A marcha terá lugar no sábado, dia 23, em Zizur (Nafarroa), e visa denunciar a operação policial em que foi detida Ainara Bakedano
Após a operação policial contra o movimento juvenil do passado dia 24 de Novembro, em que dezenas de pessoas foram detidas em Euskal Herria, entre elas a habitante de Zizur Ainara Bakedano, o Grupo de apoio aos presos e presas de Zizur convocou uma marcha de protesto.
Inspecções, detenção e tortura
Na noite de 23 de Novembro, à 1h30 da madrugada, a Guarda Civil entrou em casa de Ainara Bakedano com a intenção de a deter e de proceder a buscas. Bakedano não se encontrava em casa, pelo que não foi detida. Nessa mesma noite, a Guarda Civil entrou à força no gaztetxe Esparru, em Zizur, para o inspeccionar. Os convocantes da manifestação denunciam «a intoxicação por parte de alguns meios de comunicação», que afirmaram que esse local era utilizado «para fabricar engenhos explosivos», bem como a atitude tomada pelo líder da UPN de Zizur Nagusia, que tachou este local como um «autêntico ninho de ratazanas».
Inspecções, detenção e tortura
Na noite de 23 de Novembro, à 1h30 da madrugada, a Guarda Civil entrou em casa de Ainara Bakedano com a intenção de a deter e de proceder a buscas. Bakedano não se encontrava em casa, pelo que não foi detida. Nessa mesma noite, a Guarda Civil entrou à força no gaztetxe Esparru, em Zizur, para o inspeccionar. Os convocantes da manifestação denunciam «a intoxicação por parte de alguns meios de comunicação», que afirmaram que esse local era utilizado «para fabricar engenhos explosivos», bem como a atitude tomada pelo líder da UPN de Zizur Nagusia, que tachou este local como um «autêntico ninho de ratazanas».
Ainara Bakedano acabou por ser detida a 30 de Novembro, quando se encaminhava para a AN, acompanhada pelo seu advogado, para se entregar. Sobre a noite que permaneceu em regime de incomunicação, viria a denunciar ter sido vítima de tortura - aplicação do saco na cabeça, até chegar quase à asfixia, assim como múltiplas vexações, tanto de cariz físico como psicológico. Depois de denunciar tudo isto na presença do juiz, este deu-lhe ordem de prisão.
Contra o processo democrático
O Zizurko Presoen Aldeko Taldea considera que «a operação teve lugar num momento em que se verificam movimentos em diferentes sectores políticos com vista a dar passos em direcção a um processo democrático que permita superar o conflito político que Euskal Herria vive», e, perante esse cenário, o Estado espanhol tem «toda a sua máquina repressiva activada» com o propósito de «obstar à mudança política e social de que Nafarroa e toda Euskal Herria necessita».
Na opinião deste grupo, «isto mostra o estado de excepção em que vivemos» e também que «é mais importante que nunca organizarmo-nos e continuarmos a lutar pela defesa dos direitos de todos os projectos políticos». A manifestação, que terá lugar no próximo sábado, às 18h00, em Zizur Nagusia, sairá das Piscinas.
Fonte: apurtu.org