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A 14 de Novembro de 2016, a Guarda Civil prendeu vários jovens da localidade navarra de Altsasu, na sequência de uma zaragata num bar com dois agentes da Benemérita, ocorrida um mês antes, a 15 de Outubro de 2016.
Acusados pela juíza Carmen Lamela de um «crime de terrorismo» – por causa de uma «confusão num bar» –, oito jovens foram incriminados e incorrem em penas que vão dos 12 anos e meio aos 62 anos e meio de cadeia (para a maioria foram pedidos 50 anos).
Oihan, Jokin e Adur há 515 dias na cadeia
Oihan Arnanz, Jokin Unamuno e Adur Ramirez de Alda, três dos jovens de Altsasu incriminados no «bizarro processo», denunciado por múltiplas figuras e entidades, estão em prisão preventiva há 515 dias.
No final de Novembro passado, os seus familiares informaram que o tribunal de excepção espanhol decidiu julgá-los entre 16 e 27 de Abril, depois de lhes ter recusado a liberdade. No final de Janeiro, os pais dos jovens anunciaram a convocação da manifestação de amanhã, em Iruñea, para denunciar o processo judicial e exigir justiça.
Como há muito foi denunciado, trata-se de um ataque contra um povo que, de forma activa, há muito denuncia que a Guarda Civil está a mais em Altsasu, localidade com um dos índices mais elevados de polícia por habitante na Europa. / Ver: aseh