sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os processados da Udalbiltza afirmam que não se pode esperar senão uma sentença absolutória


Uma representação das 21 cidadãs e cidadãos bascos que estão a ser julgados em Madrid pelo seu trabalho na Udalbiltza reiteraram em Donostia a ideia de que, tendo em conta a forma como a audiência oral está a decorrer e o facto de as acusações não terem apresentado uma única prova que os vincule à ETA, só tem cabimento esperar uma sentença absolutória. Na recta final do julgamento, as acusações não apresentaram uma só prova contra a Udalbiltza, nem contra o Fundo de Coesão e Desenvolvimento, ou contra os arguidos.

Maribi Ugarteburu, que foi a porta-voz, salientou que depois das afirmações proferidas em tribunais pelos «peritos» das Forças de Segurança do Estado, que reconheceram a impossibilidade de provar uma ligação entre a ETA e a instituição nacional, «a decisão mais lógica seria retirar as acusações».

Na sua opinião, a forma como a audiência oral está a decorrer «deixa a descoberto uma grande farsa».

Em todo o caso, referiram que, em vez de relaxarem, irão enfrentar a última etapa «com forças redobradas», e fizeram um apelo a todos os cidadãos, às instituições, aos partidos, sindicatos e demais agentes sociais para que espalhem «a voz de 'Udalbiltza aske!' (Udalbiltza livre!)» e sejam «activos, agora mais que nunca, no momento de pedir a absolvição e a liberdade da Udalbiltza e de todas as pessoas imputadas».
Fonte: Gara

Ver também ENTREVISTA a Eider Casanova, uma das imputadas no processo, em herriKolore.org