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Num comunicado, os quatro integrantes da assembleia do «Kutxi 103», explicaram que o despejo se iniciou às 9h00, quando os agentes da Ertzaintza e da Polícia Local gasteiztarra entraram no edifício, que nessa altura se encontrava vazio.
Nas palavras dos residentes, as patrulhas destacadas para levar a cabo a acção de despejo apresentaram-se na Rua Cuchillería «com uma atitude violenta e desafiadora». Uma forma de actuar de que foi testemunha Elena, uma proprietária moradora na casa contígua ao imóvel despejado.
Segundo afirmaram os jovens inquilinos, durante a operação policial, os agentes da Ertzaintza «insultaram, agrediram e identificaram» a moradora. Uma senhora que, tal como os jovens desalojados, vive «sob a ameaça de expropriação» pela Fundación Catedral Santa María.
Contudo, fontes do Departamento do Interior de Lakua afirmaram que no decorrer da operação não se verificaram quaisquer confusões, referindo que a moradora requisitou assistência médica na sequência de um ataque de ansiedade.
A primeira reacção política ao despejo veio da parte do grupo municipal do Bildu, que responsabilizou a Agencia de Rehabilitación Integral de la Ciudad Histórica, dependente da Câmara Municipal gasteiztarra.
Nova ocupação
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No novo imóvel ocupado, um edifício de quatro andares situado junto à Rua Pintorería, os jovens da «Kutxi 103» esperam continuar a trabalhar pela exigência de um modelo de bairro «mais justo», e que procure criar uma Alde Zaharra «mais viva».
As pessoas envolvidas no movimento autogerido lembraram ainda que a habitação deve ser um direito, «não um negócio para apenas alguns cidadãos de Gasteiz».
Ion SALGADO
Fonte: Gara