A Etxerat fez saber que no próximo fim-de-semana não irá às prisões francesas e espanholas visitar os seus familiares e amigos presos, pois estará presente na manifestação que terá lugar em Bilbo, para «abrir um novo caminho e conferir uma nova dimensão» à exigência de respeito pelos seus direitos.
«No próximo dia 8 de Janeiro, queremos abrir um novo caminho, um novo tempo para o compromisso, para um novo cenário e para conferir uma nova dimensão à exigência de respeito pelos direitos dos nossos familiares, amigas e amigos presos políticos bascos», referiram os representantes da Etxerat Natxi Aranburu e Ana Sáenz de Urabain em Gasteiz.
Na conferência de imprensa que deram na Praça da Virgem Branca, acompanhados por mais de meia centena de familiares, os membros da Etxerat salientaram que, com a manifestação do próximo sábado, se vai dar «um passo importante» para que a dispersão penitenciária «acabe de uma vez por todas».
Depois de lembrarem que a dispersão penitenciária tirou a vida a 16 familiares e amigos dos presos, que sofreram mais de 300 acidentes, quinze dos quais em 2010, e que 21 prisioneiras e prisioneiros bascos morreram ou na prisão ou pouco depois de a terem deixado para trás, afirmaram que este fim-de-semana «não vão morrer» nas deslocações até às prisões francesas, espanholas e da Irlanda para ver os seus familiares presos, já que não estarão nas visitas para poder estar presentes nas ruas de Bilbo.
«Não vamos morrer porque este fim-de-semana vamos dar um passo importante nas ruas de Bilbo para que a dispersão acabe de uma vez por todas. Não vamos visitá-los porque queremos dar testemunho da situação das 735 presas e presos políticos, porque queremos que uma parte deles e delas também percorra connosco as artérias da capital biscainha. Não vamos porque queremos caminhar ao lado da sociedade basca e dos diferentes agentes políticos e sociais para dar um importante passo no caminho que há-de trazer para casa os presos, exilados e deportados políticos», afirmaram.
Os representantes da Etxerat afirmaram que farão «tudo o que estiver ao seu alcance» para conseguir que os seus « presos e presas estejam em casa» e referiram que não querem fazer este caminho sozinhos, mas «com a sociedade basca e todos os agentes que a isso estejam dispostos». Por isso, convidaram «todos e todas» a acompanhá-los na consecução desse objectivo e a estarem no sábado em Bilbo.
Fonte: Gara
Ver também: «No dia 8 de Janeiro, Bilbau vai fazer ouvir a sua voz pelos presos bascos» (boltxe.info)
«Ultimam os detalhes para a marcha que no sábado apoiará os presos» (Gara)
Enquanto, nas mais variadas localidades de Euskal Herria, se vão completando as listas de inscrições para os autocarros que tornarão mais cómoda e económica a viagem de sábado até Bilbo, os últimos dias estão a ser dedicados à socialização, ainda com maior intensidade, da convocatória da iniciativa «Egin Dezagun Urratsa». Os cartazes e as faixas em que se apela à participação nesta manifestação fazem parte, durante estes dias, da paisagem urbana, e as adesões contra a política prisional e em prol uma nova etapa política aumentam às dezenas.
Entretanto, o Berria noticiou que o PP, por intermédio do seu porta-voz no Parlamento de Lakua, Carlos Urkijo, pediu ao conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, que proíba a manifestação de sábado. No parecer da iluminada pessoa e do democrático - e legal - partido, a manifestação promove o «enaltecimento do terrorismo».
«No próximo dia 8 de Janeiro, queremos abrir um novo caminho, um novo tempo para o compromisso, para um novo cenário e para conferir uma nova dimensão à exigência de respeito pelos direitos dos nossos familiares, amigas e amigos presos políticos bascos», referiram os representantes da Etxerat Natxi Aranburu e Ana Sáenz de Urabain em Gasteiz.
Na conferência de imprensa que deram na Praça da Virgem Branca, acompanhados por mais de meia centena de familiares, os membros da Etxerat salientaram que, com a manifestação do próximo sábado, se vai dar «um passo importante» para que a dispersão penitenciária «acabe de uma vez por todas».
Depois de lembrarem que a dispersão penitenciária tirou a vida a 16 familiares e amigos dos presos, que sofreram mais de 300 acidentes, quinze dos quais em 2010, e que 21 prisioneiras e prisioneiros bascos morreram ou na prisão ou pouco depois de a terem deixado para trás, afirmaram que este fim-de-semana «não vão morrer» nas deslocações até às prisões francesas, espanholas e da Irlanda para ver os seus familiares presos, já que não estarão nas visitas para poder estar presentes nas ruas de Bilbo.
«Não vamos morrer porque este fim-de-semana vamos dar um passo importante nas ruas de Bilbo para que a dispersão acabe de uma vez por todas. Não vamos visitá-los porque queremos dar testemunho da situação das 735 presas e presos políticos, porque queremos que uma parte deles e delas também percorra connosco as artérias da capital biscainha. Não vamos porque queremos caminhar ao lado da sociedade basca e dos diferentes agentes políticos e sociais para dar um importante passo no caminho que há-de trazer para casa os presos, exilados e deportados políticos», afirmaram.
Os representantes da Etxerat afirmaram que farão «tudo o que estiver ao seu alcance» para conseguir que os seus « presos e presas estejam em casa» e referiram que não querem fazer este caminho sozinhos, mas «com a sociedade basca e todos os agentes que a isso estejam dispostos». Por isso, convidaram «todos e todas» a acompanhá-los na consecução desse objectivo e a estarem no sábado em Bilbo.
Fonte: Gara
Ver também: «No dia 8 de Janeiro, Bilbau vai fazer ouvir a sua voz pelos presos bascos» (boltxe.info)
«Ultimam os detalhes para a marcha que no sábado apoiará os presos» (Gara)
Enquanto, nas mais variadas localidades de Euskal Herria, se vão completando as listas de inscrições para os autocarros que tornarão mais cómoda e económica a viagem de sábado até Bilbo, os últimos dias estão a ser dedicados à socialização, ainda com maior intensidade, da convocatória da iniciativa «Egin Dezagun Urratsa». Os cartazes e as faixas em que se apela à participação nesta manifestação fazem parte, durante estes dias, da paisagem urbana, e as adesões contra a política prisional e em prol uma nova etapa política aumentam às dezenas.
Entretanto, o Berria noticiou que o PP, por intermédio do seu porta-voz no Parlamento de Lakua, Carlos Urkijo, pediu ao conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, que proíba a manifestação de sábado. No parecer da iluminada pessoa e do democrático - e legal - partido, a manifestação promove o «enaltecimento do terrorismo».
