Chega a haver situações a roçar a escravatura, há máfias organizadas, em alguns casos passam fome. Uma boa parte dos cerca de 30 mil trabalhadores agrícolas que erram entre Algarve e Alentejo ao sabor das campanhas e safras agrícolas não tem qualquer tipo de segurança e vive em total precariedade. Outros têm mais sorte e chegam a trazer as famílias.
A maioria são indo-asiáticos, provenientes da Índia, Bangladesh, Nepal, Paquistão, Tailândia. No interior do Alentejo há muita gente africana. Mas também chegam do Leste europeu, Moldávia, Ucrânia, Roménia. E do Brasil.
Saltam entre Algarve e Alentejo ao sabor das campanhas (frutos vermelhos, azeitona, uva), mas muitos deambulam por regiões mais longínquas, vão à campanha da pera no litoral Oeste, chegam às vinhas do Douro ou até às vinhas de Trás-os-Montes. Mas é no sul do País que sobretudo se estabelecem. (jornaldoalgarve.pt)
domingo, 3 de maio de 2020
«Trabalhadores agrícolas imigrantes: Precários e explorados»
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