![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghYlFQKz6b3Q9L2yuoRdu2QfxaAo-44A4ug8_ZnK7mWxyj9FB0Am9KFt2skU37x4xJOuF4VEIr-ev8H38SEO-uaz1-SzJK8xVNeGkDCq2O4rbCi5scyELWo4kbrM5JopEqMRk6IA/s200/Irunea-2017German_gogoan.jpg)
Passaram 39 anos desde que os cinzentos mataram a tiro Germán, e ninguém foi julgado ou investigado por aqueles factos, como denunciou, hoje, a plataforma Sanfermines 78 Gogoan!, frente ao monumento evocativo de Germán. Também criticou o facto de Rodolfo Martín Villa, ministro da Governação na altura, no «3 de Março de Gasteiz» e na semana pró-amnistia, ter sido - recentemente - condecorado.
Os iruindarras recusam-se a deixar cair tudo isto no esquecimento; por isso, centenas juntaram-se na Avenida de Orreaga, junto ao monumento que recorda Rodríguez. Para os representantes da Sanfermines 78 Gogoan!, o que se passou em 1978 enquadra-se na violência exercida pelo Estado durante a «Transição», com um objectivo claro: «impor um determinado modelo de Estado e consolidar o projecto político de uma direita que nunca rompeu com o regime franquista».
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ7kXDQLSP1LOKUxpDBs2ekBiPerDIv75o9AY2fKVO6x-Qx_LEQvofCqlTfP0-jlXODdnCc8mCBgyPCops94YJcRwXSCRMXa-5szI9lMrd18r6W61mzBwu8ierpICNslClYSG1bA/s200/Irunea-2018German_gogoan-Igor_Meltxor.jpg)
No acto, não foi esquecido Joseba Barandiaran (morto pela Polícia a 11 de Julho de 1978, em Donostia, quando protestava contra a morte de Germán), nem o facto de, no ano que vem, passarem 40 anos sobre estas mortes. «Lutemos para que, daqui a um ano, quando nos voltarmos a encontrar, possamos dizer que avançámos no sentido do pleno reconhecimento daquilo que se passou», afirmaram. / Ver: Berria [Em baixo: imagem via Igor Meltxor]