Apesar de considerar positiva a decisão do Supremo Tribunal, que reduziu a pena imposta a Hodei Ijurko por «kale borroka» de 16 para 10 anos, o acórdão é «desproporcionado», afirmou hoje a sua advogada.
A advogada de Hodei Ijurko, Jaione Karrera, os pais do jovem e representantes do Movimento pró-Amnistia apresentaram-se perante os meios de comunicação, em Iruñea [Pamplona], para fazer uma avaliação do acórdão do Supremo Tribunal que corrige a sentença decretada pela AN espanhola.
A pena ficou agora em dez anos de prisão, o que «não deixa de ser uma barbaridade».
A sentença deixa às claras que «nem todos somos iguais perante a justiça», já que esta condenação é «ligeiramente inferior à imposta a outras pessoas condenadas por homicídio». Referiram o caso dos 16 e 13 anos de prisão decretados para as pessoas condenadas por matarem Angel Berrueta.
Recordaram ainda que «personagens como Galindo, condenados por sequestro, tortura e morte, vivem tranquilamente com uma pensão vitalícia como pagamento pelos serviços prestados».
«Hodei Ijurko passará mais anos que Galindo na prisão», realçaram.
«Castigo exemplar»
Aos que consideram que a sentença é «justa» pediram que «tenham em conta que estes factos teriam sido punidos em qualquer parte do Estado espanhol com uma multa ou com dois ou três anos de prisão». Como exemplo, «basta ver a punição aos menores detidos em Pozuelo de Alarcón este Verão».
Como tal, definiram a sentença como um «punição política e exemplar», uma maneira de «repreender com dureza o resto da juventude rebelde e combativa».
Na conferência não esconderam a preocupação com o futuro de outros sete jovens imputados pelos mesmos factos. Realçaram que vão trabalhar para «denunciar a desproporção destes processos» e apelaram à participação nas mobilizações de protesto contra estes julgamentos.
Fonte: Gara
Vídeo com excerto da conferência (eus-cas): apurtu.org
A advogada de Hodei Ijurko, Jaione Karrera, os pais do jovem e representantes do Movimento pró-Amnistia apresentaram-se perante os meios de comunicação, em Iruñea [Pamplona], para fazer uma avaliação do acórdão do Supremo Tribunal que corrige a sentença decretada pela AN espanhola.
A pena ficou agora em dez anos de prisão, o que «não deixa de ser uma barbaridade».
A sentença deixa às claras que «nem todos somos iguais perante a justiça», já que esta condenação é «ligeiramente inferior à imposta a outras pessoas condenadas por homicídio». Referiram o caso dos 16 e 13 anos de prisão decretados para as pessoas condenadas por matarem Angel Berrueta.
Recordaram ainda que «personagens como Galindo, condenados por sequestro, tortura e morte, vivem tranquilamente com uma pensão vitalícia como pagamento pelos serviços prestados».
«Hodei Ijurko passará mais anos que Galindo na prisão», realçaram.
«Castigo exemplar»
Aos que consideram que a sentença é «justa» pediram que «tenham em conta que estes factos teriam sido punidos em qualquer parte do Estado espanhol com uma multa ou com dois ou três anos de prisão». Como exemplo, «basta ver a punição aos menores detidos em Pozuelo de Alarcón este Verão».
Como tal, definiram a sentença como um «punição política e exemplar», uma maneira de «repreender com dureza o resto da juventude rebelde e combativa».
Na conferência não esconderam a preocupação com o futuro de outros sete jovens imputados pelos mesmos factos. Realçaram que vão trabalhar para «denunciar a desproporção destes processos» e apelaram à participação nas mobilizações de protesto contra estes julgamentos.
Fonte: Gara
Vídeo com excerto da conferência (eus-cas): apurtu.org