Os ondarroarras Ibon Iparragirre, Xeber Uribe, Asier Badiola, Zunbeltz Bedialauneta, Urtza Alkorta, Igor Martin e Olaitz Lema receberam ontem o apoio de centenas de habitantes da localidade biscainha, que, sob o lema «Epaiketa fartsarik ez» [Não aos julgamentos-farsa], vieram para as ruas protestar contra o pedido de condenação recentemente feito pela Procuradoria da Audiência Nacional espanhola - 120 anos de prisão para os sete ondarrutarras mencionados, acusados de pertencer à ETA.Os ondarroarras foram detidos entre Janeiro e Fevereiro de 2010 pela Ertzaintza e afirmaram ter sido submetidos a maus tratos nas instalações policiais – na sequência disso, o conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, processou o advogado Alfontso Zenon –, sendo que alguns deles precisaram de receber assistência médica enquanto se encontravam incomunicáveis. Dois anos mais tarde, para os habitantes de Ondarroa «ficou claro que a tortura é a única prova» existente contra os imputados.
Depois de ficar a par do pedido de condenação, a CM de Ondarroa aprovou uma moção em que fazia um apelo à participação na manifestação de sábado e na qual referia que este tipo de julgamentos se opõe ao novo tempo que se vive em Euskal Herria.
Dirigiram-se também à Procuradoria do Estado para lhe transmitir que deve garantir o direito de defesa dos arguidos, na medida em que as acusações se baseiam em depoimentos que podem ter sido obtidos sob maus tratos. / Fonte: Gara / Mais fotos: Turrune
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