sexta-feira, 1 de julho de 2011

Julgamento do «caso Bateragune»

Dirigentes do ELA e do EA confirmam que o debate da esquerda abertzale defendia vias exclusivamente políticas e democráticas
O ex-secretário-geral do ELA, José Elorrieta, e vários membros do EA foram depor à AN espanhola como testemunhas de defesa, e reafirmaram que o debate da esquerda abertzale apostava em vias exclusivamente políticas e democráticas.
VER: Gara

Floren Aoiz: «A esquerda abertzale é um espaço amplo, não algo orgânico»
Entre as testemunhas de defesa que hoje depuseram na AN espanhola, esteve o militante do Batasuna Jokin Etxebarria e Floren Aoiz. Este afirmou que «a esquerda abertzale é um espaço amplo, não algo orgânico» e que, com o debate, o que se pretendia era «que as pessoas falassem».

O Bildu Donostia exige a absolvição dos processados

O EB e a Lokarri aderem à manifestação de sábado em Donostia

Diversas personalidades catalãs subscrevem um manifesto contra o julgamento do «caso Bateragune»
Entre os mais de oitenta signatários encontram-se o ex-vice-presidente da Generalitat, Josep-Luis Carod Rovira, Oleguer Presas, futebolista do Ajax de Amesterdão, ou Joan Boada, deputado da ICV.

O ST torna pública a sentença absolutória de Otegi, Permach e Álvarez relativa ao comício de Anoeta

Na imagem, concentração em Gasteiz convocada pela maioria sindical basca; também houve concentrações nas outras três capitais do País Basco Sul.

Leitura:
«"Bateragune": Garzón y Murillo en el otro banquillo», de Ramón ZALLO, professor (Gara)
«Enquanto Gerry Adams era libertado para negociar a paz, aqui Otegi era encarcerado para a dificultar ou a impedir», afirma o autor, que, partindo do julgamento do «caso Bateragune», começa a sua reflexão comparando o comportamento distinto de britânicos e espanhóis. Na sua opinião, basta ler o auto para se perceber a «inconsistência» das acusações, e pensa que há dois elementos que estão sentados no banco dos réus: «O direito de associação para fazer política» e «a aposta na paz».