quinta-feira, 4 de julho de 2013

Frontal oposição de sindicatos e colectivos bascos à reforma das pensões

Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, Hiru e CNT e mais de meia centena de colectivos sociais anunciaram ontem em Bilbo que se vão mobilizar no dia 9 de Julho em Gasteiz, Bilbo e Donostia e no fim do mês em Iruñea contra as novas alterações nas pensões com base no factor de sustentabilidade.

As centrais sindicais e os colectivos sociais pediram que se faça frente «com urgência» «a estes ataques» e que se avance no sentido da «criação da alternativa social de que o nosso país precisa». Em comunicado, afirmam que «é preciso mudar as regras do jogo: no centro da agenda tem de estar a necessidade de construir Euskal Herria sobre bases sociais que garantam a igualdade, a justiça social e a dignidade».

Para sindicatos e organizações sociais, isso passa «por dispor, neste caso, de um sistema público basco de pensões que garanta os direitos sociais» e que «responda aos interesses da maioria social». Em nome do LAB, a secretária de Políticas Sociais, Bea Martxueta, afirmou que o factor de sustentabilidade traçado pela comissão de especialistas constitui «uma nova agressão», considerando que estas modificações são «um saque ao sistema público de pensões e uma oferta à banca». / Juanjo BASTERRA / Ver: Gara

Ver também: «Convocadas mobilizações contra o corte das pensões», de Berri-Otxoak (lahaine.org)

Em Iruñea, manifestação em defesa dos serviços públicos e das condições laborais dos seus funcionários
Em Iruñea, centenas de pessoas participaram numa mobilização, vestidas de negro e levando faixas dessa mesma cor. Denunciaram o facto de terem perdido mais de 20% do seu poder de compra e exigiram que lhes seja devolvido o subsídio que lhes foi retirado em Dezembro último. À marcha juntou-se pessoal das empresas públicas e da Administração da Justiça de Nafarroa, actualmente numa greve por tempo indeterminado, em defesa das suas condições de trabalho. / Fonte: LAB e boltxe.info

Leitura:
«Lucha de clases y violencias», de Iñaki Gil de SAN VICENTE (lahaine.org)
Cuando hablamos de la agresión psicosomática que supone la deliberada posposición burguesa de la firma de los convenios colectivos, no hacemos sino profundizar teóricamente en la tendencia históricamente ineluctable al aumento de la precariedad vital del pueblo trabajador.