A esquerda abertzale realçou que o Parlamento que se vai constituir após as eleições de ontem é “ilegítimo” porque “se falsearam as regras de jogo” para lograr uma maioria “unionista”, mas apesar disso destacou que existem forças suficientes para que ocorra uma mudança soberanista e independentista em Euskal Herria e assumiu o compromisso de liderar esse espaço.
Itziar Aizpurua, Idoia Ibero, Julen Aginako e Juan Manuel Erasun apresentaram-se hoje em Donostia perante os meios de comunicação para fazer uma avaliação dos resultados da jornada eleitoral de ontem. Os três primeiros deveriam fazer parte do próximo Parlamento de Gasteiz, mas isso não acontecerá, uma vez que as suas candidaturas foram excluídas pelos tribunais espanhóis.
Os representantes abertzales afirmaram que o Parlamento que se vier a formar será, por essa razão, “antidemocrático” e “ilegítimo”, porque “se falsearam as regras para lograr uma maioria unionista”.
Responsabilizaram o PSOE por ter cumprido o “ciclo de ilegalizações” iniciado pelo PP, e denunciaram a “perseguição permanente” e o “apartheid político” praticado contra a esquerda independentista com o propósito de travar o processo de mudança.
Apesar disso, lembraram ao PSOE que as forças espanholistas representam “27% do eleitorado”. *
Lembraram ainda que a esquerda abertzale teve que realizar a sua campanha eleitoral em condições “extremas” de “perseguição e repressão”, sob um “boicote informativo” como nunca se tinha visto, e destacaram que, mesmo assim, alcançaram 7 assentos parlamentares.
Itziar Aizpurua, Idoia Ibero, Julen Aginako e Juan Manuel Erasun apresentaram-se hoje em Donostia perante os meios de comunicação para fazer uma avaliação dos resultados da jornada eleitoral de ontem. Os três primeiros deveriam fazer parte do próximo Parlamento de Gasteiz, mas isso não acontecerá, uma vez que as suas candidaturas foram excluídas pelos tribunais espanhóis.
Os representantes abertzales afirmaram que o Parlamento que se vier a formar será, por essa razão, “antidemocrático” e “ilegítimo”, porque “se falsearam as regras para lograr uma maioria unionista”.
Responsabilizaram o PSOE por ter cumprido o “ciclo de ilegalizações” iniciado pelo PP, e denunciaram a “perseguição permanente” e o “apartheid político” praticado contra a esquerda independentista com o propósito de travar o processo de mudança.
Apesar disso, lembraram ao PSOE que as forças espanholistas representam “27% do eleitorado”. *
Lembraram ainda que a esquerda abertzale teve que realizar a sua campanha eleitoral em condições “extremas” de “perseguição e repressão”, sob um “boicote informativo” como nunca se tinha visto, e destacaram que, mesmo assim, alcançaram 7 assentos parlamentares.
Também realçaram que os votos da D3M superam os do EA e do Aralar juntos e, nesse sentido, sublinharam que a esquerda abertzale assume o compromisso de liderar um espaço independentista e soberanista que conduza a uma mudança democrática.
Incidiram ainda na necessidade de fazer uma reflexão “profunda” para conduzir a uma estratégia adequada nesse caminho e encarar a via soberanista.
Fonte: Gara
* PSE: 16,83% / PP: 7,72% / UPyD: 1,17% (contando com a abstenção e os 101 000 votos da D3M, naturalmente)
À parte, leia-se «Sudoku virtual. Desejos e realidades», de Gabirel Ezkurdia
“Há muito tempo que o abismo perceptivo sobre Euskal Herria no estado espanhol se faz mais imenso graças aos media ‘nacionais’”.