52 colectivos internacionalistas, organizações sindicais e forças políticas bascas e do Estado espanhol exigiram a libertação dos internacionalistas da Askapena encarcerados, denunciaram o «trabalho mediático de manipulação e falsificação da realidade» e exigiram o «fim da aplicação desta campanha de políticas repressivas».
Conferência de imprensa na sede da Askapena em Iruñea (apurtu.org)
«O internacionalismo não é um crime, é antes uma forma de conhecimento humano, uma forma de compreender outras mulheres e outros homens, outros povos, de aprender com eles e com elas, de estabelecer uma relação horizontal com viagens de ida e volta», sublinharam representantes de diversas organizações e comités internacionalistas que apresentaram em Iruñea um manifesto a favor da Askapena.
Afirmaram conhecer o trabalho que a Askapena desenvolve há 23 anos de forma pública e legal, um labor que levou mais de meia centena de colectivos a aderir ao manifesto.
Denunciaram a detenção e o encarceramento dos internacionalistas, bem como «o trabalho mediático de manipulação e falseamento da realidade».
«Entendemos – acrescentam – que estas últimas detenções não são mais que a continuação de uma política repressiva contra aqueles que defendem uma forma de vida baseada na igualdade, na solidariedade, na divisão equitativa das riquezas e no diálogo como forma de solucionar os conflitos».
Reclamam, por isso, a sua liberdade sem encargos e o fim da «aplicação desta campanha de políticas repressivas por parte do Governo espanhol, que não fazem mais que aumentar o sofrimento de uma parte importante do povo basco».
Fonte: Gara
Ver também: askapena.org e apurtu.org
Nota: Gabi Basañez foi encarcerado em Alcalá-Meco
Endereço
Centro Penitenciario Madrid II
28805 Alcalá de Henares (Madrid)
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Meia centena de colectivos apoiam a Askapena e destacam que o internacionalismo não é um crime
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