terça-feira, 5 de março de 2019

Face às novas agressões imperialistas, EH volta a dizer «não» à NATO

Várias organizações anti-imperialistas unem-se para promover, no arenal bilbaíno, uma concentração contra a NATO, as suas bases e a guerra, a 12 de Março, dia em que passam 33 anos sobre o referendo em que Euskal Herria disse «não» à NATO.

Na consulta que teve lugar a 12 de Março de 1986, os quatro territórios do País Basco Sul votaram – tal como a Catalunha e as Canárias – maioritariamente contra a permanência do Estado espanhol na NATO: 59,5% votaram contra em Araba, 64,6% na Bizkaia, 68,3% em Gipuzkoa e 52,7% em Nafarroa.

Para assinalar este facto, voltar a dizer «não à NATO» e «não à guerra, hoje mais que nunca», quando se intensificam os ataques imperialistas contra a soberania dos povos, realiza-se uma concentração em Bilbo na próxima terça-feira, 12. É às 19h30, no Arenal.

Numa nota, os promototes afirmam que «a NATO é um dos principais obstáculos e barreiras à soberania e emancipação dos povos e à consecução das liberdades», pelo que «é absolutamente necessário proclamar alto e bom som: "Fora NATO", "NATO dissolução!"».

Entre os promotores da iniciativa contam-se organizações, sindicatos e partidos como Siriaren Alde, Biladi, Donbass Euskal Herria, Berri-Otxoak, Ikasle Abertzaleak, Kakitzat, Drina Zubia, Euskadi-Cuba, Resumen Latinoamericano, Marcha Patriótica, Colectivo Salvadoreño, Bachue, Argitan, Barakaldoko Gazte Asanblada, Txirbilenea Gaztetxea, Herri Gorri, PCE-EPK, Ezker Anitza-IU, EKB-GKB e CGT.

Ver tb.: «33 anos desde que se disse NÃO à permanência na NATO» (eus./cas.) (revistalacomuna.com)