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Por outro lado, a presa política Saioa Sánchez (Berango, Bizkaia), que não pode participar na greve de fome rotativa por questões de saúde, decidiu rejeitar a comida da prisão nos próximos sete dias, como forma de apoio a esta luta.
Foi Aitzol Gogorza, preso basco doente, que a 6 de Agosto iniciou uma greve de fome para sublinhar que a doença que o afecta e a prisão são inteiramente incompatíveis. Essa situação - um preso que está doente e que decide avançar para uma medida extrema como é a greve de fome, com todas as consequências que isso pode ter para a sua saúde debilitada - fez soar os alarmes e abriu as portas a novas iniciativas.
A greve de fome rotativa iniciada a 18 de Agosto pelos presos políticos bascos na cadeia de Huelva foi uma dessas iniciativas, que se prolongou durante 59 dias. Na mensagem que divulgaram, os presos sublinharam a exigência da libertação dos presos doentes, a importância de alertar o povo para a necessidade de se mobilizar e a importância que as ruas, a pressão e a força popular têm na concretização dos objectivos por que se batem.
Terminada a greve de fome rotativa em Huelva, a luta teve seguimento, na cadeia de Córdova, com o turno de do preso Jon Kepa Preciado; na cadeia de Sevilha II, com os turnos de Ibai Aginaga e Gari Etxeberria; e no presídio de Puerto III, com os turnos de Iñaki Bilbao e Dani Pastor. A luta pela libertação dos presos doentes prossegue, no mesmo presídio, com a greve de Barreras. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
EM BAIONA, EXIGIU-SE A LIBERDADE DOS PRESOS DOENTES
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Na capital do Norte, o Bagoaz lembrou a grave situação que os onze presos políticos bascos doentes enfrentam e recordou em especial o caso de Ibon Fernandez Iradi, preso de Lasarte-Oria (Gipuzkoa) com uma doença grave e cujo processo de liberdade condicional se arrasta nos tribunais franceses. Diversas organizações, partidos e eleitos aderiram à mobilização. / Mais info: kazeta.eus