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Passam a ferro, cuidam de crianças e de idosos, são cozinheiras, fazem limpeza e acompanham pessoas com grau elevado de dependência. Por vezes, fazem de tudo um pouco. De acordo com o jornal andaluz, 35% delas (aproximadamente 220 mil) fazem-no sem estar inscritas na Segurança Social e, dessa forma, sem direitos assegurados e descontar para futuras pensões. Muitas destas trabalhadoras são imigrantes e, como não têm autorização de residência, a situação é aproveitada por muitos empregadores para as explorar. (Abril)