sábado, 1 de fevereiro de 2014

No aniversário da morte de Yolanda González, pediu-se verdade, justiça e reparação

Faz hoje 34 anos que o Batallón Vasco Español (BVE) matou a jovem bilbaína, em Madrid. O mesmo grupo paramilitar reivindicou o assassinato, no dia seguinte (2/02/1980), de Jesús Mari Zubikarai, Jhisa, jovem militante da Euskadiko Ezkerra que foi sequestrado na sua terra natal, Ondarroa (Bizkaia), e apareceu morto no bairro de Aginaga, em Eibar (Gipuzkoa).

A jovem habitante da Deustuko Erribera (Bilbo) era militante do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) e estudava em Madrid quando foi sequestrada, torturada e morta a tiro pelo BVE. Tinha 19 anos.

Na homenagem que hoje tributaram a Yolanda, os habitantes do bairro bilbaíno afirmaram que os acontecimentos ainda não estão inteiramente esclarecidos, e pediram verdade, justiça e reparação.

Os habitantes da Ribera de Deustu mostraram que querem manter viva a memória de Yolanda. A homenagem realizou-se num local conhecido como Praceta Yolanda González - onde existe um mural em sua honra -, e, hoje, foi ali inaugurada uma placa com essa designação, feita pelos moradores, que agora a vão tentar oficializar. Para tal, vão recolher assinaturas e apresentar o pedido à Câmara Municipal bilbaína. / Ver: Berria

Ver também: «Yolanda, Jhisa... Gogoan zaituztegu!! Herriak ez du Barkatuko!!» (ahaztuak 1936-1977)
Los próximos días 1 y 2 de Febrero volverá a cumplirse un nuevo aniversario del asesinato a mano de grupos fascio-parapoliciales de dos ciudadanos vascos: Yolanda González Martin, joven vecina de Deustu asesinada en Madrid el 1 de Febrero de 1980, y Jesús Mari Zubikarai Badiola, Jhisa, joven vecino de Ondarru asesinado al día siguiente