Numa audiência hoje realizada em Paris sobre a concessão de liberdade condicional à presa política basca Lorentxa Gimon, que tem a doença de Crohn, o tribunal adiou a decisão para 25 de Fevereiro. A advogada de defesa sublinhou que o Ministério Público (MP) nem sequer se referiu ao estado de saúde da presa e que ainda impôs condições de chantagem.
Maritxu Paulus Basurco mostrou-se bastante preocupada com este prolongamento do encarceramento da presa, que tem a doença de Crohn desde 1991 e cuja condição clínica se tem vindo a agravar, e afirmou que o representante do MP mantém a mesma atitude. A 24 de Novembro, um tribunal francês concedeu a liberdade condicional à natural de Angelu (Lapurdi), mas o MP recorreu de imediato, e o caso devia ter ficado decidido hoje.
Concentração solidária em Rennes
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No dia 9, quando em Baiona e Bilbo se realizaram grandes manifestações solidárias com os presos políticos bascos, o Comité Solidário com Euskal Herria na Bretanha (Euskal Herriaren Lagunak Breizh) levou a cabo uma concentração frente à cadeia de Rennes, onde está encarcerada Lorentxa Gimon. Na iniciativa, a que aderiram diversos partidos, organizações, eleitos e sindicatos bretões, exigiu-se a libertação da presa basca.
Ontem, teve lugar uma concentração frente à escola onde estuda a filha de Lorentxa, em Ziburu (Lapurdi); hoje, estava agendada uma outra em Angelu, sua terra natal. / Ver:
Berria,
kazeta.eus,
askapena.org e
aseh