quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Euskal Memoria apresenta o seu novo livro: «Franquismo en Euskal Herria. La solución final»

Na nova obra publicada pela Euskal Memoria Fundazioa, intitulada Franquismo en Euskal Herria. La solución final, o historiador donostiarra Iñaki Egaña elaborou uma crónica sociopolítica completa sobre as primeiras décadas do regime franquista em Euskal Herria, após o levantamento fascista de 1936.
A apresentação teve lugar no Palácio de Aiete e contou com a presença do autor e também presidente da Fundación Euskal Memoria, Iñaki Egaña; do médico forense e presidente da Aranzadi, Paco Etxebarria; Juan Joxe Agirre, responsável pelo Arquivo dos Beneditinos de Lazkao, bem como de pessoas perseguidas pelo franquismo e seus familiares, e ainda de outros fundadores e promotores da referida fundação.
Segundo referiram, a obra tem mais de 1500 fotografias, ocorrências locais, bases de dados com listas dos fuzilados e mortos em combate, de crianças evacuadas para o estrangeiro, de civis mortos desde 1936 e dos processados nas sentenças do Tribunal de Ordem Pública (TOP), num CD anexo.
«Não podemos ser neutrais»
De acordo com Etxebarria, «temos de ser objectivos e imparciais. Mas a imparcialidade não é neutralidade, não podemos ser neutrais».
Egaña, por seu lado, referiu que, apesar de ser o seu nome que aparece no livro, é preciso não esquecer o de muitas outras pessoas que participaram no trabalho de auzolan que deu forma à obra de investigação. / Fonte: Gara

«Alguns teimam em seguir por maus caminhos...» (SareAntifaxista)
Mudaram o nome do Mikel Gardoki pasealekua, em Donostia. O «Passeio» dedicado a um alegado membro da organização armada ETA, que morreu em 1975 num confronto com a Polícia do regime fascista e genocida de F. Franco, passa a chamar-se Bordatxipi.
Tanto o Bildu como o PNV manifestaram a sua discordância com a sentença que impõe a mudança de nome, tendo afirmado que votaram a favor na sessão de Câmara por se tratar de «um imperativo legal».
O autarca de Donostia, Juan Karlos Izagirre, considera que a modificação «aprofunda a ferida», e que «é antidemocrático que um tribunal imponha uma mudança de nome a uma instituição como uma Câmara Municipal».