O Herrira lançou hoje na Praça do município de Iruñea um txupinazo por uns sanfermines sem presos nem exilados, com dezenas de bolas e balões a serem «libertados» no momento do «foguete».
Com este acto, o Herrira deu início a um programa de festas que se centrará na pelota basca, símbolo da necessidade de encontrar uma solução para uma das consequências do conflito: a existência de centenas de presos e exilados.
A pelota basca
Fran Balda e Itxaso Torregrosa, do Herrira, explicaram o significado que atribuem à pelota basca.
Na sua opinião, os governos têm nas suas mãos a chave da política penitenciária: a bola está no seu telhado. Mas é a sociedade basca que tem a chave para fazer com que os governos se mexam e dêem passos. «A pelota basca é isso precisamente: o desafio histórico de encontrar uma saída para a situação dos presos e os exilados com vista à construção de soluções e ao estabelecimento da paz».
Assim, num «primeiro ressalto», a pelota basca procura o respeito pelos direitos humanos das presas e dos presos bascos: o repatriamento, a libertação dos que têm doenças graves e dos que cumpriram 3/4 da pena ou a pena na íntegra. No «segundo ressalto», a pelota basca «quer dar outro passo»: criar a paz e torná-la estável e duradoura, reparando todas as situações e consequências geradas ao longo do conflito. «Entre todas elas, é incontornável o regresso a casa dos presos e exilados, pois é impossível construir uma situação de paz real com a existência de 600 presos e centenas de exilados». / Notícia completa: ateakireki.com / Mais fotos: ekinklik.org
Herriraren txupinazo urdina Iruñean
O txupinazo azul do Herrira em Iruñea. Preso eta iheslariak etxera! / Fonte: ateakireki.com Velas acesas frente à prisão de Zaballa na noite de 13 de Julho
No dia 13, sexta-feira, o Herrira vai realizar uma nova acção de apoio aos presos políticos gravemente doentes. A partir das 20h00, os membros da plataforma vão acender velas frente à prisão de Zaballa, na qual se encontra Txus Martin, para exigir de novo a libertação de catorze presos que continuam encerrados nos cárceres espanhóis e franceses apesar de terem graves problemas de saúde.
A iniciativa foi divulgada numa conferência de imprensa que ontem teve lugar na Praça da Virgem Branca, em Gasteiz; ali, Nagore García (em euskara) e Roberto Noval (em castelhano), ambos membros do Herrira, explicaram que a iniciativa solidária terminará às 11h00 de dia 14, precisamente catorze horas depois. / Ver: Gara e herrira.org
Ver também: «A Jaiki Hadi alerta para o aumento de presos doentes devido à actual política prisional» (naiz.info)
A associação Jaiki Hadi fez hoje, em Bilbo, o balanço anual da situação da assistência médica aos presos políticos bascos, tendo afirmado que a falta de mudanças na actual política prisional agrava os problemas de saúde dos prisioneiros.
O Herrira convoca mobilização para denunciar ataque ao preso Aitor Ligüerzana
Na quinta-feira passada, o preso gasteiztarra Aitor Ligüerzana foi atacado por um preso social na prisão de Foncalent (Alacant), para onde foi transferido há um mês. Para evitar que ataques como estes ocorram, os presos bascos reuniram-se com o director da prisão, que fez ouvidos moucos.
Para protestar contra o ataque sofrido por Aitor Ligüerzana e por muitos outros presos, o Herrira convocou uma mobilização para esta quinta-feira. Será às 20h00 na Andra Mari Zuriaren enparantza. / Fonte: gazteiraultza.info