A capital biscainha voltou a ser palco, no início de Janeiro, de uma grande mobilização – 95 mil pessoas é o número apontado – «a favor dos direitos humanos e da paz, para promover avanços na resolução do conflito e reclamar o fim das violações dos direitos sofridas pelos prisioneiros políticos bascos e seus familiares».
A mobilização ocorreu num dia em que o Governo francês anunciou que começará a transferir os presos políticos bascos, nas próximas semanas, para cadeias próximas de Euskal Herria, para que ali cumpram as penas, acedendo a petições individuais – na linha da esquerda abertzale oficial.
No quadro da Lei
No acto final, na escadaria da Câmara Municipal, falaram crianças filhas de presos, que denunciaram as consequências da actual política prisional, entre elas, o facto de lhes ter roubado uma parte importante da sua infância.
Posteriormente, o apresentador da ETB Kike Amonarriz, em euskara, e a multifacetada Beatriz Talegón [!?], em castelhano, agradeceram às pessoas que participaram na marcha e o seu compromisso na defesa «dos direitos humanos, da paz e da resolução».
Amonarriz e Talegón afirmaram que aquilo que se exigiu em Bilbo são «direitos fundamentais», compatíveis com a Lei, como a libertação dos que estão gravemente doentes ou são de idade avançada; o cumprimento das penas em prisões próximas das casas dos presos ou a preparação para «uma reintegração, em vez de penas perpétuas escondidas».
E, face à «natureza repressiva, corrupta, e mentirosa» do Estado espanhol, responderam com «princípios básicos que tornam as sociedades maduras». / Ver: Resumen Latinoamericano
domingo, 14 de janeiro de 2018
Milhares exigiram em Bilbo que os presos cumpram pena perto de casa
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