quarta-feira, 9 de maio de 2012

Homenagem em Berlim a Fritz Teppich, internacionalista alemão em Euskal Herria

Sleve, recentemente falecido, combateu o fascismo espanhol em Euskal Herria, durante a guerra de 1936.

Realizou-se no sábado em Berlim, junto ao Monumento aos Brigadistas Internacionais alemães (Interbrigadistas), uma cerimónia em memória e honra de Fritz Teppich, cidadão alemão que combateu o fascismo em Euskal Herria sob o nome de «Alfredo T. Salutregi».

O acto, promovido pela Ahaztuak 1936-1977 e apoiado e organizado por diversos colectivos sociais e políticos de Berlim, entre os quais o DKP (Deutsche Kommunistische Partei / Partido Comunista Alemão), o periódico Junge Welt, a associação «Huellas de la Memoria» ou os Euskal Herriaren Lagunak, contou com a presença de mais de uma centena de pessoas, entre os quais se contavam muitos amigos e camaradas de Fritz Teppich, militante antifascista até à morte.

Depois da cerimónia, realizou-se uma conferência num centro cultural próximo, que também contou com a participação de muita gente - interessada pela situação das vítimas do franquismo em Euskal Herria e pela luta que a associação Ahaztuak 1936-1977 leva a cabo contra o «modelo espanhol de impunidade».

Esta foi a nossa forma de homenagear Fritz Teppich e de o lançar ao vento, no local de onde partiu para ajudar a combater o fascismo em terras bascas, reivindicando dessa forma a sua memória, a sua luta e a de tantos e tantos como ele… Nesse monumento aos «interbrigadistas» alemães erguemos o punho colectivo da Memória Histórica Democrática e Antifascista para gritar: Sleve Fritz Teppich!! Sleve Interbrigadisten!! (Viva Fritz Teppich!! Vivam os Interbrigadistas!!). / Fonte: boltxe.info

O Ministério da Defesa espanhol despreza os protestos por causa das manobras em Elgeta
O ministro espanhol da Defesa, Pedro Morenés, procurou retirar importância à indignação que as manobras militares realizadas em Elgeta no dia 24 de Abril, aniversário da entrada das tropas franquistas, geraram Euskal Herria. Alega que seria «impossível» encontrar uma data adequada, em função das guerras que se verificaram na zona nos últimos 200 anos. / Alberto PRADILLA / VER: Gara