[Fragmento del libro «Simón Bolívar y nuestra independencia» (Ediciones La Llamarada, Amauta Insurgente y Yulca)]
José Francisco de San Martín [1778-1850] constituye, junto con Simón Bolívar, uno de los principales líderes de las revoluciones de independencia de Nuestra América. La historia oficial —al servicio, consciente o inconscientemente, de las clases dominantes— suele enfrentar a los precursores de las luchas emancipadoras apelando a relatos unilaterales y malintencionados. Con una mirada miope y sesgada, habitualmente localista, provinciana o regionalista, se defiende a un libertador a costa de insultar y denigrar al otro. En Argentina, el general liberal Bartolomé Mitre [1821-1906], por ejemplo, creador de fábulas y mitos históricos de la burguesía, con el pretexto de cantar loas hagiográficas a San Martín (reducido a general limitadamente argentino e ideólogo de patrias chicas y separadas), no se cansa en sus libros de insultar y ensuciar al fundador de la Gran Colombia, esforzándose por hacer rivalizar ambas figuras (Agencia Bolivariana de Prensa)
«Analfabetismo funcional, opressão de classe e exploração», de Diego BRAGA (PCB)
Saber que existem jovens e adultos que tanto sofrem para ler ou escrever pequenos textos assim, alheios à única possibilidade de solucionarem o seu problema, é entristecedor. Principalmente quando se sabe que só confiando em nossas próprias forças resolveremos o problema que assola a nós, que vivemos de salário, problema de que a educação é apenas parte. A passividade política, que só serve para conservar a ordem de coisas tal como está, é mais uma das condições opressivas sob as quais vivem tantos jovens e trabalhadores, condição gerada pela alienação que surge de serem explorados em troca de salário, pela carência de cultura, pela ideologia de competição individualista inerente a qualquer sociedade estruturada em torno das leis irracionais do mercado e, também, pelo analfabetismo ou semianalfabetismo