Sindicatos e colectivos sociais da comarca biscainha de Ezkerraldea agendaram para dia 9, às 19h30, uma concentração frente à Câmara Municipal de Barakaldo contra o desemprego, a precariedade e a pobreza. Os promotores da iniciativa querem expressar apoio a três famílias do município que estão em risco de ser despejadas, quando passam três anos sobre o suicídio de Amaia Egaña, que se atirou da janela de sua casa ao ser confrontada com uma situação de despejo.Na altura, o suicídio de Amaia provocou grande comoção na comarca e cerca de 20 mil pessoas vieram para as ruas em protesto contra as políticas de cortes e os despejos. Passados três anos - denunciam sindicatos e organizações sociais -, os municípios da região «não fizeram nada». Actualmente, registam-se os piores dados dos últimos quatro anos no que diz respeito a despejos. É o próprio Governo de Lakua que o afirma.
Na comarca de Ezkerraldea, houve 168 despejos no primeiro semestre de 2015, o que representa um aumento de 22% em relação a igual período de 2014; e 53% por comparação com o primeiro semestre de 2013. De acordo com o Governo de Lakua, a entidade que mais despejos executa é o Kutxabank, seguida de muito perto por La Caixa. Com metade dos casos dos anteriores está o Banco Popular e o Santander, seguidos pela Caja Laboral, BBVA e Bankia. / Lista de promotores em: berri-otxoak
