Representantes dos sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE e Hiru compareceram ontem em Bilbo para fazer um apelo à mobilização por ocasião do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Assim, fizeram saber que na próxima segunda-feira se vão manifestar ao meio-dia nas quatro capitais de Hego Euskal Herria [País Basco Sul] e também incentivaram à participação nas mobilizações que terão lugar à tarde, organizadas pelos colectivos feministas.
Manifestaram ainda a sua adesão à Marcha Mundial das Mulheres, que irá percorrer diversas localidades bascas de 8 a 13 de Março.
As sindicalistas afirmaram que o actual sistema «hetero-patriarcal» é o que está «a condenar» as mulheres à precariedade e que as reformas propostas no sistema de pensões e no mercado laboral vão implicar «um claro retrocesso nos direitos laborais e sociais para a classe trabalhadora em general e para as mulheres em particular».
Em sua opinião, medidas como o corte das pensões, o fomento dos contratos a tempo parcial, a flexibilidade ou o prolongamento da vida laboral «voltam a colocar as mulheres numa posição subsidiária e dependente, em vez de avançar em direcção a uma igualdade real e efectiva».
Afirmaram que a crise económica incide «de forma crua» sobre as mulheres e que as medidas «anticrise» que estão a ser propostas «contribuem para agudizar as desigualdades» entre ambos os sexos.
«Obviam muitas das realidades de precariedade e tendem para a deterioração das condições de vida e de trabalho das mulheres, já que continuam a estar dirigidas a um mercado laboral assente na divisão sexual do trabalho», referiram.
Na sua perspectiva, o mercado laboral no qual as mulheres se integram «tende a desregularizar-se cada vez mais e, como nas restantes esferas da vida, perpetua a discriminação e a desigualdade».
Por isso, reivindicaram o direito ao trabalho em condições justas e equitativas e o direito a serviços públicos de qualidade e integrais.
Fonte: Gara
-Manifestaram ainda a sua adesão à Marcha Mundial das Mulheres, que irá percorrer diversas localidades bascas de 8 a 13 de Março.
As sindicalistas afirmaram que o actual sistema «hetero-patriarcal» é o que está «a condenar» as mulheres à precariedade e que as reformas propostas no sistema de pensões e no mercado laboral vão implicar «um claro retrocesso nos direitos laborais e sociais para a classe trabalhadora em general e para as mulheres em particular».
Em sua opinião, medidas como o corte das pensões, o fomento dos contratos a tempo parcial, a flexibilidade ou o prolongamento da vida laboral «voltam a colocar as mulheres numa posição subsidiária e dependente, em vez de avançar em direcção a uma igualdade real e efectiva».
Afirmaram que a crise económica incide «de forma crua» sobre as mulheres e que as medidas «anticrise» que estão a ser propostas «contribuem para agudizar as desigualdades» entre ambos os sexos.
«Obviam muitas das realidades de precariedade e tendem para a deterioração das condições de vida e de trabalho das mulheres, já que continuam a estar dirigidas a um mercado laboral assente na divisão sexual do trabalho», referiram.
Na sua perspectiva, o mercado laboral no qual as mulheres se integram «tende a desregularizar-se cada vez mais e, como nas restantes esferas da vida, perpetua a discriminação e a desigualdade».
Por isso, reivindicaram o direito ao trabalho em condições justas e equitativas e o direito a serviços públicos de qualidade e integrais.
Fonte: Gara
Ver também: «Autarcas independentistas defendem a mudança de quadro às portas do 8 de Março», em kaosenlared.net
"Depois de manifestarem a sua adesão à Marcha Mundial das Mulheres, eleitas independentistas afirmaram que uma mudança de quadro «superará a opressão estrutural» que as mulheres sofrem. Sublinharam a importância da sua participação 'em igualdade' no processo democrático".