Os sindicatos e os colectivos sociais bascos que integram a plataforma Gune anunciaram hoje numa conferência de imprensa em Bilbo que vão lançar uma campanha de mobilizações para exigir uma «mudança radical» nas políticas económicas que «estão a agravar a pobreza». No âmbito desta campanha, que terá lugar de 6 de Fevereiro a 22 de Março, haverá uma manifestação nacional em Bilbo, a 3 de Março, contra a cimeira económica em que estarão presentes os líderes do patronato, da banca e do FMI. Sindicatos e colectivos sociais querem «dar as boas-vindas aos cínicos dos cínicos» na capital biscainha.
Sob o lema «Nos arrastran a la pobreza y la precariedad. Euskal Herriak bere bidea», em Fevereiro haverá mobilizações todas as quintas-feiras: dia 6, frente ao Parlamento de Gasteiz; dia 13, junto ao Departamento do Trabalho em Bilbo; dia 20, frente às instalações do Lanbide [Serviço Basco de Emprego] em Donostia; e dia 27, frente ao Parlamento de Iruñea.
Em Março, para além da já referida manifestação nacional em Bilbo, haverá uma semana de mobilizações ao nível das comarcas, de 10 a 20; por último, a plataforma participará na «Duintasun Martxa - Marcha por la dignidad» que se realizará em Madrid no dia 22.
Na apresentação da campanha, Ainhoa Etxaide, secretária-geral do LAB, afirmou que a mobilização assume um carácter «prioritário e obrigatório», para «lutar contra uma pobreza que está a alastrar e que é consequência, não da crise, mas das políticas que estão a ser implementadas».
Etxaide afirmou que «não é justo nem legítimo empobrecer a sociedade» e que este empobrecimento resulta de uma opção política «para beneficiar uns quantos que estão a fazer negócio».
Pediu também que se lute contra a pobreza «de forma conjunta», e não a abordando «como uma questão pessoal que nos aflige», pois trata-se de «um problema social que é preciso resolver com vontade política». / Mais informação: eldiario.es / Ver também: LAB e naiz.info
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
A plataforma Gune lança campanha de mobilização contra as políticas que «agravam» a pobreza
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