A Polícia francesa prendeu o refugiado ataundarra Juan Mari Mujika Dorronsoro, segundo informou o Ministério espanhol do Interior.
De acordo com a agência AFP, a detenção ocorreu em Barkoxe (Zuberoa). O Ministério espanhol do Interior limita-se a indicar, numa nota, que foi «perto de Pau».
O Ministério espanhol do Interior liga-o à ETA. Na sua nota refere que fugiu após «a desarticulação de um comando de transporte de material» ao qual a organização armada teria alegadamente dado ordens para cometer um atentado, com mísseis, contra o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar, em 2001.
Mujika, natural de Ataun (Gipuzkoa), residia em Zuberoa há vários anos. Em Dezembro de 2008 denunciou publicamente ter sido sequestrado durante duas horas por três homens que disseram ser polícias e o ameaçaram a ele e à sua família caso não colaborasse com eles. [Na foto, Mujika denunciando este caso publicamente, em Baiona.]
De acordo com a agência Efe, a amanhã será conduzido ao Tribunal de Apelação de Pau, onde será notificado do mandado europeu emitido contra ele. / Fonte: naiz.info / Ver também: Berria e Lejpb
«A esquerda abertzale denuncia a detenção no Estado francês de Juan Mari Mujika» (naiz.info)
Aproxima-se o julgamento de sete ondarrutarras
Nos dias 9, 10 e 16 de Julho vão ser julgados sete habitantes de Ondarroa, que foram detidos numa operação policial em Janeiro de 2010.
Enquanto estiveram incomunicáveis, três deles foram conduzidos ao hospital, e o advogado de defesa veio a público afirmar que foram torturados. Mais tarde, o conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, apresentaria uma queixa contra o advogado.
Entretanto, foram convocadas diversas mobilizações na localidade biscainha (manifestação no dia 8; assembleia e concentração nos dias 9 e 10; assembleia e manifestação no dia 16).
A primeira delas é já no domingo: manifestação às 13h00, a partir da Alameda de Ondarroa, com o lema «Epaiketarik ez! Euskal Herriak konponbidea behar du!»
Não aos julgamentos que se baseiam em depoimentos arrancados sob tortura! Euskal Herria precisa de soluções! / Fonte: Turrune e Turrune