Um bom número de familiares e pessoas próximas de militantes políticos que «se encontram na mira do Governo, dos seus juízes e das suas forças policiais» deram ontem uma conferência de imprensa em Iruñea, na qual anunciaram que se irão concentrar todas as segundas-feiras em frente à sede do PSOE «até que a repressão pare». O dia não foi escolhido ao acaso, já que a grande maioria das operações ocorreu nas noites de segunda para terça-feira.
Disseram que dezenas de famílias navarras vivem inquietas, por saberem que um dos seus pode ser detido e ficar incomunicável a qualquer momento, «simplesmente por fazer política e se comprometer com as suas ideias, por trabalhar de forma pública naquilo que acredita».
Disseram que dezenas de famílias navarras vivem inquietas, por saberem que um dos seus pode ser detido e ficar incomunicável a qualquer momento, «simplesmente por fazer política e se comprometer com as suas ideias, por trabalhar de forma pública naquilo que acredita».
«Somos centenas, milhares de pessoas nesta situação e não aguentamos mais, queremos viver em paz, queremos que deixem em paz os nossos seres queridos, exigimos que os deixem fazer política em igualdade de condições e que não os persigam, que não os maltratem... Parem já, precisamos e exigimos que parem já, que assumam o compromisso de não deter e atormentar mais militantes políticos».
Os familiares dizem não confiar na vontade do Governo em travar «esta caça às bruxas». «Confiamos, isso sim, na sociedade - acrescentaram -, porque é possível sentir como as pessoas estão a ficar saturadas de tantas agressões e injustiças, porque as pessoas querem que as detenções e a tortura acabem, e porque os cidadãos estão dispostos a assumir compromissos para travar esta loucura repressiva».
Notícia completa: ateakireki.com
Doze pessoas detidas em Iruñerria por incidentes no dia do txupinazo
A Polícia Municipal de Iruñea deteve ontem doze pessoas de diversos pontos de Iruñerria (comarca de Pamplona) pela alegada prática dos crimes de atentado à autoridade e desordem pública, que terão ocorrido quando, no ano passado, no dia do txupinazo da festa de San Fermin, os agentes carregaram com extrema brutalidade para arrebatar uma ikurriña a um grupo de jovens e evitar que fosse exibida na Udaletxe Plaza.
Três dos detidos eram menores e foram postos em liberdade ao início da tarde, mas passam para a alçada do Tribunal de Menores. Outras cinco pessoas saíram em liberdade depois de serem presentes a tribunal mas, como são acusadas de atentado à autoridade e desordem, têm de comparecer em tribunal nos dias 1 e 15 de cada mês. Um deles também foi acusado de ter atirado a garrafa que viria a acertar num jovem madrileno, provocando-lhe graves sequelas. Trata-se da segunda pessoa que a Polícia Municipal diz ser «com absoluta certeza» o atirador da dita garrafa. No que respeita ao anterior visado «com toda a certeza», a juíza decidiu arquivar o processo.
Os restantes quatro detidos, entre os quais se encontra um filho do porta-voz da esquerda abertzale, Txelui Moreno, serão hoje interrogados pela juíza.
O que ainda não se sabe «sem certeza nenhuma» foi quem deu ordens para que a Polícia confiscasse uma bandeira constitucional e carregasse como o fez numa praça a rebentar pelas costuras.
Notícia completa: Gara / Mais fotos e vídeo: ateakireki.com / Outro vídeo: Berria
Saioa Agirre sairá em liberdade, pagando uma fiança de 30 000 euros
A presa basca Saioa Agirre será hoje posta em liberdade, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Terá de pagar uma fiança no valor de 30 000 euros.
Foi detida pela Guarda Civil a 4 de Abril de 2010, no âmbito de uma operação contra advogados de presos bascos e familiares, e posteriormente encarcerada, tendo conhecido a realidade da dispersão, passando por prisões como Estremera, Soto del Real ou Valência.
Durante a detenção, Agirre esteve incomunicável durante cinco dias, e afirmou ter sido torturada.
Fonte: Berria
Notícia completa: ateakireki.com
Doze pessoas detidas em Iruñerria por incidentes no dia do txupinazo
A Polícia Municipal de Iruñea deteve ontem doze pessoas de diversos pontos de Iruñerria (comarca de Pamplona) pela alegada prática dos crimes de atentado à autoridade e desordem pública, que terão ocorrido quando, no ano passado, no dia do txupinazo da festa de San Fermin, os agentes carregaram com extrema brutalidade para arrebatar uma ikurriña a um grupo de jovens e evitar que fosse exibida na Udaletxe Plaza.
Três dos detidos eram menores e foram postos em liberdade ao início da tarde, mas passam para a alçada do Tribunal de Menores. Outras cinco pessoas saíram em liberdade depois de serem presentes a tribunal mas, como são acusadas de atentado à autoridade e desordem, têm de comparecer em tribunal nos dias 1 e 15 de cada mês. Um deles também foi acusado de ter atirado a garrafa que viria a acertar num jovem madrileno, provocando-lhe graves sequelas. Trata-se da segunda pessoa que a Polícia Municipal diz ser «com absoluta certeza» o atirador da dita garrafa. No que respeita ao anterior visado «com toda a certeza», a juíza decidiu arquivar o processo.
Os restantes quatro detidos, entre os quais se encontra um filho do porta-voz da esquerda abertzale, Txelui Moreno, serão hoje interrogados pela juíza.
O que ainda não se sabe «sem certeza nenhuma» foi quem deu ordens para que a Polícia confiscasse uma bandeira constitucional e carregasse como o fez numa praça a rebentar pelas costuras.
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Saioa Agirre sairá em liberdade, pagando uma fiança de 30 000 euros
A presa basca Saioa Agirre será hoje posta em liberdade, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Terá de pagar uma fiança no valor de 30 000 euros.
Foi detida pela Guarda Civil a 4 de Abril de 2010, no âmbito de uma operação contra advogados de presos bascos e familiares, e posteriormente encarcerada, tendo conhecido a realidade da dispersão, passando por prisões como Estremera, Soto del Real ou Valência.
Durante a detenção, Agirre esteve incomunicável durante cinco dias, e afirmou ter sido torturada.
Fonte: Berria