Representantes de organizações internacionalistas, antimilitaristas e ecologistas, entre outras, agendaram para dia 12, em Iruñea, uma mobilização contra a NATO, coincidindo com o 30.º aniversário do referendo em que o povo de Nafarroa disse «não» a essa estrutura político-militar. Na véspera, em Tutera, haverá uma concentração contra o campo de tiro das Bardenas.
No dia 12 de Março faz 30 anos que Nafarroa e o resto de Euskal Herria disseram um claro «não» à NATO (tal como a Catalunha e as Canárias). Ontem, numa conferência que teve lugar na capital navarra, alguns promotores da mobilização afirmaram que «isto foi possível graças à existência de um sentimento antimilitarista, ecologista, solidário, anti-imperialista e soberanista profundamente enraizado no nosso povo».
No dia 12, em Iruñea, além do cordão humano (antiga prisão, 17h30) que renovará os votos de repúdio pelo tratado, haverá uma conferência sobre o TTIP - a que chamaram a «NATO económica» - no Palácio do Condestável. Para o dia anterior está marcada uma concentração na Praça dos Foros de Tutera (20h00) contra o campo de tiro das Bardenas, cuja existência está estreitamente ligada à NATO.
A concluir o «Mês Internacionalista de Iruñerria» organizado pela Askapena e a Ernai, na sexta-feira, dia 10, às 19h30, o gaztetxe de Iruñea será palco de uma conferência sobre a NATO - o que foi, o que fez, o que é - dada por dois membros da plataforma Bardenas Ya!.
30 anos depois, não à NATO [ahotsa]Ver: ahotsa.info e askapena.org