Para o PNV, é-lhe indiferente o parceiro de coligação, pois o importante é governar e levar a massa, como diria o outro… Já demonstrou a sua falta de escrúpulos e não têm qualquer problema em chegar a um acordo até com o PP.
Face a este modelo de «abertzalismo», a Ezker Abertzale, o EA e a Alternativa propuseram um mudança na forma de governar em Bilbo, sem a postura autoritária do PNV, não isento de soberba.
Numa fase política de mudança, esta não deve ser estranha à realidade de Bilbo, afirmaram os intervenientes, devendo confrontar um modelo de gestão que nega as marcas de identidade de Euskal Herria e o espanholismo notório de Azkuna, autarca bilbotarra do PNV.
Numa tarde primaveril, afirmaram perante as pessoas que se juntaram na Pío Baroja que é necessário que a capital mais povoada de Euskal Herria se comprometa com o euskara e a cultura basca, e «que não trate com desprezo a ikurriña, a bandeira que nos representa e une».
A aposta na construção nacional e social, tal como realçaram, não é apenas um sonho. «Existe potencial suficiente para a mudança», defenderam, sublinhado em seguida: «sabemos que, se for organizada, existe uma alternativa real ao discurso único e monocórdico de PNV, PP, PSOE e IU. É esse o nosso desafio e vamos alcançá-lo».
Para tal, defenderam uma união entre euskaltzales, trabalhadores, abertzales, independentistas, soberanistas, anticapitalistas, ecologistas, feministas e pessoas migrantes que permita atingir essa meta.
Fonte: boltxe.info via lahaine.org (com fotos diversas de Kalekobegiak Argazkiak)