«El día de la memoria», de Iñaki EGAÑA
"Distinto Sr. R. Ares: recentemente tive notícia da sua proposta para que no dia 10 de Novembro de cada ano se celebre um denominado «Día de la memoria». A justificação para a data é a de que se trata de uma das «poucas do calendário que não estão marcadas pela existência de um atentado terrorista com vítimas inocentes assassinadas».
Com a sua licença, imagino-o nas nuvens ou, pelo menos, manipulado por esses que lhe dizem ao ouvido aquilo que deve dizer. Desta vez espalharam-se ao comprido e assim você, por extensão. E, com a mesma franqueza com que lho digo, esperando não o incomodar, vou ser pródigo nas minhas apreciações e, se mo permite, até incisivo."
«El señor ministro tiene las reglas», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS
"Vivemos uma época desgraçada em que a ruína dos valores deu passo ao triunfo dos dogmas, que são a cinza inerte da fogueira em que se consumiu a ética. Num qualquer momento do exercício social, económico ou político aparece o dogma e clausura a liberdade de invenção, esse grande produto ético. Há alguns dias, o pernicioso ministro do Interior que Espanha padece, Sr. Pérez Rubalcaba, declarava que o trabalho da esquerda abertzale a fim de estabelecer um caminho para resolver politicamente a questão basca constitui «um exercício inútil»."
"Distinto Sr. R. Ares: recentemente tive notícia da sua proposta para que no dia 10 de Novembro de cada ano se celebre um denominado «Día de la memoria». A justificação para a data é a de que se trata de uma das «poucas do calendário que não estão marcadas pela existência de um atentado terrorista com vítimas inocentes assassinadas».
Com a sua licença, imagino-o nas nuvens ou, pelo menos, manipulado por esses que lhe dizem ao ouvido aquilo que deve dizer. Desta vez espalharam-se ao comprido e assim você, por extensão. E, com a mesma franqueza com que lho digo, esperando não o incomodar, vou ser pródigo nas minhas apreciações e, se mo permite, até incisivo."
«El señor ministro tiene las reglas», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS
"Vivemos uma época desgraçada em que a ruína dos valores deu passo ao triunfo dos dogmas, que são a cinza inerte da fogueira em que se consumiu a ética. Num qualquer momento do exercício social, económico ou político aparece o dogma e clausura a liberdade de invenção, esse grande produto ético. Há alguns dias, o pernicioso ministro do Interior que Espanha padece, Sr. Pérez Rubalcaba, declarava que o trabalho da esquerda abertzale a fim de estabelecer um caminho para resolver politicamente a questão basca constitui «um exercício inútil»."
