Rubalcaba e Ares reúnem-se, Zapatero revela que existe uma «estratégia» contra a ETA, a Audiência Nacional proíbe a manifestação a favor dos presos de dia 2 em Bilbau e as forças políticas bascas à esquerda do PNV convocam uma outra com idêntico lema para o mesmo dia
Os acontecimentos sucedem-se em Euskal Herria a uma velocidade vertiginosa. No dia 28 reuniu-se a Junta de Segurança do País Basco, um órgão repressivo no qual participam todos os corpos policiais de Euskal Herria. No dia seguinte, Rubalcaba anunciou urbi et orbi uma suposta acção iminente da ETA, «provavelmente, um sequestro». No dia 30, Zapatero vem a público para explicar que aquilo que o seu ministro do Cacetete disse obedece a uma «estratégia» contra a organização armada. Anteontem ao pequeno-almoço ficámos a saber que a Audiência Nacional tinha proibido a manifestação da Etxerat, e o Eusko Alkartasuna, o Aralar, a Esquerda Abertzale, a Alternatiba e o Abertzaleen Batasuna convocam para hoje uma nova marcha de apoio aos presos políticos.
A nova convocatória foi anunciada numa conferência de imprensa em Donostia, na qual estiveram presentes o secretário-geral do Eusko Alkartasuna, Pello Urizar; o vice-coordenador do Aralar, Jon Abril; o representante da Alternatiba Jon Lasa; o histórico dirigente da Esquerda Abertzale Tasio Erkizia; e a representante do Abertzaleen Batasuna Mertxe Kolina.
Esta convocatória tem lugar depois de na quarta-feira se ter ficado a saber que a Audiência Nacional tinha proibido outra manifestação a favor dos presos políticos bascos convocada pela Etxerat para este sábado em Bilbau.
Urizar e Abril leram um comunicado em que anunciaram que a nova marcha está prevista para as cinco e meia da tarde, desde a praça do Sagrado Corazón, e que foi convocada em virtude «da grave situação que se vive». No entender dos convocantes, a proibição da Audiência Nacional representou «um ataque directo» à liberdade de expressão e ao direito de reunião e enquadra-se na «estratégia do Estado para negar Euskal Herria».
Em resposta a questões colocadas pelos jornalistas, Abril referiu que não esperam que a nova convocatória seja também proibida e, depois de salientar que não existiam «argumentos jurídicos» que justificassem a proibição da marcha da Etxerat, afirmou que esta nova manifestação foi convocada por «partidos que representam uma ampla maioria da sociedade».
Afirmou ainda que não se puseram em contacto com o PNV e com o Hamaikabat para convocar esta mobilização porque, em princípio, se reuniram os partidos que tinha aderido à marcha da Etxerat.
Fonte: insurgente.org
Nota: em complemento a este «resumo» e à notícia do Gara que aqui apresentámos em versão resumida, a kaosenlared.org informa que a plataforma de cidadãos Lokarri e o sindicato ELA também aderiram à manifestação.
http://www.kaosenlared.net/noticia/bilbo-apoyan-manifestacion-pro-presos-lab-ela-ea-aralar-ezker-abertzal
Por intermédio de lahaine.org, acabamos de saber que Carlos Urquijo, deputado do PP no Parlamento de Gasteiz, solicitou ao Departamento do Interior de Lakua a imediata proibição da nova manifestação e que o grupo de extrema-direita Dignidad y Justicia se moveu no mesmo sentido junto da Audiência Nacional espanhola.
http://www.lahaine.org/index.php?p=42401
Os acontecimentos sucedem-se em Euskal Herria a uma velocidade vertiginosa. No dia 28 reuniu-se a Junta de Segurança do País Basco, um órgão repressivo no qual participam todos os corpos policiais de Euskal Herria. No dia seguinte, Rubalcaba anunciou urbi et orbi uma suposta acção iminente da ETA, «provavelmente, um sequestro». No dia 30, Zapatero vem a público para explicar que aquilo que o seu ministro do Cacetete disse obedece a uma «estratégia» contra a organização armada. Anteontem ao pequeno-almoço ficámos a saber que a Audiência Nacional tinha proibido a manifestação da Etxerat, e o Eusko Alkartasuna, o Aralar, a Esquerda Abertzale, a Alternatiba e o Abertzaleen Batasuna convocam para hoje uma nova marcha de apoio aos presos políticos.
A nova convocatória foi anunciada numa conferência de imprensa em Donostia, na qual estiveram presentes o secretário-geral do Eusko Alkartasuna, Pello Urizar; o vice-coordenador do Aralar, Jon Abril; o representante da Alternatiba Jon Lasa; o histórico dirigente da Esquerda Abertzale Tasio Erkizia; e a representante do Abertzaleen Batasuna Mertxe Kolina.
Esta convocatória tem lugar depois de na quarta-feira se ter ficado a saber que a Audiência Nacional tinha proibido outra manifestação a favor dos presos políticos bascos convocada pela Etxerat para este sábado em Bilbau.
Urizar e Abril leram um comunicado em que anunciaram que a nova marcha está prevista para as cinco e meia da tarde, desde a praça do Sagrado Corazón, e que foi convocada em virtude «da grave situação que se vive». No entender dos convocantes, a proibição da Audiência Nacional representou «um ataque directo» à liberdade de expressão e ao direito de reunião e enquadra-se na «estratégia do Estado para negar Euskal Herria».
Em resposta a questões colocadas pelos jornalistas, Abril referiu que não esperam que a nova convocatória seja também proibida e, depois de salientar que não existiam «argumentos jurídicos» que justificassem a proibição da marcha da Etxerat, afirmou que esta nova manifestação foi convocada por «partidos que representam uma ampla maioria da sociedade».
Afirmou ainda que não se puseram em contacto com o PNV e com o Hamaikabat para convocar esta mobilização porque, em princípio, se reuniram os partidos que tinha aderido à marcha da Etxerat.
Fonte: insurgente.org
Nota: em complemento a este «resumo» e à notícia do Gara que aqui apresentámos em versão resumida, a kaosenlared.org informa que a plataforma de cidadãos Lokarri e o sindicato ELA também aderiram à manifestação.
http://www.kaosenlared.net/noticia/bilbo-apoyan-manifestacion-pro-presos-lab-ela-ea-aralar-ezker-abertzal
Por intermédio de lahaine.org, acabamos de saber que Carlos Urquijo, deputado do PP no Parlamento de Gasteiz, solicitou ao Departamento do Interior de Lakua a imediata proibição da nova manifestação e que o grupo de extrema-direita Dignidad y Justicia se moveu no mesmo sentido junto da Audiência Nacional espanhola.
http://www.lahaine.org/index.php?p=42401