Desafio: criar redes desobedientes e de apoio solidário a nível local contra as condenações políticas

Diversos colectivos de Euskal Herria, reunidos em torno do movimento Eleak, deram ontem uma conferência em Iruñea, e nela fizeram um apelo para que sejam criadas em cada bairro redes locais de apoio e solidariedade, que funcionem como forma de protecção e defesa a quem é perseguido por leis injustas.

Com o Eleak, estiveram na conferência de imprensa representantes de colectivos que viveram na primeira pessoa experiências desse género, como a Gasteizko Ekaitz Etxean Ekimena, a Bilboko EZPAM! Ekimena, a Oreretako Gure Etxeko Ateak Zabalik Dituzue Ekimena ou o Donostiako Aske Gunea.

Depois do que se passou no Boulevard donostiarra, todos eles destacaram a necessidade de a sociedade se comprometer e se organizar de forma autónoma, de maneira a preservar os direitos civis e políticos das pessoas face às agressões e perseguições.

«Trata-se de um desafio ao compromisso e à auto-organização», para fazer frente à situação com que a sociedade se viu confrontada depois do que se passou no Aske Gunea. «Pese embora as coisas importantes que foram alcançadas, isso por si só não basta», referiram.

Através destas iniciativas a nível local, o movimento de defesa dos direitos civis e políticos quer mostrar à sociedade as injustiças que estão a ser cometidas contra habitantes de toda Euskal Herria. / Ver: naiz.info

O próximo desafio: criar redes de apoio solidário

[Em euskara e castelhano.] Ler texto da conferência de imprensa (eus / cas): eleakmugimendua.info