Esta é uma das principais conclusões do estudo ontem apresentado na sede da Fundación de la Abogacía Española, no qual participaram mais de 30 profissionais da saúde e oito organizações civis.
«Com este estudo procurámos, com o rigor académico, ir para lá dos posicionamentos políticos, de forma a indagar a verdade existente nas denúncias de tortura no País Basco», explica Pau Pérez, psiquiatra e consultor da Organização Mundial da Saúde para as questões da violência e catástrofes e um dos participantes no estudo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GCeUXZ6aX1_orCevAgL19ivVRmVVoms4bUAwAgJbDE6isJM9hZyzn9SvTlsHkKX__GLlk9_Ba7WR0ZGzy9USgN8Dm0lHa4Jx2ltyzRZZ8rAhgE2z15iUo3XldgnchiSwhGaLng/s1600/EH-Tort41-Madrid.jpg)
Na realização do trabalho, foram formadas quatro equipas de profissionais, compostas por dois elementos – um deles proveniente do País Basco –, que cotejaram os testemunhos e restante documentação de forma faseada.
«Não se encontrou nenhum caso em que o relato não mostrasse consistência», refere Pau Pérez, que sublinha o facto de que, até hoje, «nunca se havia feito um trabalho com tantas garantias e rigor». Ver: ahotsa.info e boltxe.info