[De Jorge Cadima] A natureza cada vez mais exploradora e parasitária do capitalismo actual merece reparo de Martin Wolf, economista chefe no Financial Times (20.12.17). Referindo números de desigualdades crescentes, escreve que esta tendência é má «não apenas para a paz social, mas até para a sobrevivência das democracias estáveis» dos países mais ricos.
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Agora Wolf quer deixar-nos a opção entre aceitar a pilhagem ou perecer num holocausto: «A implicação parece ser que, na ausência de algum acontecimento catastrófico, estamos de regresso às desigualdades sempre crescentes. A guerra termo-nuclear seria igualizadora. Mas a catástrofe não é uma [opção] política».
Separando o trigo do joio confusionista, o artigo de Wolf revela a verdade. Longe de ser uma ‘catástrofe’, a revolução é a única solução para quebrar a espiral de exploração e pilhagem sem fim dos povos. O capitalismo apenas traz a miséria e a guerra. Não é reformável. (avante.pt)
domingo, 7 de janeiro de 2018
«Ricos e pobres»
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