz.info)
Acabam de passar nove meses desde o violento despejo e da demolição do Kukutza III. Nove meses desde que tentaram arrancar a Errekalde o seu próprio coração. Reduziram o edifício a escombros, mas o espírito do Kukutza ainda impregna o bairro.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Maialen Zuazo foi detida pela Polícia espanhola, depois de a AN decretar a sua detenção e a de mais dois bilbaínos

De acordo com a informação divulgada pela Bilbokobranka, a Polícia espanhola prendeu a santutxuarra Maialen Zuazo quando esta ia para a praia com uma amiga. A detenção foi efectuada na sequência de uma ordem emitida pela Audiência Nacional espanhola, que também afecta Gaizka Astorkizaga e Alex Bustindui.

No caso de Zuazo, o Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena decretada pela AN a sete anos de prisão. A habitante de Santutxu, que se encontrava em liberdade sob fiança depois de recuperar a liberdade em Novembro de 2011, foi detida em 2008 com mais sete cidadãos bascos. Os detidos afirmaram ter sido torturados.
Astorkizaga e Bustindui foram condenados a quatro anos de prisão.

No dia 11 de Junho, o Eleak fez um apelo à mobilização social face aos contínuos intentos de criminalização de que são alvo cinco habitantes de Bilbo (a estes três juntam-se Anabel Prieto e Alberto Marín), ao mesmo tempo que denunciou as penas de prisão e ameaça de detenção que pendem sobre eles. / Fonte: naiz.info / Ver: BilboBranka e BilboBranka

O Eleak convocou uma concentração de protesto contra a detenção de Lander Fernandez frente ao Consulado italiano
O Eleak, movimento de defesa dos direitos civis e políticos, convocou uma concentração para esta sexta-feira, 29 de Junho, frente ao Consulado de Itália em Bilbo (Ercilla, 14), para protestar contra a detenção do bilbaíno Lander Fernandez.

Na convocatória, o Eleak acusou o Estado espanhol de, nesta nova fase política aberta em Euskal Herria, recorrer «aos instrumentos políticos jurídicos e políticos do passado», e sublinhou todo o apoio que o santutxuarra tem tido em Itália, a nível social, sindical ou político.

Lander foi detido em Roma no dia 13 de Junho numa operação conjunta da Polícia italiana e espanhola, e passou quatro dias na prisão de Regina Coeli. Inicialmente divulgou-se que Espanha tinha enviado a Itália um mandado europeu contra ele, mas o juiz disse não ter recebido tal mandado, ordenando que Lander saísse da prisão e ficasse em regime de prisão domiciliária. / Notícia completa: BilboBranka / Ver: Eleak

O Herrira pede «ponderação e respeito» perante a realidade que as famílias dos presos enfrentam
Numa nota o Herrira manifestou o seu «espanto» pela agitação e polémica criadas à volta do filme Barrura begiratzeko leihoak, tendo considerado «bastante despropositadas» as apreciações feitas sobre um documentário que ainda não estreou e que ninguém viu.

Sublinha ainda que «não é a primeira vez que isto acontece quando um trabalho cinematográfico ou cultural pretende passar para o grande ecrã, de uma forma ou outra e em diferentes épocas, algumas das violações de direitos que as presas e os presos políticos bascos sofrem». Uma realidade que, segundo destaca, «provoca sofrimento e dor importantes em centenas de famílias bascas».

Assim, lembra que chegaram a retirar um prémio a La fuga de Segovia (Imanol Uribe), em 1981, e que em 2003 La pelota vasca (Julio Medem) foi recebido «com um nada reconfortante acosso mediático e político». Perante esta situação, sublinha que «noutros lugares foram muitos os trabalhos documentais e cinematográficos que abordaram injustiças e violações de direitos silenciados, que apostaram em histórias que falavam de reconciliação, respeito e paz e que constituíram um activo importante para consolidar os processos de resolução» em diversos países.

O Herrira pede «ponderação e respeito» perante a realidade que enfrentam centenas de famílias bascas «de diversa sensibilidade e proveniência, um enorme sofrimento resultante das violações de direitos que a política penitenciária cruel e desumana provoca». / Fonte: naiz.info

Em Belfast, marcha solidária com o preso político Fermin Vila
No próximo sábado, 30 de Junho, o Belfast Basque Solidarity Committee organiza uma marcha para apoiar o preso político Fermin Vila e os seus familiares.
Esta marcha insere-se numa campanha mais ampla contra a extradição de Fermin, que se encontra há 25 meses na prisão de Maghaberry, junto a Belfast (Norte da Irlanda). / Vídeo: marcha solidária com Fermin Vila (2011)
Fonte: askapena.org

A Amaiur pede, junto à árvore de Gernika, o reconhecimento de «todas as vítimas»

Gernika * E.H.
A Amaiur prestou a sua própria homenagem, hoje de manhã, em Gernika (Bizkaia), às vítimas do «terrorismo e de abusos policiais». Os dez deputados e senadores em Madrid leram uma declaração em euskara, castelhano, francês e inglês junto à árvore de Gernika. No texto pediram «reconhecimento, justiça e reparação para todas as vítimas» e expressaram o seu «mais sincero pesar» pela dor sofrida. A Amaiur recordou ao Governo espanhol que «o diálogo e o acordo são as únicas vias válidas para a resolução do conflito». A Amaiur fez sua a declaração de Aiete, na qual se insta as partes a dar «passos profundos» no sentido do reconhecimento e da justiça às vítimas. / Ver: SareAntifaxista

Ver ainda: «A Amaiur vai evocar "todas as vítimas" enquanto o Congresso apenas se refere à ETA» [e a Fraga], de Alberto PRADILLA (Gara)

«Reconhecimento institucional às vítimas de abusos policiais ou uma acção de propaganda e marketing da EITB?» (SareAntifaxista)
Realizou-se hoje ao meio-dia um suposto acto de reconhecimento às vítimas de abusos policiais. O acto, que decorreu na sede da EiTB em Bilbo e não em sede parlamentar, contou com a participação de mais de trinta familiares de vítimas da violência estatal entre 1969-1978, bem como representantes do regime actual, com excepção dos partidos espanhóis de extrema-direita PP e UPyD.
O acto terminou com a transmissão promocional do resumo de um documentário feito pela EiTB no qual se incluem nove testemunhos de familiares e vítimas, intitulado Por quién no doblan las campanas. O documentário será transmitido hoje à noite às 22h30 na ETB2.

Por quién no doblan las campanas conta as histórias de Javier Batarrita, Segundo Urteaga, Antxon Fernández, Koldo Arriola, Anjel Otaegi, Jon Paredes, Txiki, Alberto Soliño, Antxone Telleria e Francisco Javier Fernández.
Milhares e milhares de vítimas da violência estatal, de 1936 até à actualidade, ficaram de fora deste documentário. Para todas elas, todo o nosso carinho e a nossa homenagem. «Oroimena, duintasuna eta borroka!» Memória, dignidade e luta! (SareAntifaxista)

Manuel Navarrete: «Memoria histórica de la construcción socialista»

El progre vulgaris razona más o menos de la siguiente manera: todo lo que dicen los medios de comunicación sobre nuestras manifestaciones, sobre Palestina, sobre la reforma laboral, sobre la huelga general y sobre la banca es mentira, está lleno de manipulaciones y tendenciosamente falseado. Pero cuando estos medios de comunicación hablan sobre países socialistas, entonces dejan de ser empresas privadas con intereses capitalistas y pasan a ser los portadores de la verdad absoluta. Todo lo que digan, hasta lo más disparatado y surrealista, es real y no hay nada más que hablar. (insurgente.org)

«No hay fuerza social suficiente como para frenar a la derecha», de Raúl ZIBECHI (Gara)
Periodista y educador popular, Raúl Zibechi es columnista del periódico mexicano La Jornada, al tiempo que acompaña a movimientos sociales. Territorios en Resistencia y Política y Miseria son, además, sus dos últimos libros publicados en el Estado español. En la entrevista concedida a GARA, analiza los entresijos de la destitución del presidente paraguayo, Fernando Lugo, y sus repercusiones.

«Paraguay, Bolivia y los golpes de estado…», de Txamba PAYES (pakitoarriaran.org)
Ya no son necesarios los golpes de estado violentos para derrocar gobiernos legítimamente elegidos en las elecciones. Y ya no son necesarias, porque los mismos que en Honduras usurparon la institucionalidad y al representante elegido democráticamente en las urnas, la derecha y la burguesía.

«"Somos governados pela política de fascismo económico"», de Agostinho LOPES (resistir.info)
De facto, estamos perante uma cruzada em marcha forçada de concentração e centralização de capitais à custa de uma reforçada exploração do trabalho e a espoliação dos pequenos capitais (micro, pequenas e médias empresas) por recurso ao poder e potência do Estado. Pela total promiscuidade do poder económico com o poder político. (Ver o recente exemplo da CIMPOR).

Albertia 2012

Estamos às portas do Albertia Eguna e este ano vamos recordar o 75.º Aniversário da Batalha de Albertia.
Como todos os anos, a família ekintzale irá evocar e homenagear todos os gudaris de ontem e de hoje, tanto no monte como no carvalhal de Gaztelua, que fica entre as localidades de Legutio e Landa (Araba). O Albertia Eguna será no primeiro domingo de Julho, dia 1. Para além das homenagens e dos actos políticos, haverá uma almoço popular no carvalhal. É este o programa:

* Às 12h00, homenagem aos gudaris no monte, onde será evocada a batalha que foi travada há 75 anos, juntamente com os gudaris de hoje. Estarão presentes um membro da força ekintzale, um ex-preso político e um membro da plataforma Lau Haizetara Gogoan. Também será feita uma menção especial aos que faleceram este ano: Bautista Uribe, Maite Osaba e Blanki Antepara.

* Às 13h30, acto político no carvalhal de Gaztelua, em que participarão membros da Ezkerretik Bilduz, da CNT e também da força ekintzale.

* Seguir-se-á o almoço, também no carvalhal.

Um abraço. Osasuna eta Askatasuna!!!
Fonte: boltxe.info

O Euskal Herria Zuzenean está à porta

3 dias, 6 palcos, 60 concertos!

Heleta, Nafarroa Beherea, Euskal Herria
ekainak 29-30 de Junho / uztailak 1 de Julho

Programa/Egitaraua: ehz-festibala
Informações: ehz-festibala

Herri bat zuzenean!

Ver também: «Euskal Herria Zuzenean au-delà de la programmation musicale», de Cécile VIGNAU (Lejpb)

«Egunetako animazioek eta eztabaidek EHZ festibala kontzertuen mugetatik at doala erakusten dute», de Mattin PETRISSANS (kazeta.info)