Três das pessoas que foram submetidas ao «tratamento» descrito no dossiê da Guarda Civil encontrado após uma das buscas efectuadas na operação de 14 de Abril apresentaram o testemunho do que sofreram numa conferência de imprensa na qual o TAT - Grupo contra a Tortura - afirmou que o relatório «torna pública a existência de interrogatórios ilegais».
Juan Mari Jauregi, José Luis Gallastegi e Joxe Domingo Aizpurua, detidos na operação da Guarda Civil contra advogados e pessoas relacionadas com os presos, deram uma conferência de imprensa em Donostia juntamente com as representantes do TAT Lorea Bilbao e Ane Ituiño.A descrição da operação e o «tratamento» a aplicar aos detidos que surge num relatório interno da Guarda Civil encontrado na sequência de uma das buscas efectuadas tomou forma nos testemunhos apresentados por Jauregi, Gallastegi e Aizpurua.
Depois das suas palavras, o TAT, tal como já o fizera um grupo de advogados, sublinhou que o dossiê «torna pública a existência de interrogatórios ilegais» cujo fito é fazer com os detidos «ratifiquem as acusações judiciais que pendem sobre eles».
Afirmaram que, enquanto existirem espaços de impunidade, a tortura há-de continuar a existir.
O dossiê, cuja existência foi confirmada pela própria Guarda Civil, veio juntar-se às denúncias de tortura apresentadas por detidos naquela operação.
Fonte: Gara
Ver também: «Os detidos confirmam que se tortura para chegar às auto-inculpações», de Oihana LLORENTE
"Um tratamento que vise obter manifestações que ratifiquem as imputações judiciais que existem. Era essa a linha traçada pelos agentes da Guarda Civil para Juan Mari Jauregi, José Luis Gallastegi e Joxe Domingo Aizpurua, detidos em Abril último. Os três afectados deram conta, na quarta-feira, dos tormentos que este tratamento implica."
Juan Mari Jauregi, José Luis Gallastegi e Joxe Domingo Aizpurua, detidos na operação da Guarda Civil contra advogados e pessoas relacionadas com os presos, deram uma conferência de imprensa em Donostia juntamente com as representantes do TAT Lorea Bilbao e Ane Ituiño.A descrição da operação e o «tratamento» a aplicar aos detidos que surge num relatório interno da Guarda Civil encontrado na sequência de uma das buscas efectuadas tomou forma nos testemunhos apresentados por Jauregi, Gallastegi e Aizpurua.
Depois das suas palavras, o TAT, tal como já o fizera um grupo de advogados, sublinhou que o dossiê «torna pública a existência de interrogatórios ilegais» cujo fito é fazer com os detidos «ratifiquem as acusações judiciais que pendem sobre eles».
Afirmaram que, enquanto existirem espaços de impunidade, a tortura há-de continuar a existir.
O dossiê, cuja existência foi confirmada pela própria Guarda Civil, veio juntar-se às denúncias de tortura apresentadas por detidos naquela operação.
Fonte: Gara
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"Um tratamento que vise obter manifestações que ratifiquem as imputações judiciais que existem. Era essa a linha traçada pelos agentes da Guarda Civil para Juan Mari Jauregi, José Luis Gallastegi e Joxe Domingo Aizpurua, detidos em Abril último. Os três afectados deram conta, na quarta-feira, dos tormentos que este tratamento implica."