Depois de a Ertzaintza ter corrido com a sua família do cemitério de Zarautz, os cidadãos irão prestar homenagem a Jon Paredes Parot, «Txiki», neste domingo. Pretendem assim denunciar a «dolorosa imposição» do último Gudari Eguna, bem como acarinhar os familiares de «Txiki». Enquanto Ares faz ouvidos moucos aos pedidos de explicações, serão os cidadãos a encarregar-se de reparar os danos causados pela Ertzaintza à família.
Na terça-feira, os dez cidadãos, entre os quais se encontrava o próprio irmão de «Txiki», Diego Paredes, que apresentaram o acto de homenagem a «Txiki» e à sua família previsto para este domingo qualificaram de «vergonhosa» a atitude da Ertzaintza e afirmaram que, apesar de se apresentar como uma democracia, o regime político vigente «tem muitas semelhanças com uma ditadura».
Todos os presentes afirmaram ter sentido uma «grande dor» ao verem-se obrigados a abandonar o túmulo de «Txiki»; e que foi essa dor que os levou a organizar esta homenagem, bem como a pedir contas publicamente.
Na conferência de terça-feira, Marije Ostolaza, que fez de porta-voz, perguntou de forma incisiva «quem, em nome de quê e porquê» decidiram proibir a homenagem a Txiki, no 34.º aniversário do fuzilamento.
[Na sequência:]
«Perante o silêncio institucional»
Oihana LLORENTE
Notícia completa: Gara
Ver também: «Ares diz que a Ertzaintza se "limitou a cumprir o seu dever" em frente ao túmulo de "Txiki"», em Gara
Na terça-feira, os dez cidadãos, entre os quais se encontrava o próprio irmão de «Txiki», Diego Paredes, que apresentaram o acto de homenagem a «Txiki» e à sua família previsto para este domingo qualificaram de «vergonhosa» a atitude da Ertzaintza e afirmaram que, apesar de se apresentar como uma democracia, o regime político vigente «tem muitas semelhanças com uma ditadura».
Todos os presentes afirmaram ter sentido uma «grande dor» ao verem-se obrigados a abandonar o túmulo de «Txiki»; e que foi essa dor que os levou a organizar esta homenagem, bem como a pedir contas publicamente.
Na conferência de terça-feira, Marije Ostolaza, que fez de porta-voz, perguntou de forma incisiva «quem, em nome de quê e porquê» decidiram proibir a homenagem a Txiki, no 34.º aniversário do fuzilamento.
[Na sequência:]
«Perante o silêncio institucional»
Oihana LLORENTE
Notícia completa: Gara
Ver também: «Ares diz que a Ertzaintza se "limitou a cumprir o seu dever" em frente ao túmulo de "Txiki"», em Gara
"O conselheiro do Interior do Governo de Lakua, Rodolfo Ares, não quis pedir desculpas à família de Jon Paredes "Txiki" pela actuação da Ertzaintza no cemitério de Zarautz e disse que a Polícia 'se limitou a cumprir o seu dever'". [SEM COMENTÁRIOS]