No passado dia 14, o revolucionário basco Iñaki Gil de San Vicente, que se encontrava na Venezuela para participar no Encontro da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, deu uma conferência no Bairro 23 de Enero, em Caracas, a convite da Fundación Pakito Arriaran e da Coordinadora Simón Bolívar. A iniciativa teve como lema «Frente a la represión... ¡Euskal Herria no camina sola!».
Na conferência, a que assistiram cerca de 60 pessoas, Gil de San Vicente falou sobre a «trágica situação» dos presos políticos bascos no contexto do «imobilismo irracional do Governo espanhol», e abordou a situação actual de Euskal Herria, sublinhando que o fim da luta armada da ETA, em 2010, foi o resultado de um processo histórico em que uma grande parte da sociedade basca - pese embora a repressão e o bombardeamento ideológico dos Estados francês e espanhol - se declarou a favor da superação do conflito entre Euskal Herria e o Governo espanhol por vias exclusivamente políticas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX-0r-4LcJQthBALEWxrfmBzN1WS4AlS-cn7-mTEzWq7WX8JmtY2NuW4ynjnbWjsPcrYNQ5IH9WNX3qhmfS1PmS3tJVJ9KMXRwwvrFRga22fuc7qp7OBudHsq2gdyPJJLoBymfRw/s1600/EH-VE-23EA.jpg)
À conferência de Gil de San Vicente, seguiu-se um interessante debate com elementos da assistência sobre questões como o internacionalismo, a situação da organização popular no Estado espanhol, a crise económica e a temporalidade lógica da crise do capital. / Ver:
pakitoarriaran.org